Re: A Bíblia e suas farsas

por **Geômetra** 28/8/2019, 01:03

Os livros excluídos são chamados de evangelhos apócrifos. Alguns existem, outros foram perdidos no tempo. A seleção entre quais evangelhos entrariam na Bíblia e quais seriam considerados "apócrifos" e portanto rejeitados pela igreja foi definido arbitrariamente (ou com motivos nunca revelados) pela igreja católica por volta do ano 300, se não estou enganado.

Para mim a Bíblia não é confiável. Para os cristãos, provavelmente é.

por **sombriobyte** 28/8/2019, 02:04

Quem vai confiar num livro onde Deus pede que você sacrifique seu filho, e o sujeito concorda (nesse caso, Abraão) sem protestar ou questionar?

por **Maçom 33° Grau** 28/8/2019, 13:20

Por que os terroristas não questionaram também as ordens de Alla, quando jogaram os aviões nas torres gêmeas? Às vezes a fé cega... Não no caso de Abraão, que recebia ordens diretas de Deus... Assim diz as escrituras!!

por **MacGyver** 28/8/2019, 13:51

A Bíblia é confiável se quisermos entender um pouco do pensamento do povo judeu entre 4000 A.C. e algo em torno de 200-500 D.C. Ela fala dos costumes, dos medos, das guerras e até um pouco sobre a história deste povo, naquele período.

Mas não é inteiramente confiável como fonte histórica, especialmente no que se refere aos evangelhos. Existem evidências bastante robustas de que o conteúdo destes livros e de alguns outros foi adulterado pelos próprios copistas da igreja durante os séculos de dominação da igreja, principalmente na Idade Média (para maiores detalhes, ver "O que Jesus disse, o que Jesus não disse" de Bart D. Ehrman).

por **Geômetra** 28/8/2019, 14:07

Mas não é inteiramente confiável como fonte histórica, especialmente no que se refere aos evangelhos.

Muito menos no velho testamento. Um amontoado de abobrinhas, ou alguém acha que aquele monte de milagres aconteceram de fato? Por favor...

por **Dante** 28/8/2019, 17:38

Se alguém aqui tiver provas de que os milagres não foram realizados, ficaria satisfeito em observa-las.

Que as Rosas floresçam em Vossa Cruz!

por **Marley** 28/8/2019, 18:31

Geômetra,

Um historiador (ou mesmo alguém com um pouco de bom senso) certamente saberia diferenciar os fatos históricos dos mitos de uma determinada civilização. Até porque ninguém se fia em uma única fonte.

Ou talvez você esteja sugerindo, por exemplo, que o povo de Israel não migrou para o Egito e nem que retornou de lá em direção a "terra prometida" liderado por Moisés.

por **Art3mis** 30/10/2019, 14:29

Alquimista escreveu:Moisés e Akhenaton

Moisés teria sido um seguidor de Akhenaton?

É o que argumenta Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, em se livro Moisés e o Monoteísmo, que narra as origens do culto monoteísta judaico.
Freud, que era judeu, foi muito criticado por seu próprio povo, que o considerou um traidor por revelar tais fatos.

Outro livro interessante que também traça um paralelo entre estas duas figuras históricas é Moisés e Akhenaton, de Ahmed Osman. Recomendo a leitura!

Quais são as evidências apontadas por Freud?

Moisés é um nome egípcio. A lenda do êxodo diz que os hebreus fugiram do Egito (é de notar que os hebreus fizeram de tudo para denegrir a imagem do Egito, como uma tentativa pusilânime de ocultar a real história de suas origens). Os usos e costumes que os judeus pensam que foram instituídos por Abraão são, na verdade, originários do Egito. E o Salmo 104 nada mais é do que uma cópia descarada (tintim por tintim) do Hino à Aton, de autoria do próprio Akhenaton.

E não para por aí!

