Bíblia x Arqueologia

A Arqueologia estuda os vestígios materiais de povos antigos.

A Bíblia é um livro religioso. E é uma narrativa de uma história do povo escolhido por Deus.

A Arqueologia só pode confirmar algum fato histórico se houve pelo menos duas fontes de informação.

A Bíblia na sua maior parte é a única fonte de informações que existe.

Várias narrativas da Bíblia, como o dilúvio, a Arca de Noé etc. não foram confirmadas por achados arqueológicos. Além de fazer parte da mitologia sumeriana a Epopéia de Gilgamesh, que narra fatos idênticos e foi escrita por outro povo, os sumerianos... Assim como não existe no Egito inteiro nenhuma inscrição com o nome Moisés ou Êxodo. Isso não quer dizer que a Bíblia esteja sendo falsa. Pode ser que algum dia algum arqueólogo encontre essas provas. Afinal o Egito ainda é uma tremenda fonte de pesquisa e achados.

Quando algum achado arqueológico confirma, por exemplo, a existência de algum personagem bíblico, isso vira manchete de jornais, como virou um pedacinho de pedra com a inscrição "casa de David". Isso confirmou a existência histórica desse rei, que até há pouco tempo nenhum arqueólogo podia confirmar que tivesse ao menos existido...

Portanto, para haver a fundamentação arqueológica, é necessário que haja provas materiais do que está sendo narrado. Restos humanos, vasilhas, utensílios, restos de cidades, armas etc... E inscrições, que podem ser em pedra, em pedaços de cerâmica, em papiro etc...

Todo arqueólogo tem que se ater a provas materiais, pois a Arqueologia é uma ciência.
Não podemos aceitar mitos, contos não provados...

E existe um ramo da Arqueologia que só estuda a Arqueologia Bíblica, tentando encontrar provas materiais do que está narrado na Bíblia.

Infelizmente, esses arqueologos muitas vezes se deixam empolgar, dando notícias que ainda não estão comprovadas pela ciência.

E isso prejudica e muito o estudo da Arqueologia Bíblica. Essas declarações que mais tarde são provadas erradas fazem com que a maioria dos Arqueólogos não confiem muito nos que estudam a Bíblia. Como eles são financiados por igrejas muito ricas e conseguem meios de pesquisa caros e por longos períodos, creio que não é do interesse deles desmentir o que seus empregadores desejam ver confirmado...

Alguém por aqui leu o livro 'A bíblia não tinha razão' (The unearthed bible) de Israel Finkelstein? Gostaria de uma opinião.

Não conheço... mas o interessante é que existe "A Bíblia tinha razão" (livro ainda dos anos 1980)... esse outro foi escrito depois como contraponto, ou é o oposto?

Não aconselho a ler essa espécie de literatura, a não ser se a pessoa for de alguma igreja protestante.
Quem é facilmente influenciável não deve ler... hehehe

Porque é bem escrito, usa de uma lógica torta, porém muito convincente.

Mas a maior parte da alegações nele existentes são falsas.

Não é contraponto. Aliás, o título do livro induz as pessoas a esse tipo de erro. O original é "The Unearthed bible", que em tradução livre é "A bíblia desenterrada". Foi uma escolha muito infeliz.

Tudo bem... Israel Finkelstein é um arqueólogo famoso em Israel e uma autoridade no estudo de pequenas aldeias nas montanhas daquele país, comprovadamente anteriores ao Êxodo e todas habitadas por israelitas.

Mas o problema é justamente o nome do livro. Como existe um com o mesmo nome e que puxa a sardinha para a Bíblia e que foi escrito por uma pessoa extremamente parcial para as igrejas protestantes, escrever outro livro com o mesmo nome só pode dar confusão...

Meu nome não é Johnny escreveu:Alguém por aqui leu o livro 'A bíblia não tinha razão' (The unearthed bible) de Israel Finkelstein? Gostaria de uma opinião.

Li este bem como o de Werner Keller "E a bíblia tinha razão" e você tem razão, ele não é contraponto do de Werner Keller, antes na verdade ele até plagia informações falsas de Keller como por exemplo a afirmação de que os camelos não haviam sido domesticados na época em que a bíblia diz como revelou a arqueologia um tempo atras...

