Nazismo esotérico
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Nazismo esotérico
Alguém sabe detalhes sobre a instalação da mitologia nórdica no cotidiano durante o Nazismo ???
Ave de Rapina- Mensagens : 335
Re: Nazismo esotérico
Por exemplo: tinha uma divisão panzer que se chamava nibelungen; a sociedade thule, que hitler fazia parte e foi criada na Noruega, estava fundamentada na mitologia germânica (quando eu falo mitologia germânica eu estou englobando a região da Germânia e a da Escandinávia); o "s" do simbolo "ss" e de uma das divisões panzer (que se eu não me engano é a polizei a qual a gestapo estava incluída dentro dessa) estava escrito na forma rúnica que significa vitória; dentre outros, é que são tantos exemplos que eu não sei por onde começar.
Ave de Rapina- Mensagens : 335
Re: Nazismo esotérico
Hitler queria que a etnia indo-europeia ariana germânica alemã (o nome Alemanha em português saiu dos alamanos, mas o certo em português talvez seria deutônia, já que deutsch é proveniente de teutsch, que por sua vez em português tem derivaçoes: teutônico, teutonia, teutões) fosse semelhante aos deuses germânicos, tanto é que os judeus eram sacrifícios para o povo alemão se tornar uma raça de super-homens, pois Hitler achava que matando os judeus e outros povos de raça "inferior" a Alemanha iria se purificar novamente ate chegar aos primórdios do povo germânico de sangue azul puro (Hitler se referia a deuses), pois Hitler achava que o sangue mais puro da raça ariana estava entre os germânicos, ou seja, Hitler fumava um baseado sinistro, mas o nazismo realmente era muito ligado às raízes germânicas e qualquer pessoa que fizer uma pesquisa cabal do nazismo vai ver que a mitologia estava presente no nazismo.
Ave de Rapina- Mensagens : 335
Re: Nazismo esotérico
Agora mitologia no cotidiano talvez se ache pouco, visto que os alemães ao norte da Alemanha eram ligados ao protestantismo e os do sul da Alemanha mais a Áustria eram muito ligados ao catolicismo, entretanto muitos oficiais da ss e wermacht faziam cultos politeístas a deuses germânicos. Ludendorff grande general da 1ª guerra quis implantar o culto aos deuses germânicos como uma terceira religião na Alemanha, só que foi uma tentativa fracassada.
Ave de Rapina- Mensagens : 335
Re: Nazismo esotérico
O nazismo se fundamentou em muitos conceitos da mitologia nódica e germânica para se autoafirmar, segundo alguns a própria suástica deriva de um símbolo de boa sorte que para alguns veio da bruxaria, para outros diretamente dos celtas, para outros da cultura nórdica.
Ave de Rapina- Mensagens : 335
Re: Nazismo esotérico
Li a muito tempo atrás, em uma biografia de Hitler que ele participava (quando jovem) de rituais num lugar chamado 'Walpurgis Walles' (casa dos espíritos, alguem que souber alemão ou a forma correta por favor me corrija.) Que continha elementos da mitologia nórdica.
Ave de Rapina- Mensagens : 335
Re: Nazismo esotérico
Usar nomes nórdicos para destacar determinada divisão nórdica não torna o nazismo a mitologia. Por ex.: Boa parte dos aviões de guerra americanos possuem nomes indígenas, agora vê o que o governo estadunidense fez com eles...
Eles usaram aspectos germânicos simplesmente por eles serem germânicos!
Eles usaram aspectos germânicos simplesmente por eles serem germânicos!
Merlin- Mensagens : 200
Re: Nazismo esotérico
A swastika era usada pelos nórdicos como um amuleto; era 'o martelo de Thór'. Significa força.
Galego- Mensagens : 459
Re: Nazismo esotérico
Era também a roda do sol, relacionava os pontos cardeais com as estações do ano e como elas se moviam.
Galego- Mensagens : 459
Re: Nazismo esotérico
Paganismo Nórdico e Nazismo
Qual a ligação?
Muitos dissociam os dois.
Qual a ligação?
Muitos dissociam os dois.
