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Mensagem por Alquimista 24/6/2019, 04:59


O que é um Vaudeville?

O vaudeville surgiu no século XVIII, eram comédias com números musicais especiais que dariam origem à ópera-comique na França. Este gênero iria herdar do vaudeville o costume de terminar com um número musical em que todos os personagens cantavam uma peça de um tema idêntico, um por um, e um estribilho comum. Este hábito também influenciaria a ópera buffa na Itália, e o singspiel na Alemanha, e um exemplo famoso e delicioso de vaudeville é o final do Rapto do Serralho, de Mozart, começando com o personagem Belmonte: "Nie werd ich deine Huld verkennen", o tema musical dessa frase todos os outros personagens também vão cantar, exemplo: Constance: "Nie werd ich im GenuB der Liebe!" que é cantado na mesma melodia da frase de Belmonte, e segue o estribilho "Wer so viel Huld vergessen kann, den seh' man mit Verachtung an." Esse estribilho todos os personagens cantam tanto a letra quanto a melodia. É esse conjunto o vaudeville.
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Mensagem por sombriobyte 27/6/2019, 03:03


Aqui vai uma biografia sobre o suposto 1° amor de Mozart, Aloisia (ou Aloysia, ou Louise) Weber Lange, 1ª parte.

***

Aloisia Weber Lange (c.1761-1839)

Maria Aloisia Louisa Antonia Weber nasceu em Zell, Alemanha, provavelmente em 1761, filha de Fridolin Weber e Cäcilie Weber. Quando ela tinha cerca de um ano de idade, ela se mudou com seus pais e irmãos mais velhos para a cidade natal de sua mãe, Mannheim. A mudança foi provocada por uma contenda entre Fridolin Weber e um senhor feudal. Em Mannheim Aloisia teve sua educação, inclusive uma educação musical apurada, como seus irmãos Josepha, Johann Nepomuk, Constanze e Sophie. Dois outros irmãos morreram na infância.

Quando Mozart conheceu a família Weber em 1777, Aloisia já era admirada como soprano e pianista pelos cidadãos de Mannheim, incluindo o Eleitor Paladino Karl Theodor e sua esposa Elisabeth Pfazl Sulzbach. Aloisia também já havia recebido algumas aulas de interpretação teatral com o ator Theobald Hilarius Marchand e de canto com o Abade Vogler. Os Weber, porém, passavam nessa época por grandes dificuldades financeiras. Mozart, em suas cartas ao pai nessa época, mostra o quanto ele se sentia penalizado por essa situação, e em quase todas elas, ele fala sobre Mlle. Weber.

Enquanto esteve em Mannheim, Mozart se dedicou à família Weber, especialmente ao desenvolvimento vocal de Aloisia. Já na primeira vez que ele a menciona em suas cartas, ele diz: "Ela canta excelentemente e tem uma voz bela e pura. Só lhe falta força dramática, mas uma vez que ela supere essa dificuldade, ela poderá ser prima donna em qualquer palco." Seus planos quando a ela (viajar à Itália, Holanda e Suíça, onde ela conquistaria o público, segundo Mozart), na visão de Leopold, eram impossíveis, porque tanto Mozart quanto Leopold estavam passando também por sérias dificuldades financeiras.

Enquanto isso, em 23 de janeiro de 1778, Mozart estava viajando com Fridolin e Aloisia para Kirchheimbolanden, onde a Princesa Caroline van Nassau-Weilburg estava vivendo. Lá, Aloisia cantou duas árias de Lucio Silla K.135, Dalla sponsa tenebrosa e Ah se il crudel periglio. Ela e Mozart tocaram piano diante da Princesa. Aloisia, de acordo com seus contemporâneos (inclusive Mozart) era uma ótima pianista amadora, capaz de tocar sonatas difíceis à primeira vista, inclusive as mais recentes de Mozart. Após alguns dias em Kirchheimbolanden, eles partiram para Worms, em 29 de janeiro, onde vivia o Padre Joseph Benedikt Stamm, irmão de Cäcilie Weber. Depois disso os três partiram de volta para Mannheim, chegando no dia 3 de fevereiro.

