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Alquimia e seus mistérios

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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:31

Mutus Liber – A Escada dos Sábios
Primeira Prancha

A escada dos Sábios
Adormecido Despertar*

Esta humilde busca de compreender este livro, cheio de palavras sutis, tem o desejo de simplesmente contribuir com a obra de cada um.
“ Na noite escura, o jovem buscador sonha. Os anjos o despertam para que dê inicio ao trabalho da Grande Obra.”
A única hieróglifo hermético que possui texto significativo, a ultima figura também possui duas pequenas frases. Decorrente da prancha em questão lemos.

MUTUS LIBER IN QUO TAMEN
tota Philosophia hermetica, figures hieroglyphicia
depingitur, ter optimo maximo Deo misericordi
consecratus, foli que filiis artis dedicatus,
authore cujus nomen eft Altus.

O Livro Mudo no qual está contudo representado toda a Filosofia Hermética em figuras hieroglíficas, por três vezes consagrado ao ótimo e máximo Deus de misericórdia e dedicado exclusivamente aos filhos da Arte por um autor cujo o nome é Altus.
O texto e bastante claro em sua disposição, porém o titulo inicial e com certeza um enigma a ser desvendado.
MUTUS LIBE R IN QUO TAMEN
A separação da palavra Líber, por ser uma obra alquímica, mostra ser um anagrama pela mentes de vários autores, para Caseliet:
Sum Betuli R, In Quo Tamen ( Sou o ar do betilo, contudo falo ) O que faz bastante sentido o ar, a matéria sutil, o espírito, e o betilo a rocha, a matéria grosseira. Fazendo referência a manifestação do espírito e da material, do emocional e mental, para assim falar, nos dois mundos, para se manifestar o verbo e necessário o sutil pensamento, e a manifestação material em nós através do som.
Já por outro lado Mino Gabriele traduz este anagrama da seguinte forma: Sum ut líber in quo Manet. ( Eu (Mutus Líber) sou como o livro (Bíblia) no qual (Jacob) dorme.)
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:32

Mutus Liber - Prancha 2

O Ovo dos Filósofos.
O Ouro dos Filósofos.

Na criação do ovo do filosofo é necessário na manifestação da Obra, em sua essência a gema simboliza o enxofre, matéria densa, a clara é a mercúrio que simboliza a matéria volátil, enquanto que o sal é a adição necessário para que a fixação se manifeste na matéria enquanto Um.
Netuno aqui simbolizado, protege os espíritos, que foram selados hermeticamente no frasco, ou ovo hermético, ao proteger os dois deuses e elementos diante as influências do Sol, mostra também que seus protegidos estão diretamente sobre a influência do Sol e da Lua respectivamente, colocando o casal sobre a sua influência direta, e sua combinação, no fluido liquido que nós espera.
Os dois alquimistas abaixo manifestam muito mais que a simples contemplação do cozimento de sua Obra, mais esta é a sua meditação direta e pessoal, perante a sua Obra.
Verificamos atrás dos nossos personagens em sua meditação, a existência de uma cortina, mostrando que algo oculto aqui se manifesta, devemos estar atentos. A mulher com o braço levantado, quase que tocando o pé do anjo, revela a sua posição perante a Obra, como que mostrando a sua possível relação ao Sol, devemos ainda notar que esta relação divina, encontra-se aberta e receptiva, como demonstra a mão esquerda de uma forma receptiva a tal fato.
Netuno com o seu tridente na mão direita, demonstra ação em sua posição de defensor de “seus filhos”, protegendo duplamente o despertar trifásico no Uno. Apolo/Sol e Diana/Lua, aqui representados buscam os pais em sua Obra, como que notando Hermes; O que está encima, também se manifesta abaixo.
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:33

Mutus Líber - Prancha 3

· O Cosmo do Alquimista
· O Império de Netuno
· O Regime de Júpiter

Considerado por muitos inclusive minha pessoa, uma das pranchas mais enigmáticas e complexa dos hieróglifos herméticos existente.
Possuidora de vários determinativos como nome colocarei que o Império de Júpiter sobre o Regime de Netuno, que é o Cosmo dos Alquimistas que conhecem a ritmo da operação.
Júpiter pai dos Deuses, encima de uma águia ou fênix, observa a operação da Arte. O fênix símbolo da pedra filosofal ou poder do renascimento, no caso da águia a sublimação ou volatilização, considero os dois corretos, pois nos encontramos na sublimação do mercúrio dos filósofos, antes que se tornar fixo, assim mostrando a sublimação da águia necessária para a transmutação em mercúrio fixo e renovado do fênix, das cinzas a nova beleza se manifestará.
A presença constante mitológica dentro da alquimia deve ser lido de forma mais ampla. Aproveitamos o caso de Júpiter que dentro do mito hermético deve ser compreendido como o metal estanho, principio jovial, regendo o horário, dias, conjunções.
Como uma mandala, o seu centro ou bindu se encontra Netuno, tranquilamente sentado em uma concha, em sua mão esquerda segura uma linha, que o liga à mulher acima no barco. Netuno e o senhor dos elementos aquosos, provocando grandes tormentas, quando manifesta a fermentação do composto.
A mulher do terceiro circulo simboliza o inicio da Obra, com seu pavão com plumagens aberta, demonstrando a direção que deve tomar. Tanto o marinheiro e companheiro que dirige o barco, deve percorrer sempre a mesma direção de Netuno para que a Obra se realize.
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:34

Mutus Liber - Coleta do Orvalho

Coleta do Flos Coeli
Coleta do Divino Licor

Esta prancha revela o labor alquímico, a soror mystica necessária para se recolher este orvalho celestial, conhecido entre nós como flos coeli, que na realidade seria uma essência celeste, que é produzida entre o Sol e a Lua, no ponto conhecido como empíreo.

Verificamos na passagem que foram colocados sobre quatro estacas lençóis esticados em cima de grama, ervas, pois tem muito mais potência do que o solo exposto que diminui muito a potencialidade, esticando a 35cm do solo, e nenhuma erva deve tocar o lençol durante a colheita, que devem ficar expostos durante toda a noite, a partir do por do Sol, para recolher o flos coeli (orvalho celestial), a de relatar que os mestres e textos anteriores utilizavam linho como tecido, existem trabalhos alquímicos que o recolhimento fora feito em vidro, ou mesmo o caso de Armand Barbault, que arrastava uma lona pelo campo, que lhe rendia 1 litro de orvalho a cada 50 metros, porém devemos tomar muitas precauções iniciais, tais como o horário de colheita que deve ser antes do nascer do sol, devemos lembrar que o lavoro celeste, nos remete a um trabalho noturno. Tradições indianas por exemplo, colocam que o horário de Brahma-Muhurta que seria das 4hs da manhã até as 7hs da manhã, a atmosfera estaria carregada de prana potencializado, que e a energia vital primaria desta manifestação material, a prima matéria, utilizada por alquimistas, magos, brahmanas, sacerdotes, místicos .:.

