Atrações turísticas e suas curiosidades

O que o Ferrorama da Estrela tem a ver com o Caminho de Santiago?

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E o brasileiro que percorreu de MONOCICLO mais de 800 Km do ''Caminho Francês'' que leva a Santiago de Compostela!



Agora o próximo desafio será fazer todo el camino com perna de pau.

Carnaval chegando e todo ano neste período é a mesma coisa:

O Centro Histórico de Ouro Preto deixa de ser centro histórico pra se tornar CENTRO HISTÉRICO.

Tiradentes é a cidade mais bonita do Brasil

Tiradentes é a 'cidade mais bonita do Brasil', segundo revista dos EUA
O município mineiro se destaca pelo turismo histórico e cultural


A histórica cidade de Tiradentes (MG) foi considerada a "mais bonita do Brasil" pela revista americana Departures

Apesar das praias paradisíacas serem consideradas os principais cartões-postais do Brasil, o turismo cultural e histórico vem ganhando cada vez mais força. Prova disso é que a cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, foi considerada pela revista americana Departures, especializada em viagens, como a "mais bonita do Brasil". Localizada a menos de 200 km de Belo Horizonte, a charmosa cidade histórica atrai visitantes que podem conferir diversas atrações e opções de passeios.

A matéria apresenta dados históricos da região e destaca a arquitetura barroca. Além disso, a revista sugere que "se você estiver planejando uma visita, planeje para agosto, quando pode experimentar o Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que reúne chefs do Brasil e do mundo todo que dão aulas de culinária, apresenta jantares e restaurantes".

"A história do Brasil é rica, abrangente e repleta de diversidade. A cultura é uma das principais marcas de identificação do país no mundo, como apontam diversas pesquisas realizadas no exterior pela Embratur. Esse registro do veículo americano é uma grande oportunidade para apresentar ao mundo uma série de produtos turísticos para além do Brasil 'Sol e Praia'. Nós, da Embratur, entendemos a importância e valorizamos o segmento turístico cultural na diversificação da oferta brasileira no mercado internacional", informa Teté Bezerra, presidente da Embratur, citada em comunicado à imprensa enviado pelo Ministério do Turismo.

Nascida aos pés da Serra de São José, a cidade era apenas um rico arraial minerador no começo do século XVIII. Em 1718, passou a ser Vila São José, em homenagem ao então príncipe português D. José I. Com a proclamação da república (1889), o município passou a se chamar Tiradentes, nome do mártir da Inconfidência Mineira (1789), nascido na região e que morreu lutando contra a monarquia portuguesa.

Quando o ouro se tornou escasso nas redondezas, a cidade perdeu relevância, sendo redescoberta na década de 1970. Excepcionalmente preservado graças ao baixo movimento durante muitas décadas, o conjunto arquitetônico barroco de Tiradentes reúne joias como o encantador Chafariz de São José, construído em 1749 para abastecer a cidade de água potável e que está em funcionamento até hoje.

Patrimônio

Em sua rica história, o Brasil carrega registros arqueológicos, ruínas e construções que impressionam não só pela beleza como pela importância cultural e social. O país abriga 14 Patrimônios Históricos e Culturais da Humanidade que foram tombados pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Com quatro patrimônios históricos mundiais, Minas Gerais é o estado com a maior quantidade de honrarias.

(com assessoria do Ministério do Turismo)

O Pavilhão da Philips da Feira de Bruxelas, Bélgica.



Ele foi idealizado por Le Corbusier, construído por Iannis Xenakis e sonorizado por Edgard Varèse. Vocês já ouviram o "Poema eletrônico" de Varèse? É a obra - quadrifônica - utilizada no tal pavilhão.

Esse pavilhão é famoso. E o "Poème eletronique" uma peça interessantíssima, na verdade constitui em um dos raros exemplos de música eletroacústica que (por enquanto) aprecio.

