O Brasil não é só português
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Ave de Rapina
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Refael Balinha
Nefelibata
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Re: O Brasil não é só português
Olha, eu falei que alguns estados do Brasil se fossem países independentes, teriam o nível de vida comparado com o da Bélgica mas, você deveria perceber que o que eu digo, não foi invenção minha e sim de pesquisadores que viajaram por estes estados e mediram o IDH. Que pobreza existe, existe! Um Exemplo, em relação a Minas Gerais, dizem que Minas chega ser mais importante e mais rico do que o estado do Rio. O sul de Minas e o Triângulo Mineiro é muito rico mas o norte é extremamente pobre, desde então, Minas Gerais não deixa de ser um estado importante e rico. Olha Minas é um estado rico, importante e tem um IDH alto. O Sul que também é uma região rica chega a ter o IDH maior do que Minas, e isso não sou eu que estou dizendo, quem está dizendo isso é o Atlas Maria Elena Simielli da editora Atica. Será que este livro esta com informações erradas? Se tu não concorda com que os pesquisadores passaram, vá discordar isso o IBGE. Ah...Ah... No Brasil, existe muitos problemas mas também, eu acredito que no Brasil existe coisa que supera até o 1º mundo então eu te digo que eu acredito mais na palavra dos pesquisadores do que na tua palavra.
Nefelibata- Mensagens : 200
Re: O Brasil não é só português
Eu, que sou do interior de São Paulo, não vejo muitas diferenças culturais entre Minas e São Paulo. O sotaque é parecido. A culinária é parecida. Só algumas coisas dão-se outros nomes para mesmos pratos, tal como o tutu à mineira (MG) e virado de feijão (SP).
Há algumas diferenças, claro. Mas vejo mais semelhanças.
Além de ser os dois estados mais populosos do país. Por isso, se vê paulistas e mineiros em todo lugar.
Há algumas diferenças, claro. Mas vejo mais semelhanças.
Além de ser os dois estados mais populosos do país. Por isso, se vê paulistas e mineiros em todo lugar.
Obelix- Mensagens : 257
Re: O Brasil não é só português
Claro, minha comparação é com as regiões que conheço: Do lado paulista, o Alto-Mogi (Ribeirão Preto, Barretos) e Central (São Carlos, Araraquara) com o os cantos mineiros do Triângulo (Uberlândia, Uberaba) e Sul de Minas (Passos, Varginha, Pouso Alegre, Ouro Fino, Poços de Caldas).
Obelix- Mensagens : 257
Re: O Brasil não é só português
Em Maringá também são muito parecidos com os paulistas, lá tem uma cultura bandeirante bem arraigada e torcem para os times paulistas. Dão-se mais com os paulistas do que com os curitibanos.
Obelix- Mensagens : 257
Re: O Brasil não é só português
Belo Horizonte e São Paulo
Uma vez conversando com uma pessoa sobre a cidade de Belo Horizonte e a Cidade de São Paulo, esta pessoa me disse que os paulistanos são quinhentistas onde na cidade de São Paulo existe uma divisão de classe muito bem visível e onde os mais ricos são famílias tradicionais de 400 anos de história e em Belo Horizonte as pessoas são tradicionais, a divisão de classe não é muito definida e as pessoas são muito preconceituosas e com isso um pouco fechadas.
Uma vez conversando com uma pessoa sobre a cidade de Belo Horizonte e a Cidade de São Paulo, esta pessoa me disse que os paulistanos são quinhentistas onde na cidade de São Paulo existe uma divisão de classe muito bem visível e onde os mais ricos são famílias tradicionais de 400 anos de história e em Belo Horizonte as pessoas são tradicionais, a divisão de classe não é muito definida e as pessoas são muito preconceituosas e com isso um pouco fechadas.
Nefelibata- Mensagens : 200
Re: O Brasil não é só português
Sim, a cultura bandeirante se estende também no norte do Paraná (que é bem diferente do sul do estado). Assim como influenciou o Centro-Oeste.Obelix escreveu:Em Maringá também são muito parecidos com os paulistas, lá tem uma cultura bandeirante bem arraigada e torcem para os times paulistas. Dão-se mais com os paulistas do que com os curitibanos.
Meu nome não é Johnny- Mensagens : 174
Re: O Brasil não é só português
Vocês conhecem o Espírito Santo??
Poucos sabem da formação etnica-cultural do Estado do Espírito Santo, mas o que acontece por lá é bem relacionado ao que se tem discutido no tópico. É comum no interior do Estado (sim, o ES não é apenas um estado de interior) a fala de línguas que não a portuguesa (aliás, quero me acostumar a falar que minha língua é o brasileiro!). O Estado tem formação basicamente Pomerana e Italiana.
