Jean-Philippe Rameau
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Jean-Philippe Rameau
Tópico para dar sequência a ótima discussão iniciada aqui:
https://mestredoconhecimento.forumeiros.com/t20p50-mundo-da-musica#2397
https://mestredoconhecimento.forumeiros.com/t20p50-mundo-da-musica#2397
Chuck- Mensagens : 108
Re: Jean-Philippe Rameau
(1683-1764)
"Ele requer uma interpretação extremamente precisa e ao mesmo tempo, profundamente sensível, sempre atenta, inteligente, penetrante e emocionada. Há poucas notas, mas cada uma tem um sentido e é preciso dá-lo: é preciso (...) um jogo que saiba se modelar ao contorno da linha melódica que não negligencie nenhuma inflexão, nenhum acento, nenhuma intenção, com risco de perder não só o contato com o pensamento, mas também com o sentimento."
"Ele requer uma interpretação extremamente precisa e ao mesmo tempo, profundamente sensível, sempre atenta, inteligente, penetrante e emocionada. Há poucas notas, mas cada uma tem um sentido e é preciso dá-lo: é preciso (...) um jogo que saiba se modelar ao contorno da linha melódica que não negligencie nenhuma inflexão, nenhum acento, nenhuma intenção, com risco de perder não só o contato com o pensamento, mas também com o sentimento."
Chuck- Mensagens : 108
Re: Jean-Philippe Rameau
Jean-Philippe Rameau nasceu em Dijon em 1683. Uma vez que só se viria a destacar já mais tarde na sua vida, não se sabe muito da vida de Rameau: sabe-se sim, que foi para Itália em 1701, e que até 1715 exerceu cargos de organista em Paris e Dijon. Em 1722 publica a sua importante obra "Traité de l'harmonie", na qual introduz aspectos teóricos muito inovadores no seu tempo, e em 1732 pública um tratado acerca do modo de acompanhar ao cravo ou ao órgão.
Em 1733, e já com cinquenta anos, começa uma frutífera carreira operística, compondo "Hippolyte et Haricie", que no entanto não obteve grande sucesso. Apesar de tudo, Rameau comporia mais vinte óperas até ao final da sua vida, almejando rapidamente o sucesso e o reconhecimento do público.
Foi no domínio da ópera que Rameau mais inovou. Esta inovação reside na experimentação de novos jogos harmónicos, de uma instrumentação nova e audaciosa e na introdução, por Rameau, de recitativos parecidos com os italianos, separando mais veementemente os recitativos (récit) das árias. Assim, devido ao seu génio, não admira que fosse aclamado como o sucessor de Lully como compositor de ópera francesa, e em 1745 fosse nomeado compositor de música de câmara da corte. Não será de esquecer que Rameau ainda inventou a "opera-comíque", um género que pretendia fazer frente à "opera buffa" italiana.
Na música de Rameau encontra-se um sentido inovador fora do comum. Primeiro, deixa o mundo harmónico e melódico de Lully, e depois cria um novo colorido instrumental, sem no entanto lhe abandonar o estilo e o gosto, mantendo o ritmo e as formas. E estas mudanças tanto se constatam na ópera e música para cravo, como na música religiosa: tal com em Lully, os seus "grand motets" mantêm o grandeur da ópera.
Chuck- Mensagens : 108
Re: Jean-Philippe Rameau
O MAIOR COMPOSITOR FRANCÊS DE TODOS OS TEMPOS
Foi Jean-Philippe Rameau.
Vocês concordam?
Foi Jean-Philippe Rameau.
Vocês concordam?
Chuck- Mensagens : 108
Re: Jean-Philippe Rameau
Alguém conhece o brilhante (também músico) Jean François Rameau, o sobrinho de J-Philippe Rameau? Mais conhecido como "O sobrinho de Rameau"...
Lilith- Mensagens : 217
Re: Jean-Philippe Rameau
Se eu não me engano ele foi um alcóolatra que tentou obter prestígio com a fama do tio, não conseguiu e depois tentou desmoralizá-lo através de seus escritos.
