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Defeito dos F-5E!

Esses aviões têm um defeito que poucos mencionam: a localização dos canhões! Como ficam bem na frente do piloto (na parte de cima do bico), quando são disparados a noite, produzem um clarão que causa cegueira momentâneas no piloto. E se o piloto estiver usando óculos de visão noturna, a coisa é pior. O F-20, que já vi falarem muito dele, também tinha esse mesmo problema!

Mas isso é o de menos, o próprio F-5E já é um defeito completo, é um defeito em forma de caça rsrs...

Na verdade, existem muitos tipos de caças leves multifuncionais de baixo custo muito mais modernos do que o F-5E, o F-5 é de tecnologia da década de 60, concordo que o F-5 seria uma boa opção pra países com poucos recursos, mas com bem poucos recursos, tipo um Brasil da vida. O F-5 já está extremamente ultrapassado em todos os quesitos, por exemplo os aviônicos como o radar por exemplo, estão totalmente defasados, o radar padrão dos F-5E, por exemplo, tem um alcance máximo de 74km de alcance, mas sem capacidade look down/shoot down, não possui capacidade para instalar armas BVR, o que o faz apenas um caça pra se combater a curto alcance, eliminando qualquer chance de poder combater um caça com pelo menos as armas modernas, e pela idade do equipamento, os radares dos F-5E são considerados no mínimo "míopes"

Outro fator é a carga bélica do F-5E, que além de muito limitada, também é de armas muito defasadas, os F-5E já que não podem receber armas BVR, ou outros tipos de armamento avançado como bombas guiadas e etc., e tem a capacidade limitada para apenas 4 pontos debaixo das asas para bombas não-guiadas, foguetes ou mísseis ar-ar de alcance curto como o Phyton III, o AAM-1, e 2 pontos nas pontas das asas para esses mesmos mísseis.

Fora isso, a qualidade de voo e a agilidade do F-5E já está muito ultrapassada por vários caças com a mesma função e do mesmo porte, pra falar a verdade, a USAF usa o F-5E na função de "agressor" unicamente para ter algo para abater em treinamento, assim o F-5E é uma boa opção para se usar com essa finalidade, já que foi um caça muito fabricado e difundido na sua época e por causa do seu baixo custo.

A única saída para o F-5E é aplicar um pacote de atualizações assim como foi feito com os caças brasileiros para os transformar na versão F-5M

Pois é, os mísseis Derby estão sendo disparados pelos f-5M que foram modernizados e não pelos nossos outros F-5 que mantemos até hoje do jeitinho que estavam quando foram comprados há décadas atrás.

O F- 20, também tinha os canhões na mesma posição e isso foi muito criticado na época em que ele estava sendo apresentado!

O avião é Mig-23.
Realmente no combate a curta distancia, o F-5 se igualava a esses aviões! Sendo que a marinha Americana usava o F-5E na esquadrilha agressor, para simular os mig-21!

O M-2000C que é brasileiro não tem nenhuma chance contra o F-5M, no modelo BVR ou até em dog (claro dependendo do piloto).

E pra mim uma ótima aeronave, tirando o F-22 é o Typhoon.

Ô minha gente...

é o seguinte: vocês querem mesmo saber o que pode acontecer em um combate BVR? Então aprendam a voar o Falcon 4.0! Ele confirma tudo o que os especialistas americanos dizem sobre o combate aéreo atual. Se o dogfight não existe mais, então não estariam entrando em serviço as aeronaves e mísseis de curto alcance supermanobráveis que vemos hoje! Os próprios especialistas americanos dizem que 40% dos combates BVR podem terminar em dogfight, além disso, um míssil como o AIM-120, depois de queimar seu combustível, pode fazer sim uma curva de 27G, mas com isso sua energia cinética vai embora e, se o alvo ainda estiver em uma certa distância e inverter pra cima, por exemplo, ele não vai conseguir imprimir nem metade dessa carga G, nem velocidade pra alcançar o alvo. Eu treino pra combater em voos simulados há 7 anos, e posso afirmar com toda a convicção que o Falcon atual é 95% fiel aos melhores simuladores dos americanos, todas as informações batem, todas as técnicas que usamos precisam ser treinadas sempre, porque quem não tá 100% afiado morre, seja de longe, seja de perto... além disso, o bom piloto sempre vai tentar chegar mais perto do seu oponente sem ser visto pra aumentar as suas chances de abater o adversário. Todas as teorias de manobrabilidade de energia criadas por John Voight na década de 70 ainda se aplicam hoje, nada mudou em relação a isso. Os americanos sempre levam vantagem nos combates BVR por causa de sua esmagadora vantagem numérica e pelo fantástico C4I que possuem, se a situação fosse outra as coisas seriam bem diferentes! Portanto essa discussão é inútil. É só pegarem o exemplo do F-117 derrubado na operação Allied Force em 1999. Todos diziam que ele era imbatível, mas quem prestou atenção ao que os próprios técnicos americanos diziam sabe muito bem que não é assim! Não existe sistema de armas invencível, e nenhuma técnica que não possa ser melhorada! Foi assim que os Jaguares de Anápolis, com seus obsoletos Mirage-III, venceram os franceses em Dogfight com seus Mirage-2000, que nem mesmo os viram...