Mas pra entender os erros de Finkelstein e Silberman é preciso você saber que existe um conflito interno em Israel que tem afetado todos os trabalhos arqueológicos naquele pais...
De um lado os sionistas que politicamente estão no poder e querem legitimar um estado de Israel que surgiu no máximo com Davi... eles não tem interesse no período anterior a Davi pois entendem que o conteúdo do período anterior não favorece os israelenses (leia-se o sionismo) e por isso criam muita burocracia e manobras para pesquisas do período anterior a Davi...
Do outro lado temos os anti-sionistas/anti-semitas, ou seja, israelenses contrários aos sionistas que ambicionam o poder politico em Israel e que entendem que a força dos sionistas vem das tradições da monarquia davidica e portanto procuram derrubar a historicidade destas tradições e para isso chegam a pregar uma origem mais moderna e árabe para os judeus (a famosa cronologia baixa) pois ambicionam que com isso solucionariam os problemas judeus x árabes no Oriente Médio e de tabela ganhar o poder politico na região e internacionalmente...
Os 2 grupos detém grande poder politico e financeiro...
Silbermam e Finkelstein do "E a béblia não tinha razão" são por assim dizer o braço armado na arqueologia deste grupo anti-sionista...

O mais célebre e que fez a escola dos arqueólogos sionistas foi Moshe Dayan e Finkelstein e Silberman são os mais famoso anti-sionistas quanto às questões envolvendo os impactos da politica na arqueologia em Israel.

O gozado é que tanto o falecido Moshe Dayan bem como Finkelstein e Silberman e suas respectivas escolas fazem até hoje... atropelar a ciência em prol das suas convicções politicas...
Uma grande perda pra ciência...

Não foi essa a impressão que Israel me deu...
Ele trabalhou muitos anos nessas aldeias e realmente encontrou inúmeras provas que os israelitas estavam lá muito antes do Êxodo.
E provou outras coisas que os israelitas não gostaram nem um pouco, como a existência de uma deusa, venerada naqueles tempos, junto a Iavé...

E quanto à entidade feminina que eles encontraram lá nas montanhas??? Você tem algum comentário?

Muito pelo contrário! A arqueologia com a descoberta dos hieróglifos, mostrou extraordinárias semelhanças de Jesus com mitos pagãos, em especial o Deus Horus...

No geral, a história de Hórus é a seguinte: Hórus nasceu em 25 de Dezembro da virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela do Leste, que, por sua vez, foi seguida por 3 reis em busca do salvador recém-nascido. Aos 12 anos, era uma criança prodígio, e aos 30 foi batizado por uma figura conhecida por Anup, e que assim começou o seu reinado. Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar sobre a água. Também era conhecido por vários nomes: A Verdade, A luz, o filho adorado de Deus, Bom pastor, Cordeiro de Deus, entre muitos outros. Depois de traído por Tifão, foi crucificado, morto por 3 dias e ressuscitou. Estes atributos de Hórus, originais ou não, parecem influenciar várias culturas mundiais e muitos outros deuses encontrados com a mesma estrutura mitológica. (Egito, 3000 a.C)

Mas não para aqui:

Mitra (persa – romano) 1200 a.C
Nasceu dia 25 de dezembro;
nasceu de uma virgem;
teve 12 discípulos;
praticou milagres;
morreu crucificado;
ressuscitou no 3º dia;
era chamado de “A Verdade”, “A Luz”
veio para lavar os pecados da humanidade;
foi batizado;
como deus, tinha um “filho”, chamado Zoroastro.

Attis (Frígia – Roma) 1200 a.C.
Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma virgem;
Foi crucificado, morreu e foi enterrado;
Ressuscitou no 3º dia;

Krishna (hindu – índia) 900 a.C
Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma virgem;
uma estrela avisou a sua chegada;
Fez milagres;
Após morrer, ressuscitou.

