Ninguém pode provar nada a ninguém
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Ninguém pode provar nada a ninguém
Gostaria de defender duas teses, cada uma enunciada de três formas:
“Ninguém pode provar nada a ninguém.”
“Apenas a própria pessoa pode provar algo para si.”
“Eu não posso provar nada a ninguém.”
“Ninguém pode provar nada para mim.”
“Apenas você pode provar algo a você.”
“Apenas eu posso provar algo para mim.”
O que posso fazer é comunicar o que tenho provado para mim mesmo, mas não provar para o outro, pois é o outro quem deve provar para ele mesmo o que foi comunicado a ele. Não posso provar nada por ninguém, e ninguém pode provar nada por mim. Cada um deve provar aquilo que desejar ter uma prova. O que o outro provou só pode ser comunicado a mim, mas cabe a mim provar o que ele me comunica.
O que estou comunicando a vocês é uma afirmação verdadeira que eu tenho provado em minha mente. Vou tentar comunicar correta e completamente uma prova deste juízo para ver se vocês conseguem reproduzi-la em vossas mentes e assim provar, experimentar o meu juízo. Usarei uma analogia:
“Ninguém pode provar nada a ninguém.”
“Apenas a própria pessoa pode provar algo para si.”
“Eu não posso provar nada a ninguém.”
“Ninguém pode provar nada para mim.”
“Apenas você pode provar algo a você.”
“Apenas eu posso provar algo para mim.”
O que posso fazer é comunicar o que tenho provado para mim mesmo, mas não provar para o outro, pois é o outro quem deve provar para ele mesmo o que foi comunicado a ele. Não posso provar nada por ninguém, e ninguém pode provar nada por mim. Cada um deve provar aquilo que desejar ter uma prova. O que o outro provou só pode ser comunicado a mim, mas cabe a mim provar o que ele me comunica.
O que estou comunicando a vocês é uma afirmação verdadeira que eu tenho provado em minha mente. Vou tentar comunicar correta e completamente uma prova deste juízo para ver se vocês conseguem reproduzi-la em vossas mentes e assim provar, experimentar o meu juízo. Usarei uma analogia:
Infinito- Mensagens : 200
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Por exemplo, imaginem que eu tenho um bolo e afirmo a vocês que é um bolo, pois “tem gosto de bolo” (este é o argumento que demonstra que ele é um bolo). Eu já provei, experimentei o objeto e demonstrei para mim mesmo que é verdadeiramente um bolo. Eu cortei uma fatia do bolo e degustei, provei, experimentei o bolo. Assim, tenho demonstrado para mim mesmo que se trata de um bolo. O critério de prova é o sentido do paladar. Então eu comunico uma afirmação: “isso é um bolo”; comunico o argumento: “tem gosto de bolo”; comunico o axioma que baseia o argumento: “todo objeto é o que se apresenta aos sentidos.” Eu provei o objeto, baseado no sentido do paladar, aceito como evidente as suas sensações e enxerguei a verdade de que tal objeto é um bolo. Provei o bolo; e então comuniquei a prova. Nada, nada mais posso fazer, não posso provar o bolo por alguém. A outra pessoa que me ouve dizendo que isto é um bolo só poderá saber se é um bolo, ou seja, só obterá a prova de minha afirmação “isto é um bolo” se ela também provar, experimentar, degustar o bolo e assim obter o mesmo sabor em sua língua que eu obtive, ou seja, a prova de que tal objeto é um bolo.
Espero que entendam o que digo. Não basta eu ter em mente um juízo conclusivo e um argumento baseado em outros juízos aceitos como verdadeiros (axiomas) e comunicar um teorema acompanhado de demonstração (baseada em axiomas) para que esta representação verbal ou escrita se constitua numa demonstração. Demosntração é o que tenho em mente. E se outra pessoa conseguir, através de minha comunicação, reproduzir em sua mente o que tenho em minha mente, que é uma demonstração, ela terá então demonstrado, provado, experimentado aquilo que tenho em mente.
Espero que entendam o que digo. Não basta eu ter em mente um juízo conclusivo e um argumento baseado em outros juízos aceitos como verdadeiros (axiomas) e comunicar um teorema acompanhado de demonstração (baseada em axiomas) para que esta representação verbal ou escrita se constitua numa demonstração. Demosntração é o que tenho em mente. E se outra pessoa conseguir, através de minha comunicação, reproduzir em sua mente o que tenho em minha mente, que é uma demonstração, ela terá então demonstrado, provado, experimentado aquilo que tenho em mente.