Não existem indícios de que os hereges de Aton fugiram ou foram expulsos do Egito. Na verdade, ninguém sabe o que aconteceu com os seguidores de Akhenaton, nem do paradeiro do próprio Faraó! Mas os argumentos sobre a origem egípcia dos usos e costumes NADA EXCLUSIVOS dos judeus são inquestionáveis! Senão, vejamos:

Todo mundo pensa que a circuncisão, a alimentação kosher e o decálogo foram coisas típicas do povo judeu (e eles fizeram de tudo para que pensassem assim), mas a arqueologia provou que eles roubaram tudo do Egito. Então, aí a coisa extrapola as meras coincidências... O decálogo, por exemplo, é um plágio descarado do Papiro de Ani.

Aton poderia ser a origem do monoteísmo e do judaísmo. Faz sentido! Depois, as lendas judaicas foram se formando e, claro, culturas de outros povos, como os caldeus e os persas, durante o DESENVOLVIMENTO, foram sendo absorvidas. Mas a fonte de tudo é egípcia.

O monoteísmo foi instituído pela primeira vez na história por Akhenaton.
A construção do tetragammaton YHWH e, principalmente, a assimilação de Javé e sua mescla com Aton é que levou mais tempo. Mas a ideia básica de Aton (deus único, sem forma, piedoso e universal) já estava lá. E o mandamento principal de Akhenaton era: não adorará outros deuses a não ser Aton (ADONai).
E o Javé, sem dúvida alguma, foi uma divindade vulcânica do Sinai.

https://mestredoconhecimento.forumeiros.com/t9-a-biblia-e-suas-farsas#91

Moisés, segundo o argumento de Freud, simbolizava o sacerdote seguidor do único ''deus real'', o Aton.
Quando ''Moisés'' se confrontou com os mágicos do Faraó, estes aí não puderam fazer mais do que simples truques de prestidigitação, pois eram representantes dos deuses de PEDRA. Só ''Moisés'' servia à divindade solar Aton, considerado por ''ele'' como o único genuíno e todo poderoso (ONIPOTENTE).
E quando ''Moisés'' foge com seu povo para o deserto, significa que os devotos HEREGES de Aton abandonaram o Egito, como EXILADOS (e não escravos!), exportando consigo os mandamentos do Papiro de Ani (que todo egípcio sabia de cor!), a CIRCUNSISÃO, as regras básicas da alimentação kosher e a ideia de deus único. Tudo isso era egípcio. Claro que muitos deles também levavam o antigo politeísmo arraigado em seus ''corações'', o que explica as tendências pagãs de adoração dos ''ídolos de pedra''.
E foi durante a travessia do deserto que os seguidores do amoroso e piedoso Aton toparam com uma divindade vulcânica temperamental, conhecida popularmente como Iavé, e da mescla dos dois deuses veio à tona a figura tão cara e familiar e ambígua do deus judaico-cristão, ora amoroso, ora violento... ora caridoso, ora vingativo... junto com toda a leva de lendas contraditórias encontradas na bíblia.

Faz muito mais sentido pensar que o êxodo simboliza os hereges seguidores de Aton que tiveram que fugir do Egito devido à forte perseguição que passaram a sofrer após a morte de Akhenaton. E as evidências são muitas! Quase todos os costumes judeus se originaram às margens do Nilo.

Yaweh era um deus vulcão (o Sinai) que tinha um temperamento instável, irascível. Era um deus tribal...
E quando os hereges estavam no Sinai, pode ter havido uma assimilação e mescla entre Aton (ADONai) e Yaweh.

Uma fortíssima evidência é que o Salmo 104 é igualzinho (praticamente um plágio) ao Hino à Aton. Como se explica isso?

Por acaso outros povos da antiguidade se circuncidavam, tinham regras de alimentação kosher??? Tinham mandamentos que seguiam à risca e dos quais deveriam prestar juramento quando chegasse a hora do julgamento no post mortem???
Não... Não estou falando dos Judeus, mas dos Antigos Egípcios.

Mas não durou pouco tempo a Revolução Amarniana (nome pelo qual ficou conhecido este período da história egípcia, referente à capital de Akhenaton, a atual Amarna)?

Os atentados contra os EUA e a queda do WTC se deu em apenas um único dia. E daí???? Mas foi UM DIA que mudou o mundo! A repercussão desse evento de UM DIA pode ser sentida ainda hoje!
E certamente a Revolução Amarniana está na mesma proporção para a antiga cultura egípcia (ou até mais!!!) do que os atentados do dia 11 de setembro para nós.