Aliás, a música de Iannis Xenakis guarda essa preocupação pela sua disposição no espaço. Mas como nunca ouvi nada deste "in loco", apenas Tetras (acho que era esse o nome, ou sua versão para grego moderno...) para quarteto de cordas. Apenas posso falar do que ouvi falar.

O Órgão da Matriz de Santo Antônio – Tiradentes-MG

Em fins do Século XVIII, com o grande movimento musical da Vila de São José do Rio das Mortes, e o florescimento de novos músicos, a Matriz de Santo Antônio necessitava de um órgão novo que servisse não só à Irmandade do Santíssimo Sacramento, ''fabriqueira da igreja'', mas também às outras irmandades. Para adquirir um novo instrumento, as irmandades e pessoas benfeitoras cotizaram-se e, em 1785, foi feita a encomenda do órgão em Portugal. Manuel Jorge Ribeiro, homem de posses da antiga Vila de São José do Rio das Mortes, solicitou à Irmandade do Santíssimo Sacramento a quantia de 201,094 réis, que enviou a seu irmão, Domingos Jorge Ribeiro, residente na cidade do Porto-Portugal, para custear a compra dos ''canudos'' e mais miudezas para o órgão (SANTOS FILHO, p.141).

Domingos Jorge Ribeiro, acordou com Simão Fernandes Coutinho, a fabricação do instrumento pelo preço de 202.000 réis, enquanto a Irmandade recebia esmolas para financiar o resto das despesas.

É quase certo que o instrumento foi inaugurado em 1788, embora não tenhamos localizado o recibo. Francisco de Paula Dias, em 1790 foi contratado para tocar o órgão nas Missas da capelania da Irmandade do Santíssimo Sacramento realizadas todas as quintas-feiras, nas missas dominicais, nos dias santos e demais missas e festas promovidas pelas outras irmandades sediadas na Matriz.

A caixa que envolve o instrumento apoia-se em uma elegante e leve mísula em forma de pirâmide invertida, com arestas ornamentadas em talhas de motivos ''rocailles'', arrematada na parte inferior com um "bouquet" de folhas de acanto, tudo no mais fino gosto rococó. A pintura e douramento da caixa e da mísula, são de autoria do mulato Manoel Victor de Jesus. A mísula, apresenta na frente, um painel representando o Rei Saul em seu trono, tendo na mão direita uma lança, com a qual tenta atingir Davi, que, de pé, à sua frente, tange uma harpa. Embaixo da cena bíblica, há um versículo do Salmo 150, que diz: ''Laudate eum in tympano e choro, laudate eum in cordis e organo'' que significa: Louvai a Deus com tímpano e coro, louvai a Deus com cordas e órgão.

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REGIÃO DO RIO DAS MORTES

Quem tem boca vai a Roma?

Então mande alguém pronunciar Jászfelsőszentgyörgy.

Ouro Preto é mesmo uma cidade única!

Olhe para seu teclado agora; as teclas que correspondem às letras ''O'' e ''P'' estão juntinhas, não é mesmo?! E no nosso alfabeto, a letra ''P'' não vem imediatamente após o ''O''? E quais são as iniciais de Ouro Preto???

Você conhece alguma cidade do Brasil que satisfaça ao mesmo tempo essas duas condições?

Já me falaram Distrito Federal, que chega bem próximo... não fosse a letra ''E'' estar no meio de ''D'' e ''F'' no nosso alfabeto... mas no teclado elas estão juntas.

E não é que o Distrito Federal tem muito a ver com Ouro Preto? Se duvidam, leiam aqui:

https://mestredoconhecimento.forumeiros.com/t25-atracoes-turisticas-interessantes-e-suas-curiosidades#1736

A História do Brasil que desce redondo

(Texto de César Vilarinho)

