Deu a louca no Maestro

Aos 22 anos, tendo escrito sua primeira composição e dedicando-a a Liszt, enviou-lhe uma cópia da mesma pedindo uma contribuição financeira para abrir uma escola de música. Liszt, sem o conhecer, enviou o dinheiro!

Quem é esse compositor?

Bedřich Smetana (1824 - 1884)

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Qual foi o compositor que morreu após ingerir cogumelos venenosos, muito, muito jovem, uma perda para a música, pois era muito promissor?

Johann Schobert (c. 1720, 1735 ou 1740 - 1767). Era da Silésia. Ele influenciou bastante outro jovem talento promissor, Mozart. Sim, Mozart era menino e compôs uma série de concertos com peças de outros compositores (K 37, 39, 40, 41), inclusive Schobert, de quem ele gostava (o movimento lento do K39 é transcrição inteira de uma peça de Schobert).
Schobert compunha muito em tons menores e usava bastante o rubato. A sonata K310 composta em 1778 em Paris é a primeira de Mozart em tonalidade menor e tem influência direta de Schobert.

Certo dia, Schobert passeando na floresta achou cogumelos muito bonitos. Ele, a esposa e o filho (ou filha) foram a um restaurante e pediram para o cozinheiro preparar os cogumelos. O cozinheiro falou: "não, não vou fazer, alguns são venenosos, não se pode comer". Schobert tentou dar uma de Rossini e ele mesmo fez a iguaria. Morreu ele, a esposa e se não me engano o filho dele escapou.

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Quem era o compositor que colecionava guarda-chuvas?

Erik Satie (1866 - 1925), que também fundou sua própria religião, da qual ele era o único integrante.

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Um sujeito polêmico, mulherengo, se envolveu num duelo e perdeu parte de uma de suas orelhas. Por essa razão, ele sempre aparece de perfil em todas as fotos que se conhecem dele.

Quem é o sujeito?

Luigi Illica (1857 - 1919). Libretista de Manon Lescaut, La Bohème, Tosca e Butterfly.

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Quem foi o famoso cantor lírico que foi preso em NY por beliscar o traseiro de uma mulher estranha no Central Park?

Enrico Caruso (1873 - 1921). A mulher disse que ele tinha beliscado, mas ele negou até o fim.

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Qual compositor morreu depois de festejar seu aniversário?

Modest Mussorgsky (1839 - 1881), que morreu de excessos alcoólicos uma semana após completar 42 anos.

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Qual compositor barroco morreu esfaqueado?

Jean Marie Leclair (1697 - 1764), que foi encontrado esfaqueado a margem de um rio.

Num bar uma cliente inquere o pianista...  
- Parabéns, o Sr. toca muito bem. O Sr. toca por partitura ou por ouvido?  
- Não, madame, eu toco mesmo é por necessidade...
 
O produtor dos Beatles liga para o George Harrison...  
- Alô, o George está?  
- Não, ele saiu para Paul McCartney no correio, mas o Ringo Starr.
 
Papo de músico...
- Acorde! Vamos para um Bach tomar uma Brahms?
- Vamos, mas eu vou tomar um Chopin.
- Mas não vamos no Bartók, esse vai de Mahler a pior.
- Vamos no Barrios que esse é Bohm.
- Você Comes lá?
- Não, mas tomo um caldo Verdi.
- Eu vou Dvorak um filet, adoro carne! O Carlos Gomes só salada.
- Vamos de Karr ou de Omnibus ?
- Melhor ir de Omnibus, Aida tudo bem, mas na volta tem muito Barber na rua...
- O pessoal vem?
- Não, só o Beethoven.

Uma cantora convida um pianista para acompanhá-la numa apresentação. Ia tudo bem até que alguem pede para ela cantar “Corcovado” . Ela sussurra para o pianista: Eu sei a música mas não sei inteira! O pianista responde: Não esquenta, começa que eu te ajudo. Ela fica meio desconfiada mas começa: “um cantinho um violão...” e olha para o pianista em busca de auxílio, que confidencialmente sussurra para ela: Am6, G#dim7, Gm7...

No manicômio, um maluco depara com outro a tocar piano e pergunta-lhe:
- Porque é que estás a tocar a música só com as teclas pretas?!
Responde o outro:
- Porque estou de luto…

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Acha que é fácil a vida de afinador de piano?

