Alquimia e seus mistérios
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Re: Alquimia e seus mistérios
O MERCÚRIO (Hg), ou AZOUGUE (TÓXICO), um metal líquido (temperatura ambiente) que não molha a mão (forte coesão entre átomos), também dissolve o Ouro (Amálgama).
Semelhante dissolve semelhante.
Semelhante dissolve semelhante.
Mister Kryptonita- Mensagens : 39
Re: Alquimia e seus mistérios
Mais um pouco de Alquimia (textos em inglês):
Basilius Valetinus - A carruagem triunfal do antimônio http://www.levity.com/alchemy/antimony.html
Francis Bacon - A fabricação de ouro http://www.levity.com/alchemy/bacongld.html
Roger Bacon - Tratado sobre a tintura e o óleo de antimônio http://www.levity.com/alchemy/rbacon2.html
Roger Bacon - O espelho da alquimia http://www.levity.com/alchemy/mirror.html
Paracelsus - O tesouro dos tesouros para alquimistas http://www.levity.com/alchemy/paracel1.html
Paracelsus - A aurora dos filósofos http://www.levity.com/alchemy/paracel3.html
O tratado de ouro de Hermes http://www.levity.com/alchemy/goldtrac.html
Pontanus - O fogo secreto http://www.levity.com/alchemy/pontan_1.html
Geber - Descoberta dos segredos http://www.levity.com/alchemy/geberdis.html
O livro secreto de Arthepius http://www.levity.com/alchemy/artephiu.html
Paracelsus - Coelum philosophorum http://www.levity.com/alchemy/coelum.html
O triunfo hermético http://www.levity.com/alchemy/herm_tr.html
Vários fragmentos de Nicolas Flamel http://www.levity.com/alchemy/flamel.html
Basilius Valetinus - A carruagem triunfal do antimônio http://www.levity.com/alchemy/antimony.html
Francis Bacon - A fabricação de ouro http://www.levity.com/alchemy/bacongld.html
Roger Bacon - Tratado sobre a tintura e o óleo de antimônio http://www.levity.com/alchemy/rbacon2.html
Roger Bacon - O espelho da alquimia http://www.levity.com/alchemy/mirror.html
Paracelsus - O tesouro dos tesouros para alquimistas http://www.levity.com/alchemy/paracel1.html
Paracelsus - A aurora dos filósofos http://www.levity.com/alchemy/paracel3.html
O tratado de ouro de Hermes http://www.levity.com/alchemy/goldtrac.html
Pontanus - O fogo secreto http://www.levity.com/alchemy/pontan_1.html
Geber - Descoberta dos segredos http://www.levity.com/alchemy/geberdis.html
O livro secreto de Arthepius http://www.levity.com/alchemy/artephiu.html
Paracelsus - Coelum philosophorum http://www.levity.com/alchemy/coelum.html
O triunfo hermético http://www.levity.com/alchemy/herm_tr.html
Vários fragmentos de Nicolas Flamel http://www.levity.com/alchemy/flamel.html
Merlin- Mensagens : 200
Re: Alquimia e seus mistérios
Temos uma obra de referência nacional que é "Da Alquimia à Química" da professora Ana Maria Alfonso Goldfarb, sendo a alquimia uma de suas especialidades. É uma obra muito boa. Tem também o livro Alquimia e Misticismo do Alexander Roob que é um livro ilustrado de alquimia, muito bonito e com fotos magníficas. Há o Mutus Liber, alquimistas e químicos do Atílio Vanim. Quem estiver interessado posso passar mais bibliografia, tá?
Marco Polo- Mensagens : 398
Re: Alquimia e seus mistérios
A teoria dos quatro elementos (água, terra, fogo e ar) teve profunda influência sobre a alquimia, medicina e a filosofia gregas.
"Coincidentemente" muito da medicina chinesa antiga era baseada no sistema dos cinco elementos (onde a terra parece desdobrada em madeira e metal).
Novamente a questão chata das conexões.
