Paradoxo EPR
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Re: Paradoxo EPR
Cada Lagrangiano, um estado da Mente Universal
O graviton não participa da atividade de ligação do preon e é um 'singlet' com respeito às simetrias internas SO( 8 ) e SU( 8 ) do Lagrangeano. [Auto-suficiência]
Expressado pela efervescência contínua das flutuações topológicas na escala de Planck e pela natureza atrativa universal do campo do graviton. [Bem-aventurança]
Os campos do gravitino apoiam dinamicamente a super simetria local, que integra os diferentes componentes spin do campo unificado: graviton, gravitinos, vetores, spinors e scalars. [Integração]
A propriedade não-Abeliana de auto-interação dos campos vetor que apoia a simetria local SO( 8 ). A propriedade de auto-interação está também apresentada no graviton, gravitino, spinor e campos scalar, e portanto em todo o 'supermultiplet'. [Auto-referência]
O campo gauge não-Abeliano apoia dinamicamente sua própria invariância sob transformações de simetria local. [Invencibilidade]
Supersimetria: o perfeito equilíbrio entre os graus de liberdade bozônica e fermiônica. [Equilíbrio perfeito]
O ponto zero de movimento dos campos quânticos atinge seu nível último de dinamismo na escala de Planck. [Plenamente desperto em si mesmo]
Todos os tipos de campos fundamentais estão plenamente avivados como graus dinâmicos de liberdade na escala de Planck. [Potencial total da lei natural]
O graviton não participa da atividade de ligação do preon e é um 'singlet' com respeito às simetrias internas SO( 8 ) e SU( 8 ) do Lagrangeano. [Auto-suficiência]
Expressado pela efervescência contínua das flutuações topológicas na escala de Planck e pela natureza atrativa universal do campo do graviton. [Bem-aventurança]
Os campos do gravitino apoiam dinamicamente a super simetria local, que integra os diferentes componentes spin do campo unificado: graviton, gravitinos, vetores, spinors e scalars. [Integração]
A propriedade não-Abeliana de auto-interação dos campos vetor que apoia a simetria local SO( 8 ). A propriedade de auto-interação está também apresentada no graviton, gravitino, spinor e campos scalar, e portanto em todo o 'supermultiplet'. [Auto-referência]
O campo gauge não-Abeliano apoia dinamicamente sua própria invariância sob transformações de simetria local. [Invencibilidade]
Supersimetria: o perfeito equilíbrio entre os graus de liberdade bozônica e fermiônica. [Equilíbrio perfeito]
O ponto zero de movimento dos campos quânticos atinge seu nível último de dinamismo na escala de Planck. [Plenamente desperto em si mesmo]
Todos os tipos de campos fundamentais estão plenamente avivados como graus dinâmicos de liberdade na escala de Planck. [Potencial total da lei natural]
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
A experiência de Wheeler nega a realidade do tempo, pois uma ação no futuro afeta a ação no passado, em termos causais.
O entrelaçamento quântico nega a realidade do espaço.
Velocidade superluminar derruba a causalidade.
O tempo e o espaço, portanto, são ilusões parta a mente humana, sendo Deus a única realidade; essa Inteligência que supera os limites do tempo e do espaço.
O entrelaçamento quântico nega a realidade do espaço.
Velocidade superluminar derruba a causalidade.
O tempo e o espaço, portanto, são ilusões parta a mente humana, sendo Deus a única realidade; essa Inteligência que supera os limites do tempo e do espaço.