Eis aqui alguns cálculos que estão por trás do processo:

Em 1698, um alemão de 22 anos decide ir a Paris estudar viola da gamba com o melhor instrumentista do Rei-Sol. Lá chegando, encontra duas escolas com dois mestres diferentes: Marais e Forqueray. Ocorre que havia uma forte rivalidade entre esses dois mestres e era impossível ter aulas com ambos. Que fez nosso herói? Com um inscreveu-se com seu nome verdadeiro, e com o outro com nome falso. Ele pôde assim aprender a fundo a arte dos dois mestres. Um dia, porém, esses mestres se desafiaram e resolveram mostrar em público seu melhor aluno, um ''formidável alemão de Darmstadt''.
No dia da contenda, que fez nosso herói? Pediu desculpas, apresentou-se com os dois nomes, tocando no estilo angelical de Marais e no estilo diabólico de Forqueray, despediu-se e foi embora para tornar-se um dos maiores virtuoses do instrumento em todos os tempos.
Quem foi essa personagem?

Ernst Christian Hesse (1676 - 1762), o discípulo dual.

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Século XVIII, 1736. A Corte Espanhola iria receber um célebre e universalmente conhecido sopranista, que iria revolucionar a música espanhola.
Conta-se que o rei estava doente, melancólico, sem energias, pois havia perdido seu filho e o Reino estava sem governo. Fechado em sua câmara, de onde se recusava a sair, não se ocupava nem dos assuntos do Estado. A esposa desse rei - conhecido por seu grande amor à música - organizou então um concerto numa câmara vizinha ao apartamento real. O cantor, cuja voz tinha um charme excepcional, conquistou o rei, que saiu de seu abatimento e ofereceu ao sopranista o que ele quisesse. Num fato totalmente inesperado e que se tornaria parte da história de Espanha, o cantor se jogou aos pés do Monarca e lhe pediu para retomar a direção de seu Reino. E assim foi feito. A partir desse dia, nos dez anos seguintes, o intérprete cantará diariamente para o rei quatro peças. O interessante é que dessas quatro peças, duas serão sempre as mesmas, invariavelmente, pois o monarca as adorava.

Quem foi esse cantor?
Carlo Broschi (1705 - 1782), mais conhecido como Farinelli, o castrato.

Quem foi o rei melancólico?
Felipe V.

E sua esposa?
Isabel Farnesio de Parma.

Qual o compositor das duas peças que o Rei pediu que lhe fossem cantadas todos os dias?
Johann Adolph Hasse (1699 - 1783).

E de qual ópera dele eram essas peças?
Artaserse.

O rei nomeou o cantor como diretor de qual teatro, que passou a figurar como um dos centros operísticos mais cultivados da Europa?
Ópera de Madrid.

O sucessor desse rei também foi conhecido como grande amante da música. Como se chamava ele?
Fernando VI.

E sua esposa, como se chamava? Ela era portuguesa e aluna de um grande cravista e compositor.
Maria Bárbara de Bragança, ''a gorda''.

Esse cravista e compositor lhe compôs uma série de sonatas para cravo. Quem era ele?
Domenico Scarlatti (1685 - 1757).

O Virtuose Demoníaco
Há uma lenda famosa sobre o Paganini, que diz que ele após ter arrebentado três cordas de seu violino durante um recital tocou a peça inteira na quarta corda.
As biografias de Paganini são quase unânimes em dizer que isso era um artifício do mesmo, para realçar o espetáculo, onde o mesmo desgastava previamente as cordas que iam se rompendo. O que reforça a ideia é que esse fato aconteceu em diversos concertos do mestre, o que é muita coincidência!


Só para quem pode!
Vocês sabiam que a magnífica Sonata para piano nº 7 KV 309/284b de Wolfgang Amadeus Mozart foi primeiramente tocada e só depois escrita? Isso mesmo, o mestre improvisou na hora da apresentação toda uma sonata para piano, e ainda por cima memorizou o que havia tocado para só depois escrever. O texto abaixo de William Kindermaan, citando inclusive o depoimento do compositor, comprova o fato:
''Mozart improvised the Sonata in C, K. 309, at Augsburg on 22 October 1777, with a different slow movement, and subsequently wrote out the piece at Manheim. "I then played... all of a sudden a magnificent sonata in C major, out of my head, with a rondo at the end full of din and sound, " he wrote.''
Não é impressionante? Inventar uma sonata, tocando-a de improviso, memorizá-la e depois escrevê-la?!