Os sistemas são bem parecidos para não imaginarmos que talvez não tenha havido algum povo que tenha originado os dois sistemas nas extremidades da Eurásia ou não tenha servido de intermediário no fluxo da ideia (persas? sumérios?). O que os amigos pensam?
De quando é o registro mais antigo dos quatro elementos entre gregos? De quando é o registro chinês mais antigo sobre os cinco elementos?
"Coincidentemente" muito da medicina chinesa antiga era baseada no sistema dos cinco elementos (onde a terra parece desdobrada em madeira e metal).
Novamente a questão chata das conexões.
Os sistemas são bem parecidos para não imaginarmos que talvez não tenha havido algum povo que tenha originado os dois sistemas nas extremidades da Eurásia ou não tenha servido de intermediário no fluxo da ideia (persas? sumérios?). O que os amigos pensam?
De quando é o registro mais antigo dos quatro elementos entre gregos? De quando é o registro chinês mais antigo sobre os cinco elementos?
Marco Polo- Mensagens : 398
Re: Alquimia e seus mistérios
O sistema chinês é totalmente diferente do grego, apesar de também ser de cinco elementos. Ele representa fases de um ciclo, não constituintes permanentes da realidade.
A propósito, os cinco "elementos" chineses são madeira, metal, fogo, água e terra. Os gregos são terra, água, ar, fogo e éter (o último é geralmente omitido porque dizia respeito apenas aos corpos celestes).
A propósito, os cinco "elementos" chineses são madeira, metal, fogo, água e terra. Os gregos são terra, água, ar, fogo e éter (o último é geralmente omitido porque dizia respeito apenas aos corpos celestes).
William de Baskerville- Mensagens : 397
Re: Alquimia e seus mistérios
Na minha opinião, não se trata de conexões, mas decorrência de uma maneira de organizar o espaço que é natural e comum à maioria dos povos - leste, oeste, norte, sul e centro - sugerindo, por analogia, uma maneira paralela de organizar a compreensão da realidade. Os índios pré-colombianos tinham o mito das "cinco eras" sem ter recebido nenhuma influência chinesa ou grega.
William de Baskerville- Mensagens : 397
Re: Alquimia e seus mistérios
As relações simbólicas para os astecas eram as seguintes:
Água - leste, vermelho, o deus Tlaloc, o paraíso de Tlalocan, ressurreição, fertilidade, juventude, luz
Terra - norte, negro, o deus Tezcatlipoca, Mictlan (espécie de Hades), noite, escuridão, seca, guerra, morte
Ar - oeste, branco, o deus Quetzalcoatl, nascimento e decadência, origem e fim, antiguidade, enfermidade
Fogo - sul, azul, o deus Huizilopochtli, luz e calor, clima tropical
Água - leste, vermelho, o deus Tlaloc, o paraíso de Tlalocan, ressurreição, fertilidade, juventude, luz
Terra - norte, negro, o deus Tezcatlipoca, Mictlan (espécie de Hades), noite, escuridão, seca, guerra, morte
Ar - oeste, branco, o deus Quetzalcoatl, nascimento e decadência, origem e fim, antiguidade, enfermidade
Fogo - sul, azul, o deus Huizilopochtli, luz e calor, clima tropical
William de Baskerville- Mensagens : 397
Re: Alquimia e seus mistérios
Obrigado a William pelas informações, mas sem querer ver chifre em testa de cavalo... os povos de língua truca também relacionam cores e pontos cardeais de modo muito semelhante.
Frei William, você cita a crença das cinco eras dos astecas (originalmente dos olmecas? dos nahuatl pré-astecas?). A quinta era regida pelo atual Sol (Olinto-tonatiu), O Sol do movimento (do éter?) era simbolizada por que cor ou ponto cardeal?
Se formos fazer relações desse tipo podemos até relacionar com os 4 portões de Tokyo que são guardados por 4 guardiões, cada um representando um elemento da natureza: Genbu (tartaruga - terra), Byakko (tigre - ar), Seiryu (dragão - água) e Suzaku (pássaro - fogo).
