Aviação, tudo sobre!

O presente tópico será um espaço exclusivo para postarmos e debatermos tudo sobre o mundo dos aeródinos, como curiosidades, vídeos, tecnologia, dicas de curso de pilotagem, enfim, espero que apreciem e... PARTICIPEM!

Bem-vindos aO CÉU dOS MESTRES DO CONHECIMENTO!!!

Aerodinâmica

Aerodinâmica é o estudo do movimento de um corpo através do ar, bem como das forças que se originam devido a seu deslocamento.

Conceitos básicos:

Aeronave: é todo aparelho capaz de se sustentar e navegar no ar; classificam-se em: Aerostatos - aeronaves mais leves que o ar (balões e dirigíveis) e Aeródinos - aeronaves mais pesadas que o ar (planadores, aviões e helicópteros).
O avião pode ser: monoplace (um tripulante), biplace (dois tripulantes), etc; monomotor (um motor), bimotor (dois motores), etc.

Forças:

Arrasto - é a força que se opõe ao deslocamento ou avanço, aparece em forma de turbilhões de ar e vácuo do avião.
Tração - força gerada pelas turbinas, empurrando o avião para frente, se opõe a tração.
Pressão dinâmica - pressão produzida pelo impacto do vento.
Pressão estática - pressão do ar em repouso.
Sustentação - força gerada pelas asas, se opondo a gravidade e anulando o peso da aeronave.
Peso - é a resultante entre a massa e a gravidade.

Estruturas:

Aerofólio - é uma superfície ou estrutura aerodinâmica que produz reações úteis ao voo. Dividida em: extradorso (parte superior) e intradorso (parte inferior).
Asa - dá a sustentação do avião.
Estabilizador - dá estabilidade, evitando que o avião desvie de direção.
Flap - dispositivo hipersustentador, aumenta a sustentação durante os pousos e decolagem, reduzindo a velocidade.
Aileron - controla o avião nas rolagens, abaixam ou levantam as asas.
Bordo de ataque - fina superfície aerodinâmica na frente de toda asa, abriga os Slats.
Bordo de fuga - seção traseira da asa, abriga os Flaps e Ailerons.
Slat - carenagem do bordo de ataque que aumenta a manobralidade.
Dente do Bordo de ataque - melhora o comportamento do avião em manobras a grande altitude.
Tubo pilot - sonda fornecedora de dados sobre o ar (velocidade, temperatura, pressão, etc...)
Sonda de reabastecimento - sonda para reabastecimento em voo.
Cabine - lugar onde se aloja o piloto e os instrumentos.
Deriva - carenagem vertical dielétrica em alguns pontos de modo a permitir diversas antenas (Rádio, IFF, UHF, etc...)
Barbatana - dá estabilidade direcional.
Nariz - estrutura pontiaguda, às vezes abaulada, que aloja o radar.
Trem de pouso - conjunto de partes para apoiar o avião no solo ou na água, amortecendo, freando e controlando-o.
Leme - gira o nariz do avião para a esquerda ou para a direita.
Paraquedas - funciona como freios auxiliares no pouso.
Elevon - funciona como flaps e ailerons em aviões delta.
Canards - funciona como um estabilizador em deltas.
Spoiler - são freios aerodinâmicos.
Entrada de ar - entrada onde o ar é captado para a turbina.
Cabide - ponto de fixação da carga externa.

Número de Mach

Medida física da aerodinâmica definida como a relação entre a velocidade de um corpo ou do fluxo de um fluido em um determinado meio e a velocidade do som no mesmo meio: acima de Mach 1, a velocidade é dita supersônica; acima de Mach 5 é chamada hipersônica.

Em outras palavras, é a velocidade de um corpo expressa como a razão relativa à velocidade do som (isto é, a velocidade do corpo dividida pela velocidade do som) - Mach 1 é a própria velocidade do som. O Número de Mach é uma homenagem ao físico austríaco Ernst Mach (1838-1916). A velocidade do som varia com a densidade e a temperatura. Portanto, Mach 1 corresponde a 1240 Km/h no ar ao nível do mar a uma temperatura de 20°C, mas este número decresce, com altitudes maiores e temperaturas mais baixas.
Subsônica - menor que Mach 1.