O V da VITÓRIA
Durante a Segunda Guerra, a 5a Sinfonia de Beethoven foi chamada de Sinfonia da Vitória, e se dá por causa da letra ''V'' do Código Morse, que Samuel Morse (inventor do código) deu para a letra ''V'' em homenagem à 5ª Sinfonia de Beethoven.
...- (Código do ''V'' em Código Morse)
Traduzindo os pontos acima, temos os compassos iniciais da Quinta de Beethoven:
Tam tam tam tammmmmm(...-).
E também porque a rádio da Inglaterra tocava esses compassos sempre que iniciava a transmissão na 2GM.
Aí veio a SINFONIA DA VITÓRIA.
(Uma coisa interessante se deve ao fato de que o número 5 em numerais romanos se representa pelo "V".)

Deu a louca nos Pianistas

O renomado pianista Friedrich Gulda, em certa ocasião, tocou um recital inteiro nu. É verdade!

Aliás, Gulda é figura de ponta em termos de causos. Compôs um ''Concerto para mim mesmo'' e causou furor ao divulgar a própria morte. Alegou que era para ver a reação provocada e para anunciar depois a própria ressurreição. E por ai vai...

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Ah, Vladimir de Pachmann...

Ele tem muitas coisas absurdas!
Ele usava umas roupas rasgadas, sujas, e pra todo mundo que chegava ele dizia: ''Pertenceu a Chopin!''

Ele usava casacos que teriam sido de Chopin, meias de Chopin e quem sabe até roupas íntimas de Chopin...  

E ele era uma figuraça, suas loucuras já eram conhecidas de todos.
Certa vez, o grande Leopold GODOWSKY estava em pleno concerto, tocando, quando, de repente, De Pachmann subiu no Palco vindo da plateia.
Daí disse: ''Não, Leopold!, Não toque assim, o que é isso???'' E se sentou ao piano e tocou um grande trecho da mesma peça, ensinando a Godowsky. Depois, se virou para a platéia e disse:
''Eu fiz questão de corrigir isso somente para o Leopold, porque ele é o segundo pianista Vivo.'' ( ! )

( imaginem quem ele achava que seria o ''primeiro'' pianista vivo?!   )
Muito louco, esse cara.

Certa vez, De Pachmann apregoou que o melhor exercício para os pianistas, pois trabalhava os dedos, era ORDENHAR. Existe uma foto dele ordenhando uma vaca.

Vladimir de Pachmann também tinha por hábito olhar para a plateia durante seus recitais e, sem parar de tocar, fazer comentários sobre as ''dificuldades'' das peças que estava executando, sobretudo de trechos que vinham logo em seguida a suas exposições.

Certa vez, num concerto de BUSONI, De Pachmann subiu ao palco e beijou a barra da calça de Busoni, e se virou para a plateia e disse: ''Busoni é o primeiro de Bach, como eu sou o primeiro de Chopin.''

No fim da vida, De Pachmann tocava muitas notas erradas, mas seus concertos eram concorridíssimos, o povo sempre esperava, porque alguma coisa de estranho e engraçado sempre acontecia...

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O LEÃO DA POLÔNIA:

Existiu um Pianista no século XIX, que era apelidado de Leão da Polônia. Dizem os contemporâneos que não existia nada PIOR no mundo musical do que ouvir o Leão da Polônia tocar. Ele simplesmente conseguia destruir qualquer peça e alterava, facilitava, tocava errado, enfim, ainda não se sabe como ele conseguiu sair tocando por toda a Europa.

Dizem as pessoas que havia gente que rezava assim:

''Deus nos livre e guarde de todas as catástrofes, dos terremotos, da peste, e do Leão da Polônia!''  

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Tem aquela história horrível de Robert Schumann, que queria conseguir mais força e independência no 4° dedo (anelar), cuja mobilidade é bem limitada. Daí ele imobilizou o 3° dedo (médio) com um artefato chamado quiroplasto, de maneira a forçar o anelar a se tornar mais forte.

Resultado: Schumann amargou uma paralisia do dedo médio para o resto da vida. E deixou de ser pianista para se dedicar à composição.

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Ah, e tem o famoso duelo ao Piano entre Liszt e Thalberg. Adivinha quem ganhou? Liszt, lógico! O maior pianista de todos os tempos! O Coitado do Thalberg se retirou da cena Parisiense humilhado com o evento, e ele não tocava mal, acontece que Liszt é Liszt, né?  