Frei William, você cita a crença das cinco eras dos astecas (originalmente dos olmecas? dos nahuatl pré-astecas?). A quinta era regida pelo atual Sol (Olinto-tonatiu), O Sol do movimento (do éter?) era simbolizada por que cor ou ponto cardeal?
Se formos fazer relações desse tipo podemos até relacionar com os 4 portões de Tokyo que são guardados por 4 guardiões, cada um representando um elemento da natureza: Genbu (tartaruga - terra), Byakko (tigre - ar), Seiryu (dragão - água) e Suzaku (pássaro - fogo).
Marco Polo- Mensagens : 398
Re: Alquimia e seus mistérios
A diferença é que os chineses contam o centro como uma espécie de "ponto cardeal". Mas a associação de elementos aos pontos cardeais segue lógicas semelhantes em diferentes culturas (embora as cores, por exemplo, possam variar muito).
O norte é associado a frio e o sul a calor porque, do ponto de vista do Hemisfério Norte, o sol do meio-dia está ao sul e o sol nunca está ao norte. Daí é natural associar o sul a fogo e o norte a seu oposto, usualmente a água.
O leste é onde o sol nasce e por isso está relacionado a nascimento, juventude e vida, enquanto o oeste está relacionado a ocaso, decadência e morte.
Para um povo que enterra seus mortos, é natural relacionar o oeste à terra e leste ao ar, símbolo de "espírito", respiração e vida.
Os chineses seguiram uma lógica só ligeiramente diferente: o leste é associado a madeira - vegetação em crescimento, outro símbolo de vida - e oeste ao metal sem vida, das armas que podem matar.
O centro é o ponto de referência e equilíbrio, que pode ou não ser tomado como um elemento e ponto cardeal. No caso dos chineses é a terra, que para eles não se associa à morte e sim ao cultivo e à vida civilizada. No dos gregos é o éter, o ponto de vista dos deuses imortais alheios à mudança.
O norte é associado a frio e o sul a calor porque, do ponto de vista do Hemisfério Norte, o sol do meio-dia está ao sul e o sol nunca está ao norte. Daí é natural associar o sul a fogo e o norte a seu oposto, usualmente a água.
O leste é onde o sol nasce e por isso está relacionado a nascimento, juventude e vida, enquanto o oeste está relacionado a ocaso, decadência e morte.
Para um povo que enterra seus mortos, é natural relacionar o oeste à terra e leste ao ar, símbolo de "espírito", respiração e vida.
Os chineses seguiram uma lógica só ligeiramente diferente: o leste é associado a madeira - vegetação em crescimento, outro símbolo de vida - e oeste ao metal sem vida, das armas que podem matar.
O centro é o ponto de referência e equilíbrio, que pode ou não ser tomado como um elemento e ponto cardeal. No caso dos chineses é a terra, que para eles não se associa à morte e sim ao cultivo e à vida civilizada. No dos gregos é o éter, o ponto de vista dos deuses imortais alheios à mudança.
William de Baskerville- Mensagens : 397
Re: Alquimia e seus mistérios
A associação, que é de origem chinesa, está um pouco equivocada. A tartaruga é associada à água, o "pássaro" (na realidade, a fênix) ao fogo, o dragão à madeira ou ar e o tigre ao metal..Genbu (tartaruga - terra), Byakko (tigre - ar), Seiryu (dragão - água) e Suzaku (pássaro - fogo).
Na China, o quinto animal elementar, o do centro, é o homem - o ponto de equilíbrio dos elementos. Dragão e fênix são yang, tartaruga e tigre yin e o homem neutro.
William de Baskerville- Mensagens : 397
Re: Alquimia e seus mistérios
Outra maneira tradicional, menos comum, de pensar os elementos é vertical - alto, médio e baixo, nesse caso pensado com referência ao corpo humano.
Geralmente, o alto é associado a razão ou espírito (cabeça), o médio a movimento ou energia (coração/pulmões) e o baixo a inércia e matéria (barriga/intestinos).