Lei de Bernoulli

A lei de Bernoulli afirma que, quanto maior a velocidade do fluxo de um liquido ou de um gás, menor será a pressão. À medida que a velocidade diminui, a pressão aumenta. Por exemplo: a água se desloca com maior velocidade na parte estreita de um tubo do que na parte mais larga. Mas, à medida que a velocidade da água aumenta, a pressão diminui.
Essa lei é válida quando o fluido permanece a um mesmo nível. A lei de Bernoulli recebeu este nome por causa de Daniel Bernoulli (1700-1782), um matemático suíço.
A lei de Bernoulli explica o empuxo de uma asa de avião e a trajetória curva de uma bola. A asa de um avião é construída de modo que a velocidade do ar na parte de cima seja maior que a velocidade do ar embaixo da asa. Isto significa que a pressão do ar embaixo da asa é maior que a pressão na superfície superior e que o ar exerce uma força no sentido vertical. Quando um jogador joga uma bola, ele a faz girar, e a velocidade do ar é maior de um lado da bola do que do outro. É esse fato que faz a bola desviar-se em curva de sua trajetória original.

Invisibilidade

A ideia de invulnerabilidade remonta muito tempo, mas a ideia de invisibilidade ao radar existe há meio século. O radar funciona emitindo feixes eletromagnéticos. Quando o avião convencional passa por esse feixe, ele reflete de volta parte dessa energia para o transmissor do radar, sendo detectado e, posteriormente, abatido por armas antiaéreas dirigidas por radar.
Durante o Vietnã, muitos aviões estadunidenses foram abatidos com o emprego desta técnica. Além dessa função, o radar também dá o alerta antecipado de ataques aéreos. Com a perfeita integração Radar-SAM, ficava cada vez mais difícil penetrar em território hostil e as incursões teriam que ser rápidas e, mesmo assim, arriscadas, por isso havia a necessidade do estudo sobre invisibilidade, visando reduzir a seção cruzada de radar-RCS (Radar Cross Session) do avião, que aparece em forma de ponto na tela do radar.

Para ser invisível, o avião tem que adotar linhas fluidas, evitando ângulos retos, com fuselagem fundindo-se com as asas tornando-se uma única unidade, entradas de ar protegidas e com motores escondidos na fuselagem em perfeita integração. Esse conceito já era conhecido na década de 40 e posto em prática na década de 50 com o XB-49 (Asa Voadora), que não chegou a entrar em serviço por problemas técnicos.

O uso de facetas (pequenas superfícies planas) desviam as ondas de radar em muitas direções, fazendo com que na tela do radar hostil apareça apenas um pequeno RCS, sendo um sinal trêmulo e muito fraco, não indicando a posição exata do alvo, impossibilitando que o míssil fixe a aeronave, sendo semelhante a um pássaro.

No fim da década de 70, ocorreu rumores que a Lockheed estava trabalhando para a construção de um material Stealth, conhecido como RAM (Radar Absorver Material), que funciona como uma esponja, absorvendo as ondas emitidas pelo radar, transformando-as em calor e não refletindo-as. Ao contrário do metal polido ou pintado (que são bons refletores de ondas), o RAM é formado por superfícies de resina ferromagnética que absorvem as ondas de alta frequência e sua estrutura alveolar as reduz, já as ondas de baixa frequência são absorvidas pelo seu núcleo tipo colmeia.

Em aparelhos convencionais, quanto maior o tamanho, maior o RCS, mas o formato também é muito importante, ou seja, uma caminhão de 1 tonelada (devido a sua silhueta com superfícies verticais e ângulos retos) tem um maior RCS do que um Boeing 747 de 350 toneladas ou do que suas pequenas características de invisibilidade ao passo que o F-117, com todas as características, é quase imperceptível.
Essas características foram todas usadas no F-117, sendo o primeiro avião realmente Stealth no mundo, participando intensamente na Guerra do Golfo, destruindo alvos chaves em Bagdá sem nenhum aparelho abatido. Antes dele, havia o SR-71 Blackbird, que não tinha todas essas características, mas usava de sua velocidade (Mach 3,5) e de seu teto de serviço (25.000m) como fator de invisibilidade, voando impunemente sobre alvos bem protegidos por radares.