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
As simetrias SO( 8 ), SU( 8 ) e super-Poincaré estendida do Lagrangeano [Ordem Perfeita]
A fonte da lei natural: desta fonte unificada, todas as partículas e forças da natureza são geradas através do processo de quebra dinâmica da simetria [Criatividade infinita]
As simetrias do Lagrangeano, que são quebradas nas distâncias macroscópicas, são espontaneamente restauradas na escala de Planck [Purificação]
O Hamiltoniano gera a evolução-tempo do universo [Evolucionário]
O 'supermultiplet' é um campo gauge que apoia dinamicamente a estrutura unificada de todos seus componentes individuais [Sustentador]
A invariância translacional de tempo da densidade do Langrangeano [Imortalidade]
A fonte da lei natural: desta fonte unificada, todas as partículas e forças da natureza são geradas através do processo de quebra dinâmica da simetria [Criatividade infinita]
As simetrias do Lagrangeano, que são quebradas nas distâncias macroscópicas, são espontaneamente restauradas na escala de Planck [Purificação]
O Hamiltoniano gera a evolução-tempo do universo [Evolucionário]
O 'supermultiplet' é um campo gauge que apoia dinamicamente a estrutura unificada de todos seus componentes individuais [Sustentador]
A invariância translacional de tempo da densidade do Langrangeano [Imortalidade]
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
Você está certa mas,
você já ouviu falar sobre o Teorema de Bell, onde diz que não podemos medir nada entre os inputs e outputs de um experimento e isso foi o que o Einstein chamou de spooky interranctions, mas você está certo em dizer que não se sabe se a troca de informações entre as partículas gêmeas em tal experimento. Mas se há a troca de informações elas ocorrem mais rápido do que a luz ou se lá não há troca de informações só se pode concluir que em realidade eles estão entrelaçados.
você já ouviu falar sobre o Teorema de Bell, onde diz que não podemos medir nada entre os inputs e outputs de um experimento e isso foi o que o Einstein chamou de spooky interranctions, mas você está certo em dizer que não se sabe se a troca de informações entre as partículas gêmeas em tal experimento. Mas se há a troca de informações elas ocorrem mais rápido do que a luz ou se lá não há troca de informações só se pode concluir que em realidade eles estão entrelaçados.
Zé Gotinha- Mensagens : 130
Re: Paradoxo EPR
A violação da localidade causal pela violação das desigualdades de Bell sugere que a teoria fundamental do universo não seja Lorentz-invariante, talvez uma folheação de simultaneidade preferencial no espaço-tempo, parece que é isso que ele quer dizer.
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
O que é a matéria?
É energia condensada!
O que é energia?
É a propriedade que permite a realização de trabalho.
Trabalho por quem?
Por corpos materiais!
Falácia circular!
É energia condensada!
O que é energia?
É a propriedade que permite a realização de trabalho.
Trabalho por quem?
Por corpos materiais!
Falácia circular!
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
Errado.Senhor Treta escreveu:O que é a matéria?
É energia condensada!
Resposta incompleta. Existe uma definição muito mais fundamental.O que é energia?
É a propriedade que permite a realização de trabalho.
Qual é o problema em um campo elétrico realizar trabalho?Trabalho por quem?
Por corpos materiais!
Falácia circular!
Atomic Boy- Mensagens : 334
Re: Paradoxo EPR
Que lagrangeana?Senhor Treta escreveu:As simetrias SO( 8 ), SU( 8 ) e super-Poincaré estendida do Lagrangeano [Ordem Perfeita]
Você sabe o que é uma quebra de simetria?A fonte da lei natural: desta fonte unificada, todas as partículas e forças da natureza são geradas através do processo de quebra dinâmica da simetria [Criatividade infinita]
Deixe claro o que esta significando simetria. No sentido que imagino, a frase não esta fazendo o menor sentido.As simetrias do Lagrangeano, que são quebradas nas distâncias macroscópicas, são espontaneamente restauradas na escala de Planck [Purificação]
Ahm?O Hamiltoniano gera a evolução-tempo do universo [Evolucionário]
Você sabe o que é um campo de gauge? Aliás, não vejo o menor sentido nesse frase.O 'supermultiplet' é um campo gauge que apoia dinamicamente a estrutura unificada de todos seus componentes individuais [Sustentador]
Densidade da lagrangeana?A invariância translacional de tempo da densidade do Langrangeano [Imortalidade]
Atomic Boy- Mensagens : 334
Re: Paradoxo EPR
O campo primordial é a substância original do Universo. Tudo se origina dele. Ao se iniciar a expansão começaram a ocorrer quebras de simetria que diferenciaram o campo em diferentes atributos, surgem os campos forte, o eletromagnético, o fraco, o da matéria. Um campo tem extensão, torção, spin, energia, carga e etc. A quantização ocorre aos pares de partícula e antipartícula. A matéria é constituída por condensações ou quantizações de campos.
A lagrangiana relativa à métrica FLWR que descreve a expansão do nosso Universo.
A lagrangiana relativa à métrica FLWR que descreve a expansão do nosso Universo.
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
O Bóson de Higgs é o quantum de um dos componentes de um campo de Higgs.