Conheço pelo menos duas versões desse esquema:
O indiano (as gunas do ayurveda): sattva (branco, inteligência, virtude, bondade), rajas (vermelho, energia, turbulência) e tamas (negro, inércia, inconsciência)
O de Paracelso e dos alquimistas do renascimento: enxofre (princípio inflamável, alma), mercúrio (espírito), e sal (corpo, matéria).
Se eliminarmos o estrato médio e ficarmos só com o alto-baixo temos o par Yang-Yin da cosmologia chinesa (Céu-Terra), no qual o homem também tem o papel de ponto médio.
É interessante que todos esses esquemas serviram ou servem como princípio de organização da medicina e da dietética. Os gregos e médicos medievais classificavam os alimentos de acordo com sua proporção dos quatro elementos que supostamente continham. Na renascença, a dieta passou a ser pensada pelo esquema dos alquimistas. Os iogues e seguidores do ayurveda aplicam os gunas para a mesma finalidade. A macrobiótica e a acupuntura seguem o esquema chinês.
Geralmente, o alto é associado a razão ou espírito (cabeça), o médio a movimento ou energia (coração/pulmões) e o baixo a inércia e matéria (barriga/intestinos).
Conheço pelo menos duas versões desse esquema:
O indiano (as gunas do ayurveda): sattva (branco, inteligência, virtude, bondade), rajas (vermelho, energia, turbulência) e tamas (negro, inércia, inconsciência)
O de Paracelso e dos alquimistas do renascimento: enxofre (princípio inflamável, alma), mercúrio (espírito), e sal (corpo, matéria).
Se eliminarmos o estrato médio e ficarmos só com o alto-baixo temos o par Yang-Yin da cosmologia chinesa (Céu-Terra), no qual o homem também tem o papel de ponto médio.
É interessante que todos esses esquemas serviram ou servem como princípio de organização da medicina e da dietética. Os gregos e médicos medievais classificavam os alimentos de acordo com sua proporção dos quatro elementos que supostamente continham. Na renascença, a dieta passou a ser pensada pelo esquema dos alquimistas. Os iogues e seguidores do ayurveda aplicam os gunas para a mesma finalidade. A macrobiótica e a acupuntura seguem o esquema chinês.
William de Baskerville- Mensagens : 397
Re: Alquimia e seus mistérios
As divisões verticais trinas são realmente bem difundidas.
Os germanos tinham Asgard (jardim dos ases-deuses celestes, e dos guerreiros valorosos mortos), Mitgard (nosso universo dos humanos vivos e dos deuses terrestres - os Vanes) e Utgard (habitação de Hell e outros seres medonhos).
Os gregos tinham uma partição algo similar. E a igreja católica tem céu-terra e inferno.
As divisões trinas entre indoeuropeus acabam derivando da ideia original soberania-potência-produção. Isto é Sacerdote-guerreiro-trabalhador.
Outra divisão trina pode ter origem no tempo: passado-presente-futuro, em outros povos.
Os germanos tinham Asgard (jardim dos ases-deuses celestes, e dos guerreiros valorosos mortos), Mitgard (nosso universo dos humanos vivos e dos deuses terrestres - os Vanes) e Utgard (habitação de Hell e outros seres medonhos).
Os gregos tinham uma partição algo similar. E a igreja católica tem céu-terra e inferno.
As divisões trinas entre indoeuropeus acabam derivando da ideia original soberania-potência-produção. Isto é Sacerdote-guerreiro-trabalhador.
Outra divisão trina pode ter origem no tempo: passado-presente-futuro, em outros povos.
Marco Polo- Mensagens : 398
Re: Alquimia e seus mistérios
E esta ideia que recorre na Idade Média tem raízes muito mais antigas entre germanos e antes entre indoeuropeus. Ver Pierre Leveque - as primeiras civilizações volume III. Coleção lugar da história. edições 70.
Muitas instituições tipicamente medievais tem origem indiscutível na Antiguidade. Vassalagem é de origem celta. Feudo tem parte de origem nas vilas romanas da tardo-antiguidade, mas já havia instituições análogas entre germanos antigos.