Mozart usou como pretexto o rigoroso inverno pelo qual estavam passando para adiar a viagem a Paris com sua mãe Anna Maria. Em 12 de fevereiro o compositor presenteou Aloisia com a ária Cara la dolce fiamma K.293e, de Johann Christian Bach com ornamentação extra de Mozart. Na mesma época, ele escreveu a seu pai dizendo que Aloisia estava progredindo muito no canto com o seu ensino. Mozart então revelou seu plano de viajar com Aloisia, sua irmã Josepha e seu pai para a Itália e outros países, onde ele escreveria uma ópera na qual Aloisia cantaria e faria sucesso imediato. Em 12 de fevereiro Leopold respondeu com uma carta irada, mostrando-se surpreso ao ver seu filho esquecer sua própria família em favor de outra que ele mal conhecia. Nessa mesma carta, Leopold ordenou que Mozart partisse imediatamente para Paris, adicionando que lá ele deveria fazer sua fortuna primeiro, par depois fazer a de Aloisia. Podemos dizer que, se Leopold estava certo quanto a suas prevenções e sua praticidade quanto à família Weber, estava completamente enganado quanto a Paris.

Em 13 de fevereiro houve um concerto na residência de Christian Cannabich. Cannabich era um violinista, regente e compositor de Mannheim, e também um amigo dos Weber e dos Mozart. Nesse concerto Aloisia cantou duas árias de Lucio Silla K.135, Ah, se il crudel periglio e Parto, m'affretto (as duas árias mais difíceis dessa ópera).

Mozart respeitou as ordens de seu pai, mas insistiu em esperar pela primavera para ir a Paris com sua mãe. Em 28 de fevereiro Mozart disse a seu pai que havia composto uma nova ária para Aloisia, Alcandro lo confesso… Non so d’onde viene K.294. Mozart tinha antes o tenor de Mannheim Anton Raaff em mente ao começar a compor essa ária, mas acabou mudando-a completamente para dedicá-la a Aloisia, talvez por causa do texto ambíguo que essa ária tem. Em 12 de março houve um concerto de despedida para Mozart na residência de Cannabich. Nesse concerto Aloisia tocou o segundo piano no Concerto para três pianos "Lodron" K.242 (Rosa Cannabich, filha de Cannabich, tocou o primeiro piano, e Therese Pierron o terceiro). Aloisia também cantou duas árias de Mozart: Aer tranquillo de Il rè pastore K.208 e a nova ária Alcandro lo confesso… Non so d’onde viene K.294.

Mozart partiu para Paris com sua mãe em 14 de março. Mozart tinha claramente a intenção de casar-se com Aloisia assim que voltasse da França. Podemos deduzir isso de acordo com uma carta que ele mandara ao pai em 7 de fevereiro de 1778, sobre o casamento do Cavalheiro von Schiedenhofen : "(...) Eu não gostaria de casar-me dessa maneira [com intenções financeiras]; Eu quero fazer minha esposa feliz, mas não ficar rico às suas custas. Portanto eu deixo as coisas irem como vão, e aproveitar a minha preciosa liberdade, até o momento em que eu seja capaz de manter uma esposa e filhos (...). Pessoas ricas nunca podem casar por inclinação ou amor, mas apenas interessados em toda a sorte de segundas intenções. É incomum um nobre amar sua esposa depois de ela ter feito seu dever dando ao mundo vários herdeiros privilegiados. Mas nós, pobres e humildes, não só podemos escolher uma esposa a quem amamos e que nos ama, mas também não precisamos fazer isso [casar com intenções financeiras], porque não somos nobres, nem nascemos em berço de ouro, nem somos aristocratas, nem ricos e nem poderosos, mas ao contrário, somos da plebe, humildes e pobres; por causa disso nós não precisamos de uma esposa rica, porque nossa riqueza - nossa inteligência - morre conosco, e ninguém pode tirá-la de nós. A não ser que nos decepem!..." O final desse trecho se assemelha bastante a um discurso de Figaro, de Beaumarchais, que Mozart leria anos mais tarde. Tanto os Mozart como os Weber passavam por sérias dificuldades financeiras.

