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Poesias extraordinárias

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Mensagem por Euterpe 20/1/2021, 22:58

Johann Wolfgang escreveu:Existe poesia barroca?

Acho que o Barroco foi um movimento artístico mais voltado para a música, escultura e principalmente pintura. Não lembro de ter havido poesias no Barroco.
Na música, Johann Sebastian Bach (mais conhecido de todos, a Toccata e Fugue in D minor é tocada em todos os cantos do mundo), Claudio Monteverdi (pega o fim do renascimento, tem um vastíssimo repertório sacro, além de ter composto a primeira grande ópera, Orfeo), Arcangelo Corelli, Jean Baptiste Lully, Johann Cristian Bach (já na transição pro classicismo, Carl Phillip Emannuel Bach - estes dois últimos filhos de Johann Sebastian, junto a outros irmãos também músicos), Michel Blavet (compôs muito pra flauta), Tomaso Albinoni (o Adagio é famosíssimo), a família Couperin, Georg F. Händel (O Messias é mundialmente conhecido), Duarte Lobo (representante portuga), Johann Pachelbel (todo celular nokia antigo tem o toque do cânone em ré dele), Giovanni Battista Pergolesi (muitas peças religiosas), Henry Purcell (muitos o consideram o maior compositor inglês antes de Benjamin Britten), Domenico Scarlatti (compôs centenas de sonatas para teclado), Georg Philipp Telemann, Antonio Vivaldi (precisa nem falar das 4 estações), entre outros.
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Mensagem por Euterpe 20/1/2021, 23:04

Depois de ler algumas postagens nesse tópico, vi que muitos entendem Gregório como um poeta barroco. Como não consigo ver Gregório de Mattos e Guerra como um poeta barroco - mesmo porque o barroco não é um movimento literário/poético, mas com manifestações na pintura, na música e na escultura - gostaria de ouvir argumentos contrários, ou seja, que Gregório era barroco.
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Mensagem por Gárgula 21/1/2021, 01:37

Para exemplificar, sobre Fé X Razão, vê-se abaixo o poema "A Jesus Cristo crucificado estando o poeta para morrer".

"Meu Deus, que estais pendente de um madeiro,
em cuja lei protesto de viver,
em cuja santa lei hei de morrer
animoso, constante, firme e inteiro:

neste lance, por ser o derradeiro,
pois vejo a minha vida anoitecer,
é, meu Jesus, hora de se ver
a brandura de um pai, manso cordeiro.

Mui grande é o vosso amor e o meu delito;
porém pode ter fim todo o pecar,
e não o vosso amor, que é infinito.

Esta razão me obriga a confiar,
que por mais que pequei, neste conflito
espero em vosso amor de me salvar"

COMENTÁRIO:
Neste poema podemos perceber o verdadeiro jogo que Gregório faz com a fé e a razão. Gregório se preocupa em ser perdoado por Deus (Fé) e para isso vale-se da argumentação (Razão) para convencer Deus de que merece ser redimido dos seus pecados. Gregório argumenta que o amor de Deus é muito maior que todos os pecados, que Deus é brando como um pai e que afinal, o amor de Deus há de o salvar.
Como percebe, Euterpe, Gregório de Matos é um poeta que pode ser considerado sim como representante do barroco brasileiro.
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Mensagem por William de Baskerville 21/1/2021, 02:23

Eita, que estranho!!

Barroco e Seiscentismo, no Brasil, são palavras "sinônimas".
O que se diz da arte aqui seria o seguinte:

-> Quinhentismo (1500 aprox.) = época da "literatura" de informação, que, na verdade, não é literatura em sentido estrito, mas sim relatos dos colonizadores para com o rei português. O que mais se aproxima é Pe. José de Anchieta, mas que, por muitos, é considerado português.

-> Seiscentismo ou Barroco (1600 aprox.) = neste período encontra-se Gregório, Manuel Botelho de Oliveira, Bento Teixeira... Se estiver desconsiderando a arte barroca, negando a existência desta, procure HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura com tradução de Álvaro Cabral. Este é um ótimo livro para adoradores da arte em geral que buscam entender a arte com preceitos da sociologia e história.

-> Setecentismo, Neoclassicismo ou Arcadismo (1700 aprox.) = compreende autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga (dentre outros).

Enfim, não entendo esse "desmerecimento" com a arte barroca e com Gregório de Matos.
Gregório tem tanto de Barroco que em sua obra está recheada de cultismos e conceptismos, idealizados por Gôngora e Quevedo.
Espero que pesquise sobre o assunto.
Obrigado.
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Mensagem por Dom Diniz 21/1/2021, 06:41

William de Baskerville escreveu:Se estiver desconsiderando a arte barroca, negando a existência desta, procure HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura com tradução de Álvaro Cabral.
Isso, Barroco não existe!!!!!

"A categoria “barroco” seria equívoca, construída sobre generalidades vagas que favoreceriam interpretações ahistóricas ou transhistóricas. Esta abordagem é desenvolvida nos trabalhos de João Adolfo Hansen (ver HANSEN: 1989; 1997; 1999) e alguns outros, mas a referência mais sólida é Hansen pela consistência da sua crítica, que começa pelas categorias consideradas como evidentes.

