Mundo da Mineralogia
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Re: Mundo da Mineralogia
Mais uma informação, que eu acho importante... Geralmente a pirita é arseniosa. Ou seja, ela contém arsênico, que é veneno poderoso. Por isso, cuidado quando for lidar com pirita...
E mais uma coisa. A presença de pirita arseniosa pode ser sintoma que o ouro está perto...
E mais uma coisa. A presença de pirita arseniosa pode ser sintoma que o ouro está perto...
Re: Mundo da Mineralogia
A principal diferença entre ouro e pirita é a densidade, o ouro é muito pesado, é muito maleável, pode morder que seus dentes irão deixar marcas na pepita.
Os cristais de pirita geralmente tem sua formação em pequenos cubos, o peso é proporcional ao volume e não é maleavel.
Os cristais de pirita geralmente tem sua formação em pequenos cubos, o peso é proporcional ao volume e não é maleavel.
Mister Kryptonita- Mensagens : 39
Re: Mundo da Mineralogia
Alquimista, como não se envenenar com arsênico? Diz meu vizinho que no terreno dele tem muitas destas piritas.
Onde podemos encontrar esse kit para testes?
Onde podemos encontrar esse kit para testes?
Homem Vitruviano- Mensagens : 180
Re: Mundo da Mineralogia
A pirita arseniosa não envenena, a não ser que seja decomposta...
Eu nunca vi o método. Mas sei que é complicado.
Quanto a presença do ouro em local onde existe pirita, isso é verdadeiro.
Esses kits devem ser vendidos em laboratórios de análise geológica de solo.
Eu nunca vi o método. Mas sei que é complicado.
Quanto a presença do ouro em local onde existe pirita, isso é verdadeiro.
Esses kits devem ser vendidos em laboratórios de análise geológica de solo.
Re: Mundo da Mineralogia
Eu só uma vez precisei analisar uma coisa que achei. kkkk E levei para um laboratório na universidade.
Re: Mundo da Mineralogia
(Excertos de A ERA DOS REIS DIVINOS: 3000-1500 a.C.; Editores de Time-Life Livros / Cidade Cultural; Rio de Janeiro; 1989)
Os frutos do comércio
Embora seus campos produzissem cereais em abundância, os povos das primeiras civilizações careciam de muitos outros bens essenciais. A fim de obter matérias-primas necessárias à fabricação de armas, ferramentas e objetos de luxo para os ricos, os habitantes das cidades primitivas contavam com os mercadores, que estabeleciam ligações entre as cidades e as minas ou pedreiras distantes. A pedido dos reis ou atraídos pelos lucros, mercadores aventureiros empreendiam longas viagens pelas montanhas e desertos ou conduziam pequenos barcos por águas traiçoeiras. Um mercador afortunado poderia voltar para casa com madeira suficiente para construir um palácio ou trazer ouro e prata bastantes para abrir uma oficina de joias.
Os sumérios dependiam inteiramente do comércio, pois os recursos de suas vastas planícies eram escassos. As pedras cinzeladas pelos escultores, o cobre e o estanho que se combinavam para a obtenção do bronze e até a madeira usada pelos construtores de templos tinham que ser importados. Em troca desses bens vitais, as cidades da Mesopotâmia ofereciam o excedente de sua produção agrícola e os inigualáveis artefatos produzidos por seus artífices. Com lucros imensos em jogo, os mercadores realizavam negócios de extrema complexidade nos portos sumérios.
No Egito, ao contrário, cabia ao faraó o controle das riquezas e havia bem poucos mercadores independentes. Para o faraó, o comércio era uma questão diplomática e, assim, os embaixadores egípcios é que empreendiam acordos comerciais, ao trocarem presentes com monarcas estrangeiros. Com frequência, os pagamentos eram feitos com o ouro, que jorrava das fantásticas minas do Egito. [...]
Em busca do bronze
Um dos mais valiosos bens negociados nos mercados de Dilmun ou pelos navegantes de Creta era um minério esverdeado, chamado malaquita. Refinado em fornalhas de carvão, o minério transformava-se em cobre, o primeiro metal usado em grande escala.
Resistente e maleável, o cobre podia ser forjado ou fundido, moldado e remoldado em um sem-número de formas.
Os frutos do comércio
Embora seus campos produzissem cereais em abundância, os povos das primeiras civilizações careciam de muitos outros bens essenciais. A fim de obter matérias-primas necessárias à fabricação de armas, ferramentas e objetos de luxo para os ricos, os habitantes das cidades primitivas contavam com os mercadores, que estabeleciam ligações entre as cidades e as minas ou pedreiras distantes. A pedido dos reis ou atraídos pelos lucros, mercadores aventureiros empreendiam longas viagens pelas montanhas e desertos ou conduziam pequenos barcos por águas traiçoeiras. Um mercador afortunado poderia voltar para casa com madeira suficiente para construir um palácio ou trazer ouro e prata bastantes para abrir uma oficina de joias.
