Jesus foi um mito?
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Re: Jesus foi um mito?
Não consegui encontrar os textos de Tácito, nem de Plínio, o moço, que esteve como cônsul na região da Grécia, por volta do final do império de Diocleciano e início do de Nerva.
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Também não consegui encontrar a obra completa de Pínio, o Moço (Caius Plinius Cecilius Secundus) na internet.
Mas aqui a tradução da carta a Trajano onde ele faz referência aos cristãos, que a igreja católica defende como uma evidência:
"...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em uma dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição..." (Plínio, o Moço, Epístola 97).
Mas aqui a tradução da carta a Trajano onde ele faz referência aos cristãos, que a igreja católica defende como uma evidência:
"...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em uma dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição..." (Plínio, o Moço, Epístola 97).
Velha Ordem Mundial- Mensagens : 196
Re: Jesus foi um mito?
Essa carta eu tenho completa. É longa. Vou copiar aqui, mas levará tempo...
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Galego
Não entendi. É antes dos antoninos ou já no dominato?...final do império de Diocleciano e início do de Nerva.
Ser ou Não Ser- Mensagens : 337
Re: Jesus foi um mito?
No dominato. No final do governo, quando foi instalada a chamada era dos mártires, talvez a pior perseguição aos cristãos.
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Isso pelo que me lembro. Posso estar errado. Faz muito tempo que estudei o assunto. Muita coisa eu nem me lembro. A única que ficou bem gravada é que a esposa dele era cristã...
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Perdão. Confundi mesmo. Como eu disse, estudei essa parte da história faz muito tempo. Estou a trocar os imperadores...
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Carta de Plínio, o moço a Trajano
Carta de número 96, do décimo livro de Plínio, o moço:
Ao Imperador Trajano
É uma regra, senhor, a qual eu inviolavelmente respeito, consultar-vos e todas as minhas dúvidas, pois quem é mais capaz de guiar minha incerteza ou informar minha ignorância? Como nunca estive presente em qualquer julgamento de cristãos, não estou familiarizado com o método e os limites a serem observados, tanto em examiná-los ou puni-los. Se alguma diferenciação deverá ser feita a respeito da idade, ou nenhuma distinção permitida entre os mais jovens e os adultos, se arrependimento consente ao perdão, ou se um homem, tendo sido uma vez cristão para nada lhe adianta retratar-se; se a mera profissão do Cristianismo, embora sem crimes, ou somente os crimes com ele associados são puníveis - em todos estes pontos eu estou em grande dúvida.
Enquanto isso, o método que tenho observado em relação àqueles que têm sido denunciados a mim como cristãos é este:eu os interrogo se eles são cristãos> se eles o confessam, eu repito a questão a segunda vez, adicionando a ameaça de punição capital; se eles, ainda assim, perseverarem, ordeno-lhes que sejam executados. Pois qualquer que seja a natureza de seu credo, eu posso, ao menos, não ter dúvida nenhuma de que sua contumaz e inflexível obstinação merece um castigo. Houve outros igualmente possuídos da mesma fascinação, mas por serem cidadãos de Roma, eu os mandei ser transferidos para lá.
cont>
Carta de número 96, do décimo livro de Plínio, o moço:
Ao Imperador Trajano
É uma regra, senhor, a qual eu inviolavelmente respeito, consultar-vos e todas as minhas dúvidas, pois quem é mais capaz de guiar minha incerteza ou informar minha ignorância? Como nunca estive presente em qualquer julgamento de cristãos, não estou familiarizado com o método e os limites a serem observados, tanto em examiná-los ou puni-los. Se alguma diferenciação deverá ser feita a respeito da idade, ou nenhuma distinção permitida entre os mais jovens e os adultos, se arrependimento consente ao perdão, ou se um homem, tendo sido uma vez cristão para nada lhe adianta retratar-se; se a mera profissão do Cristianismo, embora sem crimes, ou somente os crimes com ele associados são puníveis - em todos estes pontos eu estou em grande dúvida.