"Em posição radical em relação à noção de “barroco”, Hansen retoma sua história e conclui que usar o termo leva a confusão e que seu emprego é desnecessário. Apoia-se para tal numa revisão da história da formação do conceito e seus usos, que não fizeram mais que se ampliar desde seu nascimento, perdendo mais e mais precisão; o conceito tem problemas ademais de base, pelo essencialismo e idealismo em que se fundamenta."

(Barroco em dois tempos: problemas de abordagem - Ana Isabel Borges / UFRJ)
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Mensagem por William de Baskerville 21/1/2021, 13:48

Barroco não existe? E Maneirismo, também não?

Tenho uma boa fonte dizendo o contrário.

--> HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Não consigo entender esse "o barroco não existe".
Fala-se agora até em NEOBARROCO.
Mas tudo bem... Cada um estuda e avalia como quiser.
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Mensagem por Johann Wolfgang 21/1/2021, 14:16

Porquê o Barroco não existe?
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Mensagem por Dom Diniz 21/1/2021, 14:39

É que não existe...

Pois querem que tudo seja barroco, pois é bom ser barroco. Posto que tudo é barroco, nada é barroco - pois definir é limitar - o que não se define não existe.
Barroco que é tudo, não é mais.
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Mensagem por Dom Diniz 21/1/2021, 14:42

Melhor dizendo, não é que não exista...

O Barroco, segundo o mestre João Adolfo Hansen, é uma atitude ante a reforma protestante que vai se polarizar na inquisição e que, portanto, é algo próprio à Península Ibérica e à Itálica. Dessa forma é de se perguntar se o Barroco existiu na Alemanha reformada, por exemplo, ou nas colônias de países como Holanda e Inglaterra, notadamente países reformados. Levando em consideração que no Brasil, no Nordeste, houve forte influência Holandesa e que Portugal pouco se importava com uma colonização de povoamento, portanto, cultural em todos os aspectos, o que se teve, de fato foi, como o próprio Hansen falou, uma sombra, ou cacos do Barroco, melhor dizendo. Daí porquê Barroco não existe. Mas ele persiste em toda a nossa cultura: o clientelismo, coronelismo, o "quem indica" - para citar alguns exemplos - são heranças do Barroco... dos cacos do Barroco colonial.
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Mensagem por Martinho Lutero 21/1/2021, 14:58

O barroco foi uma resposta da Igreja à reforma protestante, através da beleza ela tenta contestar as ideias de Lutero.
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Mensagem por Freud explica 21/1/2021, 15:08

A riqueza artí­stica do barroco e todo seu esplendor foi um dos meios utilizados pela igreja católica para atrair os fieis.
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Mensagem por Freud explica 21/1/2021, 15:11

Os móveis, casas, igrejas, esculturas barrocas são carregadas de ornamentos, detalhes em dourado, e são coisas de porte, com muitos detalhes minuciosos, e as pinturas são tipo uma coisa que foge da realidade e temos a impressão de desequilíbrio, e poses dramáticas e olhares.
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Mensagem por Freud explica 21/1/2021, 15:13

Por fim, o Barroco está muito ligado a opostos (FÉ x RAZÃO; ESCURO x LUZ).

Há um livro chamado O Auto da Barca do Inferno... Ele é bem curtinho, de Gil Vicenti... Recomendo a leitura.
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Mensagem por William de Baskerville 21/1/2021, 15:29

Sobre uma possível visão do homem barroco;

É difícil ser preciso ao definir a visão do homem desse período, pois ora pode parecer esclarecida, bem racional, ora é religiosa, até mesmo fanática. Não é uma única forma de visão, conduzido num único caminho. O período Barroco é um período de transição. Mas se for pensado bem, todo período é um período de transição entre um período passado a ele e outro futuro. A diferença, talvez, seja que no Barroco isso parece mais evidente.

O Barroco é o período que mais ocupa tempo, e bem ao meio, daquela faixa de tempo que conhecemos como Idade Moderna, ligando, historicamente, o medieval ao moderno (contemporâneo). Começa ao fim do Maneirismo, fase que surgiu como consequência da crise do Renascimento tardio, ainda durante o sec. XVI, e termina diluído no rococó, fase que manteve costumes formais do barroco, mas já sem o seu espírito, em meados do século XVIII. Já tem pensadores modernos, tais como Descartes e Newton. Mas ainda há manifestação da fé medieval e o pensamento antigo ainda estão em voga. A cultura clássica ainda será por um bom tempo cultuada, e no Barroco ela é mantida com bastante fôlego, apesar do próprio Barroco distorcê-la. É desta maneira que vemos colunas clássicas, frontões triangulares junto a curvas e a combinações nada clássica. O homem barroco continua conservando sua história, mas tem ânsia de novidades. O Barroco portanto mantém o passado antigo mas acaba buscando um futuro novo.