O valor de expectativa de vácuo do campo de Higgs é igual a 246 GeV. Se o VEV for diferente de zero, ele o CH dá massa a cada particula elementar, incluindo o Bóson de Higgs
A aquisição de um VEV diferente de 0 quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca.
O único mecanismo capaz de dar massa ao boson de calibre (transportadoras de força) que é compatível com a teoria do calibre.
O valor de expectativa de vácuo do campo de Higgs é igual a 246 GeV. Se o VEV for diferente de zero, ele o CH dá massa a cada particula elementar, incluindo o Bóson de Higgs
A aquisição de um VEV diferente de 0 quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca.
O único mecanismo capaz de dar massa ao boson de calibre (transportadoras de força) que é compatível com a teoria do calibre.
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
Matéria é matéria.
Força é força.
E matéria e força se interagem no espaço, desta interação nasce o tempo.
Força é força.
E matéria e força se interagem no espaço, desta interação nasce o tempo.
Ovelha Negra- Mensagens : 197
Re: Paradoxo EPR
O tempo é uma sequência de interações entre matéria e energia que nossa mente agrupa de forma lógica.
Ovelha Negra- Mensagens : 197
Re: Paradoxo EPR
O graviton não participa da atividade de ligação do preon e é um 'singlet' com respeito às simetrias internas SO( 8 ) e SU( 8 ) do Lagrangeano.
A propriedade não-Abeliana de auto-interação dos campos vetor que apoia a simetria local SO( 8 ). A propriedade de auto-interação está também apresentada no graviton, gravitino, spinor e campos scalar, e portanto em todo o 'supermultiplet'.
O campo gauge não-Abeliano apoia dinamicamente sua própria invariância sob transformações de simetria local.
O graviton permanece uma partícula livre e ilimitada no espectro físico, e todo o 'supermultiplet' torna-se assintoticamente livre na escala de Planck.
A propriedade não-Abeliana de auto-interação dos campos vetor que apoia a simetria local SO( 8 ). A propriedade de auto-interação está também apresentada no graviton, gravitino, spinor e campos scalar, e portanto em todo o 'supermultiplet'.
O campo gauge não-Abeliano apoia dinamicamente sua própria invariância sob transformações de simetria local.
O graviton permanece uma partícula livre e ilimitada no espectro físico, e todo o 'supermultiplet' torna-se assintoticamente livre na escala de Planck.
Senhor Treta- Mensagens : 203
Re: Paradoxo EPR
E em que isso responde minha pergunta? Quero saber se você sabe o que é uma quebra de simetria. No caso, uma quebra espontânea de simetria.Senhor Treta escreveu:O campo primordial é a substância original do Universo. Tudo se origina dele. Ao se iniciar a expansão começaram a ocorrer quebras de simetria que diferenciaram o campo em diferentes atributos, surgem os campos forte, o eletromagnético, o fraco, o da matéria. Um campo tem extensão, torção, spin, energia, carga e etc. A quantização ocorre aos pares de partícula e antipartícula. A matéria é constituída por condensações ou quantizações de campos.
Mas você sabe o que é uma lagrangeana ou mesmo uma métrica de espaço-tempo para falar disso?A lagrangiana relativa à métrica FLWR que descreve a expansão do nosso Universo.
Atomic Boy- Mensagens : 334
Re: Paradoxo EPR
Você sabe o que é uma teoria de calibre ou o que exatamente significa VEV diferentes de zero para falar disso?Senhor Treta escreveu:O Bóson de Higgs é o quantum de um dos componentes de um campo de Higgs.
O valor de expectativa de vácuo do campo de Higgs é igual a 246 GeV. Se o VEV for diferente de zero, ele o CH dá massa a cada particula elementar, incluindo o Bóson de Higgs
A aquisição de um VEV diferente de 0 quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca.
O único mecanismo capaz de dar massa ao boson de calibre (transportadoras de força) que é compatível com a teoria do calibre.
Atomic Boy- Mensagens : 334
Re: Paradoxo EPR
Para explicar a dualidade partícula/onda
Quando observamos algo crescendo (por exemplo, o universo em expansão acelerada), como podemos ter certeza que não somos nós que estamos diminuindo, tornando-nos capazes de perceber mais detalhes de uma estrutura que possui um nível infinito de detalhamento?