Chuck- Mensagens : 108
Re: Jean-Philippe Rameau
Leiam "Le Neveu de Rameau" de Diderot ("O Sobrinho de Rameau"). É uma fantasia pouco histórica, mas muito engraçada.
Re: Jean-Philippe Rameau
Alegar Rameau como o maior compositor francês, seria desconsiderar todos os anteriores e posteriores.
De um ponto de vista pessoal, podes alegar que ele é o melhor na sua opinião.
Mas olhando de modo profissional, terias que enquadrá-lo, historicamente.
Como compositor do alto-barroco, e essencialmente rococó, Rameau é sem dúvida o mestre do rococó Francês. Já no alto-barroco Francês a coisa complica. Há grandes compositores em disputa pelo título. No rococó, no entanto, Rameau reina soberano.
Mas não seria legal que pensasses assim. Há vários outros compositores franceses, como Gossec (que naturalizou-se francês), Boieldieu, Berlioz e Saint-Säens, só para citar alguns. Mas nosso querido compositor sem dúvida alguma brilha nesse belo firmamento, e brilha sozinho no rococó!
De um ponto de vista pessoal, podes alegar que ele é o melhor na sua opinião.
Mas olhando de modo profissional, terias que enquadrá-lo, historicamente.
Como compositor do alto-barroco, e essencialmente rococó, Rameau é sem dúvida o mestre do rococó Francês. Já no alto-barroco Francês a coisa complica. Há grandes compositores em disputa pelo título. No rococó, no entanto, Rameau reina soberano.
Mas não seria legal que pensasses assim. Há vários outros compositores franceses, como Gossec (que naturalizou-se francês), Boieldieu, Berlioz e Saint-Säens, só para citar alguns. Mas nosso querido compositor sem dúvida alguma brilha nesse belo firmamento, e brilha sozinho no rococó!
Siegfried- Mensagens : 210
Re: Jean-Philippe Rameau
Olá, amigos!
Tenho um disco [vinil] - O Cravo de Rameau, mas com o tempo ele foi ficando meio estragado [risos]. alguém poderia dizer-me se ele existe na versão em CD?
Um abraço fraterno a todos...
Tenho um disco [vinil] - O Cravo de Rameau, mas com o tempo ele foi ficando meio estragado [risos]. alguém poderia dizer-me se ele existe na versão em CD?
Um abraço fraterno a todos...
Johann Wolfgang- Mensagens : 55
Re: Jean-Philippe Rameau
Piano / Cravo - Análise
O Cuckston só gravou uma pequena parte da obra para cravo, e também acho que a interpretação dele nem sempre é convincente. Existem várias gravações da obra completa, por diversos artistas. A pioneira é a de Marcelle Meyer, no piano: gravações dos anos 1940-1950, mas o engenheiro do som era o fabuloso André Charlin. A EMI-France reeditou-a em cd (monofônicos) em 1994. Coleção belíssima e muito comovente, mas provavelmente esgotada. No cravo mesmo, existe a de Scott Ross, a mais famosa, e ainda há a de Kenneth Gilbert (que gravou também a transcrição pelo próprio Rameau da suíte de Les Indes Galantes), a de Olivier Baumont se não me engano, e várias outras. Uma curiosidade: a versão do brasileiro Roberto de Regina num cravo que ele mesmo construiu. Ele só toca Rameau. Maluquice digna de Rameau "lui-même"... Outro ramista que gravou, creio eu, tudo ou quase tudo, é Alexandre Tharaud.