Para captar estas forças etéreas de forma mais potencializada, deve ser durante a primavera, existem algumas discordância sobre a exatidão do tempo, mais seria mais ou menos isso:
Simão, o Mago
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:35

Hemisfério Norte Fim de Março à Fim de Maio
Mês de Maio e Junho
Hemisfério Sul Fim de Setembro à Fim de Novembro
Mês de Novembro e Dezembro
Para a operação noturna, o céu deve estar claro sem nuvens, e as noites de Lua são muito especiais, especialmente as Luas crescente/cheia, como 2 dias antes de pico de cada, e sempre se lembrar que o Sol, nunca poderá ver vossa obra nesta etapa de colheita, nem a Mãe Terra poderá tocá-la, pois tais forças seriam descarregadas imediatamente no solo, quando for torcer o lençol tenha sempre a atenção de não tocar o solo ou mesmo plantas, pois estas mesmas contaminam o flos coeli, por estar em outra vibração, o orvalho ao tocar a planta, é influenciada pela mesma se transformando no conhecido floral.
O Trabalho do Dr. Masaru Emoto demonstra algo que os alquimistas já sabem a muito tempo, influenciamos o meio que nos cerca. A água é o diluente universal, altamente receptível, e facilmente influenciada pela energia e vibrações que a ela são direcionadas, como o orvalho que pelo simples toque junto as plantas, se transmuta biologicamente e a nível vibracional.
Simão, o Mago
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:37

O Mutus Líber é a síntese final da alquimia antiga, seus hieróglifos herméticos se manifestam na pedra roseta da alquimia, ela busca a simplicidade fundada por Valentin, Flamel em contrapartida a alquimia contemporânea Rosa-Cruz.

Em seu silêncio ele cita o nome de todos os grandes adeptos que existiram para que tal obra se erguesse-se nos ombros destes gigantes.

Para se entender um texto alquímico e necessário compreender a escola em que esta inserido, o contexto histórico e filosófico atribuídos. Através do Mutus Líber podemos compreender a simbologia de forma pura, sem comentários, assim fazendo ele falar.

Todos os mestres alquímicos mandaram suas mensagens através dos enigmas, e estes hieróglifos herméticos, buscam a relação de uma tradição, dentro desta rede intrínseca de sabedoria, que busca a auto-realização do alquimistas, assim com as imagens, busca solucionar os mistérios do universo, e de si mesmo nesta vida, nesta via alquímica constante.
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:40

Mutus Liber - Prancha 1

Primeira Prancha

1º Hieróglifo Hermético
 

A escada dos Sábios
Adormecido Despertar*
Alquimia e seus mistérios  - Página 8 P1 
 
Esta humilde busca de compreender este livro, cheio de palavras sutis, tem o desejo de simplesmente contribuir com a obra de cada um.
“ Na noite escura, o jovem buscador sonha. Os anjos o despertam para que dê inicio ao trabalho da Grande Obra.”
 
A única hieróglifo hermético que possui texto significativo, a ultima figura também possui duas pequenas frases. Decorrente da prancha em questão lemos.
 
MUTUS LIBER IN QUO TAMEN
tota Philosophia hermetica, figures hieroglyphicia
depingitur, ter optimo maximo Deo misericordi
consecratus, foli que filiis artis dedicatus,
authore cujus nomen eft Altus.
 
O Livro Mudo no qual está contudo representado toda a Filosofia Hermética em figuras hieroglíficas, por três vezes consagrado ao ótimo e máximo Deus de misericórdia e dedicado exclusivamente aos filhos da Arte por um autor cujo o nome é Altus.
 
O texto e bastante claro em sua disposição, porém o titulo inicial e com certeza um enigma a ser desvendado.
 
MUTUS LIBE R IN QUO TAMEN
 
A separação da palavra Líber, por ser uma obra alquímica, mostra ser um anagrama pela mentes de vários autores, para Caseliet:
Sum Betuli R, In Quo Tamen ( Sou o ar do betilo, contudo falo ) O que faz bastante sentido o ar, a matéria sutil, o espírito, e o betilo a rocha, a matéria grosseira. Fazendo referência a manifestação do espírito e da material, do emocional e mental, para assim falar, nos dois mundos, para se manifestar o verbo e necessário o sutil pensamento, e a manifestação material em nós através do som.
Já por outro lado Mino Gabriele traduz este anagrama da seguinte forma: Sum ut líber in quo Manet. ( Eu (Mutus Líber) sou como o livro (Bíblia) no qual (Jacob) dorme.) Fazendo referência direta ao sonho de Jacob na Biblia que iremos ver a frente.
Eu pessoalmente muitas vezes vejo este separação do R, como que a necessidade de realmente o livro se libertar de suas limitação, transformar o leitor em escritor, e ao mesmo tempo verificamos que tal separação feita por anjo, indica claramente a necessidade de interferência divina para a compreensão do Mutus Líber. Já que esta primeira prancha não possui métrica de criptografia, mais sim de uma separação de sentido filosófico.
O texto ainda possuindo uma serie numérica:
 
Texto Original             Texto Espelho Traduzido
 
21-11.82 Neg              Gen 28: 11-12
93.82-72 Neg              Gen 27: 28.39
82.31.33 Tued             Deut 33.13.28
 
Gênesis 28: 11-12
(11) Chegou á um lugar onde passou a noite porque o sol já se havia posto; e, tomando uma das pedras do lugar e pondo-a debaixo da cabeça deito-se ali para dormir (12) Então sonhou, esta posta sobre a terra uma escada cujo topo chegava ao céu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela;
 
A figura hieroglífica hermética desta prancha e a clara manifestação deste trecho da Bíblia, e normal o hermetismo se fundir com a religião dominante ou do praticante, afinal a sua linguagem é universal, fica claro a religião do Senhor Adepto Altus. Outros textos usam alusão a Bíblia, dentro de um livro mudo, ele fala muito sobre a Bíblia.
O sol a consciência o despertar se havia finalizado, tomado da matéria de nosso dia-a-dia, adormecemos decido a nossa cabeça estar fundamentada na matéria. Deus esta sempre se manifestando na matéria, mais devido a não tirarmos os olhos da matéria, não podemos ver o que realmente esta acontecendo, afinal o Senhor envia os seus anjos ao nosso dia-a-dia, devemos estar despertar para podermos ver tal misericórdia, os mensageiros de Deus levam e trazem continuamente a palavra do Supremo, devemos estar despertos para poder ouvir. A ação e a própria manifestação da canalização do Supremo e seus emissários para conosco.
 