Em resumo, a história é a seguinte: Liszt estava longe de Paris quando soube que esse novo rival ''Thalberg'' estava a assombrar sua ''clientela'' parisiense e se apressou por chegar lá. Então, na tarde primaveril de 29 de março de 1837, em Paris, aconteceu o célebre confronto entre os dois grandes pianistas da época: Liszt x Thalberg. O extraordinário recital realizou-se no salão de uma certa princesa Cristina Belgiojoso-Trivulzio, tomado por intelectuais e apreciadores dos dois virtuose para avaliar e decidir, naquela ocasião, QUEM ERA O MAIOR PIANISTA DO MUNDO. Não desejando ser o primeiro, Liszt pediu para tocar por último, ao que cavalheirescamente Thalberg assentiu. Sem extravagâncias, Thalberg tomou assento e tocou sua ''Fantasia Moisés''. No dia seguinte, Jules Janin escreveu no Jornal de Debates: ''Jamais Thalberg mostrou semelhante refinamento, suavidade e facilidade ao piano! Ao encerrar sua parte, dominada pela emoção, a audiência permaneceu silenciosa!''... E como ficou Liszt? O mesmo crítico registrou na mesma ocasião: ''Ao executar sua Grande Fantasia sobre Niobe, de Pacini, nunca se ouviu nem viu Liszt tocar com tanto ardor, entusiasmo, ternura e delicadeza ao mesmo tempo.'' E concluiu haver sido uma admirável justa, em cujo final um profundo e respeitoso silêncio pairou no nobre recinto. Os dois artistas foram julgados iguais. Por conseguinte, houve dois vencedores... e nenhum vencido. Mas a princesa promotora do espetáculo, pronunciou o veredicto salomônico, famoso e lendário nos anais musicais: Thalberg é o maior pianista do mundo... mas Liszt é Liszt, e é único!

A propósito, a famosa disputa entre LISZT e THALBERG foi bem mais acirrada do que apenas no salão da Princesa. Ali já foi a culminação de um processo. Ela avançou pela semana com o aluguel de salas de audição, no que Liszt tocou sua famosa e bela ''Benediction de Dieu Dans la Solitude''... mas a imprensa desde essa época constrói e destrói Ídolos.

Na música só tem Pirados!

E quando o cara é normal em música, tipo vendedor de carros, caixa de banco, não tem talento, ou é apenas um mais um na multidão... é impressionante como isso acontece.

Quem é do ramo mesmo, e é bom mesmo, eu digo BOM MESMO, pode parecer uma pessoa normal, mas, tem sempre um "quê" a mais, alguma loucura, alguma esquisitice, não sei se provocada pela música, ou já uma predisposição à música.

Pode observar. Existem os Hermetos Pascoais , Gulda, Glenn Gould, os Gismontis, os Scriabin ( que acreditava que ia tocar nos Himalaias e a seguir viria o fim do mundo ), e tem o contrário, os músicos de salário remunerado, da banda música, das orquestras, caras altamente metódicos, tipo gerente de banco, competentes, porem, não passa disso, não dão o grande salto que a música necessita.

Será a música em profundidade que enlouquece as pessoas, causa essa excentricidade ?
E se o cara for Genial Genial mesmo, e não apresentar nenhum "desvio" visível na sua conduta, cuidado! desconfie para onde está indo a loucura dele. eheheh
Conheci um sujeito muito muito talentoso, flautista e compositor genial, de dia, um pai de família, um cidadão exemplar, sabe qual era a onda do cara ? Ficar escondido por detrás das moitas à noite esperando as ''moças'' passarem... eheheheh

Siegfried, com todo o respeito, mas, que generalização absurda afirmar que TODOS são assim ou assado. Quê isso...
Existem os gênios loucos. Existem os gênios normais. E pronto!

Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Lang Lang, Jordi Savall, Altamiro Carrilho, Fábio Zanon, nenhum desses aí é pirado e são músicos geniais!

Glenn Gould tinha sim suas excentricidades e costumava chilrear nas gravações, mas, segundo consta, era portador da Síndrome de Asperger, que é uma variante mais branda do autismo e faz a pessoa apresentar estes comportamentos (além de dificuldade de comunicação e interação social) chamados de estereotipias.
Quando ele era guri ele não parava de mexer os dedos. Também se comentava muito que ele fazia estes cacoetes para ganhar publicidade, o que não é correto e chega a ser cruel dada a condição dele.
Ele só não foi diagnosticado antes pois a tal síndrome só entrou nos manuais psiquiátricos em 1993 e Gould faleceu em 1982.