Mozart e sua mãe chegaram a Paris em 23 de março. Os dois sofreram todo o tipo de dificuldade. Anna Maria tinha de permanecer num quarto escuro e frio, enquanto Mozart tinha de sair para visitar nobres - sofrendo humilhações em quase todas as residências - e compor em casa de amigos. Anna Maria adoeceu em morreu em 3 de julho. A visita a Paris foi basicamente um fracasso. Mozart não conseguiu nenhum emprego, e, de acordo com suas cartas, gastou muito dinheiro com despesas básicas, como transporte.

Em meio a todas essas dificuldades, Mozart ainda se preocupava com o desenvolvimento profissional de Aloisia. Quando ainda estava em Mannheim, Mozart havia dado a ela a cena Ah lo previdi... Deh non varcar K.272, escrita para a soprano Josepha Duschek no ano anterior, em Salzburgo. Na única carta sobrevivente de Mozart para Aloisia, escrita em Paris, ele dá a ela instruções fundamentais sobre a interpretação da ária: "Penso que a senhora deve observar as expressões - pensar cuidadosamente a respeito do significado e do poder das palavras - e colocar-se na situação de Andromeda - e imaginar que a senhora é realmente aquela pessoa." Em Paris Mozart escreveu uma versão mais ornamentada de Alcandro lo confesso... Non so d’onde viene K.294 e iniciou uma de suas melhores árias de concerto, Popoli di Tessaglia... Io non chiedo, eterni Dei K.316/300b.

Enquanto isso a família Weber mudava drasticamente de situação. Em uma carta a seu pai, Mozart informa que no verão Aloisia tinha sido ouvida em concerto pelo Conde Seeau (o encarregado de assuntos culturais de Karl Theodor), e imediatamente contratou Aloisia e seu pai no teatro de Munique, para onde o eleitor havia se mudado, desde o início de 1778, sucedendo Maximilian III Joseph, que havia morrido. Aloisia agora receberia 600 gulden por ano, o que era uma soma bastante considerável de dinheiro. A estréia de Aloisia ocorreu na ópera Rosamunde, de Schweitzer.

Talvez essa súbita mudança dos fatos tenha causado o fracasso de Mozart em casar com Aloisia quando ele chegou em Munique em dezembro de 1778. Nessa mesma época Mozart deu a Aloisia a ária Popoli di Tessaglia... Io non chiedo, eterni Dei K.316/300b, que nos dá uma boa noção de o quanto era maravilhosa a sua voz, agilidade e extensão.

Mozart foi rejeitado por Aloisia - ou pelo pai dela - certamente porque sua situação financeira era agora pior que a deles. Mozart não diz uma palavra ao pai sobre esse fato, senão que "(...)Hoje eu não faço nada senão chorar... Meu coração está tão cheio de tristeza", sem explicar contudo os motivos de sua tristeza.

Mozart deixou Munique em janeiro de 1779 com sua prima Bäsle, para retornar ao serviço do seu odiado patrão, o Arcebispo Colloredo de Salzburgo.

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Mensagem por Alquimista 27/6/2019, 04:59


Citação de Sombriobyte:

Alquimista escreveu:
Agora vamos rever o SHOW DE BURRATICCES musicais das ratazANTAS!!!!!
...
Então depois de algumas pAstagens inúteis dos ratos, vem o LaRATOS de novo, dessa vez com um DESAFIO:

LaRATOS escreveu:Veja se identifica algo familiar nesse vídeo:



Dica: 1:05

http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=26080.msg919807#msg919807

Será que algum rato soluCCionou o desafio do LaRATOS????

Quem primeiro tenta é o buckinha mole:

Buckinha mole escreveu:Meio como aquela música que o Spirit copiou um pouco do Led Zeppeling. "Solace of you" e "flooded", respectivamente.
http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=26080.msg919816#msg919816

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...

QUE BURRO, DÁ ZERO PRA ELE!!!!!!!!!

(E ainda, como seu SEGUNDO ERRO, ele esCCreveu LED ZEPPELIN com G no final!!!! Só o buckinha mole mesmo pra ser o mestre dos ERROS DUPLOS!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...)