Ao beber da Cachaça SÉCULO XVIII, está se bebendo um pouco da História do Brasil.
Trata-se de uma aguardente produzida na cidade de Cel. Xavier Chaves (MG), da mesma maneira que o era há 250 anos, em um engenho do séc. XVIII (o mais antigo do Brasil em funcionamento, segundo informações da EMBRATUR), perfeitamente preservado.
O engenho BOA VISTA pertenceu a Domingos da Silva Xavier, o irmão mais velho do Tiradentes, que o recebeu de sua tia Josefa Maria da Conceição Xavier e seu marido Lourenço Coutinho, ''para efeito de se tornar sacerdote''.
O segredo de sua produção é guardado a 7 chaves (7 gerações de Chaves). Hoje, Rubens R. Chaves é quem administra o engenho.
Na cachaça SÉCULO XVIII percebe-se a pureza e a qualidade inigualáveis da bebida de produção limitadíssima, destilada em alambique de cobre e envelhecida debaixo do solo em tanques de cimento revestido de parafina.
Os séculos de tradição e a artesania garantem a especialidade da bebida, que agrada não somente aos consumidores de Aguardente, mas também aos apreciadores dos mais variados destilados e fermentados, o que justifica a frequente visitação de estrangeiros e brasileiros oriundos das mais diversas regiões do país.
É a História do Brasil que desce redondo.

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Em Cel. Xavier Chaves, duas construções coloniais se destacam: a Igrejinha do Rosário, toda de pedra, construída por escravos no estilo do barroco jesuítico, e o Engenho BOA VISTA, descrito acima, ambos do começo do século XVIII.


Igrejinha do Rosário - Fotografia feita pelo Alquimista


Engenho BOA VISTA - Fotografia feita pelo Alquimista


Eita cachacinha boa!

Minas Gerais, um estado do tamanho da França, tem uma variedade cultural muito grande que influencia o folclore mineiro. Numa comparação de tipos mineiros diferenciados por critérios de falar, do comer, do divertir, teríamos três grupos bem identificáveis:

1) O mineiro da região de Juiz de Fora, vivendo em função do Rio de Janeiro.
2) O mineiro do Sul de Minas, vivendo em função de São Paulo:
3) O mineiro do Norte de Minas, integrado ao chamado Nordeste, pois é aí que o Nordeste começa como clima e como característica cultural.

O Folclore Mineiro, assim, reflete esta variedade cultural.

Realmente como diz João Antônio de Paula, Minas "é o conjunto articulado das minas urbanas, dos sertões e dos gerais."
E essa diversidade cultural é muito produtiva, e torna Minas um estado que possui uma estrutura social, humana e cultural muito rica. Pena que ainda são poucos os que se interessam por produzir estudos sobre o folclore, dada a enorme demanda por eles.

Há vinte anos morreu o mestre Aires da Mata Machado, fundador da Comissão Mineira de Folclore. Filólogo, profundo conhecedor da Língua Portuguesa, foclorista e escritor — eis, as múltiplas facetas de um grande intelectual mineiro. Foram muitas as suas contribuições à cultura brasileira. Entretanto, há uma que poucos conhecem: seus estudos sobre o negro, que falam de seus líderes em Minas.

Hoje quando se fala em Zumbi, temos também que lembrar outros movimentos negros de libertação. Assim, o livro de Aires — ''O negro e o garimpo em Minas Gerais'' aparece como leitura obrigatória. O volume foi reeditado pela Editora Itatiaia e é fundamentado em pesquisa de cantigas africanas ouvidas nos serviços de mineração. O autor reconstitui a história de São João da Chapada, povoação satélite de Diamantina, onde a comunicação negra deixou farto manancial para análise e interpretações. Provou que na localidade houve um dialeto banto, contrariando a tese de que somente na Bahia havia tido uma língua africana legítima.

O estudo de mestre Aires mostra que em Minas Gerais várias localidades provêm de antigos quilombos. Tentativa de reconstituição de suas culturas primitivas, agremiação de negros refugiados ou fugidos, o quilombo representa o que em antropologia se chama de ''reação contra-aculturativa''. Aires fala do Quartel de Indaira, povoado a nove quilômetros de São João da Chapada, cuja população ele acredita seja procedente dos seis famosos quilombos que circundam o local. Constituído de negros, sua população viveu durante anos seguidos sem mudar muito, mantendo intacta a sua cultura original.

