A Bíblia e suas farsas

A Biblia foi, é, e sempre será necessaria em todas as épocas!

Porém, apenas para aqueles que souberem interpretar, com prudência, suas mensagens de sabedoria.

É preciso remover dos olhos as vendas do fanatismo e tornar-se livre dos falsos pensamentos impressos na mente, desde a infância, a respeito das histórias Bíblicas.

Misterios de Melquisedeque Rei de Salém

Melquisedeque (em hebraico מַלְכִּי־צֶדֶק / מַלְכִּי־צָדֶק (Malkiy-Tzadeq) Meu rei é justiça) é um personagem bíblico do livro de Gênesis que interagiu com Abraão quando este retornou vitorioso da batalha de Sidim. É descrito como o rei de Salém e que não deixou descendência.
Este rei de Salém poderia ser o mesmo, conhecido na história suméria (onde viveu) como o Oannes (nome muito semelhante ao de Yohanes, um Rei Etíope). Diz-se que não teve ascendência nem descendência a quem a mitologia atribui-lhe características sobre humanas, quase como um semi-deus da altura. Alguém de enorme valor que instruiu os povos e lhes deu a civilização.
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(Gênesis 14:18-20): E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

(Aos Hebreus 06:18-20; e 07:01-03): Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
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*São grandes misterios ocultos nesse personagem biblico. Quem ele realmente é?*

Eu já tinha lido esse nome na bíblia, mas nem me passou pela cabeça o enigma que ele tem... eu fiquei intrigado após ler um livro do Paulo Coelho chamado: O Alquimista, onde um personagem do livro é esse tal de Melquisedeque rei de Salém, então eu pesquisei e achei isso:

Apesar das raras referências a ele na Bíblia, o Livro Sagrado refere-se a Melquisedeque como um sábio rei de uma terra chamada Salém e "sacerdote do Deus Altíssimo." (Gênesis 14:18). No Novo Testamento, ele é comparado a Jesus, de que é dito ser "da ordem de Melquisedeque" (Epístola aos Hebreus).

Segundo o texto do Pentateuco, Melquisedeque foi o rei da cidade de Salém (que significa "paz"), a qual se acredita ter sido a cidade posteriormente conhecida por Jerusalém.

Melquisedeque teria tido importância no direcionamento de Abrãao - o primeiro registro bíblico da doação de dízimos decorre desta ocasião. Abrãao e Melquisedeque seriam, portanto, contemporâneos, de acordo com as narrações bíblicas.

Destaca-se na sua história a ausência de menções (comuns nos registros bíblicos) a seus antepassados. Como se pode interpretar de alguns versos (Hebreus 7:3), Melquisedeque fora um homem sem genealogia, sem filhos ou parentes conhecidos. O lugar onde seu corpo jaz também é ignorado, o que aumenta a crença de que sua real existência seja improcedente, ou de que se tratava de um homem de prestígio perante à divindade e que, por esta razão, seu corpo não tenha sido destruído, como se terá passado a Enoque ou a Moisés, talvez.

Ao nome Melquisedeque pode ainda ser atribuído o significado "Rei de Justiça" em função de ser uma possível junção de mais de uma palavra do idioma hebraico.

Seu nome já foi usado nas denominadas "Índias", que se referiam à atual Etiópia, Índia e Himalaia. Nessas 3 culturas haviam referências a um "Rei da Terra", que seria o próprio Melquisedeque.

Se tiverem paciência de ler esses posts, por favor comentem suas opiniões aqui...

No livro de Aos Hebreus, achamos um texto que pra mim evidencia muito um mistério sobre esse personagem:

(trecho): é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.

Quando lemos que ele foi feito semelhante ao Filho de Deus, sem genealogia, logo imaginamos um ser que Deus o fez com as próprias mãos, assim como os primeiros Homens que Deus fez, ou até mesmo assim com Jesus, que tem parte com Deus. Em seguida vemos que o texto também diz que ele não teve princípio de dias e nem fim; que nos leva a pensar que ele então pode ser um ser eterno, tal como o proprio Jesus e Deus seu pai.
Já li algumas coisas que falam que Melquisedeque poderia ser o próprio Jesus, ou o próprio Deus em carne, e que ele ainda existe nos dias de hoje. Para mim ainda tem muita coisa a respeito de Melquisedeque rei de Salém que nunca será esclarecido, pelo menos não na bíblia; e apesar de não acreditar em grande parte desse mistério, eu tenho a plena certeza que ainda tem muito mistério oculto sobre ele.

Melquisedeque é uma figura ainda obscura. Ele surge do nada e desaparece no nada. Com certeza ele foi o iniciador de Abraão...

Eu não vejo essa figura emblemática ou simbólica com bons olhos.
Por algumas razões que não gostaria de colocar aqui.
Até hoje, dizem ainda existir a Ordem de Melquisedeque.
Há uma sequência desta estória dentro dos ensinamentos da Teosofia.