Há quem diga que Bach nunca foi criança, devido ao seu nível de seriedade e profissionalismo, e ele foi um dos maiores gênios da história, então esse negócio de loucura REALMENTE não é regra.

Eu não falei todos, como TODOS generalizando. No início da mensagem é uma espécie de chamariz para o quadro. Pelo contrário, ressaltei no resto da mensagem ( não sei se vc leu ) que existem os músicos normais tambem. E bota normal, ''de gravata e capital que nunca se dá mal''... ( se é que me entende...) . Aliás, eu prefiro música feita pelos ''loucos'' do que por gente muito ''certinha'', isso é tendência pessoal minha.

Aqui em casa todo muito diz que eu tenho um parafuso solto, só pq vivo pensando em música, ouvindo música, fazendo música, cantando, e tantas outras ''loucuras'' que todo músico faz. Agora por favor me diga se isso me torna um louco?
eehehehehee

Tá bom, cada qual com sua opinião... e sua loucura!

Carta inédita indica fetiche de Wagner por roupas femininas

Uma carta até agora inédita enviada por Richard Wagner a uma empresa de moda de Milão aponta para um possível fetiche do compositor com as roupas femininas.

Na carta, divulgada na publicação "The Wagner Journal", o compositor dá detalhes sobre um vestido que ele gostaria que fosse confeccionado, e que supostamente era para sua esposa, Cosima.

Segundo Barry Millington, co-diretor do "Wagner Journal", citado hoje pelo jornal "The Guardian", a carta, que data de janeiro de 1874 e é guardada em uma coleção privada nos Estados Unidos, "alimenta a teoria de que o compositor mostrava certas tendências a se travestir".

Pelo menos, indica um interesse muito detalhado nas minúcias da roupa feminina, assinala Millington, segundo o qual o compositor de "Tannhäuser" tinha "um lado feminino muito pronunciado".

"Por exemplo, sua necessidade de vestir roupa íntima de seda e cetim, evidentemente porque sofria de erisipela", afirma o especialista.

Em outra carta ao costureiro, datada de novembro de 1869, Wagner encomenda "um paletó de cetim negro que possa ser usado tanto na rua, com ou sem 'cazavoika', como em casa, em combinação".

Wagner define a "cazavoika" como um vestido de mulher consistente em uma parte superior ajustada e uma saia aberta a partir da cintura, deixando expostas anáguas com muitos enfeites.

Existe a suspeita de que, como escreve Stesard Spencer no "Wagner Journal", o compositor tenha feito as encomendas para si.

Em 1877, cinco anos antes da morte do músico, houve um escândalo quando um jornalista publicou detalhes de roupas íntimas que Wagner havia encomendado a outra costureira.

Os especialistas na obra de Wagner têm analisado ultimamente seu particular erotismo. Joachim Köchler, autor de "Richard Wagner: o último dos titãs", faz, segundo Spencer, o retrato de um compositor que "precisava de uma aura de feminilidade para estimular os sentidos".

Que mania os jornais têm de ficar escarafunchando detalhes pessoais da vida dos outros! Viva e deixe viver, né não? Ou, no caso, deixem que ele descanse em paz (requiescat in pacem).

Todo mundo tem suas esquisitices, inclusive os grandes compositores.

Eu já ouvi dizer que Wagner gostava de se vestir com roupas que faziam lembrar os deuses e heróis da mitologia germânica, personagens, aliás, muito freqüentes em suas óperas. Vai ver ele se empolgou com a ideia e resolveu se vestir como as deusas também.