Saibam mais:

https://mestredoconhecimento.forumeiros.com/t9-a-biblia-e-suas-farsas#67

https://mestredoconhecimento.forumeiros.com/t9-a-biblia-e-suas-farsas#69

Akhenaton foi tido como herético por contrariar todas as ideologias existentes em sua época, sua pior atitude foi a criação do deus Aton, o qual seria o deus a substituir todos os outros existentes no panteão egípcio. Bom, depois de colocar sua ideia em prática ele foi escorraçado de Tebas, motivo que o levou a construir Akhetaton, a nova capital egípcia. Antes deste homem para muitos insano, as pinturas só retratavam a vida de Hórus encarnado e oferendas aos Deuses (passagens do livro dos mortos). Akhenaton deu uma nova cara a arte, ordenou que se fosse feitas pinturas que retratassem a vida de todos, escribas, escravos, tjats, camponeses e sacerdotes, alguns acham que isso não é uma revolução, mas para explicar fatos que não entendíamos antes destas explicações em pinturas é uma revolução e tanta, não acham?... Mais uma coisa, vocês acham que os fabulosos achados de Tutankamon eram dele mesmo? Se vocês acham que sim estudem mais a vida de Akhenaton, dinastia 17 e a 18...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 00:53

Akenaton foi mesmo um herege pra época dele; tirou o poder dos sumos-sacerdotes e mudou a capital do Império pra um outro lugar iniciando o primeiro culto monoteísta que se conhece. E é sabido também que o ''Hino de Aton'' que foi encontrado numa câmara mortuária de Amarna tem relação direta com o salmo 104 do Antigo Testamento. Talvez isso signifique uma origem comum com o Judaísmo abraâmico? Óbvio!!!

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 00:57

Mas se for fazer um exame comparativo dos textos antigos e da Bíblia, vai ver que os israelitas copiaram textos de um monte de culturas. Um bom exemplo é a Epopéia de Gilgamesh e a história do dilúvio. hehehe O Hino a Aton foi copiado como se fosse de autoria de Salomão etc. etc. etc... No mundo nada se cria. Tudo se copia... Eita Velho Guerreiro. Ele tinha carradas de razão.
Agora, uma importante ressalva: Akhenaton não inventou Aton... Esse deus era cultuado há milênios no Egito. E Akhenaton precisava encontrar um deus que fizesse frente ao culto de Amon Ra. Isso porque era necessário tirar o poder incrível que os sacerdotes de Amon tinham adquirido desde a época da Hatshepsut, uns cem anos antes de Akhenaton...
Pense bem: Para que os sacerdotes concordassem em entronizá-la faraó, com todas as prerrogativas masculinas, ela deu a eles um poder imenso... Um terço de todas as terras cultiváveis do Egito. Como caçoada, os arqueólogos dizem que a única coisa que os sacerdotes não disseram dela era que era o Touro Possante... Atributo de faraó homem, porque tinha que ser sexualmente muito ativo (um harém imenso)...
E com o passar do tempo, o poder desses sacerdotes foi só aumentando. Com o pai de Akhenaton a situação já estava insustentável. Eles mandavam mais no Egito que o próprio faraó, que passou a ser mais uma figura de enfeite. hehehe... E quem deve ter ficado muito brava com essa situação foi a mãe de Akhenaton, a rainha Tiy, considerada uma mulher de muita personalidade (para não dizer muito teimosa, mandona e temperamental). A ideia de mudar o culto dos deuses no Egito não foi ideia de Akhenaton. Foi mais da mãe e do pai dele... Mas foi ele que teve a coragem de fazer essa mudança (inclusive mudando a capital, para diminuir mais ainda o poder dos sacerdotes).
Mas sabemos que essa mudança não sobreviveu ao Akhenaton... Logo depois dele ter morrido, a capital voltou a Tebas e o culto a Aton foi banido... Aliás, tem muita gente que acredita que ele foi assassinado...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 01:20

Dante escreveu:
O testumunho de Cristo feito pelo Flavius Josefus não tem nada a ver com religião, trata-se apenas de uma prova da existência histórica de Jesus.