 
Gênesis 27: 28
Que Deus te dê do orvalho do céu, e dos lugares férteis da terra, e abundância de trigo e de mosto.
 
As benções de Isaque conferiu ao seu filho Esaú, fala do orvalho divino, que liga o céu à terra, mostra por outro lado uma referência as duas vias a úmida, como o orvalho, e a via seca, com o trilho dourado e abundante. Digo que Altus buscou muito bem as frases a usar, já que elas se encaixam muito bem dentro do conhecimento hermético.
 
Gênesis 27: 39
Longe dos lugares férteis da terra será a tua habitação, longe do orvalho do céu;
 
Longe dos olhos alheios devemos trabalhar, construímos o nosso ritmo natural, somente quando nos encontramos dentro de nós, percebemos a necessidade de manifestar fertilidade em nosso ser, em nossa habitação, o campo de batalha como no sanskrito, DharmaKsetra, campo do dharma, campo da ação, para a nossa guerra pessoal. Primeiro necessitamos conhecer a nós mesmo, antes de reconhecer a Deus, para receber o seu orvalho do céu.
 
Deuteronômio 33: 13
Abençoado pelo Senhor seja a sua terra, com os mais excelentes dons do céu, com o orvalho, e com as águas do abismo que jaz abaixo.
 
Abençoado deve ser o caminho do buscador da verdade, nosso pessoa receberá os dons do céus , desde que tenhamos ação para realizar. O orvalho novamente representado, a ligação do orvalho com o a dádiva divina e freqüente, e muito dito por vários alquimistas, em referência direta a Ripley, que sempre disse e mostrou que sua realização dentro da Magnus Opus, tinha a benevolência do Supremo, perante sua mão invisível em sua Obra como também se referi Famel.
O abismo que se faz abaixo seria as emoções diria o Sr, Jung, e eu concordaria com ele, afinal a associação e clara.
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:42

Mutus Liber – A Escada dos Sábios
Primeira Prancha, parte 2



 

Deuteronômio 33: 28
Israel pois habitará seguro, a fonte de Jacó a sós, na terra de grão e de mosto; e o seu céu gotejará o orvalho.
A palavra Israel vem do sanskrito e se refere a Isvara, a Suprema Existência, Deus, como a palavra hebreus, que quer dizer uma forma de nômade. Somente em Deus podemos assim habitar seguro, a fonte de tudo se encontra dentro de nós, através de nossa ação em pró a nossa busca, nossa terra, nosso ser sendo fértil, o Supremo manifestará a sua dádiva dos cus, como o maná que o povo de Isvara, recebia dos céus.
Anjos como mensageiros do fogo, trazendo a palavra de Deus, para o adormecido depto possa despertar, não podemos deixar de ver a familiaridade como o Tarot, na carta XX (Chamado Supremo), quando Deus manda um emissário para falar ou mesmo puxar a orelha de “seus filhos”.
Stanislas Rossowski de Rola diz que os anjos são criaturas de falam sobre os elementos voláteis, enquanto que as rochas e pedras são os elementos fixos.
A própria referência a anjos subindo e descendo ligando o céu é a terra e uma relação da Tabua de Hermes.
Como que num sobro da vida, a manifestação do verbo Divino, manifesta-se a potencia para a criação, a energia e conhecimento, só faltando a ação. Desta forma buscando o despertar do sono, das trevas, sombras, do homem, da Obra, do buscador, que em referência a Lua desta prancha, sua obra não se iniciará, e necessário ele despertar para ação. O som das trompetas manifestam esta ação o Labor in potentia. Caseliet fala em acordar a matéria prima, que se refere em despertar a energia contida dentro de cada matéria.
O sono do adepto e a próprio estágio do inconsciente.
Armand Barbault, nos adverte para a necessidade da influência Divina, enquanto Caseliet nos fala da Donum Dei (Dom de Deus).
A escada contem 12 degraus, como as Doze chaves da Filosofia de Dom Basilio Valentin, a nivel cabalístico posso dizer que mostra o momento de necessidade de ação para a transformação, a morte e o renascimento.
Robert Fludd, já tinha usado esta referência a escada de Jacob.
As quatro primeira se encontra o anjo abaixo, referencia a necessidade da compreensão e de se estar de posse dos elementos, a quinto degrau, a quinta essência a prima matéria se encontra direcionada ao peito, ao coração do anjo.
Os quatro degraus acima do anjo abaixo, seria uma possível referência as etapas da Obra, para a constituição final da substancia.
Os dois degraus que o anjo acima se encontra, se refere a aplicação da Obra, a manifestação da pedra, com a finalidade do elixir da longa vida, ou a transmutação do vil metal.
O ultimo degrau e a conclusão da Obra.
Por outro lado fica evidente a alusão as vias herméticas, úmida e seca, Bernard Gorceix, declara que os degraus da escada se manifestam dentro da via úmida.
A velha menção a Obscurum per obscurius ( obscuro pelo mais obscuro) e o Ignotum per ignotius (O desconhecido pelo desconhecido), se casa perfeitamente em toda as partes deste livro.
A roseira que manifesta um circulo, ou mesmo o ouroboros, com seus espinhos mostra o caminho difícil que espera o adepto, seu cruzamento abaixo com a palavra RVPELLAE, rupellae (pequena pedra) coloca a dificuldade da Obra a ser conquistada, a pequena pedra. O que remonta a rubedo, pedra solar, para a transmutação do ouro, em contra partida da albedo, pedra lunar, para a transmutação da prata.
As rosas encontradas ao lado, uma fechada, oculta, “morta” e outra averta, revelada, viva, e a mesma que se encontra em Notre Dame, relatada por Fulcanelli, sobre o conhecimento esotérico e exotérico. Que o caminho da prima materia até o lapis philosophorum.
O alquimista se encontra em repouso sobre a matéria prima da Terra “ Visita Inferiore Terrae, Rectificaudo Invenies Ocultum Lapidem”
Vista as partes inferiores da Terra, operando uma retificação, encontrarás a pedra oculta. Dormir sobre a pedra mostra uma necessidade de familiaridade junto a natureza.
 