Os sumérios dependiam inteiramente do comércio, pois os recursos de suas vastas planícies eram escassos. As pedras cinzeladas pelos escultores, o cobre e o estanho que se combinavam para a obtenção do bronze e até a madeira usada pelos construtores de templos tinham que ser importados. Em troca desses bens vitais, as cidades da Mesopotâmia ofereciam o excedente de sua produção agrícola e os inigualáveis artefatos produzidos por seus artífices. Com lucros imensos em jogo, os mercadores realizavam negócios de extrema complexidade nos portos sumérios.
No Egito, ao contrário, cabia ao faraó o controle das riquezas e havia bem poucos mercadores independentes. Para o faraó, o comércio era uma questão diplomática e, assim, os embaixadores egípcios é que empreendiam acordos comerciais, ao trocarem presentes com monarcas estrangeiros. Com frequência, os pagamentos eram feitos com o ouro, que jorrava das fantásticas minas do Egito. [...]
Em busca do bronze
Um dos mais valiosos bens negociados nos mercados de Dilmun ou pelos navegantes de Creta era um minério esverdeado, chamado malaquita. Refinado em fornalhas de carvão, o minério transformava-se em cobre, o primeiro metal usado em grande escala.
Resistente e maleável, o cobre podia ser forjado ou fundido, moldado e remoldado em um sem-número de formas.
Mister Kryptonita- Mensagens : 39
Re: Mundo da Mineralogia
Lâminas de machados, de espadas e de punhais e pontas de flechas feitas de cobre davam aos guerreiros confiança na vitória contra as quebradiças armas de pedra dos inimigos.
A partir de 3000 a.C., o bronze - uma liga de cobre e estanho -, ainda mais resistente e durável, começou a substituir o cobre. De início, contudo, o estanho era escasso e a fabricação do bronze, limitada. A busca crescente pelo minério de estanho ampliou as rotas comerciais a leste e a oeste, estendendo-se além dos limites do mundo conhecido pelos primeiros povos civilizados. Os minóicos e os egípcios fabricaram bronze com estanho trazido do Mediterrâneo ocidental ou, talvez, da Inglaterra, enquanto os sumérios o importavam do Sudeste Asiático.
A sedução da prata
Os primeiros artífices acreditavam ser uma variedade branca do ouro, raramente encontrada sob a forma pura. Às vezes aparecia em combinação com o ouro, como uma liga natural, denominada electro. Mas, com frequência, tinha de ser extraída de minérios pesados como a galena. Depois de queimar a galena em fornalhas, os mineiros recuperavam nas cinzas pequenos resíduos de prata.
Como o Egito não possuía reservas de galena, os artífices do Antigo Império davam mais valor à prata do que ao ouro, reservando-a para os objetos de arte e as joias mais finas. Na Suméria, em contrapartida, quantidades cada vez maiores de prata eram importadas do Elam e das montanhas Taurus, na Ásia Menor, e o metal tornou-se uma unidade de troca comum. No movimentado porto de Ur, a prata servia muitas vezes como base para estabelecer preços e taxas de juros.
A partir de 3000 a.C., o bronze - uma liga de cobre e estanho -, ainda mais resistente e durável, começou a substituir o cobre. De início, contudo, o estanho era escasso e a fabricação do bronze, limitada. A busca crescente pelo minério de estanho ampliou as rotas comerciais a leste e a oeste, estendendo-se além dos limites do mundo conhecido pelos primeiros povos civilizados. Os minóicos e os egípcios fabricaram bronze com estanho trazido do Mediterrâneo ocidental ou, talvez, da Inglaterra, enquanto os sumérios o importavam do Sudeste Asiático.
A sedução da prata
Os primeiros artífices acreditavam ser uma variedade branca do ouro, raramente encontrada sob a forma pura. Às vezes aparecia em combinação com o ouro, como uma liga natural, denominada electro. Mas, com frequência, tinha de ser extraída de minérios pesados como a galena. Depois de queimar a galena em fornalhas, os mineiros recuperavam nas cinzas pequenos resíduos de prata.
Como o Egito não possuía reservas de galena, os artífices do Antigo Império davam mais valor à prata do que ao ouro, reservando-a para os objetos de arte e as joias mais finas. Na Suméria, em contrapartida, quantidades cada vez maiores de prata eram importadas do Elam e das montanhas Taurus, na Ásia Menor, e o metal tornou-se uma unidade de troca comum. No movimentado porto de Ur, a prata servia muitas vezes como base para estabelecer preços e taxas de juros.
Mister Kryptonita- Mensagens : 39
Re: Mundo da Mineralogia
O fascínio do ouro
Os povos da antigas civilizações valorizavam o ouro por sua rara beleza e durabilidade. O metal amarelo resistia ao fogo, ao tempo, à corrosão e sequer embaçava. Parecia-lhes, por isso, eterno. Os artífices o tratavam com reverência, sacerdotes usavam-no em ornamentos sagrados para decorar seus templos e os reis se faziam enterrar cercados de ouro, que os acompanharia em outras vidas.