Graças a invisibilidade o piloto pode atacar melhor seu alvo, porque ele não precisa se preocupar com os radares inimigos enquanto se concentra no alvo, não precisa voar baixo e a grande velocidade, ele pode escolher a velocidade e a altitude mais favorável para atacar, além de poder ficar mais na zona de ataque, aumentando muito a precisão de seu disparo.

Sempre fui fascinado pela tecnologia e o charme dos caças stealth e armas do futuro desenvolvidos na Área 51 (e com os Janets também! HAHAHAHAHAHAHA...). A Lockheed e suas super aeronaves, U-2, SR-71 e F-117, além do Northrop Grumman B-2 Spirit, projetado também em Groom Lake.
Quanto tempo o mundo ficou sem saber da existência de caças como o F-117 Nighthawk, o SR-71 Blackbird e o U-2, que eram projetos sigilosos da Lockheed e que durante anos foram confundidos como OVNI!!!!

Os melhores

Eu prefiro o MIRAGE 2000-5Mk2, F/A-18 SUPER HORNET, F-16C BLOCK 52 FIGHTING FALCON, SUKHOI SU-35. O delta francês pela sua linhas elegantes e pela variada suíte bélica. O F-18 por ser um caça multimissão, carrega uma variedade grande de armamentos. O F-16, por ser um caça pequeno, ágil, tem várias armas e o manche não é muito duro e nem muito mole. O SU-35, por ser multimissão, e o seu incrível peso máximo de decolagem, que é de 34.000kg, bem grande para um caça. Abraços!!

Sem deixar de falar do Mitsubishi J2M Raiden (Thunderbolt).

F-5 EM Tiger II
Esse pelo menos é nosso.

Mas meu preferido mesmo é o bom e velho F-14 Tomcat.

Aquelas asas ajustáveis eram o bicho.

Pena que foi aposentado.

Paixões:

F-18, B-2, B-52, Rafale, F-22, MIG-29 Fulcrum e SU-35 Super Flanker.

O F-22 é um dos caças mais manobráveis do mundo, poucos caças conseguem ter uma manobrabilidade semelhante, como o SU-37, SU-35 e o SU-27 por exemplo. O F-22 Raptor não chega a ser completamente stealth, mas sua assinatura de radar é tão pequena que não se pode lançar mísseis de longo alcance contra ele, porque os mísseis de longo alcance são guiados a radar, quer dizer, pra combater ele você tem que tentar chegar perto para um dogfight, mas enquanto você está tentando se aproximar, ele estará lançando mísseis de longo alcance contra você, enquanto você não pode fazer o mesmo contra ele, e além disso, o motor pratt & whitney F-119 100 é o mais potente já instalado em um caça, que rende 15600 kg de empuxo, chegando a uma velocidade muito alta sem pós comb.. Outra coisa, a assinatura de IR dele também é muito baixa.

Vale apenas lembrar que ao escolher uma aeronave deve-se levar em conta outros fatores além do desempenho da própria aeronave, tais como: assinatura radar, tecnologia embarcada, armamentos etc...

Mais alguns que acho foda:

- Focke Wulf Fw 190 (pela beleza)
- Lockheed SR-71 Blackbird (pela importância)
- Mig 25 (pelo temor causado aos americanos, que se borravam sem saber do que ele era capaz)
- Harrier (pelo pioneirismo de ser o único V-Tol realmente funcional)
- o Viggen e o Grippen (pela independência da indústria sueca)
- e o SU-27 (porque não tem outro igual)

Esses aí são os meus:

SGM = ah o IL-2 foi um dos grandes bombardeiros de pequeno porte.
Começo dos jatos = o MIG15 e o Sabre da guerra da Coréia.
Eu adoro o Lancaster Britânico da IIGM.
O F-105 Thunderchief do Vietnã.
Agora da atualidade eu gosto do F-15 um dos grandes protagonistas da guerra do golfo, A-10 muito loko esse bombardeiro tático, SU-37 esse sim é um dos melhores até hoje, a família Flankler, Mirage 2000 e o Saad Gripen.
BOM DO BRASIL = o F-5BR e o Mirage200/C e o AMX e o tucano é um bom caça de manobras mas não tem autonomia, e os AF-1 (A4 SKYHAWK) da marinha.