Sobre um ataque BVR de dois F-15 americanos contra dois MiG-29A sérvios. Os sérvios foram abatidos pelos AIM-120, mas os pilotos americanos já estavam preparados para entrar em dogfight se fosse necessário, pois a distância entre os adversários foi encurtando durante o confronto, chegando mesmo a entrar em distância de tiro Fox2, o líder do elemento americano só não disparando um AIM-9M por não conseguir um tom-míssil adequado!

Meus pareceres sobre os comentários anteriores dos colegas:

O Su-35 é um aperfeiçoamento das versões de superioridade aérea da família Su-27. Teoricamente, deveria ser melhor que os seus antecessores... agora na prática, não há dados oficiais sobre o assunto que sirvam de embasamento para tal discussão. Porém, podemos adotar como referência o caso dos Su-30MKK MK2 da Índia, que participou de um exercício conjunto com a Armée D´Lair. Os franceses e britânicos, que também participaram na ocasião, levaram uma bela coça dos indianos... Agora, pra dizer qual o melhor caça, é preciso estabelecer quais serão os critérios de comparação primeiro, há muitos caças com desempenho superior, em vários aspectos. Por exemplo, como interceptador puro, não existe outro caça que se iguale ao recentemente aposentado F-14, que saiu de operação por ter um custo operacional e de manutenção extremamente alto, e não por ser obsoleto como muita gente tem falado por aí, sem ter o mínimo conhecimento sobre a questão... e não só como interceptador, mas como caça de superioridade aérea também, sendo que as versões mais recentes (B/D) têm desempenhos em dogfight comparáveis aos dos F-15 Eagle. Tá, tenho certeza que vai haver gente me criticando por dizer isso, mas é verdade. A carga G máxima do F-14 pode ser de +7.7G, contra +9G dos F-15, mas isso só conta na primeira curva, pois daí pra frente, as velocidades caem, e o que vale mais é ter mais motor pra manter uma taxa de giro e raio de curva constante, sendo que nesses casos os dois empatam... nesse quesito, no momento os F-16 e F-18 arrebentam com quase todo mundo, até mesmo os MiG-29 e Su-27 passam aperto com eles... Além disso, temos em operação o F-22, F-35, Rafale, Typhoon, etc... acredito que estes sim são os novos reis dos céus, e contra eles é que os demais aparelhos devem ser comparados daqui pra frente...

Os F-14A eram equipados com os turbofans Pratt & Whitney TF-30 P-412A, com empuxo máximo (pós-queimador) de 94,8kN. Esse turbofan é uma variante dos TF-30 usados nos F-111, e tinham problemas de aceleração, pois os compressores tendiam a entrar em stall e quebrarem palhetas, além de apagarem caso os pilotos usassem os aceleradores de forma agressiva. Portanto não eram os motores em si que tinham aceleraçao lenta, e sim os pilotos que não podiam "enfiar a mão" para não quebrarem os motores pouco confiáveis... Já as versões F-14B/D usam os General Electric F-110-GE-400, uma evolução dos F-101DFE projetados para o bombardeiro B1-B. São motores extremamente confiáveis e com faixa de potência máxima na casa dos 132kN, com excelente resposta e taxa de aceleração, o que lhes dá uma excelente capacidade em combate ACM (dogfight). Basta observar o desempenho dos F-16C-40/50, que usam uma versão um pouco menor do mesmo motor, o General Electric F-110-GE-129, todo mundo sabe que o desempenho dos motores dos F-16 é excelente, e com os F-14B/D não é diferente.

Quanto aos R-37, têm um desempenho impressionante, caso os valores divulgados sejam verdadeiros! Eu não tenho informações que comprovem a eficiência deles em testes de tiro real, e até onde sei não foram usados em combate real, portanto não há estatísticas para comparar. Já os Phoenix têm um alcance frente-a-frente de 100NM, velocidade de Mach 5 e uma boa capacidade de manobra para um míssil do seu tamanho, atingindo índices de sucesso na ordem de 85%.