Eremita- Mensagens : 419
Re: Nazismo esotérico
"Foi por intermédio do nazismo que se deu no século XX a mais importante manifestação do paganismo.[37]
Uma denuncia da componente pagã do nazismo surgiu nos Estados Unidos da América, em 1934, logo após a vitória eleitoral e a subida ao poder de Adolf Hitler, como o livro "Nazismo: um assalto à civilização".[38] Nesse livro se chamava a atenção para algo que se considerava inquietante: no dia 30 de Julho de 1933 mais de cem mil nazistas tinham-se reunido em Eisenach para declarar querer tornar "a origem germânica a realidade divina", restaurando Odin, Baldur, Freia, e os outros deuses teutónicos nos altares da Alemanha - Wotan deveria estar no lugar de Deus, Siegfried no lugar de Cristo.[39]
Durante o ano de 1936, os líderes nazis começam a abandonar a "cristandade alemã" ou o que também se designava por "cristianismo positivo". É então que Goebbels apresenta o Nazismo como se fosse uma religião a ser respeitada - havia uma nova fé alemã a defender. Enquanto von Schirach tentava imbuir na Juventude Hitleriana a admiração pelas antigas tribos pagãs, o Movimento da Fé Germânica (Deutsche Glaubensbewegung, DGB) fazia o grosso da propaganda. O DGB tinha como profeta Jakob Wilhelm Hauer (1881-1962),[40] professor de Teologia em Tübingen, que pregava a ideia de uma fé ariana dos alemães. No livro Deutsche Gottschau, Hauer defendia que a história da Alemanha era mais do que mera sequência de factos, havendo na sua base uma Divindade que encarnava o espírito da raça ariana."
Uma denuncia da componente pagã do nazismo surgiu nos Estados Unidos da América, em 1934, logo após a vitória eleitoral e a subida ao poder de Adolf Hitler, como o livro "Nazismo: um assalto à civilização".[38] Nesse livro se chamava a atenção para algo que se considerava inquietante: no dia 30 de Julho de 1933 mais de cem mil nazistas tinham-se reunido em Eisenach para declarar querer tornar "a origem germânica a realidade divina", restaurando Odin, Baldur, Freia, e os outros deuses teutónicos nos altares da Alemanha - Wotan deveria estar no lugar de Deus, Siegfried no lugar de Cristo.[39]
Durante o ano de 1936, os líderes nazis começam a abandonar a "cristandade alemã" ou o que também se designava por "cristianismo positivo". É então que Goebbels apresenta o Nazismo como se fosse uma religião a ser respeitada - havia uma nova fé alemã a defender. Enquanto von Schirach tentava imbuir na Juventude Hitleriana a admiração pelas antigas tribos pagãs, o Movimento da Fé Germânica (Deutsche Glaubensbewegung, DGB) fazia o grosso da propaganda. O DGB tinha como profeta Jakob Wilhelm Hauer (1881-1962),[40] professor de Teologia em Tübingen, que pregava a ideia de uma fé ariana dos alemães. No livro Deutsche Gottschau, Hauer defendia que a história da Alemanha era mais do que mera sequência de factos, havendo na sua base uma Divindade que encarnava o espírito da raça ariana."
Eremita- Mensagens : 419
Re: Nazismo esotérico
"A Páscoa de 1936 já foi preparada na Alemanha como se um grande festival pagão se tratasse. As livrarias encheram-se de literatura pagã, e a bandeira azul com o disco solar dourado do "Movimento da Fé Germânica" (DGB) chegou às mais recônditas zonas rurais. Uma grande manifestação foi organizada em Burg Hunxe, na Renânia.[42]
Em 1937, o Papa Pio XI publica uma Carta Encíclica de condenação do Nazismo - Mit brennender sorge ("Com viva preocupação"),[43] onde diz: Damos graças, veneráveis irmãos, a vós, aos vossos sacerdotes e a todos os fieis que, defendendo os direitos da Divina Majestade contra um provocador neopaganismo, apoiado, desgraçadamente com frequência, por personalidades influentes, haveis cumprido e cumpris o vosso dever de cristãos.
No Congresso de Nuremberg, em 1937, revivia entre os nazistas o paganismo ancestral do povo ariano, surgindo um místico laicismo como um dos tópicos centrais em discussão: para que a Alemanha voltasse à sua antiga fé, não bastava a separação da Igreja e do Estado; as Igrejas cristãs teriam que ser destruídas, e o Estado transformado numa nova Igreja; impunha-se uma nova religião Nacional [44]
O ano de 1938 veio a revelar-se como um dos pontos altos de manifestação dessa nova religião pagã. No festival nórdico do Solestício de Verão, Julius Streicher, director do Strümer e amigo pessoal de Hitler, perante uma enorme multidão de alemães reunidos em Hesselberg (montanha a qual o Fuhrer declarou sagrada), ao lado de uma grande fogueira simbólica, disse: "Se olharmos para as chamas deste fogo sagrado e nelas lançarmos os nossos pecados, poderemos baixar desta montanha com as nossas almas limpas. Não precisamos nem de padres nem de pastores".[45]"
Em 1937, o Papa Pio XI publica uma Carta Encíclica de condenação do Nazismo - Mit brennender sorge ("Com viva preocupação"),[43] onde diz: Damos graças, veneráveis irmãos, a vós, aos vossos sacerdotes e a todos os fieis que, defendendo os direitos da Divina Majestade contra um provocador neopaganismo, apoiado, desgraçadamente com frequência, por personalidades influentes, haveis cumprido e cumpris o vosso dever de cristãos.