Infinito- Mensagens : 200
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
A representação escrita ou verbal de uma demonstração que um matemático tem em mente não é uma demonstração, mas apenas uma representação sem significado para outra pessoa, até que esta outra pessoa consiga reproduzir em sua mente o significado da representação que está na mente do matemático que a representou. Demosntração é algo que só existe na mente de alguém: na mente de quem a enxerga, seja aquele que a enxerga e a representa por escrito ou verbalmente, seja aquele que lê ou ouve a representação e reproduz o seu significado em sua mente. Uma representação escrita ou verbal correta e completa de uma demonstração tida na mente de um autor, antes de ser interpretada correta e completamente pelo leitor ou ouvinte, não passa de símbolos escritos ou verbais sem significado, mas nunca uma demonstração. Demosntração é aquilo que está na mente do autor ou do seu interlocutor. O autor da demosntração pode demonstrá-la para si mesmo ou apenas comunicá-la a outra pessoa, mas nunca demonstrá-la a alguém. Cabe a outra pessoa reproduzir a demonstração em sua mente e assim prová-la, experimentá-la.
Infinito- Mensagens : 200
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Gostei... Na verdade o provar no fim das contas é subjetivo e pessoal! E vou além, a realidade não é universal, mas passa pelos filtros dos seres!
FIAT LUX- Mensagens : 179
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
"Ninguém pode provar nada a outro alguém."
“Apenas a própria pessoa pode provar algo para si.”
“Apenas a própria pessoa pode provar algo para si.”
Infinito- Mensagens : 200
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Creio que a resposta seria essa, um ponto de referência. Sendo a referência os sentidos, salvo o Juízo, um é diferente do outro. Logo, "ninguém pode provar nada a ninguém". Por outro lado, tendo por referência a Lógica - o argumento, fato e objeto - é possível de demonstração. Portanto, em um Universo pode-se demonstrar a existência numérica de "n" elementos, reais ou imaginários.
Marley- Mensagens : 261
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
As demonstrações matemáticas não são subjetivas e não dependem da outra pessoa se convencer de alguma prova. Elas estão dentro de um sistema 100% controlado, que é a lógica de primeira ordem. Se uma coisa for provada como verdadeira neste sistema, é por que ela de fato é verdadeira, e não existe mente no mundo que vá entender de modo diferente, simplesmente por que o funcionamento e entendimento deste sistema é 0% subjetivo.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Então você não pode nem provar isso...
Ovelha Negra- Mensagens : 197
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
É óbvio... por isso sugeri que vocês entendessem isso por vosso próprio entendimento...
Infinito- Mensagens : 200
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Se você pode provar algo para si mesmo, pode provar para todos, uma vez que nossos cérebros tem a mesma estrutura. O único problema deve ser a questão de como comunicar a sua prova para os outros, e isso vem da linguagem, por isso sugeri a linguagem da lógica da primeira ordem, que é completa e consistente.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
O fato dela não funcionar bem para a aritmética não importa. Estou falando da capacidade da lógica de primeira ordem provar fatos para todos, sem ambiguidades, sem dúvidas.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
2Mr. Enigma escreveu:As demonstrações matemáticas não são subjetivas e não dependem da outra pessoa se convencer de alguma prova. Elas estão dentro de um sistema 100% controlado, que é a lógica de primeira ordem. Se uma coisa for provada como verdadeira neste sistema, é por que ela de fato é verdadeira, e não existe mente no mundo que vá entender de modo diferente, simplesmente por que o funcionamento e entendimento deste sistema é 0% subjetivo.
Professor Black- Mensagens : 167
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Como você enunciou, a prova é uma comunicação.
1) O grande barato proposto pelos gregos é que ao se estabelecer conceitos primitivos e regras de lógica dedutiva, determinados discursos serão os mesmo para todos os que forem discursar com aqueles conceitos primitivos e regras.
A ideia de mesmos discursos para todos. Isso faz com que se entenda que aqueles discursos tem valor absoluto pois não depende do discursante.
Resumindo: Todo discurso é sobre algo subjetivo do discursante. Se existe um "sistema", um jeito onde qualquer pessoa faz, em determinadas condições, o mesmo discurso se atribui valor de objetividade.
2) Essa forma de fazer discurso é a base da ciência e até 1925 se imaginava que essa forma de atuar ao se estabelecer os conceitos primitivos baseados em fatos da natureza poderia se criar um discurso sobre a natureza independente do discursante. Digo até 1925 pois nessa época Gödel mostrou que isso era uma fantasia.
Hoje a ideia do discurso da ciência exige um pouco mais de experiência para perceber que mesmo com as dificuldades apontadas por Gödel o "Método Científico" ainda é o modo mais competente de fazer discurso sobre a natureza.