O Cuckston só gravou uma pequena parte da obra para cravo, e também acho que a interpretação dele nem sempre é convincente. Existem várias gravações da obra completa, por diversos artistas. A pioneira é a de Marcelle Meyer, no piano: gravações dos anos 1940-1950, mas o engenheiro do som era o fabuloso André Charlin. A EMI-France reeditou-a em cd (monofônicos) em 1994. Coleção belíssima e muito comovente, mas provavelmente esgotada. No cravo mesmo, existe a de Scott Ross, a mais famosa, e ainda há a de Kenneth Gilbert (que gravou também a transcrição pelo próprio Rameau da suíte de Les Indes Galantes), a de Olivier Baumont se não me engano, e várias outras. Uma curiosidade: a versão do brasileiro Roberto de Regina num cravo que ele mesmo construiu. Ele só toca Rameau. Maluquice digna de Rameau "lui-même"... Outro ramista que gravou, creio eu, tudo ou quase tudo, é Alexandre Tharaud.
Re: Jean-Philippe Rameau
É Brigitte Haudebourg. O disco é da Odyssey e se chama "O cravo de Rameau". Infelizmente, ao que eu saiba, quase nada dessa etiqueta, que pertence a CBS, leia-se Columbia, saiu em CD. Uma pena, pois a Odyssey tinha coisas ótimas que povoaram meu imaginário de adolescente. Muita coisa hoje é datada, mas a grande parte é apreciável ainda.
Arcano- Mensagens : 156
Re: Jean-Philippe Rameau
Considero as obras para cravo de Rameau o suprassumo para o instrumento na época barroca. Muitos dirão, e Bach? Lógico, Bach é Bach, mas Rameau tem algo de diferente, de delicioso, de melodioso, que é divino nas suas poucas obras para o instrumento (preenchem dois cds). Sou tão fissurado nessas peças que persigo todas as gravações e faço comparações entre elas. E há muitas diferenças de interpretação, muita coisa ruim perto de outras. Minha versão definitiva de todas as peças teria de ter diversos intérpretes. Qualquer dia monto uma seqüência dessas (desculpem pelo trema em "seqüência", mas sou cabeça dura e não vou largar dele).
Meu intérprete favorito, antes que me perguntem, é Frederick Haas.
Meu intérprete favorito, antes que me perguntem, é Frederick Haas.
Arcano- Mensagens : 156
Re: Jean-Philippe Rameau
É... Seria interessante também fazer uma antologia dos pianistas tradicionais que tocaram (e gravaram) uma ou outra peça do mestre. Yvonne Lefébure, por exemplo, impressionante na "Gavote et ses six doubles" (gravação radiofônica, editada pelo INA), Grigory Sokolov, etc...
Existem também transcrições curiosas para órgão e até para violão.
Existem também transcrições curiosas para órgão e até para violão.
Re: Jean-Philippe Rameau
Eu vi um vídeo no youtube da ópera Les Indes Galantes - Les Sauvages e achei muito legal, mas eu não sei qual é o enredo da ópera, só sei que tem a ver com os índios e os espanhóis, e eu queria saber se alguém podia me explicar o enredo!!!!
Joker- Mensagens : 161
Re: Jean-Philippe Rameau
Simplificando, é assim:
A ópera começa com Hebe, a deusa da juventude, vindo aos amantes de França, Polônia, Espanha e Itália convidando-os a cantarem sua alegria, i.e., desfrutarem os privilégios da juventude, que ela rege.
Aparece, então, Bellona, a deusa da guerra, que, ao contrário, clama aos amantes que partam para a guerra em busca da glória.
Hebe roga a ajuda do Amor, filho de Vênus; este desce à terra e, junto com Hebe, conduzem o amor e o prazer às terras índias (qualquer país não europeu, à época), já que a Europa os abandona pela guerra.
A partir daí acontecem quatro estórias de amor nessas terras longínquas:
I. Se não me engano, o barco em que estavam os amantes Emilie e Valère naufraga; Emilie chega até o barco do turco Osman, que a deseja, disso surge a angústia de Emilie, que é desejada por Osman, e não sabe do paradeiro de Valère. Mais tarde, Valère chega a este lugar (não tenho certeza se é um barco) e Osman o reconhece: Osman era escravo de Valère, e este o libertou; agora Osman liberta os dois cativos para que vivam seu amor como gratidão a Valère.