A ideia recorre mesmo entre nazi-fascistas (crer-obedecer-combater) onde a intenção arcaísta é explícita como as águias do Reich são avatares das águias SPQR.
Em si mesmo estes renascimentos também que há um eixo na divisão vertical passado-presente-futuro ao menos na cabeça das pessoas. E existindo na cabeça das pessoas acaba existindo depois na realidade material concreta.
Muitas instituições tipicamente medievais tem origem indiscutível na Antiguidade. Vassalagem é de origem celta. Feudo tem parte de origem nas vilas romanas da tardo-antiguidade, mas já havia instituições análogas entre germanos antigos.
A ideia recorre mesmo entre nazi-fascistas (crer-obedecer-combater) onde a intenção arcaísta é explícita como as águias do Reich são avatares das águias SPQR.
Em si mesmo estes renascimentos também que há um eixo na divisão vertical passado-presente-futuro ao menos na cabeça das pessoas. E existindo na cabeça das pessoas acaba existindo depois na realidade material concreta.
Marco Polo- Mensagens : 398
Re: Alquimia e seus mistérios
Essa é a denominação japonesa, que no Ocidente é a mais conhecida por conta dos animes e mangás. Esses 4 deuses são de origem chinesa e protegiam a cidade proibida. Os nomes originais são Pai Hu (tigre branco do Oeste), Qin Long (dragão azul do Leste), Xuan Wu (tartaruga negra do norte), Zhu Que (fênix vermelha do sul).Marco Polo escreveu:Se formos fazer relações desse tipo podemos até relacionar com os 4 portões de Tokyo que são guardados por 4 guardiões, cada um representando um elemento da natureza: Genbu (tartaruga - terra), Byakko (tigre - ar), Seiryu (dragão - água) e Suzaku (pássaro - fogo).
Obelix- Mensagens : 257
Re: Alquimia e seus mistérios
A civilização japonesa, nos seus primórdios, copiava não só a escrita como os costumes e crenças dos chineses.
Exatamente como, séculos mais tarde, os japoneses assimilaram tecnologia e conceitos estadunidenses, sem deixar de se verem como rivais dos EUA.
Exatamente como, séculos mais tarde, os japoneses assimilaram tecnologia e conceitos estadunidenses, sem deixar de se verem como rivais dos EUA.
Obelix- Mensagens : 257
Re: Alquimia e seus mistérios
Os japoneses não copiaram nada dos chineses, nos primórdios eles partilhavam de uma mesma cultura e que depois tomaram cada um o seu caminho. A rixa entre chineses e japoneses vem da século XVIII ou XIX quando os ingleses, japoneses, franceses, etc fizeram a partilha de várias regiões da China para se tornarem suas colônias. Essa rixa foi ainda mais agravada com a segunda guerra mundial. Eu conheço chineses com mais de 70 anos que odeiam ferrenhamente o povo da terra do sol nascente.
Para os chineses, os japoneses são "filhos non gratos", já que chineses, coreanos e japoneses compartilham de uma mesma origem.
Para os chineses, os japoneses são "filhos non gratos", já que chineses, coreanos e japoneses compartilham de uma mesma origem.
Nefelibata- Mensagens : 200
Re: Alquimia e seus mistérios
Mas a origem dos japoneses enquanto cultura e língua é bastante tardia comparado aos chineses. Quando os japoneses começaram a se distinguir culturalmente na ilha de Honshu, a China já estava na Dinastia Han e já tinha uma trajetória cultural no continente de, seguramente, 2000 anos. Só se os japoneses estiveram congelados todo este tempo para se considerar as duas culturas como irmãs de origem comum, e não como derivadas nos aspectos em comum uma da outra.
Obelix- Mensagens : 257
Re: Alquimia e seus mistérios
Eu só tava generalizando, por que eu sei que os chineses reconhecem mais de cem etnias dentro de seu território...