Feliz daquele que fez da rocha sua casa.
Mateus 7: 24.25
 
Existem 10 estrelas que se referem alem da tradicional destilação e sublimações, mais a uma raiz cabalística a menção a 10 Sefirots.
Jean Laplace, ao produzir o primeiro Mutus Líber colorido, diz ver o livro como um espelho invertido, “ A Obra alquímica lida por um espelho da natureza.”
J. J. Carvalho relaciona o Mutus Líber a uma cabala fonética hermética, o que é bastante acertado, já que a simbologia cabalística pode ser utilizada de varias formas diferentes pelo iniciático. Ele coloca a seguinte relação:
·        Mutus – Mudo, silencioso, que não fala.
·        Líber – Livre, libertado do ego, realizado, o verdadeiro adepto.
1.       O liberto que não fala.
2.       O Adepto Silencioso
Por ultimo na edição de 1702 podemos encontrar nesta prancha uma modificação na paisagem, o editor acrescentou uma pequena cachoeira, ao lado esquerdo da imagem, com notação a via úmida.
A menção as escolas anteriores aqui se manifesta claramente, o   rum est somnium, continua.
 
Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
Daniel 2.45
 
* rascunho em desenvolvimento de M. P. Nuno MNH, toda a biografia, pesquisa e referências se encontraram no final da Obra.
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:44

[size=35]Mutus Liber[/size]
Prancha 2

 
O Ovo dos Filósofos.
O Ouro dos Filósofos.
Alquimia e seus mistérios  - Página 8 P2
 
Na criação do ovo do filosofo é necessário na manifestação da Obra, em sua essência a gema simboliza o enxofre, matéria densa, a clara é a mercúrio que simboliza a matéria volátil, enquanto que o sal é a adição necessário para que a fixação se manifeste na matéria enquanto Um.
Netuno aqui simbolizado, protege os espíritos, que foram selados hermeticamente no frasco, ou ovo hermético, ao proteger os dois deuses e elementos diante as influências do Sol, mostra também que seus protegidos estão diretamente sobre a influência do Sol e da Lua respectivamente, colocando o casal sobre a sua influência direta, e sua combinação, no fluido liquido que nós espera.
Os dois alquimistas abaixo manifestam muito mais que a simples contemplação do cozimento de sua Obra, mais esta é a sua meditação direta e pessoal, perante a sua Obra.
Verificamos atrás dos nossos personagens em sua meditação, a existência de uma cortina, mostrando que algo oculto aqui se manifesta, devemos estar atentos. A mulher com o braço levantado, quase que tocando o pé do anjo, revela a sua posição perante a Obra, como que mostrando a sua possível relação ao Sol, devemos ainda notar que esta relação divina, encontra-se aberta e receptiva, como demonstra a mão esquerda de uma forma receptiva a tal fato.
Netuno com o seu tridente na mão direita, demonstra ação em sua posição de defensor de “seus filhos”, protegendo duplamente o despertar trifásico no Uno. Apolo/Sol e Diana/Lua, aqui representados buscam os pais em sua Obra, como que notando Hermes; O que está encima, também se manifesta abaixo.
O peixe aos pés de Netuno, juntamente com o Sol simbolizam o inicio da Obra, as bolhas sulfurosas das experiências se manifestam como que fossem olhos de peixes, e por isso que devemos buscar nas profundezas da matéria inexplorada, que  é onde a resposta se encontra, dentro de nosso subconsciente, nas lembranças de Jung e Pernety.
Tais bolhas também chamadas de ilhas, é a figura de um peixe hermético, que é o piloto da Obra, o mercúrio conhecido pelo nome de mare patens, esta é a matriz é o receptáculo da pedra.
Um dos anjos permite atravessar os dois mundos, os dois planos, trazendo a ligação do Divino, a ligação dos dois planos, o denso e o sutil.
Existe muita controversa sobre a ordem das pranchas, realizo que sua ordem e muito subjetivo, devido a manifestação pessoal de cada alquimista perante a sua Obra, parte disto é a existência de varias vias possíveis, para o mesmo objetivo, porém devo ressaltar, que em relação a uma ou outra prancha tal fato e possível, porém não de forma completa em sua operação, pois tais mudanças estariam alterando o produto desejado final, porém cabe a cada buscador encontrar o seu caminho, na realização de sua Obra.
O casal de alquimistas se encontram ajoelhados enfrente ao forno de Atenor, que simboliza o macrocosmo e suas continuas transmutações cósmicas que são aplicáveis na matéria prima, para que se manifeste a transmutação na matéria.
O local deve ser preservado de luz, como também nos lembra as cortinas, é a de se notar que nesta figura ao contrario de outras, nem janelas possui, enfatizado a necessidade de “escuridão”
O ovo tem como objetivo à separação dos 3 elementos alquímicos (sal, enxofre e mercúrio)
Os alquimistas ao se posicionarem em suas posição em máxima do Ore, Lege, Relege, Labore et Inseriere, que para alguns pesquisadores e alquimistas e a diferença entre os sopradores. Canseliet diz que a alquimia não passará de uma simples química, se você não estiver em harmonia, em parte com o cosmos.
A operação dos alquimistas enquanto casal, tanto é uma referência a Nicolas Flamel e Dame Perenelle sua esposa, que fora ativa diretamente sobre a Obra de Flamel, este que faz referencias continuas a sua esposa, perante a realização da Magnus Opus.
Em questão lhes digo a necessidade de compreendemos a um nível de uma linguagem neural, na constituição dos hemisférios do nosso celebro, enquanto racional e emocional, a necessidade de nos compreender em equilíbrio perante a Obra, e assim permitindo que o sutil, o emocional, o Divino se manifeste, como a mulher nos remete ao apontar e quase tocar no pé do Anjo, ser tocado e tocar o Divino.
Armande Barbault, revela em seu Ouro da milésima manhã, a necessidade de um par na Obra, que seja ao mesmo tempo física e espiritual, a revelação do adepto dentro da matéria e espírito.
Esteja a vontade para encontrar a sua ordem dentro do Mutus Líber, seja com o Atenor ligado ou o Cosmo Filosófico de Júpiter, que é a terceira prancha, aqui seguirei a conveniência de outros mestres alquimistas que vieram antes de minha humilde pessoa.
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:53

Mutus Líber
Prancha 3
 
·       O Cosmo do Alquimista
·       O Império de Netuno
·       O Regime de Júpiter
 