E após o TERCCEIRO ERRO do buckinha, aparece O MESTRE ALQUIMISTA para salvar a pátria de novo:

MESTRE ALQUIMISTA escreveu:
Tô achando que ele queria que ouvíssemos a ''Ode à Alegria'' do Beethoven...
http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=26080.msg919819#msg919819


E o LaRATOS confirmando a VITÓRIA dO ALQUIMISTA:


MUAAAAAAAAAAAAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Que rataiada DERROTADA!!!!!!!!!!

Até o GeoTecToy, que é o MOTHERADOR deles, se rendeu aO MESTRE ALQUIMISTA:

GeoTecToy escreveu:
Exatamente.

Não resta dúvida que Mozart foi (e é!) o maior gênio musical em todos os tempos.
http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=26080.msg919840#msg919840

QUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUAQUA...

Mas é claro, em matéria de música os ratos só CConheCCem o "(PAG)ODE (D)A ALEGRIA"!!!!

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...

Enfim...

O Ofertório “Misericordias Domini”, KV 222, de Mozart (para quatro vozes, dois oboés, duas trompas, cordas e órgão), teria influenciado a Nona Sinfonia de Beethoven, segundo o musicólogo Alfred Beaujean.

“Misericordias Domini cantabo in aeternum” é o texto da KV 222, composta em 1775 por Mozart, enquanto estava em Munique a serviço de Maximiliano III, apresentando La Finta Giardiniera e algumas obras sacras. Nesta oportunidade, o governante ficou tão impressionado com os trabalhos do compositor que lhe encomendou este ofertório. Assim, esperando impressionar Maximiliano com sua técnica de contraponto, Mozart lhe ofereceu o “Misericordias Domini”.

Em diversos pontos, a melodia dos violinos lembra o tema principal da Nona de Beethoven. Beaujean admite que é possível o jovem Beethoven, ocupado nos seus últimos anos com os problemas da escrita da fuga, ter conhecido o ofertório de Mozart. Vale ressaltar que, em 1776, Mozart enviou uma cópia do KV 222 para o seu admirado mestre de Bologna (o famoso Padre Martini) e lá ficou disponível para estudos. Terminando a emocionada carta que o acompanhava, Mozart disse: “... nunca deixo de lamentar por estar distante da pessoa que mais amo, reverencio e estimo no mundo...”

Saudações mozartianas
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Mensagem por Alquimista 27/6/2019, 05:14


CATÁLOGOS

Como que um compositor organiza sua obra? À primeira vista, isso nos parece irrelevante, já que toda peça tem um nome que geralmente é familiar. Pensando assim rapidamente, não é necessário numerar, ou cientificamente falando, indexar cada uma das peças de um compositor.

Porém nem sempre os nomes são indicadores precisos o suficiente. Vamos pegar como exemplo os mais de 400 concertos que Vivaldi escreveu. Muitos deles têm nomes como Concerto em dó maior, sem nenhum subtítulo. Como existem apenas 24 tonalidades, tudo indica que, entre os 400 concertos compostos por Vivaldi, muitos sejam em dó maior. E agora, como se referir a um concerto específico nesse mar de peças homônimas?

Assim surgiu a necessidade da indexação de obras musicais. Mas as primeiras peças escritas não foram numeradas - muito pelo contrário, passou um bom tempo até que os compositores ou seus editores fizessem isso. O primeiro índice surgiu no início do século XVII e se chamava Opus.

OPUS
Palavra que significa obra em latim, Opus (abreviação op.) é o índice mais comumente encontrado nos discos clássicos. Um catálogo de Opus pode ser organizado por ordem cronológica de composição ou de publicação. Muitas vezes, das duas maneiras - aí que surgem os problemas. Boccherini, por exemplo, anotava seus próprios Opus conforme ia compondo, mas seus editores colocavam outros números na publicação.

Uma boa parte dos compositores deixava essa tarefa aos editores e pronto. Sem problemas. Porém, nem tudo que eles produziam foi publicado. Para organizar listas dessas obras não-publicadas, os estudiosos criaram outra sigla: WoO, em alemão, Werk ohne Opuszahl, "trabalho sem número de opus". Beethoven tem algumas peças indexadas como WoO, mas a grande maioria de suas obras tem Opus.