Eu nunca estudei a fundo a história do oriente, mas eu acho que os japoneses são fruto da miscigenação de algum grupo advindo da costa leste chinesa com os nativos da terra do sol nascente. Se alguém puder me corrigir e até mesmo clarificar essa questão, seria bastante interessante.
Eu nunca estudei a fundo a história do oriente, mas eu acho que os japoneses são fruto da miscigenação de algum grupo advindo da costa leste chinesa com os nativos da terra do sol nascente. Se alguém puder me corrigir e até mesmo clarificar essa questão, seria bastante interessante.
Nefelibata- Mensagens : 200
Re: Alquimia e seus mistérios
Algumas perguntas...
A pedra filosofal poderia ser usada para modificar basicamente qualquer coisa?
Mas como ela influi no tal "elixir da longa vida" ou algo do tipo?
Ela é o que seria usado pra criar vida eterna?
A pedra filosofal poderia ser usada para modificar basicamente qualquer coisa?
Mas como ela influi no tal "elixir da longa vida" ou algo do tipo?
Ela é o que seria usado pra criar vida eterna?
Patinho Feio- Mensagens : 119
Re: Alquimia e seus mistérios
Basicamente sim, já que TUDO provém da mesma substância inicial (a pedra é a substância geradora).Patinho Feio escreveu:A pedra filosofal poderia ser usada para modificar basicamente qualquer coisa?
Como ela influi?? Ela é a matéria prima...Mas como ela influi no tal "elixir da longa vida" ou algo do tipo?
Elixir de longa vida, não de vida eterna.Ela é o que seria usado pra criar vida eterna?
Fulcanelli- Mensagens : 79
Re: Alquimia e seus mistérios
Penso que a alquimia foi mais utilizada durante a Idade Média na Europa. Mas os alquimistas nunca encontraram o graal dourado.
Masery- Mensagens : 3
Re: Alquimia e seus mistérios
@Masery Por favor, leia sobre os relatos de transmutações verdadeiras do Cosmopolita, do Helvetius, do Jan Baptista van Helmont e do Lascaris.Masery escreveu:Penso que a alquimia foi mais utilizada durante a Idade Média na Europa. Mas os alquimistas nunca encontraram o graal dourado.
Aliás, como você explica a súbita fortuna de Flamel?
Simão, o Mago- Mensagens : 250
Re: Alquimia e seus mistérios
Kitab Sirr al-Khaliqa wa Sanat al-Tabia
Alguém aqui sabe o que é?
TABULA SMARAGDINA HERMETIS TRISMEGISTI
É um dos textos onde estão contidos os preceitos da Al Khemia (Tábua da Esmeralda).
- Kitab Sirr al-Khaliqa wa Sanat al-Tabia (c. 650 d.C.)
- Kitab Sirr al-Asar (c. 800 d.C.)
- Kitab Ustuqus al-Uss al-Thani (século XII)
- Secretum Secretorum (c. 1140).
Alguém aqui sabe o que é?
TABULA SMARAGDINA HERMETIS TRISMEGISTI
É um dos textos onde estão contidos os preceitos da Al Khemia (Tábua da Esmeralda).
- Kitab Sirr al-Khaliqa wa Sanat al-Tabia (c. 650 d.C.)
- Kitab Sirr al-Asar (c. 800 d.C.)
- Kitab Ustuqus al-Uss al-Thani (século XII)
- Secretum Secretorum (c. 1140).
Simão, o Mago- Mensagens : 250
Re: Alquimia e seus mistérios
Atualmente passamos por um momento de interesse alquímico, mostra uma mudança dos objetivos materiais, para os valores espirituais. Mas muito pouquíssimos adquirem os fundamentos teóricos ou técnicos para realizarem com um real alquimista, já que os obstáculos são imensos, muitas vezes suficientes para minar a vontade do buscador, ou se desviam para a pura química, ciência produzida pelos sopradores, não respeitam as leis herméticas, influências celestiais, atmosféricas, ondas energias de todo o tipo, que a química, não leva em conta, que manifestam a realização alquímica.