Sua ligação ao Mestre Yeshua por mim é duvidosa... pois consta apenas em manuscritos já considerados de origem católica romana e não de uma dissidência autêntica dentro do judaísmo.

Engraçado, ele é como muitos dos outros seres que aparecem do nada e somem do nada. Existe N pessoas assim durante a história toda.

Rei de Salém...

...sacerdote do DEUS altíssimo. Só!!! Acho que só...

Obrigado por comentarem, vejo que vocês estão bem por dentro do assunto e são inteligentes em seus pontos de vista.

Tenho uma série de questões ocultas ainda pra abordar, mas estou separando inicialmente temas Bíblicos, onde atingem um número maior de pessoas. Bem, realmente fica no vácuo a resposta de quem é, ou quem foi Melquisedeque. Em minha opnião esse personagem (chamo de "personagem" para não deixar claro minha opinião sobre a veracidade da bíblia ok), tem alguns privilégios a mais dado por Deus; acho que de alguma maneira ele foi criado estrategicamente por Deus para resolver assuntos ocultos. Mas quanto a tal "imortalidade" e semelhança com "Jesus", eu fico sem argumentos concretos para dar.

Nostradamus escreveu:
acho que de alguma maneira ele foi criado estrategicamente por Deus para resolver assuntos ocultos.

Explique melhor essa parte, não ficou bem claro o que você disse.

Deixe-me ver como te explico isso.... bom, digamos que Deus tentou criar um Heroi, um super-man, parecido como o que ele fez com Sansão, ou seja, dando privilégios a um ser humano para assim ser usado como peça chave de um jogo de xadrez.

No caso de Melquisedeque, eu disse que seria para ele resolver assuntos ocultos, pois eu imagino que ele possa ter algo em parte com o mundo espiritual, não só com o fisico, ou com a alma. Tipo... ele poderia envolver-se com anjos/demônios de uma maneira diferente que o ser humano normal se envolve, sendo assim ele poderia manifestar coisas misteriosas e ocultas, sendo talvez imortal, e manifestar milagres na terra. (é justamente esse ponto do ocultismo desse personagem que eu não sei esclarecer muito bem)

Tudo indica que ele é algum tipo de mensageiro, ou algum canal aberto pra trazer informaçoes.

Acho que esse é o tipo de palpite que mais deve chegar perto sabendo que não tem nada a respeito dessa figura.

O Livro de Urântia - Maquiventa Melquisedeque

Acredito eu que a melhor definição detalhada de quem foi e o que fez está em O Livro de Urântia.

Bota obscuro nisso...

Tecnicamente...ele não seria exatamente...humano.

Nostradamus escreveu:Deixe-me ver como te explico isso.... bom, digamos que Deus tentou criar um Heroi, um super-man, parecido como o que ele fez com Sansão, ou seja, dando privilégios a um ser humano para assim ser usado como peça chave de um jogo de xadrez.

No caso de Melquisedeque, eu disse que seria para ele resolver assuntos ocultos, pois eu imagino que ele possa ter algo em parte com o mundo espiritual, não só com o fisico, ou com a alma. Tipo... ele poderia envolver-se com anjos/demônios de uma maneira diferente que o ser humano normal se envolve, sendo assim ele poderia manifestar coisas misteriosas e ocultas, sendo talvez imortal, e manifestar milagres na terra. (é justamente esse ponto do ocultismo desse personagem que eu não sei esclarecer muito bem)

Apesar disso... eu não creio na bíblia sagrada... é por essas e outras que a bíblia é tão complexa.

Pelo o que eu estudei.
O Verbo é o Sacerdócio segundo a Ordem de Melquisedeque, ou, em outras palavras, Sacerdócio segundo a Ordem do Filho de Deus - Sacerdócio que continha nas primeiras placas de Moises, sendo o povo não preparado para tal "poder", Deus o retirou e deu ao povo o Sacerdócio segundo a Ordem de Aarão, ou, em outras palavras, Sacerdócio seguindo a Ordem dos filhos dos Homens.

Sacerdócio é investidura, e Jesus era Investido desde seu nascimento.
Um fato era que Deus nunca esteve sozinho durante sua criação. Pode se ler no início do Livro de Genesis: Façamos nós homem à nossa imagem e semelheança, então logo Deus (que para mim é diferente e totalmente separado de o Filho e do Espírito) nunca esteve só nos céus....

E todos os seus filhos participaram de sua criação, ele como o grande arquiteto, e nós como os operários...

O sacerdócio que no caso é o poder de agir em nome de DEUS, e fazer as coisas acontecerem, é o que Cristo tinha e que o Cristo tem.
Quando se diz O Verbo (sacerdócio) era o princípio, Deus estava com o Verbo (sacerdócio), Deus era o Verbo (sacerdócio).