Os portugueses lá instalados eram poucos em épocas antigas, o Estado só passou a ter mais população depois da imigração. Os pomeranos são vindos da Pomerânia, região entre a Polônia e Alemanha. Com eles vieram também muitos Russos e Ucranianos. É extremamente comum em cidades como Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá (maior concentração do mundo da cultura pomerana), falar-se em Pomerano. Os alunos aprendem no colégio a língua, que é praticada entre os cidadãos e ainda criaram um dicionário Pomerano-Português.
Quanto aos italianos se espalharam mais por todo o Estado, sendo muito frequente ouvir-se falar em Italiano em cidades como Venda Nova do Imigrante, Castelo, etc... As próprias relações do estado com o exterior têm se tornado independente do resto do Brasil, sendo comum encontrar extrangeiros vindos da Europa, de países como a Itália e do leste Europeu, e vice-versa, gente que sai do ES para morar lá.
Tudo de uma forma bem dinâmica, como se fosse uma integração e uma só nação (aliás, o conceito de nação é que determina essa relação, nação não diz respeito a um território, mas sim a uma cultura comum praticada em qualquer parte do mundo). Muito em breve, estão previstos projetos de criação de uma ponte aérea direta do ES, para esses países da Europa.
Poucos sabem da formação etnica-cultural do Estado do Espírito Santo, mas o que acontece por lá é bem relacionado ao que se tem discutido no tópico. É comum no interior do Estado (sim, o ES não é apenas um estado de interior) a fala de línguas que não a portuguesa (aliás, quero me acostumar a falar que minha língua é o brasileiro!). O Estado tem formação basicamente Pomerana e Italiana.
Os portugueses lá instalados eram poucos em épocas antigas, o Estado só passou a ter mais população depois da imigração. Os pomeranos são vindos da Pomerânia, região entre a Polônia e Alemanha. Com eles vieram também muitos Russos e Ucranianos. É extremamente comum em cidades como Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá (maior concentração do mundo da cultura pomerana), falar-se em Pomerano. Os alunos aprendem no colégio a língua, que é praticada entre os cidadãos e ainda criaram um dicionário Pomerano-Português.
Quanto aos italianos se espalharam mais por todo o Estado, sendo muito frequente ouvir-se falar em Italiano em cidades como Venda Nova do Imigrante, Castelo, etc... As próprias relações do estado com o exterior têm se tornado independente do resto do Brasil, sendo comum encontrar extrangeiros vindos da Europa, de países como a Itália e do leste Europeu, e vice-versa, gente que sai do ES para morar lá.
Tudo de uma forma bem dinâmica, como se fosse uma integração e uma só nação (aliás, o conceito de nação é que determina essa relação, nação não diz respeito a um território, mas sim a uma cultura comum praticada em qualquer parte do mundo). Muito em breve, estão previstos projetos de criação de uma ponte aérea direta do ES, para esses países da Europa.
Meu nome não é Johnny- Mensagens : 174
Re: O Brasil não é só português
Já os negros estão mais presentes na região metropolitana, mas não são maioria, o Estado tem uma identidade muito forte, e conserva a cultura muito bem. Não é questão de preconceito, pois até os negros são incentivados a conservar sua cultura. A cultura afro também tem sua preservação, como as manifestações conguistas...
Sem falar que, no tocante a economia, é majoritariamente voltada à exportação, ao comércio exterior...
Sem falar que, no tocante a economia, é majoritariamente voltada à exportação, ao comércio exterior...
Meu nome não é Johnny- Mensagens : 174
Re: O Brasil não é só português
Este tópico não faz referência a um dos mais importantes formadores do Brasil - as populações indígenas - que se miscigenaram amplamente com os portugueses nos primeiros séculos de colonização... tanto foi que, segundo alguns estudiosos, como Darcy Ribeiro, a língua franca do Brasil antes do incremento do tráfico negreiro, era o Nnheengatu, hoje conhecido como Tupi Antigo.
Era uma língua muito simples, sem conjugação de passado ou de pessoas verbais... e sua influência é fortemente sentida no nordeste até hoje, pois quase todas as suas vogais eram abertos... é por isso que alguns nordestinos falam "córação" ou "ménina"...
Os colonos que viviam naquela época geralmente eram bilíngües, pois falavam em português com os comerciantes d'além mar e em tupi na comunidade onde se vivia.
A maioria dos topônimos indígenas brasileiros está em Nheengatu, por exemplo, curitiba vem de "córé tyba" que significa ajuntamento de pinheiros... e outros muitos nomes vem dessa língua... caraguatatuba, itajubá, itu, pirassununga, itatiba, itapetininga,.. e por aí vai...
Era uma língua muito simples, sem conjugação de passado ou de pessoas verbais... e sua influência é fortemente sentida no nordeste até hoje, pois quase todas as suas vogais eram abertos... é por isso que alguns nordestinos falam "córação" ou "ménina"...