Ficha técnica do F-5

O F-5 E é um caça tático de defesa aérea e ataque ao solo. Concebido como substituto mais potente do F-5 A, o F-5 E tornou-se um dos aviões mais operados no mundo. Testado em combate no Vietnã, o F-5 E é extremamente manobrável e rápido, constituindo-se um excelente avião para combates aéreos. Com mais de 1.350 unidades vendidas, o F-5 E equipa mais de 20 Forças Aéreas, tendo sido, inclusive, produzido sob licença na Suíça.

Os F-5 E brasileiros tornaram-se mundialmente célebres durante a Guerra das Malvinas, quando interceptaram um bombardeiro Vulcan inglês que entrara em nosso espaço aéreo. Executando missões de Interceptação e Ataque ao Solo, o F-5 E é, juntamente com o Mirage III, a primeira linha de defesa de nosso espaço aéreo.

Ficha Técnica:

País de origem: Estados Unidos

Fabricante: Northrop

Tipo: Caça tático

Motores: 2 (Gen. Electric J85-GE-21 a 5.000 lb de empuxo)

Desempenho -

Vel. máxima: 2.112 km/h (mach 1.63 a 10.975 m)

Teto: 15.790 m

Raio de combate: 1.056 km (tanque cheio, 2 mísseis AIM 9-B Phyton e 5 min de combate a 5.000 m)

Raio de combate: 222 km (tanque cheio, 2359 kg de armamentos, 2 mísseis AIM 9-B Phyton e 5 min de combate ao nível do mar)

Peso Vazio: 4.346 kg

PesoMáx. decolagem: 11.192 kg

Envergadura: 8,13 m

Comprimento: 14,68 m

Altura: 4,06 m

Área de asa: 17,28 m2

Armamento: 2 canhões M39A2 de 20 mm com 280 tiros cada, 2 mísseis Python 3, 3.175 kg de armamentos em 5 pontos "duros", incluindo bombas, foguetes e mísseis ar-terra

Tripulação: 1

Operadores: Brasil, Bahrain, Chile, Etiópia, Indonésia, Irã, Jordânia, Quênia, Coréia do Sul, Malásia, México, Marrocos, Filipinas, Arábia Saudita, Cingapura, Sudão, Suíça, Taiwan, Tailândia, Tunísia, Iêmen do Norte, Estados Unidos

Esses dois são show

YF-12 e o SR-71 Reconnaissance Aircraft

Objetos usados para despistar mísseis

Chamam-se chaff's e flares.
O primeiro seria um conjunto normalmente colocado nas traseiras dos aviões os quais liberam partículas metálicas com o objetivo de causar alguma interferência nos radares de baterias antiaéreas do inimigo, no entanto sendo uma prática ultrapassada na atualidade, considerando que os radares atuais tem tecnologia digital, os quais eliminam em muito os ecos parasitas.
O segundo consiste também em pequenos pacotes que lançam pequenas esferas luminescentes que produzem enorme quantidade de calor normalmente usadas para driblar ou confundir os sensores de mísseis IR ar-ar e antiaéreos desviando-os do seu alvo primário, no caso a aeronave.

Um pouco sobre vôo a Mach 3

Em Mach 3 os bordos de ataque das asas aquecem primeiro ao rubro e em seguida ao branco. A temperatura das asas pode ultrapassar 1.100ºC, por isso são usados materiais (titânio e outros) e técnicas de engenharia especiais. O vôo nivelado com algumas curvas é seguro, mais do que isso pode ser estruturalmente perigoso, devido às forças aerodinâmicas envolvidas, inclusive força G.

A velocidade supersônica em aviões de combate têm três finalidades: alcançar logo o alvo, perseguí-lo quando necessário e evadir-se rapidamente, o que inclui livrar-se de mísseis ar-ar ou terra-ar lançados pelo inimigo. Até onde sei não se fazem manobras de elevado G nessas velocidades (especialmente acima de Mach 1.8 ), nem mesmo durante dogfight (combate aéreo). Para atingí-las é preciso usar a pós-combustão e isso eleva muito o consumo de combustível, reduzindo a autonomia, mais ainda quando não são utilizados tanques suplementares. O piloto simplesmente aplica full power e full afterburner para alcançar o alvo ou evadir-se. Se precisar manobrar, reduz potência e manobra, em seguida acelera novamente.