Para mim este texto não se torna confuso, pelo meu ponto de vista, e nada além disso...

Melquisedeque é uma figura bíblica estranha.
Ninguém sabe de onde veio e para onde foi. Aparece em cena e depois desaparece.
Então, o que podemos ver são as mais mirabolantes especulações.

El, Eli, Yahweh, Javé, Jeová, ou Elohim?

Na época de Abraão, existia-se vários deuses na religião que ainda estava em formação dos Hebreus. Vários deuses foram derrubados para se sustentar a ideia do deus único/ ou verdadeiro. E em varias regiões distintas o mesmo deus assumia varias formas de interpretação, como uma figura de um guerreiro, um caçador, um velho de barba branca e etc, e assim assumia vários nomes para defini-lo.

Qual o nome de deus? Seria Javé/Jeová, como disse ele a Moises? Seria Elohim, como disse Jesus na crucificação? Seria El, como é empregado a todos os anjos/arcanjos? Seria então o nome impronunciável por faringes humanas, como o nome Cthulhu?

Qual o nome de deus?
No judaísmo...

Seria Javé/Jeová, como disse ele a Moises?
Yode-cHaVaH = י ה ו ה

Seria Elohim, como disse Jesus na crucificação?
Elohim é plural de Deus.

Seria El, como é empregado a todos os anjos/arcanjos?
El significa Deus.

El, Eli, Yahweh, Javé, Jeová, ou Elohim?
Tem a mesma raiz...

Caros amigos, esta é minha primeira manifestação neste fórum.
É difícil entrar em um tema quando já se encontra na quinta página; contudo, procurei ler e assimilar o máximo do que já foi escrito.
O confrade Alquimista, iniciando o tema, faz uma exposição crítica, expõe amplamente e com muita propriedade as razões de controvérsia para com os textos Bíblicos.
Minha observação inicial é de que os dois Testamentos, o Antigo e o Novo, devam ser considerados em seus respectivos contextos, época e circunstâncias históricas distintas. A leitura da Bíblia me induziu as reflexões que agora apresento aos amigos.
Focalizando amplamente os livros que têm por objetivo relatar a história, sempre o autor se propõe a fazê-lo mantendo fidelidade aos fatos. Contudo, mesmo quando nos referimos à historicidade presente na Biblia, duas características, duas limitações, estão sempre presentes:
1) A história é sempre contada pelos vencedores.
2) A história é a que é, não a que poderia ter sido.
Por parte do leitor, há três possíveis posturas intelectuais:
a) Leitura doutrinária. Nesta modalidade o leitor assume como premissa que o texto expressa a verdade inquestionável. Impõe a si mesmo ser vedada qualquer oposição ou divergência. Nesta modalidade o texto necessita ser considerado isolando-o de qualquer outra fonte que o possa “contaminar”.
b) Leitura analítica. O leitor se permite questionar não somente a veracidade como também a coerência do relato, dando a si mesmo a liberdade de conscientemente aceitar, divergir ou até opor. Nesta modalidade o texto é considerado inserido em uma realidade ampla, que contempla o ambiente, o contexto histórico, a condição geográfica e demográfica.
Procura-se encontrar e confrontar com a história que seria contada pelos perdedores. Como seria a história contada pelos habitantes de Gericó? Como seria a história contada pelo povo da prostituta Raabe?
c) Leitura crítica. O leitor perscruta o texto à procura de contradições, incoerências e absurdos, com a única intenção de contesta-lo. Nesta modalidade o texto é considerado de todas as formas, isolado ou contextualizado, conforme a conveniência do leitor.
O Antigo Testamento relata, de forma heroica, como os Hebreus conquistaram a Palestina pelas guerras com os povos habitantes da região, vencendo com grande dificuldade povos fortes e aguerridos.
Ampliando o raciocínio analiticamente, consideremos o que diz a ciência da antropologia histórica.
Na antiguidade havia povos nômades e povos sedentários; os povos nômades abandonavam seu espaço natal e se aventuravam pelo mundo, preparados para subjugar povos sedentários, matando e apossando-se de seus bens e territórios. De forma geral são chamados “povos bárbaros”.
Os povos sedentários, nativos, cujas origens e presença nos territórios se perde na história, parecendo que lá brotaram como brotam as plantas, eram pastores e agricultores; totalmente despreparados para a guerra sucumbiam facilmente sob a violência dos exércitos invasores dos “bárbaros”.
Assim foram os Magiares, saídos o norte da Europa central conquistaram pela força o território que hoje é a Hungria (Magyarorzág em idioma húngaro). Do norte da Europa ocidental desceram os Lombardos, conquistaram um território onde estabeleceram o Reino da Lombardia, que no século 18 se uniu a outros na formação do Reino da Italia; hoje é a próspera região da Lombardia, que inclui a cidade de Milão.
São conhecidas as façanhas do mongol Gengys Khan na formação do estado da China.
De forma idêntica o exército hebreu invadiu e massacrou a população sedentária que habitava Canaã e Palestina, cujos povos, totalmente despreparados para a guerra, sucumbiram ante o poderio do exército comandado por Josué. Eis pois que a tomada da “terra prometida” nada tem de extraordinário, heroico ou divino, mas se insere em um quadro cuja ocorrência é normal de uma época histórica. Os hebreus foram os vencedores, eles contam a história, mas as façanhas relatas pelos vencedores não se alinham com as evidências da história antropológica que nos permite ver o lado dos perdedores.
Não ficamos fora disso, no século 16 os ingleses, os espanhóis e os portugueses, praticaram a mesma invasão na terra descoberta, tomando aos nativos o território no qual hoje habitamos, temos posse e entre nós vendemos por meio de escrituras registradas em cartórios.