O que devemos sempre levar em conta sobre as histórias da Palestina daquele tempo é que além do domínio romano, que bagunçou todas as correntes religiosas da época, colocando umas contra as outras (não esqueçam que para sobreviver naquele tempo o pessoal tinha que bajular os romanos e, para manter o domínio de uma região que era considerada uma das mais problemáticas, os romanos jogavam uns contra os outros)...
Ora... Os manuscritos do Mar Morto foram escritos por um grupo religioso pouco conhecido, que foi se instalar numa região semi árida porque acharam que os romanos não iriam se interessar por um deserto... E eles realmente ficaram isolados por muito tempo. Ficar isolado é não tomar conhecimento de nada, nem de ninguém... Aliás, até 1947 eles eram tão desconhecidos que o achado dos manuscritos trouxe muito mais perguntas que respostas...

Da existência de Jesus temos apenas uma citação, feita por Flavius Josepho, que também é muito contestada, porque, como todo o resto dos escritos do primeiro século depois de Cristo, quando a religião cristã foi escolhida por Constantino, após o Concílio de Nicéia, esses manuscritos foram modificados, aumentados, aperfeiçoados, porque era de interesse transformar realmente Jesus em um deus, nos moldes da transformação em deuses de todos os imperadores romanos... Naquela época, ser considerado deus era muito comum... Bastava ser poderoso, ou ser carismático, ou ser útil para algum poderoso deter todo o poder através de quem lhe interessasse...

Assim, o que Flavio Joshephus escreveu foi aumentado e melhorado. hehehe
Mas o cerne da informação dele (que era uma espécie de historiador) é a existência de um homem, chamado Jesus, que foi condenado e executado durante o consulado de Pôncio Pilatos, sob a acusação de rebelião. E como os romanos executavam sempre quem não fosse romano com a crucificação, depois do uso do flagelo, essa deve ter sido realmente a maneira pela qual Jesus morreu...

Portanto, historicamente temos a confirmação da existência de Jesus, durante o consulado de Pôncio Pilatos... E que ele foi executado (como todos os não judeus, pela crucificação).

Jesus foi usado pela Igreja??? Não pela católica, nem pela evangélica, nem pela ortodoxa... Por quê???

Porque na época de Constantino essas denominações não existiam ainda. hehehe

Havia um monte de igrejas separadas umas das outras. Para cada cidade havia uma. Clandestina... E que não tinha poder algum para influenciar nada nem ninguém. Eram na verdade perseguidas e exterminadas...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 01:23

Essa mania de as igrejas de hoje em dia ficarem tentando difamar umas as outras com histórias mirabolantes como essa é uma piada...

Depois se intitulam cristãos...

Quanto aos ateus, eles têm o direito de "não" acreditarem em nada.... Só que o fato de contestar já é uma forma de crença... E quem contesta está dando muito valor ao que não acredita. kkkkkk

Se eu fosse ateu (o que não sou), eu não me daria ao trabalho de ficar discutindo a existência ou não de Jesus, se ele é divino ou não, se tal ou tal igreja está com a razão ou não.... Credo... Que treco mais sem lógica...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 01:25

Como eu disse, Jesus existiu mesmo. Flavius Josepho citou ele nos anais que fez. Aliás, esse Flavius é uma figura muito controversa, porque ele foi um revoltoso, lutou contra os romanos, mas depois passou o resto da vida a serviço deles...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 01:27

Creio que quando a gente vai discutir algum assunto, devemos nos munir de conhecimento a respeito dele, a fim de que quando vamos emitir uma opinião, ela seja bem embasada...
No caso, se estamos falando de Jesus Histórico, existe a prova da existência dele pelos escritos de um historiador que é muito conhecido. O Flavius acima...

Portanto, historicamente existe uma citação do nome Jesus, morto no governo de Pôncio Pilatos... História existe...

O que não se pode provar porque só existe uma fonte de informação, é o que está na Bíblia... E uma só fonte não pode ser considerada prova real, até que seja encontrada uma outra fonte de informação que fale a mesma coisa...