Alquimia e seus mistérios  - Página 8 P3 
 
Considerado por muitos inclusive minha pessoa, uma das pranchas mais enigmáticas e complexa dos hieróglifos herméticos existente.
Possuidora de vários determinativos como nome colocarei que o Império de Júpiter sobre o Regime de Netuno, que é o Cosmo dos Alquimistas que conhecem a ritmo da operação.
Júpiter pai dos Deuses, encima de uma águia ou fênix, observa a operação da Arte. O fênix símbolo da pedra filosofal ou poder do renascimento, no caso da águia a sublimação ou volatilização, considero os dois corretos, pois nos encontramos na sublimação do mercúrio dos filósofos, antes que se tornar fixo, assim mostrando a sublimação da águia necessária para a transmutação em mercúrio fixo e renovado do fênix, das cinzas a nova beleza se manifestará.
A presença constante mitológica dentro da alquimia deve ser lido de forma mais ampla. Aproveitamos o caso de Júpiter que dentro do mito hermético deve ser compreendido como o metal estanho, principio jovial, regendo o horário, dias, conjunções.
Como uma mandala, o seu centro ou bindu se encontra Netuno, tranqüilamente sentado em uma concha, em sua mão esquerda segura uma linha, que o liga à mulher acima no barco. Netuno e o senhor dos elementos aquosos, provocando grandes tormentas, quando manifesta a fermentação do composto.
A mulher do terceiro circulo simboliza o inicio da Obra, com seu pavão com plumagens aberta, demonstrando a direção que deve tomar. Tanto o marinheiro e companheiro que dirige o barco, deve percorrer sempre a mesma direção de Netuno para que a Obra se realize.
A mulher/emocional captura o peixe místico, que manifestará o Solve et Coagula, através do enxofre que coagulará o mercúrio.
A trindade alquímica aqui se encontra relacionada através dos 3 peixes ou seres marítimos no centro da Obra, um deve ser transmutado no trabalho da Obra, porém os 3 devem estar presentes nos primeiros estágios da coagulação.
Os três peixes existentes se direcionam em direções diferentes, mas somente um deve ser capturado, a mulher dá a pista pescando o que se dirige para a esquerda, mesma direção que ela se coloca, capturando o peixe com a mão direta, ao mesmo tempo que se liga a Netuno. Qual é o peixe ?
O alquimista deve ser tanto um agricultor celeste, como um pescador místico, um pescador filosóficos.
No centro em que Netuno repousa, se encontra em sua mão direita um tridente que atravessa e liga ao segundo circulo, colocando assim os três principais da Obra, que se encontra reunido no mercúrio dos sábios.
O carneiro é o touro simbolizam o mercúrio e o enxofre e ainda à Áries e Taurus, que são os meses no hemisfério Norte em que a primevoire de Caseliet se refere. 
Quando a primavera se manifesta, toda a natureza busca a transmutação natural ativa, retirando da terra seca a primavere (primeiro verde)
Enquanto Áries faz referencia a força masculina também simbolizado pelo Castelo, com a racionalidade, a força enquanto sociedade, outro lado de Taurus é a força feminina da mãe terra, emocional, sutil, a igreja determinando o poder sutil da religião, espiritualidade, o lado devocional, da natureza humana, que também fora relatado por Adam McLean.
 
Mercúrio             Volátil
Enxofre               Denso
Sal                       Fixação
 
A mulher à esquerda do segundo circulo segura pela mão esquerda a lanterna, símbolo da busca do adepto pelo conhecimento e dos “filósofos pelo fogo”, principio masculino, na mão direita a rede símbolo feminino, que manifesta a volatilidade a ser captura de forma dupla, ou separada para a boa colheita aquosa necessária que deve ser procedido com paciência, principio feminino e com isto a separação do denso e sutil se manifesta.
O peixe capturado pelo homem, a sereia que é, a própria etimologia da palavra sereia nos remete para seir (sol) e enê (lua), nos fala Caseliet, a criatura meio mulher e meio peixe, Fulcanelli diz que o peixe é o enxofre e a mulher que seria a virgem assim o mercúrio, a união se realiza, o mercúrio dos filósofos, tal sereia aponta para a Lua à menção ao lado feminino, e com os braços abertos ao Pai Sol, a própria jovialidade da Lua, nos remete a Lua Nova.
Conhecendo a raridade de um operador ou adepto aparecer de tronco nu, já que somente os Deuses assim fazem, mostra a ligação Divina das polaridades, fazendo até o alquimista chamar a sua contraparte, adepta e companheira, à “intuição” e a razão levará o alquimista a realização da separação do enxofre é do mercúrio.
Mostrando a lanterna em sua mão à mulher referisse a um atributo masculino, uma duplicidade, o que seria um hermafrodita, a necessidade do equilíbrio para que se alcance a boa pescaria entre o fixo e o volátil.
Deve ser ressaltado que somente neste quadro do segundo circulo, o homem se encontra no lado direito é a mulher no esquerdo, mesmo no centro da prancha e no resto de todo o livro o homem sempre se encontra ao lado esquerdo é a mulher à direita, uma troca única, já que as que se encontram em lados contrários à este, possuíam algum símbolo que os torne hermafroditas.
A própria rede separando o sutil, o ar, do fluido à água, na lembrança da mitologia nos remete a Afrodite, que nascera na espuma entre à água é o ar, a mesma rede em que Hefesto seu marido, para pegar o adultero de Afrodite e Ares, os opostos fixados por um principio denso.
A cima do segundo circulo vemos Ceres segurando 7 flores enquanto que 5 flores nasceram no solo, nosso quinto elemento hermético. Os 7 princípios ocultos herméticos da prima materia, operação esta relatada por Basile Valentin que tem relação aos 7 planetas. Há também presença de Ceres remete a necessidade da primavera na Obra da agricultura celeste para que possamos ter boa colheita, devemos sempre lembrar das 12 flores no total que se manifestam com os 12 passos ou chaves da filosofia e Arte ao Sol que manifesta o mesmo Basil Valentin
Caseliet nos lembra dos 7 metais, que ao se referir a Obra ao Sol e a Lua, buscam sua transmutação de aperfeiçoamento, e ao se transmutarem abrem as 5 coroas em plena Terra.
Os 10 pássaros, as 10 sublimações necessárias para a separação da matéria, sutil e densa, a rede busca tal separação em sua duplicidade.
Juno junto ao pavão simboliza a cauda pavonis, que aparece no fim do nigredo e antes do albedo, que também remete ao mito que os olhos de Argos foi escondido na cauda do pavão por Juno, a rainha da Obra.
Não se pode deixar de notar a visão sul real desta prancha em relação à outras, nos levando por muito à um mapa astronômico, o que seria bastante plausível, já que separar a astrologia e astronomia da alquimia é uma trabalho para sopradores, não para alquimistas.
Os próprios 5 Deuses nos remetem a um questionamento sobre a interfeição Divina, a própria disposição dos cinco deuses.
Júpiter rege o espaço exterior, montado em sua águia mostrando a purificação da matéria, o fogo inato. O trono de Júpiter e feito de ouro brilhante como vermelho, o ébano negro e o marfim branco, que são as cores em que passa a prima materia. Seu cetro e constituído de 7 metais como na hierarquia Divina, os 7 planetas, metais que começa na base com o chumbo e finaliza na ponta do cedro com ouro. Júpiter remete a principio fundamental do Solve et Coagula.
No circulo externo vemos Juno, irmã gêmea e mulher de Júpiter, nosso Pai e Mãe da Obra, com Júpiter o pai acima. Podemos também reconhecer como Hera a Deusa da riqueza, já que tem associação ao ouro e foi em sua mitologia atrás da maça dourada.
Tanto Hera como anagrama de era (ar), e Juno são do elemento ar.
Júpiter e Juno nascem juntos como no ovo o, volátil e o denso, a matéria, e os gregos nasceram ao mesmo tempo na Obra.
Ceres abaixo de Juno, representa a Terra, o terreno fértil para realizar a agricultura divina. Enquanto Netuno ao centro representa à água claramente. Assim os 4 deuses irmãos representam o fogo, ar, terra e água. O próprio circulo externo sugere os 4 elementos, ao verificarmos que existe uma separação em 4 fundos claros, 2 realizados pela água e o ar em que os pássaros se encontram, e outro na separação do escuro e do claro no lado superior e da direita o circulo sendo mais claro.
Esta prancha nos remete a necessidade que o neófito deve ter ao iniciar à obra.
A trindade imposta neste hieróglifo pelos círculos diz Adam McLean que o alquimista deve chegar a um entendimento com as forças da água, terra e ar, de meu lado verifico também a compreensão sobre os 3 princípios a serem realizados com a mesma referencia ao enxofre, mercúrio e sal, dentro do contesto hermético da Obra e suas 3 etapas e serem realizadas, que convergem em materialização entre os 3 princípios mesmo que físicos deduzidos pela ‘nossa’ ciência moderna limitada pela simbologia lingüística e conseqüentemente intelectual da compreensão.
 Limojon de Saint-Didier em seu Triunfo hermético nos diz que:
“ Toda esta figuração visa demonstrar que o operador deve aplicar todas as faculdade e lança mão de todos os recursos da arte ”.
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:55