Oroborus (ubi finis ibi origo)

Achei muito interessante sua análise, prova disso é que a história oficial do cristianismo foi contada pelos vencedores: a panelinha católica que derrotou os gnósticos na competição pelo papado, e a consequência é que vários evangelhos gnósticos foram relegados da história e inescrupulosamente retirados da bíblia, e só tomamos conhecimento dessa parte importante da história do cristianismo devido a uma descoberta acidental na segunda metade do século passado, quando alguns desse evangelhos foram encontrados.

A leitura do Antigo Testamento, pode nos trazer importantes ensinamentos. Destaco três:

1º. ENSINAMENTO: Se um pai demonstrar preferência por um filho em detrimento de outro, poderá provocar uma raiva tão grande por parte do preterido que resultará até mesmo em fratricídio.
Passagem: Abel  era pastor e Caim era agricultor, eram irmãos e fizeram uma oferta a Javeh com o fruto de seu trabalho. Caim ofereceu um feixe de trigo, Abel sacrificou uma ovelha matando-a à faca. Javeh preferiu a oferta em sangue de Abel, desprezando  feixe de trigo de Caim. Caim indignado com a escolha de Javeh,  assassinou seu irmão Abel.

2º. ENSINAMENTO: O mundo é dos espertos, os bobos que se danem.
Passagem:  Gn 27 : Esaú e Jacó eram irmãos gêmeos filhos de Isaac, Esaú nasceu antes de Jacó. Com o auxilio da mãe, Rebeca, Jacó se fez passar por Esaú e recebeu de Isaac, que estava já quase cego, a benção de primogenitura.
Quando Esaú foi reclamar, Isaac disse-lhe : dançou meu caro!!!!teu irmão, mais esperto, te passou a perna!!!!

Observação: Atualmente a ciência médica descobriu que em caso de gêmeos não univitelinos aquele que nasce antes foi gerado depois; assim é que, de fato, Jacó era o primogênito.

3º. ENSINAMENTO: O bem e o mal são conceitos relativos. Bem é tudo aquilo que me favorece ou favorece ao meu grupo; mal é tudo aquilo que me prejudica ou prejudica ao meu grupo.
Passagem a: Judite, hebreia, seduziu Olofernes, Filisteu e, na calada da noite, cortou a sua cabeça. Para os Hebreus Judite é o bem.
Passagem b: Dalila, Filisteia, seduziu Sansão, Hebreu e, na calada da noite, cortou seus cabelos, com o que eliminou sua força. Para os Hebreus, Dalila personifica o mal.

Oroborus = Ubi fini ibi origo

Claro que seria mais adequado se a maioria dos crentes apreendessem o sentido moral dessas passagens - como você fez - ao invés de se aterem ao significado literal das mesmas, o que acaba servindo de pretexto e justificativa para absurdos tais como os que expus nos primeiros posts. Fiz esse tópico com o intuito não de incitar o ódio às religiões e sim denunciar esses indivíduos que interpretam estórias mitológicas como se fossem fatos históricos, que é o que infelizmente acontece entre a maioria... Nesse caso achei que me expressando através do humor como um forma provocativa de dizer a verdade viria bem a calhar...

É bom deixar claro que a "Bíblia original" não é a cristã, muito menos a Católica.

A Bíblia cristã (Velho Testamento) é idêntica ao Torá, dos Judeus. A diferença entre uma e outra é que o catolicismo tem adicionado o Novo Testamento que, basicamente, narra a trajetória de Jesus.

Na verdade eu tenho uma teoria, que todas as escrituras sagradas que conhecemos hoje (Bíblia, Torá, Mahabharata, só pra citar três) foram baseados em uma história comum, muito mais antiga. Digo isso porque elas têm pontos em comum, muito semelhantes, mudando um pouco o nome dos personagens e a situação que se passa.