O homem barroco conhece um novo mundo, que é redondo e cheio de novidades. O novo continente continua trazendo artigos desconhecidos. No campo da fé não existe mais aquela unilateralidade da Igreja Católica como a única igreja possível, portanto como uma única certeza. Depois da Reforma passou a existir mais de uma possibilidade de conduzir a fé, portanto não existe mais certeza nesse campo. A persuasão passa a ser uma necessidade para a Igreja, pois para o homem barroco, fé passou a ser uma questão de escolha, coisa que o homem medieval não vivia.
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Mensagem por William de Baskerville 21/1/2021, 15:31

Enfim, todas essas novas situações colocaram o homem da época num processo de mudança que culmina no nosso tempo, pois já não se podia mais ignorar as novidades. Talvez sejam essa novidades, tão evidentes, que fazem do Barroco um período visivelmente de transição.
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Mensagem por Cachorrão 21/1/2021, 17:32

O Barroco é um período que influenciou todo um comportamento que reflete até hoje. “Persuadir significa solicitar e acreditar em algo que não está presente, mas que, apesar disso, se coloca no horizonte do possível.” Giulio Carlo Argan
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Mensagem por Fabiano Venâncio 21/1/2021, 18:34

Freud explica escreveu:Os móveis, casas, igrejas, esculturas barrocas são carregadas de ornamentos, detalhes em dourado, e são coisas de porte, com muitos detalhes minuciosos, e as pinturas são tipo uma coisa que foge da realidade e temos a impressão de desequilíbrio, e poses dramáticas e olhares.
Sim, e pra mim o maior exemplo da influência do Barroco no Brasil é a monumental Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência, de Ouro Preto - MG.

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Há alguns anos eleita uma das 7 maravilhas de origem portuguesa no mundo, este magnífico templo em estilo Rococó, construído a partir de 1.766, foi (de acordo com alguns historiadores) projetado por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Mas são, de fato do mestre, muitas obras de primeiríssima grandeza que se encontram em seu interior, como o lavabo da sacristia e o anjo da capela mor. Porém, antes de entrar na igreja, já é possível ficar mais do que impressionado(a) com o maravilhoso entalhe em pedra sabão do frontispício, considerado o mais perfeito já produzido pelo artista.
Também é na Igreja de São Francisco de Assis que se encontra a mais bela obra pictórica do Brasil Colonial: "A Ascensão da Virgem", de Mestre Manoel da Costa Athayde, que cobre todo o teto da nave central.
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Mensagem por Fabiano Venâncio 21/1/2021, 18:39

Mestre Manoel da Costa Athayde nasceu em Mariana - MG, em 1.762 e faleceu na mesma cidade em 1.830. Pintor, dourador, encarnador e entalhador, trabalhou junto com Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, realizando trabalhos de pintura e encarnação em sua obra.
É considerado o maior pintor barroco do Brasil e sua obra mais primorosa é a pintura do teto da nave central da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência, de Ouro Preto - MG, "A Ascensão da Virgem" , também conhecida por outros nomes.

Poesias extraordinárias - Página 4 92564210
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Mensagem por Oroborus 14/4/2021, 21:44

Eu morrerei
A noite austera
vem chegando com o tempo que não para
Já a cova negra minha carne espera
E faminta se prepara

Quando tudo renasce à primavera
Eu só não tornarei da terra avara
E do meu corpo que no chão se altera
brotará uma flor humilde e rara

Em nome deste amor
Vai lá, querida
e de sobre a tumba compassiva e pura
colhe essa flor do meu ser nutrida

Beije-a
porque aos teus beijos de ternura
logo meus ossos, como outrora em vida
palpitarão de amor na sepultura

Stecchetti



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Mensagem por Marco Polo 23/4/2021, 04:28

Em 16 de junho de 1313 nascia em Florença na Toscana um famoso poeta, critico literário e artista Medieval. Foi o primeiro humanista da história, escreveu obras como ''Divina Comédia'' e é o autor de ''Decamerão'' entre 1348 e 1353 na época da Peste Negra, além disso, é considerado o inventor da malicia.
¨

Alguém aqui sabe mais sobre ele?
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Mensagem por Dree Elle 23/4/2021, 05:12

Giovanni Boccaccio (Paris, 16 de junho de 1313 - Certaldo, Toscana, 21 de dezembro de 1375) foi um autor e poeta italiano, filho de um mercador. Boccaccio não se dedicou ao comércio como era o desejo de seu pai, preferindo cultivar o talento literário que se manifestou deste muito cedo.

Foi um importante humanista renascentista autor de um número notável de obras, incluindo Decamerão, o poema alegórico Visão Amorosa (Amorosa visione) e De claris mulieribus, uma série de biografias de mulheres ilustres. O "Decamerão" fez de Boccaccio o primeiro grande realista da literatura universal.
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Mensagem por Dree Elle 23/4/2021, 05:14

Uma curiosidade...

Alguns scholars e ilustradores italianos se reuniram, certa vez, para criar um baralho de tarô utilizando um imaginário erótico influenciado pela obra de Boccaccio. O projeto recebeu o nome de "Decameron Tarot Deck" (ao menos em inglês). Algumas imagens possuem certo ar kitsch, mas a delicadeza dos traços compensa esses pequenos excessos.
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