Mutus Líber I

 
Introdução.
 
Os alquimistas escritores, sempre estiveram abertos em expor seu conhecimento, porém de uma forma simbólica e metafórica, o que tornou os textos de difícil compreensão.
O pico deste véu lançado se realizou em 1667, com a publicação do Mutus Líber, onde a substituição do texto por figuras hieroglíficas herméticas, quase por completo ocorreu.
Nos últimos 300 anos todos os alquimistas se debruçaram, atrás das chaves deste livro misterioso, nenhuma interpretação foi definida, afinal ela se encontra dentro da transmutação pessoal de cada mestre, de manifestar as suas próprias interpretações.
Tornou-se claro o esboço dos processos gerais alquímicos dentro da Arte, deixando os detalhes na busca e conhecimento do adepto.
 
“ As lacunas devem ser preenchidas pelo adpeto, apoiando-se no conhecimento, na intuição espiritual combinada ao estado diligente”
                                                                           Adam MacLean
 

Considerado por alguns alquimistas, como a perola hermética, a verdadeira Bíblia Alquímica, suas informações visuais são únicas, para a realização da Magnus Opus, mostrando o trabalho laboratorial, com os mesmos símbolos usados nos textos anteriores da Nobre Arte.

Este manual de laboratório, nos guia através da espiritualidade, arte, sonhos enigmáticos, filosofias, em suas palavras mudas, manifestadas através de seus hieróglifos herméticos, o torna único dentro de nossa civilização ocidental cristã, mesmo os cristões possuem seu livro mudo, a famosa Capela Sixtina, que são imagens que falam, para o cristão que tem o conhecimento necessário para que se torne uma mensagem viva. A linguagem se torna acessível, partir que possamos compreender sua filosofia. O Mutus Líber, esta envolto em uma mensagem secreta, hermética livre, estas imagens sagradas de uma arte secreta, arcanos este somente compreendidos quando inseridos dentro de um conhecimento encontrado em uma tradição hermética.
 
“Ai de mim se revelo e ai de mim se não revelo! Se digo o que sei, os maus aprenderão a cultuar seu Mestre; se não digo, os companheiros continuarão ignorantes da verdadeira sabedoria.”          
Spher-há-Zohar, (livro do Esplendor) as reclamações do Rabino Simeon no Livro I
 