Dionísio (Grego) 500 a.C
Nasceu de uma virgem;
Foi peregrino (viajante);
transformou água em vinho;
Chamado de Rei dos reis, Alpha e ômega;
Após a morte, ressuscitou;
Era chamado de “Filho pródigo [sic] de Deus

Existem outros deuses com características muito semelhantes a estes. Estes são os mais conhecidos porque co-existiram com a nova religião, chamada de cristianismo. Ou seja, quando o cristianismo surgiu, tais deuses ainda eram adorados. Este fato é o alicerce que sustenta a teoria do plágio cristão.

Muitas das declarações suas acima não estão corretas... Creio que essas informações você deve ter encontrado em algum lugar. Daria para você citar as fontes onde as achou?

Não que eu queira desmenti-lo. Sei que existem muitos sites e livros que falam em similariedades entre Horus, Cristo, Khrisna etc.

Fora o fato de Horus fazer com Isis, sua mãe e Osiris, seu pai, uma trindade muito venerada no antigo Egito, o resto (nascimento em 25 de dezembro), Isis ser virgem etc. não conferem... Não há uma data determinada para o nascimento de Horus, já que ele é um deus muito antigo e teve várias denominações. Isis não era virgem. Aliás, ela era casada com Osiris, que foi assassinado por Seth, seu irmão. Horus vingou o pai, lutando com Seth... Portanto, sua história não é nada parecida com a de Jesus...

Um pequeno exemplo da salada Bíblica...

Em meados do século XIX, após a descoberta na antiga cidade de Nínive da biblioteca do imperador assírio Assurbanípal (668-627 a.C.), o mundo redescobriu as antigas grandes civilizações da Mesopotâmia em tábuas de argila contendo escritos em sinais mais tarde denominados cuneiformes. Civilizações estas de que até então, o pouco que se conhecia estava contido nos livros da Bíblia, em informações “escassas e pouco reveladoras, uma vez que estavam diretamente relacionadas com a história do povo hebreu”.

Tais descobertas deram início a uma espécie de “corrida ao ouro bíblico” que propunha evidenciar arqueologicamente as sagradas escrituras. Outras ruínas então, como as de Uruk, Ur e Nipur, começaram ser escavadas e revelaram mais inscrições sobre o passado do Oriente Próximo.

O trabalho de decifração destas tábuas foi realizado por vários pesquisadores, mas coube ao arqueólogo britânico George Smith, a primeira tradução contendo um trecho da Epopéia de Gilgamesh: o relato do dilúvio. Em 1872, Smith anuncia sua descoberta em um encontro da Sociedade de Arqueologia Bíblica causando um “forte impacto na Europa (...) por apresentar um texto pagão aparentemente antecipando a Arca de Noé”.

Estas descobertas abalaram toda a comunidade científica e religiosa do século XIX, laicizando muitos dos objetivos iniciais, modificando métodos dos pesquisadores, e abrindo precedentes para o questionamento da veracidade dos textos bíblicos.

Nas últimas quatro décadas, diferentes estudos estão sendo realizados sobre os temas levantados no século XIX, tanto pela comunidade científica como em grande parte pela comunidade religiosa, fazendo com que sejam discutidos os elementos mitológicos presentes na confecção dos livros que compõe o Pentateuco, que vão desde a formação do mundo à existência histórica dos seus patriarcas.

Há uma tentativa, nos dias atuais, por parte de arqueólogos e historiadores de remontar a bíblia separando o que é história do que são mitos e lendas.


"Apesar das paixões suscitadas por este tema, nós acreditamos que uma reavaliação dos achados das escavações mais antigas e as contínuas descobertas feitas pelas novas escavações deixaram claro que os estudiosos devem agora abordar os problemas das origens bíblicas e da antiga sociedade israelita de uma nova perspectiva, completamente diferente da anterior. (…) A história do antigo Israel e o nascimento de suas escrituras sagradas a partir de uma nova perspectiva, uma perspectiva arqueológica.” (FINKELSTEIN; SILBERMAN, 2001, pp. V-VI, p. 1).

Bíblia x Arqueologia?

Qualquer livro ou texto escrito em metáforas, que cite as origens do universo, a criação humana e sua afinidade e degeneração diante de um ser divino, pode ser comprovado pela arqueologia; basta que você adeque os achados às metáforas. Mas isso tá longe de oferecer qualquer tipo de verdade dante do estudo sério a respeito da cultura material.