Os F-14, sejam as versões equipadas com o AWG-9 ou APG-71, tinham capacidade de detecção de bombardeiros a 315km, caças a 215km e mísseis de cruzeiro a 120km, detectando até 24 alvos simultaneamente e engajando até 6 simultaneamente.

Grande Paranhos, poderia me esclarecer uma coisa? Você falou que os Su-27 e MiG-29A são superiores aos EF-2000 ou Rafale, segundo eu entendi?

Você falou do Pratt & Whitney TF-30 P-412A, mas não eram motores com faixa de potência alta para os padrões da época, ou estou dizendo bobagem?

Se você ler novamente o que escrevi lá, vai ver que eu não comparei os Su-27 e MiG-29A com os EF-2000 ou Rafale. Eu comparei os Su-27 e MiG-29 com os F-15, F-16 e F/A-18. Em seguida eu disse que os F/A-22, F-35, F/A-18E/F/G, Rafale, EF-2000 e etc são os novos donos do céu, ou seja, são as aeronaves que vão dominar a arena de combate aéreo daqui pra frente, portanto qualquer nova aeronave a entrar em serviço, como Su-35 e Su-37, deve ser projetada para fazer frente a eles. Ou seja, daqui pra frente, os F/A-22, F-35 e etc., serão os caças com os quais os seus rivais devem ser comparados! Não adianta discutir se um F-16 faz frente a um Su-30, pois os F-16 estão saindo de serviço, e os F-35 entrando no lugar. Ou seja, se houver um confronto entre as nações portadoras desses equipamentos, os Su-30 e outros que estão aí vão ter de enfrentar as novíssimas máquinas de guerra que chegaram, sendo capazes de se igualar ou não... Abraço!

Ah, mais uma coisa...

Os Su-32FN são otimizados para o ataque, mas mantém plena capacidade de combate aéreo, inclusive a soberba manobrabilidade das versões de superioridade aérea. É mais ou menos o mesmo que os americanos fizeram com o F-15E Strike Eagle. Ambas as aeronaves, em caso de necessidade, podem alijar as suas cargas de ataque e entrar em combate BVR ou ACM, dependendo da ocasião, e possuem as características e as armas necessárias para derrotar seu oponente.

Não, você não falou besteira...

Realmente, eram motores com faixa de potência alta para os padrões da época, mas tinha uma razão de aceleração baixa. Acontece que isso acontecia não tanto por ter sido projetado assim, tanto que a Pratt & Whitney tentou melhorar esse aspecto nas versões para o F-14. Era mais um problema técnico mesmo, os motores tinham problemas de resistência à acelerações bruscas nos compressores de LP e HP, as pás destes quebrando e até mesmo discos inteiros se rompendo quando sofriam um aumento brusco de velocidade, não tinham resistência a um aumento repentino de esforços centrífugos, causando estragos enormes e até causando a perda de aeronaves. Outro fator que influenciava muito era quando o piloto acelerava fundo e puxava uma curva de alta energia, o que causava o stall do compressor de LP, com a consequente parada do motor.

Uma pergunta para os ases...

qual o pior caça pra ser manobrado?

Para mim é o McDonnell Douglas F-4 Phantom.

E existe avião 100% invisível ao radar?

Se no termo caça estiver incluído os aviões projetados para destruir outros aviões acho que ninguém vai negar que os primeiros interceptadores eram péssimos aviões para dogfights, uma vez que sua principal missão era abater os grandes bombardeiros estratégicos.

Assim teríamos os "asas retas" F-89 Scorpion e o CF-100 Canuck, os soviéticos Yak-25 "Flashlight" e o Yak-28P "Firebar", mas acho que nenhum desses deve ter sido mais carente em manobrabilidade do que o Tupolev Tu-128/28P "Fiddler", maior interceptador já construído e do tamanho de um bombardeiro.

O F4 deixou a desejar em quesitos como manobrabilidade em relação aos seus rivais, mas acho que ele não foi o pior pois, ao meu ver, a nação que leva superioridade aérea como um dos focos principais não usaria um caça sendo ele o de "pior manobrabilidade do mundo".

O que sempre ouvi de ruim sobre o F4 foi o fato de ele ser projetado para ser um caça/interceptador com pouca visibilidade, priorisando o uso do radar, essa foi uma das poucas queixas de que já ouvi do F4 Phantom II, que para mim é um dos caças mais impressionantes de sua época, só perdendo, ao meu ver, para o MIG21 bis.