A Magnus Opus é como agricultura, depende da Lua, Sol, temperatura, solo, chuva, semente, cuidados, possuindo varias variantes e segredos, como se já não fosse o suficiente, após colher corretamente o grão da terra, temos que transmutar o grão de trigo, em farinha e finalmente em pão, na temperatura certa e tempo certo. E necessário muito conhecimento combinado, dedicação e vontade, para manifestar o circulo do pão dos Alquimistas.
Primeiramente devemos acreditar realmente na possibilidade de tal realização alquímica, nossa fé deve ser depositada nesta crença e busca, por completo, para que ela realmente se realize.
Somente um tolo acreditaria que se poderia ficar rico, por meio alquímico, as pessoas não possuem a mínima noção de custos, que envolvem esta arte, o necessário estudo continuo de anos, sem se ter a certeza completa, devido a nossa limitação pessoal, de conquistar tal Obra, neste poço sem fundo financeiro.
Se além disso sua busca pessoal e ouro, saiba que já existe técnicas modernas viáveis economicamente para este fim, busque e encontrarás.
Alquimistas como Barbault, alcançaram o 1º grau do elixir da vida, o ouro vegetal, que foi analisado por cientistas e laboratórios farmacêuticos, que comprovaram a sua eficácia inquestionável na cura de doenças de forma incrível.
Enquanto Canseliet discípulo de Fulcanelli, que declara não ter completado a sua Grande Obra, em suas raras palavras “ Devemos merecer a grande milagre e esperá-lo: Devemos estar preparados nas primaveras para utilizar a imprevisível hebdomas hebdomadum, a semana das semanas, na qual de forma excepcional, o trabalho do homem se encontra com a Natureza.”
E necessário coragem, paciência e humildade, para que o alquimistas nunca se encontre, desprevenido.
Ser suficiente inteligente e ‘louco’, para tal busca alquímica são para muito poucos realmente, já que as chances de completar a Obra são mínimas.
Transmutar carvão em diamantes é para poucos. Não será a pedra filosofal que nós transmutará, mas o caminho até alcançá-la que nos realizará. A transmutação do Homo Faber (homem técnico) em um Homo Divinans (homem mágico). Devemos estudar a alquimia alquimicamente, não quimicamente ou psicologicamente.
A Magnus Opus é como agricultura, depende da Lua, Sol, temperatura, solo, chuva, semente, cuidados, possuindo varias variantes e segredos, como se já não fosse o suficiente, após colher corretamente o grão da terra, temos que transmutar o grão de trigo, em farinha e finalmente em pão, na temperatura certa e tempo certo. E necessário muito conhecimento combinado, dedicação e vontade, para manifestar o circulo do pão dos Alquimistas.
Primeiramente devemos acreditar realmente na possibilidade de tal realização alquímica, nossa fé deve ser depositada nesta crença e busca, por completo, para que ela realmente se realize.
Somente um tolo acreditaria que se poderia ficar rico, por meio alquímico, as pessoas não possuem a mínima noção de custos, que envolvem esta arte, o necessário estudo continuo de anos, sem se ter a certeza completa, devido a nossa limitação pessoal, de conquistar tal Obra, neste poço sem fundo financeiro.
Se além disso sua busca pessoal e ouro, saiba que já existe técnicas modernas viáveis economicamente para este fim, busque e encontrarás.
Alquimistas como Barbault, alcançaram o 1º grau do elixir da vida, o ouro vegetal, que foi analisado por cientistas e laboratórios farmacêuticos, que comprovaram a sua eficácia inquestionável na cura de doenças de forma incrível.
Enquanto Canseliet discípulo de Fulcanelli, que declara não ter completado a sua Grande Obra, em suas raras palavras “ Devemos merecer a grande milagre e esperá-lo: Devemos estar preparados nas primaveras para utilizar a imprevisível hebdomas hebdomadum, a semana das semanas, na qual de forma excepcional, o trabalho do homem se encontra com a Natureza.”
E necessário coragem, paciência e humildade, para que o alquimistas nunca se encontre, desprevenido.