No Congresso de Nuremberg, em 1937, revivia entre os nazistas o paganismo ancestral do povo ariano, surgindo um místico laicismo como um dos tópicos centrais em discussão: para que a Alemanha voltasse à sua antiga fé, não bastava a separação da Igreja e do Estado; as Igrejas cristãs teriam que ser destruídas, e o Estado transformado numa nova Igreja; impunha-se uma nova religião Nacional [44]
O ano de 1938 veio a revelar-se como um dos pontos altos de manifestação dessa nova religião pagã. No festival nórdico do Solestício de Verão, Julius Streicher, director do Strümer e amigo pessoal de Hitler, perante uma enorme multidão de alemães reunidos em Hesselberg (montanha a qual o Fuhrer declarou sagrada), ao lado de uma grande fogueira simbólica, disse: "Se olharmos para as chamas deste fogo sagrado e nelas lançarmos os nossos pecados, poderemos baixar desta montanha com as nossas almas limpas. Não precisamos nem de padres nem de pastores".[45]"
Eremita- Mensagens : 419
Re: Nazismo esotérico
"Este neo-paganismo romântico, gerado pela ação dos responsáveis e órgãos nazistas, com destaque para, além de Goebbels, Heinrich Himmler e Reinhard Heydrich,[46] entrava então já em clara ruptura com as igrejas cristãs, protestantes e católica. Em 1938, depois das perseguições aos judeus que vinham desde a subida ao poder de Hitler, a perseguição aos cristãos passava então também a ser sistemática.
Mais tarde, ao estudar o fenómeno totalitário, o filósofo Herbert Marcuse identifica na ideologia do nazismo várias camadas sobrepostas, considerando precisamente o paganismo, a par do misticismo, racismo e biologismo, uma das componentes essenciais da sua "camada mitológica".[47] A perspectiva de Marcuse foi partilhada pela "Escola de Frankfurt", especialmente por Max Horkheimer e Erich Fromm. Segundo Paul Tillich, no paganismo do nazismo estava o elemento essencial que explicava o seu anti-semitismo, no enfoque colocado nos "laços de sangue arianos".[48] Para Emmanuel Levinas, o Nazismo apresentava uma forma de religiosidade pagã que se opunha a toda uma civilização monoteísta [49]"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo#Nazismo_e_Paganismo
Mais tarde, ao estudar o fenómeno totalitário, o filósofo Herbert Marcuse identifica na ideologia do nazismo várias camadas sobrepostas, considerando precisamente o paganismo, a par do misticismo, racismo e biologismo, uma das componentes essenciais da sua "camada mitológica".[47] A perspectiva de Marcuse foi partilhada pela "Escola de Frankfurt", especialmente por Max Horkheimer e Erich Fromm. Segundo Paul Tillich, no paganismo do nazismo estava o elemento essencial que explicava o seu anti-semitismo, no enfoque colocado nos "laços de sangue arianos".[48] Para Emmanuel Levinas, o Nazismo apresentava uma forma de religiosidade pagã que se opunha a toda uma civilização monoteísta [49]"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo#Nazismo_e_Paganismo
Eremita- Mensagens : 419
Re: Nazismo esotérico
Em poucas palavras, eu diria que o Nazismo viu o Germanismo como oportunidade para uma edificação social de caráter Nacionalista, maliciosa ou não, e tomou como sua empreitada política, ideias tribalista como Ancestralidade e consanguinidade.
Sem contar o Atavismo gerado pela forte Xenofobia que crescia no país, pelo estrangeirismo e cientificismo anti-semita, dando a noção aos alemães que seu país estava sendo sujado, com a cultura Judaica, estes carecendo da própria terra, tradição e direitos civis. Tendo como outros rastilhos a devastação econômica em toda Europa depois da primeira guerra mundial, falta de orientação pela queda da Monarquia, dificuldades das classes trabalhadoras, crise econômica, o cientificismo racial que se encontrava na moda na Alemanha, etc...
Essa hostilidade contra os Judeus vem de longe, desde a idade média, por inúmeros motivos...
Sem contar o Atavismo gerado pela forte Xenofobia que crescia no país, pelo estrangeirismo e cientificismo anti-semita, dando a noção aos alemães que seu país estava sendo sujado, com a cultura Judaica, estes carecendo da própria terra, tradição e direitos civis. Tendo como outros rastilhos a devastação econômica em toda Europa depois da primeira guerra mundial, falta de orientação pela queda da Monarquia, dificuldades das classes trabalhadoras, crise econômica, o cientificismo racial que se encontrava na moda na Alemanha, etc...
Essa hostilidade contra os Judeus vem de longe, desde a idade média, por inúmeros motivos...
Eremita- Mensagens : 419
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