Johann Pachelbel

Oboé?
UAU!
Vamos atrás!

St Sebaldus Church

Belíssima igreja em que Pachelbel cantou e tocou por muito tempo.



Seu filho, Wilhelm Hieronymus Pachelbel, também trabalhou na igreja por muitos anos, até a data da sua morte!

Aparece esta notícia no "London Daily Courant", que saiu no ano de 1720:

"Lord Carteret, Embaixador da Suécia, recentemente chegado a Londres, conta o grande prazer que experimentou com a Música de Herr Johann Pachelbel, de Nuremburg, na Alemanha. Sua Graça também encontra tal prazer na Música de Handel que, numa ocasião, ouviu sentado, durante duas horas, sem abandonar seu lugar, uma apresentação aoc revo de George Fredrick Handel. Finalmente, na presença de ilustre companhia, ele comunicou seu julgamento: Handel realmente tocou o cravo de uma maneira linda e bem acabada, mas não cantou com o mesmo gosto e vigor."

Ciaccona in F minor

Segue mais uma bela obra de nosso Mestre Pachelbel, Ciaccona in F minor. A Ciaccona é também uma composição musical baseada em variações de um tema principal.

Nesta Ciaccona, a sensibilidade e harmonia de Pachelbel são marcantes, sendo tão agradável quanto ao famoso Canon. Pachelbel explora brilhantemente os diversos registros e recursos do órgão nas diferentes variações!

Tenho a gravação dessa peça interpretada e executada pelo organista Joseph Payne no órgão Gottfried Silbermann (1741) que faz parte da coleção "Pachelbel: Complete Organ Works" (13 CD's, os quais possuo todos para quem se interessar). Possuo também esta partitura para quem desejar estudá-la.

Canon - Guitarra Elétrica - Yngwie Malmsteen

Uma das mais vibrantes versões da “Canon” veio através de Yngwie Malmsteen e da sua banda de rock.

Extraído de:
Rock Online Copyright 1998
Território da Música Copyright 2002

“Malmsteen, cujo verdadeiro nome é Lars Johann Yngwie Lannerback (cruzes!) iniciou cedo sua apreciação pela música. Aprendeu a tocar piano e trumpete ainda criança e aos 7 anos começou a tocar violão. Quem o inspirou: Jimi Hendrix. Três anos mais tarde adotou o sobrenome da mãe, Malmsteen, com o qual viria a ser conhecido.
O pequeno Yngwie não gostava da escola e aos poucos foi deixando de lado os livros de história e matemática para se dedicar a música. A sorte é que a mãe dele, percebendo o óbvio - seu talento - o apoiou e aos 15 anos Malmsteen não frequentava mais as aulas regulares, a guitarra havia se tornado sua prioridade.
Ouvindo Deep Purple, Malmsteen conheceu Blackmore (que o influenciou muito) e com Blackmore, conheceu Bach, Beethoven, Mozart, Vivaldi, Paganini e outros compositores clássicos. Juntando todo esse embasamento teórico e prático você tem: um p*** guitarrista!”

Pra finalizar, gostaria de fazer uma pergunta a todos...

Quando foi a primeira vez em que ouviu "Canon"? O que sentiu?

Eu estava vendo um dos episódios da série "Cosmos"... Passava tarde da noite, aos domingos, creio que depois do "Fantástico".
Eu assistia sempre sozinho.
A música tomou tudo. Inebriante sensação. Senti uma profunda conjunção entre o Infinitamente Universal e humano.
No LP da Série está escrito: "Vida - Entre todos os mundos, qual é a característica que é única da Terra? Ainda sabemos muito pouco sobre a vida em apenas um mundo. À medida que nos preparamos para explorações futuras, especulamos sobre outras vozes possíveis no mundo cósmico. Esta geração tem sido a primeira a compreender os trabalhos do DNA, em sua codificação, biblioteca de informações genéticas e suas pequenas mas significantes modificações. Através da mutação é o compositor, instrumentalista e instrumento de toda a Vida na Terra."

Aos 6 ou 7 anos, fuçando em discos de um tio avô! A sua forma crescente, suas ladainhas repetidas e seus sons profundos me marcaram, e embora não fosse eu fã do barroco (nem sabia o que era) adorei. Foi um dos meus primeiros clássicos...