No plano complexo você pode realizar o gráfico ponto a ponto de um fractal, através da iteração recursiva de uma equação simples, e essa estrutura é caracterizada por uma medida dimensional que extravasa além do plano, assumindo valores maiores do que 2; a impressão que isso nos dá é que tal fractal parece nos proporcionar acesso a uma outra dimensão, como se possuísse um arremedo de profundidade, porque podemos cair dentro de sua estrutura pra sempre.
Estou trabalhando com algumas suposições:
- que é possível colar 6 planos complexos, para que componham as faces internas de um cubo.
- que os fractais que são iterados nessas faces internas se interceptam no centro do cubo, porque cada uma dessas estruturas possui uma profundidade rudimentar.
- e que essa interposição dos fractais no centro do cubo, garantiria que o valor máximo da dimensão dessa estrutura multifractal a ser formada seja 4d.
Pretendo aumentar a quantidade de variáveis que podem ser expressas dessa maneira, pra representar dentro do cubo, através de uma mistura de estruturas fractais, um espaço-tempo fractal de até 4d (assumindo valores irracionais entre 3 e 4 d, análogo ao espaço-tempo continuum da teoria da relatividade).
Agora vamos partir pra um caso mais específico:
Quando observamos algo crescendo (por exemplo, o universo em expansão acelerada), como podemos ter certeza que não somos nós que estamos diminuindo, tornando-nos capazes de perceber mais detalhes de uma estrutura que possui um nível infinito de detalhamento?
No plano complexo você pode realizar o gráfico ponto a ponto de um fractal, através da iteração recursiva de uma equação simples, e essa estrutura é caracterizada por uma medida dimensional que extravasa além do plano, assumindo valores maiores do que 2; a impressão que isso nos dá é que tal fractal parece nos proporcionar acesso a uma outra dimensão, como se possuísse um arremedo de profundidade, porque podemos cair dentro de sua estrutura pra sempre.
Estou trabalhando com algumas suposições:
- que é possível colar 6 planos complexos, para que componham as faces internas de um cubo.
- que os fractais que são iterados nessas faces internas se interceptam no centro do cubo, porque cada uma dessas estruturas possui uma profundidade rudimentar.
- e que essa interposição dos fractais no centro do cubo, garantiria que o valor máximo da dimensão dessa estrutura multifractal a ser formada seja 4d.
Pretendo aumentar a quantidade de variáveis que podem ser expressas dessa maneira, pra representar dentro do cubo, através de uma mistura de estruturas fractais, um espaço-tempo fractal de até 4d (assumindo valores irracionais entre 3 e 4 d, análogo ao espaço-tempo continuum da teoria da relatividade).
Agora vamos partir pra um caso mais específico:
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Paradoxo EPR
Se temos 2 planos complexos paralelos, onde são realizados os gráficos de diferentes fractais em cada um deles, olhando obliquamente o que perceberíamos é que a profundidade de um fractal poderia se misturar com a profundidade do outro, formando uma estrutura fractal entre esses planos que possui uma complexidade ainda maior que qualquer um dos fractais tomados individualmente.
Mas se já estamos trabalhando em um espaço 3d pra poder definir a existência de uma distancia qulaquer entre esses planos paralelos, então porque não poderia existir um cubo, em cujas faces internas estejam sendo realizados os gráficos de pelos menos 3 pares distintos de fractais?
Aí entra umas coisas mais complicadas, porque se estamos lá dentro desse cubo, vamos dizer parados no tempo, sabemos que qualquer intersecção entre os fractais de 2 pares de faces opostas constrói um arremedo de espaço 3d pra habitarmos no próximo instante, só que seria possível selecionar 3 alternativas de intersecções entre 2 pares de faces opostas.
Quero explicar a partir dessa perspectiva a dualidade particula/onda.
Mas se já estamos trabalhando em um espaço 3d pra poder definir a existência de uma distancia qulaquer entre esses planos paralelos, então porque não poderia existir um cubo, em cujas faces internas estejam sendo realizados os gráficos de pelos menos 3 pares distintos de fractais?
Aí entra umas coisas mais complicadas, porque se estamos lá dentro desse cubo, vamos dizer parados no tempo, sabemos que qualquer intersecção entre os fractais de 2 pares de faces opostas constrói um arremedo de espaço 3d pra habitarmos no próximo instante, só que seria possível selecionar 3 alternativas de intersecções entre 2 pares de faces opostas.