(continuo depois)
A ópera começa com Hebe, a deusa da juventude, vindo aos amantes de França, Polônia, Espanha e Itália convidando-os a cantarem sua alegria, i.e., desfrutarem os privilégios da juventude, que ela rege.
Aparece, então, Bellona, a deusa da guerra, que, ao contrário, clama aos amantes que partam para a guerra em busca da glória.
Hebe roga a ajuda do Amor, filho de Vênus; este desce à terra e, junto com Hebe, conduzem o amor e o prazer às terras índias (qualquer país não europeu, à época), já que a Europa os abandona pela guerra.
A partir daí acontecem quatro estórias de amor nessas terras longínquas:
I. Se não me engano, o barco em que estavam os amantes Emilie e Valère naufraga; Emilie chega até o barco do turco Osman, que a deseja, disso surge a angústia de Emilie, que é desejada por Osman, e não sabe do paradeiro de Valère. Mais tarde, Valère chega a este lugar (não tenho certeza se é um barco) e Osman o reconhece: Osman era escravo de Valère, e este o libertou; agora Osman liberta os dois cativos para que vivam seu amor como gratidão a Valère.
(continuo depois)
Frederico Mercúrio- Mensagens : 177
Re: Jean-Philippe Rameau
Enredo de Les Indes Galantes
Les Indes Galantes é um "opéra-ballet" em um prólogo e quatro atos (ou mais exatamente quatro "entrées"). Todas juntam ou opõem o amor e a valentia bélica, como anuncia o prólogo resumido acima por Frederico. São quatro histórias independentes (nisso também Rameau inova!)
Primeira entrada: Émilie é a escrava européia de um turco que se apaixona por ela. Uma tempestade põe o amante dela, Valère, no poder desse turco. Mas, este, generoso, lembrando-se de um favor concedido outrora a ele por Valère, sacrifica o próprio amor e dá a alforria a ambos os amantes. Isso, o Frederico já havia contado. Vem o resto.
Segunda entrada: O sacerdote peruano Huascar ama Phani, que ama Carlos, um guerreiro espanhol. Tenta usar sua alta dignidade para separar os amantes e ficar com a moça. Provoca uma erupção vulcânica jogando um rochedo na chaminé do vulcão, alegando ser essa erupção a expressão da ira divina diante da resistência de Phani. É desmascarado por Carlos e morre vítima da própria armadilha.
Terceira entrada: Dois gentilhomens persas são apaixonados cada um por uma escrava do outro. Um deles se veste de mulher, e sua amante de homem. O outro descobre tudo e o ato termina sem violência com a Festa das flores.
Quarta entrada: O oficial francês Damom e o espanhol Alvar são igualmente apaixonados pela indígena Zima. Mas esta prefere Adario, índio de sua tribo. Tudo termina com a cerimônia do cachimbo da paz, que é a seção mais irresistível da obra.
Les Indes Galantes é um "opéra-ballet" em um prólogo e quatro atos (ou mais exatamente quatro "entrées"). Todas juntam ou opõem o amor e a valentia bélica, como anuncia o prólogo resumido acima por Frederico. São quatro histórias independentes (nisso também Rameau inova!)
Primeira entrada: Émilie é a escrava européia de um turco que se apaixona por ela. Uma tempestade põe o amante dela, Valère, no poder desse turco. Mas, este, generoso, lembrando-se de um favor concedido outrora a ele por Valère, sacrifica o próprio amor e dá a alforria a ambos os amantes. Isso, o Frederico já havia contado. Vem o resto.
Segunda entrada: O sacerdote peruano Huascar ama Phani, que ama Carlos, um guerreiro espanhol. Tenta usar sua alta dignidade para separar os amantes e ficar com a moça. Provoca uma erupção vulcânica jogando um rochedo na chaminé do vulcão, alegando ser essa erupção a expressão da ira divina diante da resistência de Phani. É desmascarado por Carlos e morre vítima da própria armadilha.
Terceira entrada: Dois gentilhomens persas são apaixonados cada um por uma escrava do outro. Um deles se veste de mulher, e sua amante de homem. O outro descobre tudo e o ato termina sem violência com a Festa das flores.