Essa é a maneira com que um historiador analisa algum fato...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 01:30

As pessoas acham que os antigos não escreviam nada sobre os fatos que estavam acontecendo... Mas é uma segunda natureza do ser humano deixar a história marcada para as gerações seguintes... E a época do consulado de Pôncio Pilatos foi descrita pelo Flavius... Esses escritos existem...
Quando um fato histórico é colocado no papel, papiro, pergaminho, pedra, ou outro qualquer material usada para escrever, ele deixa de ser lenda ou ficção e passa a ser História.. A definição de História é justamente isso. A partir do momento em que o ser humano aprendeu a escrever, deixamos a pré-história e entramos na História...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 01:37

Existem algumas teorias para explicar os motivos pelos quais somente Constantino aceitou a ideia de transformar a religião cristã em religião de estado...
Roma sempre aceitou deuses e religiões de povos por ela conquistados. Uma prova disso foi o enorme número de seguidoras do culto de Isis (deusa egípcia) dentro da cidade de Roma. Por que, então, não aceitavam o Cristianismo????
Seria porque ele atraia as classe menos favorecidas do Império? Mas existem provas de que muitos patrícios romanos já tinham aceitado a nova religião...

Ora... Qual o interesse de Constantino em fazer do Cristianismo a religião oficial do Império Romano??? Se não houvesse interesse, ele não teria feito isso... Claro. Toda religião tem um fundinho de interesses escondidos. E isso não adianta negar. Esse instinto humano de acreditar em alguma coisa que ele não pudesse explicar muito bem, mas que o fazia se sentir apoiado e protegido, vem desde a época em que o homem usava tacape e vivia nas cavernas...

Os romanos já tinham esse conhecimento há tempos. Que uma religião podia dar um poder muito maior ao governante do que qualquer outra coisa. Até mesmo que um exército enorme...
E por falar em exército, eis um dos problemas que o Constantino enfrentava. Os imperadores anteriores tinham perseguido sem tréguas os cristãos. Mas para que essa perseguição fosse efetiva, eles tinham se apoiado nos exércitos romanos... Ora. Com o aumento do número de seguidores do Cristianismo, Constantino verificou que seus exércitos estavam se tornando pequenos em relação aos cristãos. Como também o Exército era formado na sua maioria por gente de outras localidades do Império e não por romanos nativos, muitos soldados estavam aceitando a religião cristã e se as perseguições continuassem, poderia haver levantes dentro do próprio exército...

Além disso, ele já conhecia o poder de uma coisa que hoje é muito usada e afeta todo o planeta de forma subliminar: A PUBLICIDADE... HEHEH

E ele resolveu fazer uso da religião cristã em benefício próprio... Mas para isso, ele teve que mudar muita coisa da religião cristã. Ele tinha que transformar a figura simples e humilde de Jesus em um deus poderoso... E foi o que ele fez.

O Concílio de Nicéia foi a arma que usou para mudar conceitos, mudar imagens de Jesus, mudar uma religião de pessoas simples em uma para a elite, para os nobres e para todo o Império... Para isso todas as vertentes do Cristianismo que existiam na ápoca foram perseguidas e aniquiladas...

Parece que hoje em dia existe muita gente que ainda quer usar o Cristianismo para aparecer, para se fazer notar, como fez Constantino...

O Jesus das Igrejas de hoje em dia, com toda essa pompa e riqueza, é uma invenção romana... Mas o de verdade existiu e era uma pessoa muito humilde e caridosa...

por **Maçom 33° Grau** 8/11/2019, 01:44

Continuando.... hehehe

A Bíblia que conhecemos hoje é uma miscelânia de contos, lendas, crendices, relatos de milagres etc... E esse costume de narrar contos, lendas, crendices, milagres, métodos miraculosos de cura etc. foi usado no Oriente Médio desde antes dos sumerianos... Tanto que alguns dos contos deles fazem parte do Antigo Testamento (um exemplo é o dilúvio, que está na Epopéia de Gilgamesh). A mais antiga construção já encontrada é um templo com doze mil anos de idade, que possui figuras esculpidas de animais e gente que parece serem os deuses deles. O nome é Gobleki Tepe!