Quero explicar a partir dessa perspectiva a dualidade particula/onda.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Paradoxo EPR
Mecânica quântica: mitos e fatos
Autores: H. Nikolic
Resumo: Um entendimento comum da mecânica quântica (MQ) entre estudantes e usuários práticos é frequentemente atormentado por uma série de "mitos", isto é, afirmações amplamente aceitas sobre as quais não há realmente um consenso geral entre especialistas em fundamentos de GQ. Esses mitos incluem dualidade onda-partícula, relação de incerteza tempo-energia, aleatoriedade fundamental, ausência de realidade independente de medição, localidade de QM, não localidade de QM, a existência de QM relativística bem definida, as afirmações de que a teoria quântica de campos (QFT ) resolve os problemas do QM relativístico ou de que o QFT é uma teoria de partículas, bem como os mitos sobre a entropia do buraco negro. O facto é que a existência de diversas ambiguidades teóricas e interpretativas subjacentes a estes mitos ainda não nos permite aceitá-los como factos comprovados. Reviso os principais argumentos e contra-argumentos que estão por trás desses mitos e concluo que a MQ ainda é uma teoria ainda não completamente compreendida e aberta a futuras pesquisas fundamentais.
http://arxiv.org/PS_cache/quant-ph/pdf/0 609/0609163v2.pdf
2.2 A dualidade onda-partícula pode ser levada a sério?
Contudo, é possível que a “dualidade onda-partícula” tenha um significado literal; que, em certo sentido, elétrons e fótons são realmente partículas e ondas? A maioria dos especialistas em fundamentos de GQ provavelmente dirá – não! No entanto, esse “não” definitivo também é um mito não comprovado. É claro que tal “não” definitivo é correto se se referir apenas à formulação usual de MQ. Mas quem disse que a formulação usual da MQ é a teoria definitiva que nunca será substituída por uma teoria ainda melhor? (Um bom cientista nunca dirá isso para qualquer teoria.) Na verdade, tal modificação da teoria quântica usual já existe. Vou me referir a ela como a interpretação Bohmiana de QM [1], mas também é conhecida pelos nomes de interpretação “de Broglie-Bohm” e interpretação “onda piloto”.
Autores: H. Nikolic
Resumo: Um entendimento comum da mecânica quântica (MQ) entre estudantes e usuários práticos é frequentemente atormentado por uma série de "mitos", isto é, afirmações amplamente aceitas sobre as quais não há realmente um consenso geral entre especialistas em fundamentos de GQ. Esses mitos incluem dualidade onda-partícula, relação de incerteza tempo-energia, aleatoriedade fundamental, ausência de realidade independente de medição, localidade de QM, não localidade de QM, a existência de QM relativística bem definida, as afirmações de que a teoria quântica de campos (QFT ) resolve os problemas do QM relativístico ou de que o QFT é uma teoria de partículas, bem como os mitos sobre a entropia do buraco negro. O facto é que a existência de diversas ambiguidades teóricas e interpretativas subjacentes a estes mitos ainda não nos permite aceitá-los como factos comprovados. Reviso os principais argumentos e contra-argumentos que estão por trás desses mitos e concluo que a MQ ainda é uma teoria ainda não completamente compreendida e aberta a futuras pesquisas fundamentais.
http://arxiv.org/PS_cache/quant-ph/pdf/0 609/0609163v2.pdf
2.2 A dualidade onda-partícula pode ser levada a sério?
Contudo, é possível que a “dualidade onda-partícula” tenha um significado literal; que, em certo sentido, elétrons e fótons são realmente partículas e ondas? A maioria dos especialistas em fundamentos de GQ provavelmente dirá – não! No entanto, esse “não” definitivo também é um mito não comprovado. É claro que tal “não” definitivo é correto se se referir apenas à formulação usual de MQ. Mas quem disse que a formulação usual da MQ é a teoria definitiva que nunca será substituída por uma teoria ainda melhor? (Um bom cientista nunca dirá isso para qualquer teoria.) Na verdade, tal modificação da teoria quântica usual já existe. Vou me referir a ela como a interpretação Bohmiana de QM [1], mas também é conhecida pelos nomes de interpretação “de Broglie-Bohm” e interpretação “onda piloto”.