As mortes de Mozart

As causas da morte de Mozart por muito tempo intrigaram os historiadores, e recentemente um pesquisador concluiu que ele pode ter morrido por intoxicação alimentar depois de comer carne de porco contaminada e mal cozida. Ele morreu em Viena a 5 dez 1791, aos 36 anos. Seus médicos não fizeram uma autópsia, mas um deles, ao notar que os membros do compositor estavam inchados, diagnosticou como causa da morte uma febre miliar, uma doença infecciosa aguda de cujo quadro clínico fazem parte febre, sudorese excessiva e pápulas grandes e abundantes, a que se seguem pústulas. Mas Jan Hirschmann, um pesquisador médico da Universidade Washington em Seattle, concluiu que Mozart mais provavelmente morreu de triquinose, uma infecção por triquinas (vermes intestinais que vivem em estado larvar nos músculos dos animais, transmitidos ao homem pela carne de porco). Essa doença ocorre na maior parte do mundo, mas é rara ou ausente em regiões onde o porco é alimentado com raízes. Os indivíduos infectados com a doença apresentam vômitos, membros inchados e febre. Atualmente, a doença é curável com antibióticos. Mas na época de Mozart, os casos de triquinoses eram fatais. Hirschmann baseou suas conclusões numa carta que o compositor escreveu à esposa Constance no dia 7 de outubro de 1791: "Que cheiro é esse? Costeletas de porco! che gusto! como à sua saúde." Quarenta e quatro dias depois, Mozart estava morto. O período de incubação da triquinose é de mais de 50 dias, dependendo do tempo que a larva vai precisar para invadir os tecidos humanos. Outro sintoma é a coceira - fato de que o compositor costumava se queixar. Hirschmann pesquisou, mas achou menos prováveis as outras teorias sobre a morte de Mozart, que incluíam envenenamento por arsênico, morte acidental por ingestão de mercúrio como tratamento para sífilis, e infecção urinária. E os boatos de que Mozart teria sido envenenado por seu rival Antonio Salieri nunca foram comprovados, lembrou Hirschmann.

Ou seja, Salieri ainda não está de todo inocentado! :-)

Tudo ainda sobre a morte de Mozart são suposições... Hidelsheimer, Elias, Baker, Landon e outros grandes biógrafos mozartianos levantam várias possibilidades. Obras recentes de Peter Davies (1983, 1984, 1987 e 1989), segundo Landon, sustentam, entre outras coisas, que Mozart, à época de sua morte, sofria de uma “afecção latente conhecida como síndrome de Henoch-Schoenlein”, que levara à insuficiência e colapso renal, provocando lesão neurológica, paralisia renal e um ataque fatal. Mas uma coisa eu posso concluir sobre todas as leituras: Mozart teria sido submetido por seu médico a consideráveis sangrias, que apressaram sobremaneira a sua morte...

Particularmente, acredito na hipótese que Mozart morreu de uremia, uma doença que causa o aumento da taxa de nitrogênio não protéico no sangue, particularmente da uréia (acima de 0,50g/l), observada em geral insuficiência renal.

E há uma excelente obra do sociólogo Norbert Elias ("Mozart, sociologia de um gênio"), onde no primeiro capítulo expõe a causa mortis do compositor. Na verdade, está pouco preocupado com aspectos físicos... atribui sua morte pela falta de motivação à vida. Fundamenta no seguinte: existiam duas verdadeiras paixões em sua vida: Stanzi e o público vienense; ele havia perdido os dois. E como sugere o título do capítulo 1, por estes motivos, "ele simplesmente desistiu" de viver...
Vale a pena dar uma olhada nesta obra de Elias.

Sobre as mortes de Mozart, eu já ouvi tudo que é versão nesse mundo, até as mais absurdas...
A mais louca foi de Milos Formam, narrada por ele no Amadeus Director`s cut. Ele afirma que quando Mozart estava em Praga havia um bordel que ele frequentava com uma mulher. Essa mulher passou sífilis para ele. Mozart tentando se curar da sífilis, tomou tanto mercúrio que se envenenou.

A MÚSICA MAIS LONGA DO MUNDO

Saiu uma vez esta notícia no estadão:

"São Paulo - Às 15h00 desta quarta-feira [15 de fevereiro], o órgão de uma igreja da cidade alemã de Halberstadt começará a tocar a primeira nota da peça musical mais longa e lenta já composta - sua duração total está prevista em 639 anos. As primeiras três notas serão tocadas ao longo dos próximos dezoito meses, informa o serviço online da BBC.

A obra, chamada ''As Slow As Possible'' (O Mais Lento Possível) foi composta pelo músico John Cage e já havia sido executada antes de sua morte, em 1992. Originalmente, a obra, composta para o piano, durava 20 minutos, mas um grupo de músicos e filósofos decidiu levar o título ao pé da letra e estudar qual a maior duração possível para uma obra musical composta para o órgão.

A conclusão foi - a duração do órgão. O período de 639 anos foi escolhido porque esta era a idade do órgão de Halberstadt no ano 2000."