Os colonos que viviam naquela época geralmente eram bilíngües, pois falavam em português com os comerciantes d'além mar e em tupi na comunidade onde se vivia.
A maioria dos topônimos indígenas brasileiros está em Nheengatu, por exemplo, curitiba vem de "córé tyba" que significa ajuntamento de pinheiros... e outros muitos nomes vem dessa língua... caraguatatuba, itajubá, itu, pirassununga, itatiba, itapetininga,.. e por aí vai...
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Os bandeirantes também falavam Tupi Antigo, pois há topônimos em tupi em lugares no interior do Brasil que nunca foram habitados por populações indígenas tupi...
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Enfim, no Brasil há uma grande quantidade de genes portugueses misturados há muitos séculos no seio do povo... , sem que haja grande consciência disso...
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Esse meu exemplo de "ménina" talvez (ou certamente) tenha sido infeliz... queria exemplificar com algo que eu já tinha ouvido e escrevi isso...
Sei também que no nordeste há vários sotaques diferentes... mais identificáveis pelos próprios nordestinos do que por um carioca que conhece um pouquinho o nordeste.
Com relação à influência do tupi, ou das línguas do ramo tupi, ou do tronco tupi-guarani, na fala nordestina, mais especificamente nas vogais abertas, não tenho material cientifíco de liguística que prove o que eu falei, mesmo porque acho que se estuda muito pouco sobre isso...
Foi um palpite meu... "eu acho isso..." digamos melhor assim... porque todo o litoral nordestino foi habitado por povos tupis... e... nesta língua os sons são abertos, principalmente das letras "e" e "o"...
Eu não sou estudioso de letras ou linguística, nem sou profissional da área... sou apenas uma pessoa que é fascinada pela língua portuguesa... e pelo estudo das línguas em geral...
Contudo.. eu posso estar errado...
Sei também que no nordeste há vários sotaques diferentes... mais identificáveis pelos próprios nordestinos do que por um carioca que conhece um pouquinho o nordeste.
Com relação à influência do tupi, ou das línguas do ramo tupi, ou do tronco tupi-guarani, na fala nordestina, mais especificamente nas vogais abertas, não tenho material cientifíco de liguística que prove o que eu falei, mesmo porque acho que se estuda muito pouco sobre isso...
Foi um palpite meu... "eu acho isso..." digamos melhor assim... porque todo o litoral nordestino foi habitado por povos tupis... e... nesta língua os sons são abertos, principalmente das letras "e" e "o"...
Eu não sou estudioso de letras ou linguística, nem sou profissional da área... sou apenas uma pessoa que é fascinada pela língua portuguesa... e pelo estudo das línguas em geral...
Contudo.. eu posso estar errado...
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Realmente... "ménina" dói os ouvidos... não sei de onde eu tirei isso... , pelo menos "córação" eu tenho certeza que eu ouvi..
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Com relação ao que eu falei sobre o Tupi Antigo ou Nheengatu, está no livro do Professor Eduardo de Almeida Navarro: MÉTODO MODERNO DE TUPI ANTIGO. Livro baseado na gramática de tupi do Padre José de Anchieta.
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Um amigo meu baiano diz frequentemente "prèpusição" e "bòhbuleta". Como se explicam essas pronúncias? Exceção? Eu não vejo harmonia vocálica nenhuma nesses casos.
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Li algures que no português europeu, esse som é representado por um símbolo parecido com "e" virado para esquerda e de ponta-cabeça, denominado "schwa". Muito parecido com o som do "e" francês em algumas posições.
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Até à independência, o português era, em todas as colónias africanas, a língua do colonizador, não a deles. E não só os portugueses resistiam em dar instrução (em português, obviamente) aos africanos, os próprios africanos resistiam em aprender português, particularmente no mato. Aí falava-se quase exclusivamente "dialecto", que era como se designava à época as línguas indígenas. Os próprios colonos, muitos deles, falavam "dialecto". Só nas cidades grandes, onde se juntava gente de muitas tribos, é que o português tinha real importância.
Depois da independência, os PALOPS, essencialmente para solidificar a nação e distingui-la das nações vizinhas, adoptaram o português como língua deles (o mesmo motivo que levou Timor-Leste a readoptar o português). A língua cresceu muito mais em África desde 1974 do que ao longo de todos os 500 anos de colonialismo, até chegar ao ponto de ser hoje maioritária quer em Angola, quer em Moçambique, quer em São Tomé e Príncipe, coisa que estava muito longe de ser em 1974.
