Mundo do Xadrez

Bom, pelo que sei quando os dois jogavam botavam um "aparador" debaixo da mesa porque ambos se chutavam e esse "aparador" impedia os "golpes baixos". kkkkkk

Já posso imaginar, se um deles, por exemplo, anunciasse mate em 8 lances acho que o outro pensava "te mato com oito tiros". kkkkkkkkkkk

Então ficou sabendo errado, já que esse "causo" de chute por baixo da mesa nunca foi sobre Karpov e Kaspa.

Primeiras aberturas que se deve aprender no xadrez:

Na minha opinião, as primeiras aberturas que devem ser aprendidas são:

1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Cc3 Cf6 (Partida dos Quatro Cavalos)

1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bb5 (Ruy Lopez ou Espanhola)

1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.d4 (não sei o nome...)

1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bc4 (Giuoco Piano ou Italiana)

1.e4 c5 (Siciliana)

1.d4 d5 2.c4 dxc (Gambito da Dama Aceito)

1.d4 d5 2.c4 e6 3.Cc3 Cf6 (Gambito da Dama Recusado)

Acho que quando não se conhece muito é bom jogar variantes mais clássicas. Eu mesmo jogo quase sempre uma dessas aí, por ser meio leigo em aberturas mais complexas. Acho melhor também saber jogar melhor menos aberturas do que saber jogar mais aberturas com menor qualidade.

Cara, qualquer uma, escolhe uma, todos os caminhos te levam a algum lugar, importante é saber manejar... elas obedecem a princípios basicos de domínio de centro (prematuro ou tardio), meio jogo e final, e possuem possibilidades táticas e posicionais. Pra que se prender a aberturas? Isso é coisa de GM...

Se prender a uma abertura não significa não aprender...

Também, não tem como se prender a uma abertura, pois, pelo decorrer de seu aprendizado, você meio que irá "enjoar" do mesmo arroz e feijão de sempre e irá querer explorar novos horizontes.

Ovelha Negra escreveu:
Acho melhor também saber jogar melhor menos aberturas do que saber jogar mais aberturas com menor qualidade.

Em partes, um pouco de teoria e prática em cada uma delas é preciso, pois daí quando usarem contra você, você poderá não saber como se defender...

''Acho melhor também saber jogar melhor menos aberturas do que saber jogar mais aberturas com menor qualidade.''

Isso, desculpe, não corresponde a realidade...

Na minha opinião, o que se deve saber são os princípios básicos:
1 - Controle do Centro
2 - Ganho de Tempo
3 - Iniciativa
4 - Ativação das peças
5 - Segurança do Rei
6 - Etc.
O resto acontece naturalmente.
Entretanto, é sempre bom conhecer um pouco das aberturas mais usadas mesmo.

Concordo ipsis litteris.

Perfeito, pra isso não há necessidade de priorizar o estudo de aberturas na frente de táticas, estratégia e finais, embora (pareça contraditório, mas pasme, a vida existe devido às contradições) algum conhecimento sobre cada abertura ajuda.

Eu sempre prefiro deixar meus bispos em fianchetto logo no começo, porque assim eu já começo controlando as 2 diagonais longas.

Mas, pra falar a verdade, sou péssimo em aberturas... ...mas tô tentando melhorar.

A propósito, existe alguém do nível de Capablanca que escreveu que aberturas são prioridades de um enxadrista novato?

Não sei sobre, mas eu sempre estudei mais aberturas que finais... e nos finais eu já consigo me garantir.

Garantir ou se virar? Porque tem diferença...

Gárgula, quem desenvolveu uma abertura teve que ter antes disso conhecimentos sobre estratégia, tática, finais, meio jogo, etc... e sua última preocupação foi querer criar uma abertura. Ao longo do tempo, naquele padrão ao qual chamamos abertura, foram criadas variantes, mas primeiro não veio a abertura, ela foi consequência de um conhecimento conquistado previamente, ao exemplo de muitos citados aqui.

Seirawan sugere em seu livro "Xadrez Vitorioso: Aberturas" que mesmo iniciantes deveriam jogar variantes com o fianqueto do bispo do rei e roque precoce (de brancas), o que os protegeria de armadilhas mais simples e ataques de mate precoce. Talvez o maior problema desta opção seria a de cair em jogos posicionais com frequência, o que para o iniciante pode até ser frustrante, eu diria.

Marley, eu discordo completamente do Seirawan.

Fianquetos na minha opinião é algo mais avançado... acredito que principiantes devem antes ter a ideia de centro clássico, e como lutar por ele. Não vejo sentido algum um iniciante jogando uma Pirc, ou uma India do Rei, por exemplo. Um iniciante definitivamente não tem conhecimento suficiente para que possa dominar aberturas envolvendo fianqueto.

Até entendo que iniciantes devam se preocupar com as maneiras clássicas de dominar o centro, concordo, embora a estrutura de um fianqueto não só possibilita o domínio de centro como também faz com que o iniciante observe como bem defendido ele conseguiu manter o rei... Concordo com o Seirawan.

E concordo contigo, é bom ter alguma noção sobre algumas das mais corriqueiras aberturas, nada impede, e eu ainda torno a lembrar nesses momentos do caso do Ataque Marshall entre Capablanca vs Frank Marshall... não preciso citar o que aconteceu, né?

Táticas!

Resolver de 30 a 50 problemas por dia, obviamente de acordo com o nível do estudante, passando para mais complexos com o decorrer do tempo. Mas enfim, entre 30 a 50 por dia, em 6 meses seu nível terá crescido de forma assustadora. Logicamente sem esquecer de ver alguns conceitos de finais e aberturas.

A primeira abertura que aprendi é:

1- a4
2- h4

kkk
Eu também!!!

Pra rapaziada que tá rindo do a4 e h4, o Giovanni Vescovi numa final de Sul-Americano (se não me engano, porque jogou contra um argentino) disse pra uns amigos, rindo, que iria abrir a partida com a4 e ninguém acreditou... mas ele jogou e ganhou do cara.

Mas o Vescovi é o Vescovi, e os capivaras são os capivaras... são espécies diferentes...