Mr. Enigma- Mensagens : 233
Re: Paradoxo EPR
Muitas afirmações nesse texto do arxiv.org acima estão incorretas. Além disso, a interpretação de Bohm que, se não me engano, lança mão do conceito de variáveis escondidas, já foi deixada de lado ha muito tempo.
O fato é que a mecânica quântica não é nada daquilo que a maioria dos leigos, inclusive os letrados, costumam dizer. Ela não é paradoxal, nem imprecisa e não há mitos.
Os métodos da mecânica quântica produzem resultados exatos e precisos (com até 14 casas decimais de precisão) e inúmeras aplicações tecnológicas que usamos no cotidiano hoje em dia advém do conhecimento microscópico da natureza propiciado pela mecânica quântica, que é a teoria física mais completa e robusta que existe.
O fato é que a mecânica quântica não é nada daquilo que a maioria dos leigos, inclusive os letrados, costumam dizer. Ela não é paradoxal, nem imprecisa e não há mitos.
Os métodos da mecânica quântica produzem resultados exatos e precisos (com até 14 casas decimais de precisão) e inúmeras aplicações tecnológicas que usamos no cotidiano hoje em dia advém do conhecimento microscópico da natureza propiciado pela mecânica quântica, que é a teoria física mais completa e robusta que existe.
Zé Gotinha- Mensagens : 130
Re: Paradoxo EPR
Eu não li quase nada do que foi escrito acima, mas devo comentar que isso é absolutamente falso. Infelizmente, a maioria dos físicos não consegue discutir inteligentemente questões sobre fundamentos da Mecânica Quântica.Muitas afirmações nesse texto do arxiv.org acima estão incorretas. Além disso, a interpretação de Bohm que, se não me engano, lança mão do conceito de variáveis escondidas, já foi deixada de lado ha muito tempo.
A Mecânica de David Bohm é provavelmente a única forma razoável de se entender a Mecânica Quântica (que, de fato, do jeito que é normalmente apresentada, está muito mal-formulada).
Mas a Mecânica de David Bohm não usa variáveis escondidas? Sim, usa. E daí? Ah sim, "demonstraram" que variáveis escondidas são impossíveis. Bom, isso é um mito. Essas tais demonstrações da inexistência de variáveis escondidas usam certas hipóteses; e, ao que tudo indica, essas hipóteses não são verdadeiras.
Mas e as desigualdades de Bell? Bom, o argumento de Bell, quando juntado ao argumento original de Einstein-Podolski-Rosen, não mostra que não existem variáveis escondidas (como muitas pessoas acreditam): ele mostra que o universo é não local!
Atomic Boy- Mensagens : 334
Re: Paradoxo EPR
Essas afirmações são muito fortes e seguramente nem todos os físicos concordariam com elas, creio eu. Seja como for, eu havia feito a ressalva em minha mensagem anterior. De qualquer forma, grato pelas referências.Infelizmente, a maioria dos físicos não consegue discutir inteligentemente questões sobre fundamentos da Mecânica Quântica.
A Mecânica de David Bohm é provavelmente a única forma razoável de se entender a Mecânica Quântica (que, de fato, do jeito que é normalmente apresentada, está muito mal-formulada).
Zé Gotinha- Mensagens : 130
Re: Paradoxo EPR
Se não me engano mostraram (Bell) que não existem teorias de variáveis escondidas locais, não é isso?
Zé Gotinha- Mensagens : 130
Re: Paradoxo EPR
Mais ou menos isso. Vou fazer um resuminho bem esquemático:
a) O argumento original de EPR (Einstein-Podolski-Rosen) mostra que:
(1) não(variável escondida) -> não(localidade);
b) O argumento de Bell mostra que (usando essencialmente só Matemática do colegial):
(2) variável escondida e localidade -> Desigualdade de Bell;
c) O formalismo matemático da Mecânica Quântica junto com experimentos mostra que:
(3) não (Desigualdade de Bell);
d) De (2) e (3), vem:
(4) não (variável escondida) ou não (localidade);
e) De (1) e (4) vem:
(5) não (localidade)
a) O argumento original de EPR (Einstein-Podolski-Rosen) mostra que:
(1) não(variável escondida) -> não(localidade);
b) O argumento de Bell mostra que (usando essencialmente só Matemática do colegial):
(2) variável escondida e localidade -> Desigualdade de Bell;
c) O formalismo matemático da Mecânica Quântica junto com experimentos mostra que:
(3) não (Desigualdade de Bell);
d) De (2) e (3), vem:
(4) não (variável escondida) ou não (localidade);
e) De (1) e (4) vem:
(5) não (localidade)
Atomic Boy- Mensagens : 334
Re: Paradoxo EPR
O problema com os teoremas sobre inexistência de variáveis escondidas é que eles assumem que teorias com variáveis escondidas devem necessariamente assumir a seguinte forma: "a cada operador auto-adjunto A (que, segundo o formalismo usual, corresponde a um observável), deve estar associado um valor v(A) que é o 'valor escondido' desse observável".