Quarta entrada: O oficial francês Damom e o espanhol Alvar são igualmente apaixonados pela indígena Zima. Mas esta prefere Adario, índio de sua tribo. Tudo termina com a cerimônia do cachimbo da paz, que é a seção mais irresistível da obra.
Re: Jean-Philippe Rameau
Rameau é a minha paixão musical do momento e depois de ter assistido Les Paladins e Platée eu pirei mais ainda ao assistir Les Boreades e Les Indes Galantes.
Chuck- Mensagens : 108
Re: Jean-Philippe Rameau
Eu tive que comprar o DVD do Les Indes porque sou super fã da Patricia Petibon!!!!!!!!!!!!!
Incógnito- Mensagens : 114
Re: Jean-Philippe Rameau
E olha que Castor et Pollux e Hypollite et Aricie não deixam nada a desejar...
Incógnito- Mensagens : 114
Re: Jean-Philippe Rameau
OLÁ AMANTES DE RAMEAU...
Eu gostaria de saber se alguém tem como me ceder partituras e gravações da música coral de Rameau, principalmente de seus motetos. Obrigado pela atenção.
PS: querem ver uma excelente performance de Ô Nuit? Assistam ao filme "A Voz do Coração".
Eu gostaria de saber se alguém tem como me ceder partituras e gravações da música coral de Rameau, principalmente de seus motetos. Obrigado pela atenção.
PS: querem ver uma excelente performance de Ô Nuit? Assistam ao filme "A Voz do Coração".
Cachorrão- Mensagens : 145
Re: Jean-Philippe Rameau
Como fazer?
Tenho 3 versões dos grandes motetos em cd:
- Les Arts Florissants, William Christie;
- Le Concert Spirituel, Hervé Niquet;
- La Chapelle Royale, Philippe Herreweghe.
Em DVD só "In convertendo" pelos Arts Florissants e W. Christie (estupendo).
Manda uma MP.
Tenho 3 versões dos grandes motetos em cd:
- Les Arts Florissants, William Christie;
- Le Concert Spirituel, Hervé Niquet;
- La Chapelle Royale, Philippe Herreweghe.
Em DVD só "In convertendo" pelos Arts Florissants e W. Christie (estupendo).
Manda uma MP.
Trovador- Mensagens : 195
Re: Jean-Philippe Rameau
Cantei a Nuit de Rameau no colégio com a turma quando era menino. Acredito que não cantávamos muito pior que os coristas do filme (sinceramente, vocês gostaram?), mas foi meu primeiro contato com Rameau, algo como amor à primeira vista.
Trovador- Mensagens : 195
Re: Jean-Philippe Rameau
Por falar em motetos outro compositor francês que eu admiro bastante é J.-J. Cassanéa de Mondonville.
Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville, violinista e compositor, nasceu em 25 de dezembro de 1711 em Narbonne e faleceu em Paris em 08 de outubro de 1772. Ingressa no Concert Spirituel em 1738 como violinista. Torna-se músico do rei em 1739 e, em 1744, sub-mestre da capela real. Dirige o Concert Spirituel a partir de 1755 (até 1762). Compôs, entre outras óperas, Titon et l’Aurore (1753). Mas é conhecido sobretudo por seus motetos (como Dominus regnavit, De Profundis e Venite exultemus), famosos desde a época do Concert Spirituel.
Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville, violinista e compositor, nasceu em 25 de dezembro de 1711 em Narbonne e faleceu em Paris em 08 de outubro de 1772. Ingressa no Concert Spirituel em 1738 como violinista. Torna-se músico do rei em 1739 e, em 1744, sub-mestre da capela real. Dirige o Concert Spirituel a partir de 1755 (até 1762). Compôs, entre outras óperas, Titon et l’Aurore (1753). Mas é conhecido sobretudo por seus motetos (como Dominus regnavit, De Profundis e Venite exultemus), famosos desde a época do Concert Spirituel.
Arcano- Mensagens : 156
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