UM CONCERTO À BASE DE LEGUMES

Orquestra austríaca resolveu trocar violinos, oboés e tambores por cenouras, pimentões e abóboras. Após o inusitado concerto, um sopão feito com os "instrumentos" é servido à plateia

O respeitável público da tradicional casa de concertos do Purcell Room, em Londres, bem que tentou manter a seriedade que a ocasião exigia. Mas às primeiras notas extraídas da cenoura e do alho-poró as gargalhadas se multiplicaram. Sim, cenoura no lugar da flauta, e alho-poró no do violino. No programa, um repertório de clássicos, executados pela Primeira Orquestra de Legumes de Viena.

A orquestra foi formada por músicos que adoram a boa mesa. Na cozinha da casa de um deles, enquanto descascavam cebolas e picavam pimentões veio a ideia: Por que não tirar sons dos legumes? O resultado foram três apresentações no Purcell Room, e outras várias em salas de concerto da Europa, além do lançamento de um CD.

Os próprios músicos escolhem seus "instrumentos", nas feiras das cidades onde se apresentam poucas horas antes de começar o concerto. O pimentão vira oboé, pepinos são transformados em trompetes, e abóboras, em tambores. Quando o pano sobe começa a execução. No início, diz Barbara Kaiser, uma das integrantes da orquestra, as pessoas riem, mas depois ficam quietas para ouvir.

A maior surpresa para o público fica para o final. Terminado o concerto, os instrumentos-legumes vão para uma enorme panela, e um sopão é servido para quem pagou ingressos. Detalhe: um concerto da Orquestra de Legumes não dura mais que uma hora, afinal os instrumentos são muito perecíveis.

Duas dúvidas cruéis..

1) Qual o repertório deles?
2) Como é a "partitura"?

O repertório, como diz a matéria, é clássico (?!). Já a sonoridade...

Já pensou? Em vez de uma flauta, um nabo; em vez de um saxofone, uma abóbora caipira (será que existe por lá?). O que farão com pimentões, abobrinhas e repolhos?

Bem, se a gente não gostar, pode sempre jogar uns tomates e pronto:
está feito o "Maestrone"!

sombriobyte escreveu:
Sobre as mortes de Mozart, eu já ouvi tudo que é versão nesse mundo, até as mais absurdas...
A mais louca foi de Milos Formam, narrada por ele no Amadeus Director`s cut. Ele afirma que quando Mozart estava em Praga havia um bordel que ele frequentava com uma mulher. Essa mulher passou sífilis para ele. Mozart tentando se curar da sífilis, tomou tanto mercúrio que se envenenou.

Eu acho que deve ter sido Overdose de alguma droga alucinógena.

Como assim?

Você não sabe? Foi quando Mozart esteve em Woodstock, em 1969. Existe até um romance de Pushkin sobre o tema, "Mozart e Hendrix", que inspirou a ópera-rock homônima do The Who. Aliás, parece que o Simon Rattle estará gravando essa obra em breve para a EMI, com a Filarmônica de Berlim. Ouvi dizer que Joan Sutherland fará uma ponta como Janis Joplin.

Em um café próximo ao teatro estavam um compositor, um regente de orquestra e um flautista, discutindo sobre colcheias, rubatos, trinados e outras minúcias musicais.
Um deles chutou algo no chão.
O compositor se abaixou e pegou - era uma lâmpada mágica.
Esfregou a lâmpada e, como de praxe, saiu um gênio.
O gênio, agradecido por ter sido libertado, disse que realizaria um pedido de cada um deles.
Era só pedir!
Primeiro, o compositor pensou bem, analisou a carreira sofrida dos criadores de grandes sinfonias e pediu:
- Eu quero uma ilha paradisíaca, e lá formar uma República só de compositores, sem problemas de erros de leitura de partitura.
O gênio imediatamente realizou o pedido, mandando o compositor prá lá.
Depois, o regente, que gostou da idéia do compositor de ir viver em uma ilha, pediu:
- Eu também quero uma ilha, num paraíso, para formar uma República só de regentes, sem problemas com instrumentistas que não estudam e bem distante dos compositores.
O gênio, atendendo ao pedido, mandou o regente prá lá.
Virando-se para o flautista, perguntou
- E o senhor, o que vai pedir?
Ao que o flautista respondeu:
- Caramba!!! O senhor me fez dois favores tão grandes, me paga um cafezinho e tá tudo certo!