OUTROS ÍNDICES
O contrário acontece com compositores que compunham muito mais que publicavam. Bach raramente publicava, Mozart o fazia muito pouco e Schubert um pouquinho mais. Dessa maneira, ninguém usa Opus para indexar suas obras, já que a maioria delas não o tem. Para não exagerar no uso do WoO, planejado para "emergências", os estudiosos fizeram seus próprios índices, um - e às vezes mais de um - para cada compositor. E começou a proliferação de siglas estranhas e letrinhas nos discos... Segue abaixo uma tabela com o significado das abreviações mais comuns, o nome do estudioso que organizou cada catálogo e do compositor abordado.

Sigla: BWV
Significado: Bach-Werke-Verzeichnis, em alemăo, "catálogo das obras de Bach"
Estudioso: Schneider
Compositor: J.S. Bach

Sigla: D
Significado: Deutsch, o nome do organizador
Estudioso: Deutsch
Compositor: Schubert

Sigla: Hob
Significado: Hoboken, o nome do organizador
Estudioso: Hoboken
Compositor: Haydn

Sigla: HWV
Significado: Handel-Werke-Verzeichnis, em alemăo, "catálogo das obras de Handel"
Estudioso: Bäselt
Compositor: Handel

Sigla: K
Significado: Köchel, o nome do organizador
Estudioso: Köchel
Compositor: Mozart

Sigla: KV
Significado: Köchel-Verzeichnis, em alemăo, "catálogo Köchel" (o mesmo que K)
Estudioso: Köchel
Compositor: Mozart

Sigla: L
Significado: Longo, o nome do organizador
Estudioso: Longo
Compositor: D. Scarlatti

Sigla: LWV
Significado: Lully-Werke-Verzeichnis, em alemăo, "catálogo das obras de Lully"
Estudioso: Schneider
Compositor: Lully

Sigla: R
Significado: Ricordi, o nome do editor do catálogo
Estudioso: Malipiero
Compositor: Vivaldi

Sigla: RV
Significado: Ryom-Verzeichnis, em alemăo, "catálogo Ryom"
Estudioso: Ryom
Compositor: Vivaldi

Sigla: S
Significado: Searle, o nome do organizador
Estudioso: Searle
Compositor: Liszt

Sigla: Sz
Significado: Szöllösy, o nome do organizador
Estudioso: Szöllösy
Compositor: Bartók

Sigla: SWV
Significado: Schütz-Werke-Verzeichnis, em alemăo, "catálogo das obras de Schütz"
Estudioso: Bittinger
Compositor: Schütz

Sigla: TWV
Significado: Telemann-Werke-Verzeichnis, em alemăo, "catálogo das obras de Telemann"
Estudioso: Kassel
Compositor: Telemann

Sigla: Wq
Significado: Wotquenne, o nome do organizador
Estudioso: Wotquenne
Compositor: C.P.E. Bach

Sigla: Z
Significado: Zimmerman, o nome do organizador
Estudioso: Zimmerman
Compositor: Purcell
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Mensagem por Alquimista 27/6/2019, 05:32


PEQUENO GUIA DE PRONÚNCIA

Gorécki? Dvorák? Shostakovich? Messiaen? Não enrole a língua antes de consultar nosso guia de pronúncia.

Como se pronuncia o nome do compositor polonês Górecki? Górequi? Não. O modo correto é Gorétsqui, por mais estranho que possa parecer. Segue uma lista de fonemas nas principais línguas "musicais" e sua pronúncia aproximada em português.

ALEMÃO
ä, ae = é
ö, oe = som entre ó e ê (ex.: Schoenberg)
ü, ue = som entre u e i
äu, eu = ói
ei = ai
ch = rr (como em Bach), exceto após e e i
s = z, no início e no meio de uma palavra
sch = ch (como em Schumann)
sp = chp, quando no início
st = sht, quando no início (Strauss, por exemplo)
ie = ii
j = i
g = sempre fechado, como em ga, mesmo antes de e e i
v = f
w = v (ex.: Wagner)
z = ts

ESPANHOL
ch = tch
ge, gi = rre, rri
j = rr
ñ = nh
ll = i, j ou lh, dependendo da região (ex.: Manuel de Falla)
z = ss

