A História da Corrupção

O poder judiciário brasileiro é, de fato, uma máquina podre de corrupção. E há uma simples razão que explica a ''razão de ser'' dessa sordidez. É UMA QUESTÃO HISTÓRICA, assim como a Máfia Siciliana.
O sistema jurídico ainda tem seus pés fincados nos primórdios do colonialismo, quando, naqueles tempos, Portugal não era muito diferente do que ''Pindorama'' é hoje, e a Coroa tinha o péssimo hábito de punir os mais sujos escroques, a escória ralezenta da sua ''casa da justiça'', para o Brasil. Era considerada a pior forma de punição. Como ''mordida'', eram dados plenos privilégios para estes ladrões: o direito de exercer autoridade máxima no novo ''governo'' que se formava, assumindo assim toda a responsabilidade do sistema jurídico do Brasil.

O primeiro ministro da justiça do Brasil, Pero Borges, que veio junto com o primeiro governador-geral, Tomé de Souza, já havia sido CONDENADO em Portugal por corrupção.

Assim foi se debandando a coisa, num forte esquema de bandidagem, nos ''ilustres'' cargos públicos, pois a corrupção brasileira se INICIOU NO JURÍDICO, fundando, desse modo, toda a hipocrisia de desrespeito aos direitos do cidadão.

Vamos falar de pizza?

Falar de pizza seria muito bom, sobretudo porque seu gosto é inerente a qualquer paladar, pelo menos aqui no Brasil, onde, acima de tudo, tudo termina em pizza, sobretudo os tudos sérios.

A pizza está presente como fenômeno em todas as classes sociais. Representa, talvez, o que de mais dionisíaco é encontrado hoje: basta ir a uma pizzaria para ver várias classes sociais reunidas em torno de um único objetivo de prazer: a pizza. Claro que comparações como essas sempre perdem em alguma coisa, e o que se perdeu aqui é fato da embriaguez bacanística, digamos. De qualquer forma lá convivem, pela pizza, todas as classes.

A pizza como fenômeno de uma sociedade encontra raízes no Brasil, o país do futuro, como dizia Zweig.

No Brasil tudo que é sério termina em pizza, e isso é uma diferenciação em relação aos outros povos no que concerne a uma visão de mundo: o orégano de nossas vidas tem um sabor mais carnavalesco, e disso resulta o fato de que somos mais alegres e, consequentemente, não prestarmos atenção em quem faz a pizza, ou melhor, em quem tem prazer na fornada: os políticos. Como seres apolíticos que somos, a pizza vem representar a fatia que faltava para o nosso descompromisso, seja em que sabor for das questões da sociedade: futebol, religião, sexo, tudo tem que ter pizza, e terminar em pizza na mesa de um pizzaria.

A pizza também cria hábitos no Brasil: de início era apenas o disk-pizza, claro, com a violência em níveis cada vez mais crescentes, como ficaria a nossa pizza? O telefone, meio de comunicação nato, acabou virando tele-pizza, todas as casas já pedem pizza pelo telefone, e apoiado nesse sucesso da pizzabell, surgem os disks mais variados: disk-cerveja, disk-refrigerante, tudo para acompanhar a pizza!

É interessante notar que o mundo é redondo: a pizza também!!! E você acha que isso é mera coincidência? A bola também, a bunda também, são todas redondas!!! Redondas!!! REDONDAS!!! Vejam como o Brasil ama os círculos! Vejam como até o formato da pizza se adequa ao gosto nacional, e quem afinal suportaria pizza quadrada??? O seio é redondo, a bunda é redonda, a bola é redonda, a pizza também. Não são coincidências: são abstrações presentes no imaginário brasileiro!!!

Aqui tudo é um "O"!!!

Lilith, sua análise é ÓTIMA!! Nunca vi falar sobre pizza com tanta acuidade e propriedade. Parabéns!! É disso que vive o Mestres do Conhecimento - INTELIGÊNCIA!!

São coisas que aprendo durante minhas contemplações de beira de estrada, quando me sento num bar e peço cerveja preta e pizza.