Os antigos povos civilizados provavelmente encontraram o ouro pela primeira vez sob forma de pepitas entre os cascalhos no fundo dos cursos d´água ou no leito arenoso de rios secos. As reservas de sedimentos aluviais, porém, rapidamente se esgotaram, obrigando os governantes a se voltarem para o comércio, a fim de obterem o tão desejado metal. Algum ouro podia ser encontrado na Arábia, mas, normalmente era para o Egito - onde fantásticas quantidades do precioso metal eram encontradas nas regiões desérticas a leste do Nilo ou nas minas núbias sob controle egípcio - que se voltavam os olhares cobiçosos. Na verdade, esses depósitos tão ricos deram origem à crença de que, no Egito, o ouro era "tão comum quanto a poeira".
Os povos da antigas civilizações valorizavam o ouro por sua rara beleza e durabilidade. O metal amarelo resistia ao fogo, ao tempo, à corrosão e sequer embaçava. Parecia-lhes, por isso, eterno. Os artífices o tratavam com reverência, sacerdotes usavam-no em ornamentos sagrados para decorar seus templos e os reis se faziam enterrar cercados de ouro, que os acompanharia em outras vidas.
Os antigos povos civilizados provavelmente encontraram o ouro pela primeira vez sob forma de pepitas entre os cascalhos no fundo dos cursos d´água ou no leito arenoso de rios secos. As reservas de sedimentos aluviais, porém, rapidamente se esgotaram, obrigando os governantes a se voltarem para o comércio, a fim de obterem o tão desejado metal. Algum ouro podia ser encontrado na Arábia, mas, normalmente era para o Egito - onde fantásticas quantidades do precioso metal eram encontradas nas regiões desérticas a leste do Nilo ou nas minas núbias sob controle egípcio - que se voltavam os olhares cobiçosos. Na verdade, esses depósitos tão ricos deram origem à crença de que, no Egito, o ouro era "tão comum quanto a poeira".
Mister Kryptonita- Mensagens : 39
Re: Mundo da Mineralogia
As preciosas pedras
A expansão do comércio aumentou a variedade de materiais à disposição dos artífices de jóias. Cidadãos ricos podiam enfeitar-se não apenas com ouro e prata, mas também com gemas raras e coloridas, trazidas de minas longíquas. O lápis-lazúli, mineral azul, com freqüência encontrado pontilhado de partículas amareladas de pirita, era um signo de status superior. A maior parte do lápis-lazúli vinha de Badakshan, no Afeganistão. Desde 2500 a.C., caravanas traziam o mineral do vale do Indo, que se encarregavam de transportá-lo, por mar, para o Egito e a Suméria.
Outra pedra bastante apreciada era a cornalina, extraída no Elam e nas montanhas que circundavam o vale do Indo. Mercadores transportavam preciosas cornalinas vermelho-vivas do vale do Indo até o porto sumério de Ur, provavelmente usando a ilha de Dilmun como conexão.
A expansão do comércio aumentou a variedade de materiais à disposição dos artífices de jóias. Cidadãos ricos podiam enfeitar-se não apenas com ouro e prata, mas também com gemas raras e coloridas, trazidas de minas longíquas. O lápis-lazúli, mineral azul, com freqüência encontrado pontilhado de partículas amareladas de pirita, era um signo de status superior. A maior parte do lápis-lazúli vinha de Badakshan, no Afeganistão. Desde 2500 a.C., caravanas traziam o mineral do vale do Indo, que se encarregavam de transportá-lo, por mar, para o Egito e a Suméria.
Outra pedra bastante apreciada era a cornalina, extraída no Elam e nas montanhas que circundavam o vale do Indo. Mercadores transportavam preciosas cornalinas vermelho-vivas do vale do Indo até o porto sumério de Ur, provavelmente usando a ilha de Dilmun como conexão.
Mister Kryptonita- Mensagens : 39
Re: Mundo da Mineralogia
Um pouco de Ourivesaria:
OURO 24 kilate (Ouro 1000 = Ouro Puro)
OURO 18 kilate = OURO 750
(75% Ouro + 25% LIGA)
OURO AMARELO
75% OURO + 25% LIGA (75% PRATA / 25% COBRE)
OURO ROSÊ
75% OURO + 25% LIGA (50% PRATA / 50% COBRE)
OURO VERMELHO
75% OURO + 25% LIGA (25% PRATA / 75% COBRE)
O Cobre está diretamente ligado à COR.
(LEGENDA: 750 = 75% / 250 = 25%)
OURO 24 kilate (Ouro 1000 = Ouro Puro)
OURO 18 kilate = OURO 750
(75% Ouro + 25% LIGA)
OURO AMARELO
75% OURO + 25% LIGA (75% PRATA / 25% COBRE)
OURO ROSÊ
75% OURO + 25% LIGA (50% PRATA / 50% COBRE)
OURO VERMELHO
75% OURO + 25% LIGA (25% PRATA / 75% COBRE)
O Cobre está diretamente ligado à COR.
(LEGENDA: 750 = 75% / 250 = 25%)
Mister Kryptonita- Mensagens : 39
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