FRANCÊS
é = ê
è = é
eu = som entre ê e ô
e = e mudo (normalmente não pronunciado)
oe = som entre é e ó
au, eau, aux, eaux = ô
oi = uá
ou = u
u = som entre u e i, como em Debussy
in, im, ein, eim, en, ain, aim = é anasalado
un, um = (um som entre ê e ô, mas anasalado)
an, am, aen, em, en, aon = ã
on, om = õ
gn = nh
ll = l ou i

INGLÊS
a = ei, a ou é
e = i ou e
u = u ou â
o = ôu
i = ai
ie = ii
ai = ei ou é
aw = óó
ów = áu
ou = áu ou ou
ay = ei
ee = ii
ea = é, ii ou ei
oo = uu
g = g ou dj
h = rr
s = ss, z ou j
w = u
j = dj
th = ss

ITALIANO
ce, ci = tch
ch = k
ghe, ghi = gue, gui
gl = lh
gn = nh
z = ts

HÚNGARO
a = ó
á = a
c = ts
cs, ccs = tch
e = é
é = ê
g = sempre fechado, mesmo antes de e e i
gy, ggy = dji
h = rr
j = i
ly, lly = lh
ny, nny = nh
o = ô
ö = som entre o e e
s = ch
sz, ssz = ss, como em Liszt
ty, ty = tj
ü = som entre u e i
zs = j

LÍNGUAS ESCANDINAVAS
(sueco, dinamarquês, norueguês)
å = ó ou ô
ae, ä = é
ø, ö = som entre ó e é
j = i

TCHECO
C = ts
Č = tch
Ď = di
Ě = ee
CH = rr
J = i (ex.: Janácek)
Ň = nh
Ř = r fraco (como em Dvorák)
Š = ch
Ť = ti
Ž = j

POLONÊS
c = ts (como no exemplo Górecki)
ć = tchi
cz = tch
ch = rr
j = i
sz = ch
rz = j

RUSSO
(o russo não usa o alfabeto latino ocidental, usa o cirílico. A transliteração mais usual é a inglesa. Duas observações: sempre é usado v no final de nomes como Prokofiev e Rimsky-Korsakov, com a exceção clássica de Rachmaninoff; em português, costuma-se trocar o y final por i. Preferimos manter o y, como em Tchaikovsky e Stravinsky)

e = e ou ie
ë = io
ëy = ioi
ch = tch
sh = ch
shch = ch-tch
zh = j
' = i
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Mensagem por Lilith 27/6/2019, 14:10


Que legas... vivemos escrevendo o nome das nossas obras favoritas, mas eu não faço a mínima ideia de como se pronuncia:
- Eine Kleine Nachtmusik
- Die Zauberflöte
- Die Entführung aus dem Serail
- Den Schauspieldirektor
Lilith
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Mensagem por Siegfried 27/6/2019, 15:09


Saudações!!!

- Eine Kleine Nachtmusik, Aine claine nartchimuZIque.
- Die Zauberflöte, die zauberfloête.
- Die Entführung aus dem Serail, die entifirungui aus dem zerraile.
- Den Schauspieldirektor, der chauspiéldiquector.

No geral, os fonemas alemães são muito parecidos com os da língua portuguesa, apenas observar os encontros vocálicos alemães EI (lemos "ai"), EU (lemos OI) e alguns outros. O Ü lemos i...
Um forte abraço.
Siegfried
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Mensagem por Necromante 27/6/2019, 19:07


Queridinha Lilith: fale em português mesmo! É melhor do que falar numa outra língua com erros de pronúncia.

Mas, vá lá:
aine klaine narrtmusik
di tzauberflete
di entfirung aus dem zerrail
den xauxpildirektor

Quer um conselho? Fale sempre os nomes traduzidos, pois no Brasil sempre tem uns sabidinhos que vão corrigir sua pronúncia, e que não largarão do seu pé.