Pessoal, é o seguinte, não existe avião totalmente invisível ao radar, o B-2 é muito furtivo, ele não é detectado a longas distancias, mas por exemplo, um radar que detecta o B-52 a cerca de 180km de distancia só vai detectar o B-2 quando ele estiver a aproximadamente uns 5km, ou seja, quando já for tarde demais. Os radares franceses detectaram o B-2, ou seja, ele é furtivo, difícil de detectar, mas não impossível. Foi durante a operação na Iugoslávia porque ele deve ter passado perto muitas vezes de estações de radar franceses, e não tinha o menor problema pois os dois estavam do mesmo lado na guerra.

Ademais, no caso do B-2 tem que se ter a segurança de que não existe nenhum SAM no local, pois eles não tem como se defender, cabe aos caças eliminar todas as defesas aéreas pra limpar a área para as operações de bombardeio. Não seria uma boa ideia um país usar um bombardeiro em solo inimigo defendido por SAMs sendo que o bombardeiro não tem como se defender.

Esclarecendo a questão do F-4...

O F-4 foi desenvolvido como um caça de defesa aérea para a Marinha americana e, quando em operação, as suas qualidades como avião de ataque foram percebidas. Então a Força Aérea americana também encomendou o aparelho, e tanto esta como a própria Marinha passaram a usar a aeronave nas duas funções, caça e caça-bombardeiro. Ele é um avião com excelentes características aerodinâmicas, pelo menos para a sua época, o que fazia com que ele deixasse a desejar no combate manobrado era sim a sua razão empuxo/peso, pois seus motores não tinham tanta potência para manter a energia durante as manobras mais fechadas e em altos ângulos de ataque, além de possuírem uma aceleração lenta. No Vietnam, o F-4 perdia feio para o MiG-17, e não para o MiG-21, como foi dito, até mesmo porque o desempenho dos dois aparelhos em combate de curvas é muito semelhante, a vitória dependendo da habilidade de cada piloto. Táticas adequadas mostraram que, se a Força Aérea e a Marinha americanas tivessem liberdade de iniciativa, poderiam vencer com certa facilidade os Vietnamitas no ar, assim como em todos os aspectos do conflito, os fatos históricos mostrando que os EUA perderam a guerra por questões políticas, e não militares ou técnicas. Quem já estudou a história do conflito em questão sabe do que eu estou falando, quem não o fez, recomendo que faça, pois esta história é uma grande lição de guerra... Em pelo menos um episódio, os F-4 americanos surpreenderam os vietnamitas, resultando em uma lavada de 7 a 0 a favor dos americanos, numa operação que ficou conhecida como "Bolo", comandada pelo então Coronel Robin Olds, comandante da 8th FW, hoje operando com caças F-16C block 30 (80th FS) e block 40 (35th FS).

Grumman F-14 Tomcat

Uma aeronave superlativa: é um dos melhores interceptadores de longo alcance do mundo. O F-14 Tomcat é um caça com brilho próprio (até nas telas do cinema...) que apesar de não ter entrado em ação com a bandeira americana tanto como o F-16 ou F-15, é respeitado e admirado por todo o mundo. O F-14 Tomcat entrou em serviço na Marinha americana em 1972 para substituir os não menos louváveis F-4 Phantom, substituição finalizada em 1986. Visualmente, sua maior característica são suas asas de geometria variável que lhe confere excelente desempenho a altas velocidades e também a baixas velocidades, nesse caso diminuindo a velocidade de aproximação e de pouso nos porta-aviões.

As asas de geometria variável são estendidas a um ângulo de 20 graus para decolagem e pouso, automaticamente mudando para um ângulo (máximo em voo) de 68 graus que diminui o arrasto do ar em velocidades subsônicas altas e em velocidades supersônicas. Para a acomodação nos porta-aviões, as asas são recolhidas a um ângulo de 75 graus. O F-14 possui oito pontos-duros, sendo quatro na fuselagem e dois em cada lateral debaixo da seção fixa das asas, podendo levar mísseis ar-ar de curto, médio e de longo alcance AIM-9 Sidewinder, AIM-7 Sparrow e o AIM-54 Phoenix, este um dos mais poderosos mísseis ar-ar do planeta. O Phoenix é capaz de voar a Mach 5, tem um alcance superior a 150 quilômetros e pode acertar alvos voando entre 32.000 e 15 metros, desde um grande bombardeiro até um míssil de cruzeiro ou anti-navio. O Tomcat é a única aeronave capaz de levar o Phoenix (até 6).