Por outro lado já se atravessou o Atlântico Norte acima de Mach 3, no caso num Lockheed SR-71 Blackbird - cujo projeto inicialmente era de caça (F-71), para enfrentar um MIG que não saiu da prancheta; depois que o U2 pilotado por Gary Powers foi abatido pela então URSS, nos anos 60, o projeto mudou para avião de reconhecimento estratégico - usando reabastecimento em vôo, entre os EUA e o Reino Unido. Esse vôo quebrou vários recordes de velocidade e duração para a etapa: se não me engano, foram menos de 3 horas de vôo. Outro vôo, este entre Los Angeles e Washington acima de Mach 3 no FL850 (85 mil pés), durou 64 minutos e marcou quatro recordes de velocidade, com a média de 3.451 km/h.

Espero ter esclarecido um pouco esse tema, que é extenso e complexo, incluindo muito de fisiologia aeroespacial e engenharia aeronáutica, além da pilotagem.

Errata

A versão interceptador do Blackbird teve o designativo YF-12A (me confundi no post anterior).

Quais as características...

que o avião de combate que a FAB escolher deve ter e quais os cinco que melhor se enquadram nessas características?

Existe possibilidade do Brasil comprar caças americanos do tipo F-35 e F-22?

Acho que quando se analisa o melhor avião, deve se ver um avião:
- com grande autonomia.
- Veloz.
- com boa agilidade.
- com capacidade de múltiplas funções.
- que possa ser comprado com transferência de tecnologia.
- tecnologicamente avançado.
- com preço acessível de modo a poder adquirir uma quantidade razoável!
Existem vários aviões bons. Mas em minha opinião os que se ajustam melhor, são os Russos. Certo que talvez a manutenção seja mais problemática, mas eles vem melhorando. Acho que os SU-30 e SU-35BM.
Os americanos nunca liberariam aviões de última geração e mesmo os códigos dos de 4ª geração. Também provavelmente não liberariam as armas mais sofisticadas. O Gripen, tem muitos componentes americanos, também ficaria meio sob controle americano. O Typhoon é um bom avião, mas os americanos têm muita influencia com os países fabricante. O Rafale é francês e eles também não vão transferir tecnologia!

Sobre o F-22, não existe a menor possibilidade, pois além de ser uma avião muito caro e avançado, ele não é liberado pelos Estados Unidos. Até grandes aliados, como Austrália, Japão e Israel não estão conseguindo essa liberação. Quanto ao F-35, talvez em um futuro distante, pois é um avião que está começando a ser produzido e tem vários países que tem prioridade (principalmente os que ajudaram em seu desenvolvimento). Mesmo assim, se algum dia for liberado para o Brasil, será sem transferência de tecnologia.
Ah, me parece que para o F-22 ser vendido a outros países, depende de uma autorização especial do congresso americano, pois existe (ou existia) uma lei proibindo a venda desses aviões (se não me engano).

Eu acho que o F-35 é um bom avião e seria ótimo se o Brasil pudesse contar com ele, mas acho que durante muitos anos, vai ser difícil disso acontecer.
Muitos dizem que os mirages ou dagger são mais poderosos do que os harrier, mas eu discordo. O harrier pode ser mais lento, ter menor autonomia, mas a baixa e média altitude, são muito mais manobráveis e melhores no combate a curta distancia. Realmente os pilotos ingleses eram muito mais bem preparados do que os argentinos. Outro fator importante era que os mísseis (tanto os antiaéreo como o ar-ar) não eram tão eficientes.
A Austrália já teve negado um pedido para a venda do F-22 para ela.
Outra coisa que devemos levar em conta é que desde o fim da URSS a Rússia mudou o seu modo de pensar. Se antes ela dava mais valor a quantidade do que a qualidade tecnológica, agora ela está dando valor também à qualidade tecnológica e evoluiu muito nos últimos anos.
Os EUA e seus aliados ainda não enfrentaram em combate real os aviões russos mais modernos e pilotados por pilotos experientes e bem treinados. Fizeram alguns combates simulados contra aeronaves russas modernas, mas eu pergunto? Será que é confiável o resultado? Afinal, quando aeronaves de um país fazem combates simulados com a de outros países, geralmente não demonstram sua capacidade e eficiência total, pois sabe que tem espiões analisando. Eu não subestimo os armamentos russos atuais!