Seita dos Assassinos

Foi mais ou menos o que tentei explicitar. Que o que chamamos desse terrorismo "espetacular", altamente agressivo, pirotécnico, que vitimiza inocentes e não tão inocentes assim, é algo que fica bem marcado no período do século XIX, onde mais do que tudo busca se agredir o Estado. Talvez aqui seja o grande momento de rompimento, de extrapolação em uma ação agressiva (basta ler a Defesa de um terrorista do Emile Henry).
Quanto a matar figuras chaves, isso é marcante há tempos. Os zelotes, e sicários judeus já faziam lá seus atentados... os hashishin também... e os anarquistas russos como Vera Zasulitch ou o irmão de Lenin também fizeram bem mais tarde (apesar de enquadrados no período do séc XIX-XX). Talvez esse seja o ponto essencial em ações terrorista de um certo tipo.
Mas eu acho que o termo terrorismo não combina com Idade Média. Arrisco a dizer que o terror como conhecemos talvez advenha do "Terror de Estado" do governo Republicano de Robespierre, só que no século XIX ele não é mais praticado por um Estado, mas por grupos de inidivíduos que contestam o Estado.
Bom não sei se viajei demais, mas é isso.

O mundo muçulmano é repleto de histórias politicas. A seita dos assassinos luta antes de tudo pela sua própria sobrevivência pois ela era muito mal vista pelas suas alianças com templários e cristãos.
Enxergar homogeneidade na Idade Média seria um erro. Tanto do lado cristão como do lado islâmico o que temos é uma colcha de retalhos... Cada emirado, califado, ducado, reino, etc, tem sua própria política e seus próprios interesses (na maioria das vezes muito acima do que se chama Crinstandade ou Islamismo).