Ser suficiente inteligente e ‘louco’, para tal busca alquímica são para muito poucos realmente, já que as chances de completar a Obra são mínimas.
Transmutar carvão em diamantes é para poucos. Não será a pedra filosofal que nós transmutará, mas o caminho até alcançá-la que nos realizará. A transmutação do Homo Faber (homem técnico) em um Homo Divinans (homem mágico). Devemos estudar a alquimia alquimicamente, não quimicamente ou psicologicamente.
Simão, o Mago- Mensagens : 250
Re: Alquimia e seus mistérios
Mutus Líber
Introdução.
Os alquimistas escritores, sempre estiveram abertos em expor seu conhecimento, porém de uma forma simbólica e metafórica, o que tornou os textos de difícil compreensão.
O pico deste véu lançado se realizou em 1667, com a publicação do Mutus Líber, onde a substituição do texto por figuras hieroglíficas herméticas, quase por completo ocorreu.
Nos últimos 300 anos todos os alquimistas se debruçaram, atrás das chaves deste livro misterioso, nenhuma interpretação foi definida, afinal ela se encontra dentro da transmutação pessoal de cada mestre, de manifestar as suas próprias interpretações.
Tornou-se claro o esboço dos processos gerais alquímicos dentro da Arte, deixando os detalhes na busca e conhecimento do adepto.
“ As lacunas devem ser preenchidas pelo adepto, apoiando-se no conhecimento, na intuição espiritual combinada ao estado diligente”
Adam MacLean
Considerado por alguns alquimistas, como a perola hermética, a verdadeira Bíblia Alquímica, suas informações visuais são únicas, para a realização da Magnus Opus, mostrando o trabalho laboratorial, com os mesmos símbolos usados nos textos anteriores da Nobre Arte.
Este manual de laboratório, nos guia através da espiritualidade, arte, sonhos enigmáticos, filosofias, em suas palavras mudas, manifestadas através de seus hieróglifos herméticos, o torna único dentro de nossa civilização ocidental cristã, mesmo os cristãos possuem seu livro mudo, a famosa Capela Sistina, que são imagens que falam, para o cristão que tem o conhecimento necessário para que se torne uma mensagem viva. A linguagem se torna acessível, partir que possamos compreender sua filosofia.
Introdução.
Os alquimistas escritores, sempre estiveram abertos em expor seu conhecimento, porém de uma forma simbólica e metafórica, o que tornou os textos de difícil compreensão.
O pico deste véu lançado se realizou em 1667, com a publicação do Mutus Líber, onde a substituição do texto por figuras hieroglíficas herméticas, quase por completo ocorreu.
Nos últimos 300 anos todos os alquimistas se debruçaram, atrás das chaves deste livro misterioso, nenhuma interpretação foi definida, afinal ela se encontra dentro da transmutação pessoal de cada mestre, de manifestar as suas próprias interpretações.
Tornou-se claro o esboço dos processos gerais alquímicos dentro da Arte, deixando os detalhes na busca e conhecimento do adepto.
“ As lacunas devem ser preenchidas pelo adepto, apoiando-se no conhecimento, na intuição espiritual combinada ao estado diligente”
Adam MacLean
Considerado por alguns alquimistas, como a perola hermética, a verdadeira Bíblia Alquímica, suas informações visuais são únicas, para a realização da Magnus Opus, mostrando o trabalho laboratorial, com os mesmos símbolos usados nos textos anteriores da Nobre Arte.
Este manual de laboratório, nos guia através da espiritualidade, arte, sonhos enigmáticos, filosofias, em suas palavras mudas, manifestadas através de seus hieróglifos herméticos, o torna único dentro de nossa civilização ocidental cristã, mesmo os cristãos possuem seu livro mudo, a famosa Capela Sistina, que são imagens que falam, para o cristão que tem o conhecimento necessário para que se torne uma mensagem viva. A linguagem se torna acessível, partir que possamos compreender sua filosofia.
Simão, o Mago- Mensagens : 250
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