Temos que tentar pensar ou raciocinar (acho que esta palavra é meio forte demais para o assunto) como os povos daquela época pensavam ou raciocinavam...
Como surgiram as religiões??? Foi o medo do desconhecido que fez surgir a ideia de que alguns fatos eram regidos por deuses... O raio, o trovão, a chuva, o gelo, as enchentes etc... Mas em todas as comunidades existiram sempre e vão continuar a existir, alguns indivíduos que por serem mais atilados e inteligentes, descobriram que podiam usar esse medo da comunidade em benefício próprio. E foi aí que apareceram os xamãs...
E esse emprego de sacerdote foi evoluindo. Era um ótimo emprego, pois o cara não fazia mais nada. Só invocava os deuses e era alimentado, vestido, amparado pela comunidade... (Não estão reconhecendo um padrão????)

Mas até para esses espertinhos existem alguns fatos que, apesar de não serem miraculosos, são inexplicaveis... E mesmo os ateus são obrigados a reconhecer que realmente esses fatos acontecem...

Não estou aqui defendendo religião alguma. Mesmo porque não acredito que depois de tantos milênios de manipulação das crendices humanas haja alguma igreja, templo, comunidade religiosa que não se aproveite dos que neles acreditam... O que estou dizendo é que, apesar do materialismo atual, apesar das crenças estarem sendo manipuladas, ainda assim existem coisas ou fatos que são inexplicáveis. E quando a gente não acredita em milagres, fica muito difícil explicar que ainda não sabemos tudo que acontece no Universo. Somos ainda como micróbios em relação ao infinito e nossa capacidade de compreensão é minúscula. Existem inúmeras tentativas de explicar a existência de Deus... As últimas usam a física quântica, tentam explicar a grandeza de Deus comparando ao tamanho do Universo... Enfim, são explicações tão complicadas que eu estou tentando entender nesses últimos vinte anos e ainda não consegui... hehehe

Por isso, respeito a posição dos ateus, mesmo porque não acreditar é a forma mais cômoda de abordar o assunto. heheh Desculpe, ateu. Mas a sua forma de pensar é muito plana...
Respeito qualquer posição. Mas não gosto quando as pessoas comentam de forma a denegrir a crendice (ou falta dela) dos outros...

por **sombriobyte** 8/11/2019, 02:46

Uma ressalva aqui: A igreja manipulou a imagem de Jesus ao longo de 2 mil anos, na maioria das vezes com fins totalmente políticos, como no caso do Constantino explicado acima e depois também com as Cruzadas que nada mais eram que uma forma mesmo que secundária de abrir novos mercados no Oriente pra Europa assegurando o poder deles na região com os reinos latinos cristãos que já existiam lá. E a religião nisso onde ficava? A própria Bíblia é uma coleção de textos de diversas origens constantemente adulterado e omitido ao longo desse tempo, prova disso são os evangelhos apócrifos incluindo o de Judas que não entraram na Bíblia que a gente conhece hoje e por que não entraram e escolheram justamente os que estão hoje? Esses mesmos evangelhos canônicos foram escritos anos depois da morte de Jesus, afinal de contas a igreja católica é também a Igreja Católica Apostólica ROMANA.

por **Geômetra** 9/11/2019, 01:20

Só para incrementar aqui: Se Jesus era considerado subversivo pelos romanos, atentava contra o domínio deles, e sendo Flávio Josefo, além de judeu como Jesus, a serviço de Roma, porque então as menções a Jesus não foram apagadas definitivamente dos textos romanos para evitar possíveis rebeliões futuras (inclusive do ''Testemunho de Flávio'') do jeito que fizeram com Cartago e Aníbal?

por **Maçom 33° Grau** 9/11/2019, 01:38

Simples... Os romanos podiam ser desalmados, mas tinham grande apreço pela história e pelo conhecimento. Eles não costumavam apagar História, nem tentar levar os fatos para seu lado. Contavam o que tinha acontecido.
Além de que o texto do Flavius não é nem metade do texto que conhecemos agora, que foi aumentado e melhorado pela Igreja Cristã dos primeiros séculos, com a finalidade de validar suas pregações... hehehe
Não estou dizendo que os romanos são os culpados por modificarem o texto do Flavius. Estou dizendo que, a mando dos bispos dos primeiros séculos depois de Jesus, o texto do Flavius foi aumentado e melhorado. hehehe