Cabo Verde, com um ciroulo de base portuguesa muito próximo ao português, nenhuma língua nativa propriamente dita e a mais forte ligação a Portugal de todos os PALOPs, é um caso especial: a maior parte da população é essencialmente bilingue português/crioulo, e já era quase assim na época da independência. Quanto à Guiné-Bissau, aí o caso fia mais fino. A língua predominante é também um crioulo de base portuguesa mas há um grande número de línguas nativas e o português tem uma penetração bem menor, provavelmente por causa da constante instabilidade política e consequente ineficácia do estado, e muito alto nível de pobreza.
Depois da independência, os PALOPS, essencialmente para solidificar a nação e distingui-la das nações vizinhas, adoptaram o português como língua deles (o mesmo motivo que levou Timor-Leste a readoptar o português). A língua cresceu muito mais em África desde 1974 do que ao longo de todos os 500 anos de colonialismo, até chegar ao ponto de ser hoje maioritária quer em Angola, quer em Moçambique, quer em São Tomé e Príncipe, coisa que estava muito longe de ser em 1974.
Cabo Verde, com um ciroulo de base portuguesa muito próximo ao português, nenhuma língua nativa propriamente dita e a mais forte ligação a Portugal de todos os PALOPs, é um caso especial: a maior parte da população é essencialmente bilingue português/crioulo, e já era quase assim na época da independência. Quanto à Guiné-Bissau, aí o caso fia mais fino. A língua predominante é também um crioulo de base portuguesa mas há um grande número de línguas nativas e o português tem uma penetração bem menor, provavelmente por causa da constante instabilidade política e consequente ineficácia do estado, e muito alto nível de pobreza.
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
O crioulo de Cabo Verde (e na verdade há vários, mas simplifiquemos) tem proveniência portuguesa para, no mínimo, 90% do seu léxico. Isto, para mim, é "próximo".
Há outros mais próximos? Se calhar há, e daí?
Não, não há. Há a informação do facto de que Cabo Verde vive numa situação de bilinguismo que é única entre os PALOPs, de que tem um crioulo que é dos mais próximos ao português entre os vários crioulos portugueses de África, e de que a situação do português em África só ganhou realmente relevência após as independências. Isto são fatos insofismáveis.
É evidente que se fala português em África há 500 anos. No mínimo, as administrações coloniais sempre falaram português, e sempre que havia contato de vários povos africanos, o português foi uma língua comum útil, o que chegou mesmo a levá-la a ser usada como língua franca por todo o Índico ocidental durante mais de um século, mesmo em locais que nunca estiveram sob domínio português. Mas fora das zonas costeiras e das elites, que muitas vezes passavam uns tempos em África e depois voltavam a Portugal, a língua era praticamente desconhecida até bem dentro do século XX. Começou a espalhar-se mais primeiro com a guerra colonial e depois, com grande força, com as independências das antigas colônias.
Provavelmente não saberás, mas o primeiro esforço de colonização efetiva e mais ou menos em massa aconteceu já na segunda metade do século XX. Até aí, a presença portuguesa pouco se fazia sentir fora das cidades maiores, Luanda e Lourenço Marques, a atual Maputo, Nova Lisboa (Huambo), Beira ou Bissau. Em Angola, por exemplo, em 1900, a população branca nem sequer chegava a 10 mil pessoas.
Há outros mais próximos? Se calhar há, e daí?
Não, não há. Há a informação do facto de que Cabo Verde vive numa situação de bilinguismo que é única entre os PALOPs, de que tem um crioulo que é dos mais próximos ao português entre os vários crioulos portugueses de África, e de que a situação do português em África só ganhou realmente relevência após as independências. Isto são fatos insofismáveis.
É evidente que se fala português em África há 500 anos. No mínimo, as administrações coloniais sempre falaram português, e sempre que havia contato de vários povos africanos, o português foi uma língua comum útil, o que chegou mesmo a levá-la a ser usada como língua franca por todo o Índico ocidental durante mais de um século, mesmo em locais que nunca estiveram sob domínio português. Mas fora das zonas costeiras e das elites, que muitas vezes passavam uns tempos em África e depois voltavam a Portugal, a língua era praticamente desconhecida até bem dentro do século XX. Começou a espalhar-se mais primeiro com a guerra colonial e depois, com grande força, com as independências das antigas colônias.
Provavelmente não saberás, mas o primeiro esforço de colonização efetiva e mais ou menos em massa aconteceu já na segunda metade do século XX. Até aí, a presença portuguesa pouco se fazia sentir fora das cidades maiores, Luanda e Lourenço Marques, a atual Maputo, Nova Lisboa (Huambo), Beira ou Bissau. Em Angola, por exemplo, em 1900, a população branca nem sequer chegava a 10 mil pessoas.
Galego- Mensagens : 459
Re: O Brasil não é só português
Mas Galego, o que que você diria das músicas da Cesaria Évora? Eles são bastante intelegíveis. Aquele não é o crioulo de Cabo Verde?
Ave de Rapina- Mensagens : 335
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