Mas essa hipótese sobre a natureza das variáveis escondidas é excessivamente ingênua; vejam o artigo "Naive realism about operators", de Martin Daumer, Detlef Dürr, Sheldon Goldstein e Nino Zanghì:
http://arxiv.org/PS_cache/quant-ph/pdf/9601/9601013v1.pdf
Na Mecânica Bohmiana, o que ocorre é o seguinte: o estado de um sistema é caracterizado por um par ordenado (q,psi), onde q=(q_1,...,q_n) pertence a (R^3)^n e psi pertence a um espaço de Hilbert complexo (normalmente, L^2(R^(3n))); os q_i são as posições das partículas e o psi é a clássica função de onda. O par (q,psi) evolui deterministicamente através de um sistema de equações diferenciais ordinárias de primeira ordem (a equação para psi é simplesmente a velha equação de Schrödinger, mas há também uma equação adicional para q).
Dado um arranjo experimental C, podemos associar a ele uma função:
(q,psi) -> f_C(q,psi)
que nos dá o resultado do experimento. Em alguns casos, é possível associar a C um operador auto-adjunto A_C. Ocorre que, podem existir vários arranjos experimentais distintos C (associados a funções distintas f_C) que correspondem todos ao mesmo operador auto-adjunto A_C.
Daí, dizer "vamos medir o valor do observável associado ao operador auto-adjunto A" é uma afirmação ambígua e é justamente por isso que os teoremas sobre inexistência de variáveis escondidas vão para o buraco.
Mas essa hipótese sobre a natureza das variáveis escondidas é excessivamente ingênua; vejam o artigo "Naive realism about operators", de Martin Daumer, Detlef Dürr, Sheldon Goldstein e Nino Zanghì:
http://arxiv.org/PS_cache/quant-ph/pdf/9601/9601013v1.pdf
Na Mecânica Bohmiana, o que ocorre é o seguinte: o estado de um sistema é caracterizado por um par ordenado (q,psi), onde q=(q_1,...,q_n) pertence a (R^3)^n e psi pertence a um espaço de Hilbert complexo (normalmente, L^2(R^(3n))); os q_i são as posições das partículas e o psi é a clássica função de onda. O par (q,psi) evolui deterministicamente através de um sistema de equações diferenciais ordinárias de primeira ordem (a equação para psi é simplesmente a velha equação de Schrödinger, mas há também uma equação adicional para q).
Dado um arranjo experimental C, podemos associar a ele uma função:
(q,psi) -> f_C(q,psi)
que nos dá o resultado do experimento. Em alguns casos, é possível associar a C um operador auto-adjunto A_C. Ocorre que, podem existir vários arranjos experimentais distintos C (associados a funções distintas f_C) que correspondem todos ao mesmo operador auto-adjunto A_C.
Daí, dizer "vamos medir o valor do observável associado ao operador auto-adjunto A" é uma afirmação ambígua e é justamente por isso que os teoremas sobre inexistência de variáveis escondidas vão para o buraco.
Atomic Boy- Mensagens : 334
Re: Paradoxo EPR
Você tem toda razão; a grande maioria dos físicos não concordaria com essas afirmações.Essas afirmações são muito fortes e seguramente nem todos os físicos concordariam com elas, creio eu.
Indivíduos que não estão em condições de compreender os argumentos envolvidos nessas discussões sobre os Fundamentos da Mecânica Quântica não podem fazer nada além de raciocinar "sociologicamente": "a maioria dos físicos acredita nisso, então isso deve estar certo".
Mas quem tem condições de compreender os argumentos envolvidos, não precisa fazer isso.
Atomic Boy- Mensagens : 334
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