Fulcanelli se referia as catedrais góticas como Mutus Líber. Somente na Idade Media, se começou a intensificar a arte sagrada, com a manifestação das obras de Arnaldo Vilanova, Nicolas Flamel e Raimundo Lulio, e assim por diante.
Devo ressaltar que a filosofia hermética, esta inserida dentro de sua simbologia, que se manifesta como uma linguagem ao aprendemos, de forma clara e legível, como os hieróglifos egípcios depois de Jean Fraçois Champollion, tê-los decifrado e organizado de forma clara ao publico.
Nossa mente em busca de palavra, perde-se dentro desta maravilhoso texto, como lembra Plotino, em sua palavras sobre os enigmas das Enéadas.
A busca dos alquimistas em trazer a relação total de uma verdade, que não poderia ser colocada em simples palavras, para poder compreendê-la você teria que passar por estágios, símbolos, realizações, em direção a síntese dos símbolos, escritos que formam os hieróglifos herméticos, no desejo de um progresso em nossa mente.
Nicolas Flavel deixou-nos esta forma clássica de conhecimento hermético, como o mestre Basile Valentin, em suas Dozes Chaves da Filosofia. Passando por Agrippa, Picco Del Mirandola, Fludd .... até chegar ao cume de Jacob Boehme.
No séc. XVII, tivemos uma explosão de tratados herméticos dentro de uma tradição de discurso hieroglífico hermético, com as obras Atalanta Fugiens, Splendor Solis, Chymica Vannus. Tais obras possuem um sentido literal, alegórico e hermético.
Quando o Mutus Líber foi publicado, ele se encontrava no final de uma cadeia literária que se finalizava com a entrada do movimento Rosa-Cruz  e a Maçonaria.
O Mutus Líber possivelmente seja o mais misterioso de todos por ser simples pranchas de desenhos, abstraindo as palavras , o que lhe da uma forma indecifrável por completo, afinal é normal os próprios alquimistas não se entenderem.
As simples imagens puras tiram os erros de traduções e ambigüidades das línguas, cada um possui um entendimento mediante o circulo que participa, a busca da verdade pura sem palavras.
Isto me lembra uma experiência que passei enquanto monge, muito parecida com uma famosa historia zen. Ao ser o shela da passagem de Swami Mahanaga Suryadeva, que tive o prazer de servir. Ao sairmos todas as manhas antes do nascer do sol, para cantar japa (terço com 108 contas “hinduísta”), meditar e contemplar, com isso neste silencio buscar a ação para realizar o Tudo e o Todo.
Certo dia um monge ainda muito neófito, em seus 20 e poucos anos, veio nos acompanhar, antes de iniciarmos a caminhada, lhe chamei ao lado, e lhe expliquei que deveria transformar aqueles momentos com o Swamij, uma meditação constante em silêncio absoluto, e assim se tornando o observador simplesmente.
Depois de quase 1 hora, o realizador monge não se conteve.
- Que maravilhoso dia, que sol fantástico.
Afinal entre nós, estava realmente fantástico, aquele nascer do sol em especial, tinha algo no ar, visivelmente.
Então Swamij virou para ele e disse, tranqüilamente.
- Era.
Ele esta realizando o Todo, como poderia resumir em palavras, temos que contemplar e realizar, como podemos relacionar o amor perfeitamente em palavras ???
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Mensagem por Simão, o Mago 5/5/2023, 02:58

Mutus Liber II 

O Mutus Líber é a síntese final da alquimia antiga, seus hieróglifos herméticos se manifestam na pedra roseta da alquimia, ela busca a simplicidade fundada por Valentin, Flamel em contrapartida a alquimia contemporânea Rosa-Cruz.
Em seu silêncio ele cita o nome de todos os grandes adeptos que existiram para que tal obra se erguesse-se nos ombros destes gigantes.
Para se entender um texto alquímico e necessário compreender a escola em que esta inserido, o contexto histórico e filosófico atribuídos. Através do Mutus Líber podemos compreender a simbologia de forma pura, sem comentários, assim fazendo ele falar.


Todos os mestres alquímicos mandaram suas mensagens através dos enigmas, e estes hieróglifos herméticos, buscam a relação de uma tradição, dentro desta rede intrínseca de sabedoria, que busca a auto-realização do alquimistas, assim com as imagens, busca solucionar os mistérios do universo, e de si mesmo nesta vida, nesta via alquímica constante.
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 02:46

O Mufkuzt

Também conhecido como o elixir da longa vida, é escrito com suas letras principais assim: MFKZT. É o produto do ouro refinado de alto quilate. Elemento monoatômico de alto spim. Conhecido na antiguidade como Shema-anna.
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 02:47

A chave

E a chave desta pedra dos filósofos está no Caduceu de Hermes!!! Quem poderá explicá-lo?
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 02:50

MFKZT, pela estrutura gramatical do antigo idioma egípcio não se tem uma pronúncia definitiva, mas o mais provável é que fosse dito algo como Mah Ha'th.

Existiram nas mais diversas culturas referências a algum tipo de "elixir da longa vida", referências tais quais, "Maná Celestial", "Água Viva" como encontramos nos textos dos Evangelhos.

Assim também o termo Judaico Shema-anna que poderia ser entendido de forma mais literal como "Chamado da Natureza" ou "Voz Celestial".

Também encontramos a substância "Mril" extraída diretamente do "Oceano de Leite" da tradição Indiana. Podendo inclusive este ser um termo de origem em comum com o Egípcio "MFKZT", pois traz uma estrutura que remonta a antigos idiomas falados na América pré-Colombiana.

Em muitos aspectos podemos considerar, que assim como ocorre em muitos casos nas Ciências Ocultas atualmente, se esteja usando vários termos diferentes para definir como sendo uma mesma coisa, várias coisas diferentes. É claro que isto não é algo que ocorra apenas hoje em dia, pois isto sempre ocorreu, justamente pela dificuldade, na maioria dos idiomas, de se encontrar termos que sejam adequados para descrever as realidades Ocultas.

Em partes podemos considerar que exista aquilo que a que os Indianos chamam de "Prana", que consiste em "Átomos Solares", ou ainda, uma forma de "Energia Vital". Esta seria uma das substâncias às quais se referem os antigos como sendo um Elixir da Longa Vida.

Outro seria aquilo que antigos místicos, monges católicos descobriram e atribuíram o nome de "Panes Angelicus", substância absolutamente sutil, somente manipulável pelo uso da mente, isso estando esta já acostumada a lidar com o "Prana" e com o que os Orientais chamam de KI ou CHI. Isto sendo alcançado por meio da meditação transcendental.
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 02:51

Caduceu de Hermes

É um sistema de aquecimento do mercúrio em tubos circulares de modo a produzir luz e campos eletromagnéticos de propriedades singularidades como luminescência e levitação. Pesquisar o Vimama Shaarga ajuda.
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 02:53

Recontextualizando à alquimia temos o glúten (de cima) que se mistura (solução) com o sangue (de baixo) e tem suas propriedades combinadas (Arcano XIV). Para o Leão Vermelho o efeito sugere o Arcanjo Rafael (Tiphareth), enquanto para a Águia Branca é a amamentação (Avatar).
Conversão do Sagrado Anjo Guardião.
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 02:54

Curiosamente “Mril” também lembra “Vril”, e ambos remontam a linguagem ariana (norte da Índia). Sendo o primeiro como uma luz do alto, enquanto o segundo um fogo. Ou mais literalmente Mril indicada algo feminino, “A Amada do Ar”.
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 02:57

Pelos relatos dos povos antigos desde o tempo da Suméria tanto o "pó branco" quanto o Mfkzt egípcio não era claramente definível (só posteriormente soube-se ser a mesma coisa), porque eles eram ora mencionados como algo físico/ouro puro, ora descritos como "pão"/luz com uma conotação de dimensão sobrenatural.
Este pó branco era extraído do misterioso Uneg (de Shu). Enquanto o “pão” é o Primeiro Alimento do Senhor do Universo, ou seja, da Existência (H) que Através da Sabedoria (A) é Coroada & Conquistadora ( R).