Sempre fui fã de música clássica, em especial a Nona de Beethoven, e posso dizer sem medo nenhum... o Canon de Pachelbel, apesar de não ter a complexidade e grandiosidade da Nona Sinfonia, consegue chegar lá no fundinho da alma!!!

Ouvi essa música pela primeira vez no final do Ova The End of Evangelion, não só ela, como algumas composições de Bach. Eu simplesmente não acreditava no que eu estava ouvindo, repeti a música várias vezes, gravei, regravei e, finalmente consegui comprar um cd com essa música, em uma versão totalmente magnífica!!!!

É o tipo de música que, toda vez que escuto, dá a impressão de ser a primeira.

Minha primeira vez foi quando eu era bem pequeno, e tocaram esta música no grupo de violino em que eu tocava. Por um triz que eu não era adiantado o suficiente para tocar junto, mas eu ficava só na plateia, praticamente babando, enquanto eles tocavam... Mas eu nem sabia que era de Pachelbel.

Eu só fiquei sabendo anos depois, por causa da minha namorada...

Realmente, é uma música carregada de lembranças para mim.

A Primeira vez que ouvi foi no filme Evangelion: Death and Rebirth. Tem várias cenas dos personagens principais tocando várias obras "solo", incluindo umas do Bach, e no final os 4 se juntam e tocam Canon.

Foi muito legal como eles harmonizaram as cenas de destruição e renascimento com o Canon.

A Primeira vez que ouvi foi a versão para o filme "Gente como a gente". Fiquei paralisada.
Na mesma semana ouvi a versão clássica e novamente fiquei paralisada.
Sinto o mundo parando e se calando. A sensação é incrível!
Uma verdadeira oração.
É a música mais linda. É a música da minha vida.

Acho que foi em um concerto que fui...

Eu fiquei impressionado pela facilidade em que se encontram as partituras de cello, logo percebi que aquelas notas seriam fáceis p/ alguém como eu que ainda está em fase de aprendizado... Que notas! Quando toquei pela primeira vez (assim que cheguei em casa) percebi que não era eu tocando cello e sim o cello me tocando... foi incrível mesmo.

A 1a vez foi no comercial da coca onde mostra os opostos se abraçando pra comemorar um gol. Quando ouvi senti algo diferente que acalma. Minha noiva é fã principalmente do canon. Vamos usa-la no nosso casamento pra hora das alianças.

Assistia a série COSMOS (anos 80) domingo a noite. Ouvia essa música em alguns trechos do seriado e achava linda. Depois comprei o LP do seriado. Hoje tenho cerca de 10 versões da música (a minha preferida é a versão que passou em COSMOS).

A primeira vez que ouvi Canon, foi jogando num simulador de dança, pump it up. A partir de então, comecei a procurar em outros lugares, e ouvi esta música também em Neon Genesis Evangelion, um anime (desenho japonês). Continuei procurando, e já tive a oportunidade de ver uma orquestra tocando.

Ouvi quando baixei alguns episódios de ANOS INCRÍVEIS em que em um desses episódios o protagonista Kevin Arnold tentava aprender a tocar essa música no piano.

Sei que foi no episódio 13, da segunda temporada de Anos Incríveis, ''Code''. Kevin tinha que aprender a toca-la para um recital. Inesquecível, tanto a série, quanto a canção.

A primeira vez que ouví Canon, foi lúdico. Era como se a música fizesse um elo entre o meu presente e o meu passado. Eu fiquei muito emocionado. ouvi ela o dia todo, e a cada vez que ouvia parecia descobrir algo novo. Fiquei fascinado com a riqueza da música. Ela não tinha parte melhor que a outra, era a perfeição escrita em sons.

Pachelbel mostrou ao mundo uma obra de caráter matemático. E que encanta não só os ouvidos, mas também a alma.

Obrigado Pachelbel.

Sempre gostei de música clássica. Escutava, especialmente, Mozart...
Até que um dia, conversando com uma professora ela me falou para ouvir Canon.
E eu não consegui parar de escutar, colocava no repeat e deixava o dia todo.
Sem dúvida é minha música favorita... ela me traz paz, toca cada parte do meu corpo, me faz flutuar, refletir e me acalma. É incrível como ela me faz bem...

Na série ''Kyle XY''.

Ninguém ainda falou da semelhança entre ''Forever Young'' do Alphaville e o Canon de Pachelbel:

Pois é... Como o Alquimista disse, e eu concordo com ele, todo mundo copia o Pachelbel.