Beijinhos carpinianos
Necromante
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Mensagem por sombriobyte 28/6/2019, 02:28


-áine cláine narrt-muzik
-Di eNt-füRung aus deM zeraiL
-Di tzauba(r) flöte

A última escreve-se DER Schauspieldirektor, no nominativo que se pronuncia: Der chau-schpieL-diRektor

obs: N é a letra n pronunciada em final de sílaba, sem o anasalamento da anterior. Este fonema não existe no português
- o mesmo acontece com o "l" em final de sílaba que aqui se transforma em um "w", sal /saw/, etc...
- R é uma vibrante uvular, parecido com o r francês, que não existe no português, ou, na pronúncia bávaro-austríaca, um R dental, como o dos paranaenses
- ö, também não existe no português, é um som entre "ô" e "ê", não um ditongo.
- ü é próximo ao u francês, entre "u" e "i"
- o "er" em posição átona tem a mesma pronúncia do nosso "a" na mesma posição. Em alguns dialetos é acompanhado de um breve "r"

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Mensagem por sombriobyte 28/6/2019, 02:29


Ich nein sprench deustch... ih ih ih

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Mensagem por sombriobyte 28/6/2019, 02:31


Lilith, essas obras tem os simpáticos títulos de Uma Pequena Serenata Noturna, A Flauta Mágica, O Rapto do Serralho e O Empresário. As traduções não são ao pé da letra, mas é assim que são conhecidas essas obras no Brasil. Por que estranhos desígnios você quer pronunciar seus títulos só no original?

Os espanhóis dizem El Buque Fantasma; os italianos, L'Olandese Volante ou L'Olandese Dannato; os ingleses The Flying Dutchman; os franceses, Le Vaisseau Fantôme, e todo mundo aproveita.

Por que temos de nos levantar também na hora do Aleluia do Messias?

Para saber a boa pronúncia, aconselho procurar meu amigo Professor Von Scheisse. Infalível.

sombriobyte

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Mensagem por sombriobyte 28/6/2019, 02:33


Os ingleses tem a tradição de dizer as óperas EXCLUSIVAMENTE em sua língua original, fora as eslavas. A questão de nós falarmos no original é coisa cultural de brasileiro achar que falar no original é melhor... que não é algo ruim em todos os sentidos...

sombriobyte

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Mensagem por Siegfried 28/6/2019, 12:39


Sombrio, assim com suas uvulares e oclusivas e palatares você complica mais que explica...
Siegfried
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Mensagem por Siegfried 28/6/2019, 12:40


Além do mais, essas explicações secantes sobre pronúncias e fonemas entre um i francês ou u holandês são desnecessárias aqui, fica tudo muito loooooongo, quando poderia ser mais curto... em outras palavras, que mania que você tem de ser wagneriano nas horas inadequadas... BIG LOL!
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Mensagem por Trovador 28/6/2019, 13:46


Na língua francesa TUDO é pronunciado à maneira deles: Bach vira Báqui; Miami vira Miamí (o primeiro i é pronunciado como i mesmo), etc.
Por que no Brasil não podemos falar "Môzar"? Não, os chatos de plantão vão logo corrigir: "Não !!! É Motzart!", exagerando o "t" até cuspir, pra humilhar ainda mais o pobre que tentou abrasileirar o nome do compositor...
Deixemos os brasileiros pronunciarem como quiserem, como sentirem!
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Mensagem por Lilith 28/6/2019, 18:33


Ahahahahahahaha, é mesmo!!!
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Mensagem por sombriobyte 28/6/2019, 18:54


Siegfried,
Não humilha não...

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Mensagem por sombriobyte 28/6/2019, 18:55


Trovador,
Mas brasileiro gosta de pronunciar de acordo com a língua original...

Além disso, essa mania francesa é mais chauvinismo do que qualquer outra coisa. Como fingir não entender outra língua, etc...

sombriobyte

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Mensagem por Trovador 28/6/2019, 21:12


Eu sei, Sombrio, mas é só uma sugestão: imagina a pobrezinha da Lilith tentando falar, toda orgulhosa, prum bando de entendidos, a pronúncia alemã do Rapto do Serralho! Ela vai ser reduzida a migalhas, e nunca mais vai querer se aventurar na língua de Goethe...
No caso do nome de óperas ou obras, que falemos na nossa belíssima lingua maternal; no caso do nome dos compositores, que falemos como der na telha!
Trovador
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Mensagem por Alquimista 29/6/2019, 00:37


Nomes de obras devem sempre ser traduzidos, salvo raras e consagradas exceções. Isso é sinal de inteligência e respeito à nossa própria língua (afinal, nenhum lusófono deve ser obrigado a conhecer outra língua que não o português!).