FALA SÉRIO!

Ossadas de Gigantes: Os relatos de povos muito grandes existiram em várias lendas de culturas diferentes, mas o que foi, por analogia, comparado a estes fósseis são na verdade ossos de elefantes ou grandes mamíferos que habitavam no pleistoceno - era que por sinal a bíblia não relata, ou relata naquelas suas metáforas imensuráveis!!

Arca de Noé: É sério?? Então me responde a que dilúvio seria enquadrada a arca... Em que era geológica, provavelmente num período interglacial. Mas não, tudo bem, Deus quis inundar a Terra, ele é Deus, tem razão! Mas ao que parece os povos daqui do continente americano continuaram a viver na boa... nunca foi encontrado uma intervenção tão profunda nas camadas estatigráficas das ocupações indígenas... Por que será?

Além do mais, Noé teria sido na verdade o primeiro homem a dar a volta ao mundo, antes de Fernão Magalhães.... Só me incomoda a forma arbitrária que ele distribuiu as espécies, pois existem inúmeras espécies de animais aqui que não existem em outros continentes e vice-versa.
Mas o mais gracioso mesmo de Deus é que ele colocou os animais extremamente adaptados ao habitat de cada região... Pobre Darwin, morreu sem saber que sua teoria na verdade era um trote divino.

Êxodo: (??) Tá de sacanagem comigo não é?! Tudo bem que os Hebreus tenham migrado... mas que um povo miserável derrotou o Egito em sua época áurea de expansionismo, de maior colonização, vamos ser coerentes!! Uma teoria bastante racional é que eles estavam dando prejuízo por se negarem a trabalhar e foram expulsos... É bem diferente!! Você já ouviu falar na arqueologia nacionalista? Sabia que o governo de Israel paga muito bem aos arqueólogos interessados em encontrar fatos sobre a história de Israel? Sem questionar o compromisso desses arqueólogos, mas... sempre há dúvidas!

De 2 milhões, eu disse 2 milhões de pessoas fora os animais, ganharam na corrida para 600 egípcios com bigas... Que lenda é essa rapaz?!

Arca da Aliança: Oh rapaz, você nunca assistiu Indiana Jones não?! Ele já recuperou a arca! Fala sério meu irmão, quer dizer que Israel vai ter de volta os tesouros de Deus!! Sei... Mas acho que eles não precisam, afinal, receberam muito dinheiro já dos Estados Unidos!!

Aparência de Jesus: Aqueles documentos lá.. Me fala a verdade, por que um homem que vivia em um vilarejo de Roma, chamaria tanta atenção de alguém para escrever ao senado... Uma terra árida e muito inferior, comparada às demais províncias romanas... Acho que o cara ficou foi afim dele, sabe como são esses romanos né? Não pode ver um rabo de saia, homem... Inteligente e ainda por cima, filho de Deus!! Já pensou, o cara não resistiu!

Apocalipse: Quer dizer que as relações humanas capitalistas, sem compromisso com os interesses sociais e a falta de educação ambiental é produto divino agora?! Sei... A camada de ozônio tá se abrindo porque é o diabo descendo da galáxia, as pessoas tão cada vez mais miseráveis porque o diabo controla as grandes empresas; ou melhor, a marginalidade nada tem haver com os valores que passamos a adotar, "ganhar dinheiro e manter a família é o que importa, ainda que tenhamos que sacanear com a família dos outros"... Mas os aborígines e algumas tribos africanas e as remanescentes americanas, não conhecem Deus, mas vivem em harmonia com a natureza e com a sua organização social, onde tudo é produzido para o bem estar do grupo, ainda assim devem sofrer porque só há salvação em Cristo..!!!!!
Por favor né?! Me poupe!!