O melhor material para realizar a pesquisa foram as cantigas. Através da letra, da música e da cadência, a cultura negra foi reconstituída. Os negros cantavam sempre, durante o dia inteiro, tinham canções para o tempo todo. Daí o enorme material que Mestre Aires reuniu na localidade. Para realizar a pesquisa, ele teve que estudar a mineração. Pois, São João da Chapada é lugar que nasceu, cresceu e viveu sob o sortilégio do diamante. Lá foram feitas explorações regulares ou clandestinas. O garimpo era ajudado pelo escravo ou pelo quilombo.

Enfim, o livro de Aires da Mata Machado Filho é documento valioso para compreensão da cultura negra em Minas Gerais. Principalmente hoje quando se fala e discute em todo o Brasil sobre o líder Zumbi e a influência do negro na formação da cultura brasileira. Minas também teve líderes negros famosos e guerreiros como Chico-Rei, além de dezenas de quilombos. Basta ler o livro de Aires e ver.

Há também um artigo muito interessante sobre folclore no Brasil publicado num livro chamado ''Minas, Terra e Povo'' em 1970 e organizado por Guilhermino Cesar: "O Folclore". Vale a pena conferir.

Espanha muçulmana

Sevilha, com a sua Catedral e Giralda antiga torre da mesquita, bairro judeu e pátios andaluzes à maneira árabe.
Granada, com a antiga cidade Granada igual a uma medina árabe com ruas estreitas e labirínticas. Mais o palácio de Alhambra, uma verdadeira maravilha arquitetônica e decorativa.

Finalmente e não menos importante, a Mesquita de Córdova que passou a ser Catedral católica. A Isabel de Castela e seu marido Fernando de Aragão após vencerem o califado entregaram a mesquita que era, e ainda é a terceira mesquita no mundo, à igreja católica. A igreja esteve para a demolir, mas graças à intervenção de Carlos V imperador da Áustria e Espanha (individuo já com visão mais larga e menos fanática) não deixou que a demolissem.
A maior mesquita é a de Meca, a segunda é a de Bagad e a terceira é a de Córdova.
Córdova era no época muçulmana, uma espécie de Igreja de S. Pedro onde estava o correspondente a Papa nos muçulmanos, por isso a importância e a dimensão.

A época melhor para ir a estas cidades da Andaluzia é na primavera ou no outono.
No verão praticamente não há turismo porque as temperaturas chegam aos 47 graus.
Os habitantes fazem a “siesta” nos pátios andaluzes e sabem proteger-se do calor.

Druidismo - Stonehenge o mais antigo Dolmen...

É um lugar de muitas teses históricas/arqueológicas e com nenhuma definição.
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Localizado na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.
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A principal tese o considera um lugar sagrado, muito utilizado por antigos druidas, nas praticas de seus ritos religiosos. Tal como, o sacrificio de seres humanos aos Deuses. Mesmo sem ter sido encontrado qualquer vestígio que comprovasse essa ideia.
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Acredita-se que Stonehenge e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos antepassados dos Druidas deste milênio, por acreditarem que fossem lugares de grande força para concretizarem seus rituais...em vez de templos fechados eles reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge Avebury, Silbury Hill e outros.
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A datação pelo carbono-14 mostra que aquelas construções são anteriores à fase clássica do Druidismo. Isto é verdade pois foram construídos logo depois da chegada dos Atlantes. Na realidade foram construídos, e ainda existem centenas de círculos de pedra especialmente na Bretanha e na Escócia.
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Contudo, ninguém sabe ao certo, quem construiu Stonehenge. Sendo que a teoria popular de que teriam sido os druídas está hoje sendo refutada, pois o monumento foi concluído 1 000 anos antes de os druídas tomarem o poder. Contudo, os arqueólogos notaram a quase total ausência de lixo no local e isso é indicador de que o local era solo sagrado.