Assim, as obras citadas pela Lilith são conhecidas em português como:

- "Pequeno sarau musical" (ou "Pequena serenata noturna");
- "A flauta mágica";
- "O rapto do serralho";
- "O empresário".

Porém, a tradição fez com que algumas obras mantivessem sempre seus nomes originais:

- "Rhapsody in blue" ("Rapsódia em azul" não pegou);
- "La traviata" (já pensaram "A transviada"?);
- "The lark ascending" ("A cotovia alçando voo" não soa tão poético);
- "Les illuminations" ("As iluminações" ou "As iluminuras"? o título me parece ambíguo);
- "Clair de lune" ("Luar", tão mais simples, não caiu no gosto do público. Mas somente no caso do Debussy! A sonata de Beethoven é, entre nós, "Ao luar");
- "Suite bergamasque" ("Suíte bergamasca" soa estranho);
- Sonata "Hammerklavier" (Sonata "Piano de martelo" não faz sentido);
- "Carmina burana" (ao que parece, nomes latinos gostam de serem mantidos no original. Ninguém reconheceria a cantata de Orff se a chamássemos de "Canções de Beuren").

Há alguns casos duvidosos ("Il trovatore" e "Central Park in the dark", por exemplo) em que prefiro sempre a tradução ("O trovador" e "Central Park no escuro"), mas cujo uso do nome original não me aborrece tanto.

Outro caso especial, duvidoso, é o uso proposital de língua estrangeira por parte do compositor. Nielsen, dinamarquês, chamou suas Terceira e Sexta sinfonias de "Espansiva" e "Semplice", em italiano. Berwald, sueco, apelidou suas quatro sinfonias de "Sérieuse", "Capricieuse", "Singulière" e "Naïve", sempre em francês. Beethoven, alemão, chamou sua Terceira de "Eroica", em italiano, e assim por diante. A tradução ou não fica por conta do freguês. Prefiro manter o original.

De resto, parece-me um misto de pedantismo com burrice chamar "O crepúsculo dos deuses", "O rapto do serralho" e "Da casa dos mortos" de incompreensíveis "Götterdämmerung", "Die Entführung aus dem Serail" e "Z mrtvého domu".
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Mensagem por sombriobyte 29/6/2019, 02:04


Ich spreche kein Deustche...

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Mensagem por sombriobyte 29/6/2019, 02:05


Trovador,
Tens razão. Aliás, eu me lembro muito bem do medo que tinha para falar esses nomes antes de aprender alemão, hehe. Mas hoje os evito falar para não parecer pedantismo. Por exemplo, falar Goethe, na pronúncia correta é muito chato, soa muito pedante, falo guêtche mesmo; idem para Mozart, idem para Bach, idem para Schoenberg, Ravel, etc...

sombriobyte

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Mensagem por sombriobyte 29/6/2019, 02:08


Alquimista,
I- Os nomes em alemão não são incompreensíveis, hehehe. Além disso todo mundo precisa sabê-los para comprar CDs... pois os ingleses os registram em alemão...

II- E o "Z mrtvé ho domu", veja, é igualzinho o Português:

- mrtó (gen. mrtvé) vem do indo europeu *mrtós, que no latim deu "mors, mortis", indo para o português "morte", depois "morto".

- dom (gen domu) vem do indo europeu *domus que no latim dá "domus", perfeitamente compreensível para qualquer falante do português, pois o radical existe em palavras como "domicílio", "doméstico", etc...

Viu? É idêntico, qualquer um bate o olho e vê que é igual...

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Mensagem por Siegfried 29/6/2019, 13:51


Sombrio, não entendi o ''não humilha''...
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Mensagem por Siegfried 29/6/2019, 13:55


Não devem não. Isso é questão de estilo, e cada um escolhe o seu. Particularmente, não gosto de traduzir os nomes - assim como não gosto de muitos aportuguesamentos.

Desrespeito com o português? Pensem o que quiserem. Mas com certeza eu respeito muito mais a nossa língua que esse gramáticos e suas gramatiquices.

Saudações não traduzidas.
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