Como o discurso orienta a ação... MC é excelente forma de construir suas ações... Mas a natureza é sempre maior que os discursos!
1) O grande barato proposto pelos gregos é que ao se estabelecer conceitos primitivos e regras de lógica dedutiva, determinados discursos serão os mesmo para todos os que forem discursar com aqueles conceitos primitivos e regras.
A ideia de mesmos discursos para todos. Isso faz com que se entenda que aqueles discursos tem valor absoluto pois não depende do discursante.
Resumindo: Todo discurso é sobre algo subjetivo do discursante. Se existe um "sistema", um jeito onde qualquer pessoa faz, em determinadas condições, o mesmo discurso se atribui valor de objetividade.
2) Essa forma de fazer discurso é a base da ciência e até 1925 se imaginava que essa forma de atuar ao se estabelecer os conceitos primitivos baseados em fatos da natureza poderia se criar um discurso sobre a natureza independente do discursante. Digo até 1925 pois nessa época Gödel mostrou que isso era uma fantasia.
Hoje a ideia do discurso da ciência exige um pouco mais de experiência para perceber que mesmo com as dificuldades apontadas por Gödel o "Método Científico" ainda é o modo mais competente de fazer discurso sobre a natureza.
Como o discurso orienta a ação... MC é excelente forma de construir suas ações... Mas a natureza é sempre maior que os discursos!
Geômetra- Mensagens : 228
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Geômetra, a respeito do que colocaste a nós, estabelecer regras básicas não seria um modo de reproduzir de alguma forma a impressão causada pela natureza em nós? O sentido capta os sinais que vem de fora, o cérebro guarda e, de alguma forma, na verdade a forma seria alguma técnica de linguagem, a reproduzimos para comunicar a impressão deixada pela natureza e desta impressão vamos criando regras básicas sobre as coisas. Se posteriormente a reconhecermos equivocada, é porque recebemos nova impressão da natureza e tentaremos comunicar isto, corrigindo a anterior. Poderia ser isto? Meu raciocínio é bom, ruim?
Freud explica- Mensagens : 184
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Tudo que estou dizendo se resume a:
Quem compreende uma prova é uma mente, então devo provar algo para uma mente. Devo fazer chegar uma prova a uma mente. Então não basta eu representar algo para alguém no papel, devo fazer a prova chegar a sua mente. Mas quem faz isso não sou eu, e sim a própria pessoa para quem eu provo algo. O máximo que posso fazer é representar a prova no papel (ou oralmente) da forma mais inteligível possível. Mas isso não é garantia que o outro irá me compreender.
Se tenho uma prova em mente, isso é diferente de outro ter a mesma prova em mente. Se eu conseguir comunicar a prova, então eu provei para o outro, ou melhor "fiz a mente do outro provar o juízo que a minha mente provou".
Quem compreende uma prova é uma mente, então devo provar algo para uma mente. Devo fazer chegar uma prova a uma mente. Então não basta eu representar algo para alguém no papel, devo fazer a prova chegar a sua mente. Mas quem faz isso não sou eu, e sim a própria pessoa para quem eu provo algo. O máximo que posso fazer é representar a prova no papel (ou oralmente) da forma mais inteligível possível. Mas isso não é garantia que o outro irá me compreender.
Se tenho uma prova em mente, isso é diferente de outro ter a mesma prova em mente. Se eu conseguir comunicar a prova, então eu provei para o outro, ou melhor "fiz a mente do outro provar o juízo que a minha mente provou".
Infinito- Mensagens : 200
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Por exemplo, existem muitas conjecturas famosas a espera de demonstração na matemática. Se você supõe ter demonstrado uma delas e a apresentar a comunidade dos matemáticos, isso por si só não constitui uma demonstração. Você dependerá de os outros matemáticos reconhecerem a demonstração, então só assim será anunciada a demonstração. Tudo depende de você fazer chegar a mente deles a prova que está em sua mente, caso seja realmente uma prova. A sua incapacidade de fazê-los reconhecer uma prova não seria o caso de você não ter provado realmente nem para você mesmo?
Infinito- Mensagens : 200
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Freud,
Reli meu escrito e não encontrei referência a "estabelecer regras básicas". Em relação a isso, você deve estar se referindo a regras de inferência, porém isso não se ajusta ao resto do parágrafo. Pessoalmente, não tenho ideia do que poderia ser "regras básicas". As regras aplicadas ao método científico se referem a uma combinação de forma de observação, de coleta e tratamento da informação captada, formas de preditividade, formas de conferência da preditividade e formas de descarte de observações (como você colocou em seu post).