Aqueles que ainda guardavam alguns destes conhecimentos secretos e esotéricos especiais como no Ofício da Maçonaria eram chamados de "hábeis" ou "habilidosos e pelos Nórdicos de “Hermod”.

De acordo com os antigos registros, esta "pedra sagrada" tinha os atributos de ser anti-cancerosa por combater deformações celulares, consertando cordões de DNA, de estimular/potencializar certas funções hormonais do sistema endócrino humano...

E, o alimento de "Ka" era luz que gerava iluminação (luz magnética pelo efeito Meissner) através do "pó da projeção" outro atributo do ouro mono-atômico , que os artesãos/sacerdotes do Templo o preparavam a partir do ouro monoatômico.”
Observa-se que do pressuposto Indivísível (Imanifesto) era “extraída” (Radiação) uma Unidade Integra (Manifestação Estável) pelos “Patriarcas” (Geradores de Fuso).
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 03:00

O termo semítico "querub" (Kerüb) significa mover-se, portanto, identificava a Arca que levitava e que podia ser levada/carregada de um local para outro como o trono sagrado do "senhor" - El Shaddai - que comunicava através dela com os indivíduos daquela época.
Significa mover-se quando verbo, como substantivo é besta, usualmente bois. Como eram alados talvez uma referência a Enlil (rival de Enki quanto a certas decisões). Para efeitos de analogia com a alquimia ponha Enki como Júpiter e Enlil como Saturno. Porém, para os animais temos confusão de/ou cultura.

Obs.:
Quanto a toda parte citada vale lembrar que eram dois processos distintos, ou em dois planos distintos descritos de forma similar. Um era o físico, outro não diferenciaria-se de Espiritismo, sendo os sacerdotes (médiuns) as “bestas” (querubins – cavalos). Para quem estranhe isto no credo judaico, vale ressaltar que na verdade pouco disso é originalmente de criatividade/revelação dos/aos hebreus. Da junção destes dois processos começamos a temos um terceiro, uma Magia Cerimonial.

Era o Tumim, que era também conhecido como "pedra da fundação" (princípio feminino). E o Urim que era também conhecido como "pedra relâmpago" (principio masculino) era o dispositivo que ativava a Arca...
Assim sendo, Urim como positivo, Mercúrio ou Simão e Tumim como Neutro, Sol ou Jesus.
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 03:02

Tanto o Santo Graal, o Velo de Ouro e, principalmente, a Arca da Aliança considerada a maior relíquia sagrada, foram motivos de demandas de cunho religioso, gerando em certas ocasiões verdadeira carnificina entre as partes disputantes.
Não podemos nos esquecer que isto sendo para as culturas judaica e cristã, haveriam ainda a Lança Longinus, a Lâmpada Perene, a Espada Excalibur, El Dorado, a Lâmpada Mágica, a Pedra Crônica, a Tijela de Buda...
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Mensagem por Simão, o Mago 9/5/2023, 03:03

Por causa de Hermes Trimegisto - Três Vezes o Grande - a alquimia é chamada arte hermética e durante séculos e mais séculos ela ficou hermeticamente circunscrita ao nível do conhecimento apenas dos "iluminados". A palavra alquimia deriva do árabe - "al khame" - que quer dizer escuro/escuridão...”
Hermeticus talvez seja uma fusão das ideias recorrentes às divindades Hórus e Maat. Enquanto “al khame” talvez seja cognato de “Kohen” (sacerdote) e “Chohan” (“vitalizador”).
Vale lembrar ainda que KeMeNU (k.m.n.w./tetragrama) no Egito é a Ogdoada, os 4 casais criadores da cosmogonia de Hermópolis, os pais e mães da luz.

Obs.:
Transcrito como A.L.K.M. (tetragrama) temos o significativo 101, e um anagrama para M.a.l.k. & K.l.a.m.
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Mensagem por Fulcanelli 9/5/2023, 03:17

O Mfkzt Egípcio, da mesma forma que conceitos da Alquimia, embora possam possuir equivalências Físicas, na condição de compostos químicos, ainda assim estes em si não consistem em tais formas físicas.

Se referem a realidades frequentemente tão abstratas, que para as quais a própria realidade Astral seja muito densa. Trata-se de um princípio relativo à realidade espiritual interna do indivíduo, onde se apresenta conceitos filosóficos mais abstratos em figuras de linguagem simbólica comparando a elementos que podem ter seu correspondente físico.

Embora possamos encontrar paralelos muito próximos com diversas outras simbologias e representações é importante que se observe o contexto, pois uma coisa é uma substância que pode ser comparada a um "Alimento Divino", outra coisa seria uma substância que tivesse um uso tecnológico físico.
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Mensagem por Fulcanelli 9/5/2023, 03:18

Também é importante destacar que a Arca da Aliança é igualmente uma realidade espiritual interna e que poderá ou não ter suas representações simbólicas e até mesmo termos objetos ritualísticos usados para representar essa realidade.

Mas aquilo que a Arca representa é bem diferente do que é representado por este "Alimento Divino".

Também é bom ressaltar que tal "Alimento" não torna o indivíduo Divino, mas sim, o indivíduo em sua busca espiritual se diviniza para ter acesso a tal suprimento sutil.
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Mensagem por Eremita 21/6/2023, 03:18

Alquimia sempre me interessou.
O primeiro livro que li, de ocultismo foi de alquimia.
É uma ciência muito antiga, usada desde o antigo Egito até a idade moderna, tinha por finalidade não a obtenção do Ouro Alquímico, mais a confecção de remédios, que seria o Elixir da Longa Vida. Sempre foi cercada de muito mistério, pois era somente ensinada em colégios a alguns alunos que saberiam guardar os segredos da arte. Na idade média teve um papel importante na medicina, mas esteve em círculos fechados para não baterem de frente com a igreja, eles praticavam principalmente a Espargiria.
O Ouro Alquímico é uma simbologia usada para a perfeição humana e esta perfeição passa por se conhecer o Elixir da Longa Vida, ou a imortalidade. A perfeição na Arte da Alquimia leva a realização humana, uma vez que é uma ciência puramente intuitiva, com o trato com os elementos e plantas pode o homem perceber intuitivamente as suas qualidades e aprender a obter os extratos e tinturas com seus princípios ativos que quando devidamente utilizados proporcionam curas fantásticas e a manutenção da saúde humana.
Hoje a Alquimia esta no esquecimento, pois a industria farmacêutica supre as necessidades da população.
É uma arte que exige muito tempo, paciência e observação.
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