por **Geômetra** 9/11/2019, 01:52

Os romanos até podiam mesmo ter apreço pela história e conhecimento, de fato deixaram um legado cultural no mundo bem grande como o Panteão, o Coliseu ou as ruínas de seus templos pelos locais que ocuparam, isso sem falar nas línguas que derivaram do latim, delas inclusive o nosso português. Contudo, fato também é que não deixaram pedra sobre pedra em Cartago durante a Segunda Guerra Púnica, destruindo uma valiosa e irrecuperável documentação sobre a cidade e seus habitantes que até hoje (me corrijam se estiver enganado) os arqueólogos tem dificuldade em reconstruir esse quebra-cabeça deixado por eles devido aos poucos documentos e obras que sobreviveram ao cerco romano. Tanto que hoje não se conhece uma única representação física do Aníbal, seja uma estátua, um busto, uma pintura, nada... Talvez os romanos tenham apagado qualquer vestígio dele junto com a cidade. Isso sem falar também na inestimável Biblioteca de Alexandria, o maior acervo intelectual da antiguidade, destruída durante o cerco romano de César, que ao que tudo indica possa ter sido um incêndio acidental, cujo estrago foi infeliz e tristemente irreparável...

por **sombriobyte** 9/11/2019, 02:17

É ingênua a noção de que a origem da religião está no simples "temor das intempéries", explorado por xamãs espertalhões ávidos por poder sobre povos ignorantes. O xamanismo é certamente a mais antiga forma de expressão religiosa, porém a chave para compreendê-lo está nos estados alterados de consciência, esses sim os instigadores da ideia de que existem mundos além daquele que conhecemos apenas pelos sentidos.

É quase um consenso a tese de que os textos de Flávio Josefo foram adulterados por copistas medievais, que inseriram referências ao Jesus histórico. A ausência destas referências no texto original seria certamente embaraçosa para o Catolicismo de um modo geral. Na minha opinião, se existiu um personagem histórico no cerne da mitologia cristã, ele certamente era muito diferente do personagem que conhecemos através do Evangelhos - escritos mais de 200 anos após os eventos neles relatados. Grande parte da saga de Jesus é claramente fictícia, simbólica e/ou inspirada por mitos de origem diversa (como, aliás, é boa parte do que está no Antigo Testamento), mas isso não invalida o mito, nem a religião (ou religiões...) que derivam dele. A controvérsia se dá em virtude da tendência de interpretar os textos bíblicos de forma absolutamente literal, o que dificulta em grande parte a compreensão de seu conteúdo.

por **Dante** 27/11/2019, 14:45

Será que o Templo de Salomão é uma quimera?
Acompanho os trabalhos de arqueólogos e historiadores israelenses e até agora não descobriram nem um tijolo do famoso templo. Vários historiadores acreditam que se trata de um mito criado para unificar as várias tribos espalhadas no deserto numa só nação. Tipo: um passado glorioso para dar um sentimento de identidade nacional.
O que vocês pensam disto?

por **Pedroca Reis** 27/11/2019, 14:54

A Palavra de DEUS nos conta que: o rei Nabucodonossor mandou jogar 3 homens dentro de uma fornalha, porque eles se negaram a adorar outro deus, pois eles serviam ao verdadeiro DEUS de Israel. O que o rei não sabia era que quando um servo do SENHOR é submetido a qualquer tipo de perigo, o SENHOR entra na sua frente e lhe dá grande livramento. Deixa eu te dizer uma coisa: Eu não sei o que você está passando, mas saiba de uma coisa, o SENHOR com toda certeza nunca te abandonará, seja qual for a tua dificuldade, o ALTÍSSIMO estará a tua frente porque Êle é o teu escudo em nome de JESUS!

por **Legolas** 27/11/2019, 15:08

Eu acho que a Bíblia (antigo testamento), com todas as estórias que ela contém, eram necessária aos povos de uma época, de um contexto. Eram povos bárbaros, espalhados no deserto. O caminho para o Senhor passava pelo medo. Hoje não vivemos mais o mesmo contexto histórico. A mentalidade é outra. Prefiro o caminho do amor ao caminho do medo.

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