Olha só; a Arqueologia trabalha com Fatos e Teorias. Sendo que Fato constitui-se em algo que pode ser observado e comprovado empiricamente, enquanto a Teoria constitui-se na funcionalidade das relações entre fatos. Portanto, não venham me dizer que a Bíblia é uma fonte confiável de informação para o estudo arqueológico, justamente porque trata-se de um livro metafórico!!
Eu só proponho o seguinte pra vocês: Pegue o Torá, a Bíblia (seja lá qual for a sua versão), O livro Budista, o livro Hinduísta e uma poesia de Camões que vão conseguir explicar a origem do Homem do mesmo jeito. Trata-se apenas da forma como irão encaixar as metáforas. Por isso, não me diga que há alguma verdade absoluta suprema nesses ensinamentos que nós pobres mortais ainda não conseguimos compreender os desígnios divino!
Eu recomendo que façam uma leitura do Livro "A Bíblia não tinha razão"... Autores: Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman

Jó 41 descreve um animal muito diferente e grande, dos que vivem atualmente.

Outra curiosidade, é a separação entre animais e répteis repetida em Gêneses.

"Animais e os répteis" como duas classes separadas.

Ainda tem passagem citando repteis voadores.

Eu tava vendo as postagens e...

Queria perguntar ao Lobo do Leste: e as descobertas da arqueologia que comprovam a Bíblia? E não vem com esse papo que as descobertas se encaixariam em qualquer livro religioso que não cola. Aliás, você fala em teorias e comprovações cientificas e tudo mais. Você já parou pra pensar que tem teorias científicas, muito bem aceitas por sinal, que para se crer tem que se ter mais fé no deus ciências do que um religioso em seu Deus. Você conhece a teoria do Big Bang? Ela diz que TODA a matéria (e anti-matéria) estava TÃO COMPRIMIDA, por uma gravidade gigantesca, QUE ERA DO TAMANHO DA CABEÇA DE UM ALFINETE, todo universo comprimido na cabeça de um ALFINETE!? E dizem que é preciso muita fé para acreditar em Deus e que o religiosos são fanáticos, pra mim é preciso muita fé pra acreditar na ciência e os cientistas (alguns) é que são uns fanáticos.

Oh camarada, você conhece uma pessoa meio grávida?! Quer dizer que por que algumas narrativas bíblicas coincidem com descobertas arqueológicas, todo o resto tem que ser aceito sem critérios avaliativos(?). Bem, o que eu advogo aqui é que a Bíblia infelizmente não é uma fonte confiável para pesquisa arqueológica; ainda que, escavações possam sim, perfeitamente, enquadrar-se em alguma narrativa - o que não ratifica de forma alguma a divinização de tais achados. Aconteceu algo parecido com Schliemann, ao descobrir Tróia através de uma mera fonte literal. Mas quem conhece a história sabe que achar a localização de Tróia simplesmente por achar, não o ajudou a contar aquela história, a qual era apaixonado.

Olha só. Nunca falei aqui que a ciência é infalível ou que explica tudo. Parece até aquele menino que justifica a nota baixa, no desempenho também ruim de outro. A diferença entre a Ciência e a religião é que uma está disposta a ser modificada com novas teorias e a outra não. Uma possui critérios metodológicos para exercer as pesquisas e a outra não.
O fato de existirem coisas que não são explicadas não justifica a deficiência e resignação dos cientistas diante dos desígnios divínos; muito pelo contrário, o não descoberto, é o que engendra a paixão do cientista em buscar a solução.
Será que deu para compreender?!

Mas se você e tantos outros acreditam em um ser supremo dono da verdade absoluta, talvez possam me responder a dois humildes questionamentos. Como foi que Deus surgiu? E depois de explicado isso, o que Ele fazia antes de criar a Terra?

Só ele é que sabe.

Meu camarada, se nós soubéssemos dos mistérios do universo não precisaríamos de ciência. O que eu penso é que essa dicotomia entre Ciência/Religião é improdutiva para as duas qualquer radicalismo é errado. O que eu quis dizer que tem cientistas tão fundamentalistas quanto qualquer religioso. Um exemplo foi um documentário que eu assisti sobre os manuscritos do Mar Morto (creditado a Madalena e São Tomé) e nesses supostos evangelhos banidos pelos primeiros cristãos entrariam em contradição com o evangelho de São João e o cientista (mesmo teste de C-14 datando do ano + ou - 600 ano depois de cristo) ele dava total credito aos manuscritos como verdade absoluta contestando São João. Arqueologicamente não há diferença entre os dois, porém é São João que está na Bíblia e o único contestado. Por que?