Tudo o que nos leva a agir e sermos o que somos, temos a tendência de imaginar que é fruto de nossa experiência com a vida aplicado às exigências de um momento. Isso implica diretamente no que você colocou na questão do acúmulo de experiência e mesmo nos aspectos colocados no quesito comunicação.
Todo raciocínio pode ser treinado e desenvolvido em suas habilidades. Continue treinando, é assim que eu oriento minhas meditações.
Reli meu escrito e não encontrei referência a "estabelecer regras básicas". Em relação a isso, você deve estar se referindo a regras de inferência, porém isso não se ajusta ao resto do parágrafo. Pessoalmente, não tenho ideia do que poderia ser "regras básicas". As regras aplicadas ao método científico se referem a uma combinação de forma de observação, de coleta e tratamento da informação captada, formas de preditividade, formas de conferência da preditividade e formas de descarte de observações (como você colocou em seu post).
Tudo o que nos leva a agir e sermos o que somos, temos a tendência de imaginar que é fruto de nossa experiência com a vida aplicado às exigências de um momento. Isso implica diretamente no que você colocou na questão do acúmulo de experiência e mesmo nos aspectos colocados no quesito comunicação.
Todo raciocínio pode ser treinado e desenvolvido em suas habilidades. Continue treinando, é assim que eu oriento minhas meditações.
Geômetra- Mensagens : 228
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Infinito, em minha experiência prova e consenso não se misturam. São coisas bem distintas e até certo ponto incompatíveis.
Geômetra- Mensagens : 228
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Todos esse problemas sobre provar coisas e comunicar aos próximos foi resolvido ao axiomatizar a matemática e trabalhar com deduções através de regras explícitas... Na verdade, pode ser visto exatamente como um jogo.
Se a pessoa acha que provou algo e os outros não reconhecem a prova, eles vão apontar o erro na prova e deverá estar claro, uma vez que todos conhecem as regras do jogo e não existe isso de "provar para mim" ou "provar para os outros". Não é questão de convencer, é questão de jogar de acordo com as regras.
Se a pessoa acha que provou algo e os outros não reconhecem a prova, eles vão apontar o erro na prova e deverá estar claro, uma vez que todos conhecem as regras do jogo e não existe isso de "provar para mim" ou "provar para os outros". Não é questão de convencer, é questão de jogar de acordo com as regras.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Por esse lado, os axiomas só tem importância filosófica. Já faz tempo que a importância dos axiomas na matemática está em não gerar contradições, apenas isso. A questão de serem "verdadeiros" já foi deixada de lado, desde os resultados de Godel, na verdade, desde Hilbert.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Inclusive, você pode encontrar diversas áreas da matemática com axiomas que são claramente artificiais e com pouca ligação com a realidade, mas ao fazer as deduções a partir deles, você consegue se conectar a áreas conhecidas anteriormente e produzir novos resultados. Acho que a aceitação dos axiomas se baseia mais no que você consegue gerar com deles, não neles em si.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
“If-thenism” is the doctrine that “all mathematical statements are conditional in form”, a view asserted by Russell in the very first sentence of his 1903 Principles of Mathematics, when he says: “Pure mathematics is the class of all propositions of the form ‘p implies q’.” (Russell 1903, p.3)
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Ninguém pode provar nada a ninguém
Mudando um pouco de assunto...
Baseado nas explicações de Kant e Brousseau, eu faço a seguinte distinção entre a essência da postura didática do matemático e do dogmático:
1) Quando você tem um suposto teorema e sua suposta demonstração e espera surgir espontaneamente alguém que aceite os axiomas necessários para então apresentar o teorema e a demonstração, então você é um matemático.
2) Quando você tem um suposto teorema e sua suposta demonstração e os apresenta a alguém independentemente de ele aceitar os axiomas necessários, então você é um dogmático.
Por exemplo, agora eu estou sendo dogmático, pois não esperei saber se vocês aceitam as referidas explicações de Kant e Brousseau que baseiam estas conclusões!
Baseado nas explicações de Kant e Brousseau, eu faço a seguinte distinção entre a essência da postura didática do matemático e do dogmático:
1) Quando você tem um suposto teorema e sua suposta demonstração e espera surgir espontaneamente alguém que aceite os axiomas necessários para então apresentar o teorema e a demonstração, então você é um matemático.
2) Quando você tem um suposto teorema e sua suposta demonstração e os apresenta a alguém independentemente de ele aceitar os axiomas necessários, então você é um dogmático.
Por exemplo, agora eu estou sendo dogmático, pois não esperei saber se vocês aceitam as referidas explicações de Kant e Brousseau que baseiam estas conclusões!
Infinito- Mensagens : 200
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