Enquanto isso, o método que tenho observado em relação àqueles que têm sido denunciados a mim como cristãos é este:eu os interrogo se eles são cristãos> se eles o confessam, eu repito a questão a segunda vez, adicionando a ameaça de punição capital; se eles, ainda assim, perseverarem, ordeno-lhes que sejam executados. Pois qualquer que seja a natureza de seu credo, eu posso, ao menos, não ter dúvida nenhuma de que sua contumaz e inflexível obstinação merece um castigo. Houve outros igualmente possuídos da mesma fascinação, mas por serem cidadãos de Roma, eu os mandei ser transferidos para lá.
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Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
cont.
Essas acusações se espalharam (como usualmente é o caso) pelo mero fato do assunto estar sendo investigado e diversas formas do engano vieram à luz. Um cartaz foi colocado, sem qualquer assinatura, acusando um grande número de pessoas por nome. Aqueles que negaram que eram, ou tivessem sido algum dia, cristãos, e que repetiram diante de mim a invocação aos deuses, o ofereceram adoração, com vinhos e incensos, à vossa imagem, a qual tinha ordenado que fosse trazida para este propósito, junto com aquelas dos deuses, e finalmente aqueles que amaldiçoaram a Cristo (nenhum dos tais atos, é sabido, aueles que realmente são cristãos podem ser forçados a fazer), estes eu julguei apropriado absolver. Outros que foram nomeados por aquele informante, que primeiramente se confessaram cristãos e depois o negaram; deveras,eles tinham sido daquela persuasão, mas desistiram dela, alguns três anos atrás, outros muitos anos, e alguns poucos tanto com vinte e cinco anos atrás. todos eles adoraram a vossa estátua e as imagens dos deuses, e amaldiçoaram a Cristo.
Eles declararam, contudo, que a soma total de sua culpa ou erro remonta a não mais do que isto: eles tem se encontrado regularmente antes da aurora, numa data fixa, para cantar versos alternadamente entre si, em honra a Cristo como a um Deus, e também para se vincularem por juramento, não para algum propósito criminoso, mas paa se absterem de furtar, de praticar o adultério, de cometer abuso de confiança, ou de recysar um depósito quando convocados a quitá-lo; depois disso tem sido o costume deles se dispersarem para se reunirem depois para se alimentarem de uma forma simples e inofensiva.
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Essas acusações se espalharam (como usualmente é o caso) pelo mero fato do assunto estar sendo investigado e diversas formas do engano vieram à luz. Um cartaz foi colocado, sem qualquer assinatura, acusando um grande número de pessoas por nome. Aqueles que negaram que eram, ou tivessem sido algum dia, cristãos, e que repetiram diante de mim a invocação aos deuses, o ofereceram adoração, com vinhos e incensos, à vossa imagem, a qual tinha ordenado que fosse trazida para este propósito, junto com aquelas dos deuses, e finalmente aqueles que amaldiçoaram a Cristo (nenhum dos tais atos, é sabido, aueles que realmente são cristãos podem ser forçados a fazer), estes eu julguei apropriado absolver. Outros que foram nomeados por aquele informante, que primeiramente se confessaram cristãos e depois o negaram; deveras,eles tinham sido daquela persuasão, mas desistiram dela, alguns três anos atrás, outros muitos anos, e alguns poucos tanto com vinte e cinco anos atrás. todos eles adoraram a vossa estátua e as imagens dos deuses, e amaldiçoaram a Cristo.
Eles declararam, contudo, que a soma total de sua culpa ou erro remonta a não mais do que isto: eles tem se encontrado regularmente antes da aurora, numa data fixa, para cantar versos alternadamente entre si, em honra a Cristo como a um Deus, e também para se vincularem por juramento, não para algum propósito criminoso, mas paa se absterem de furtar, de praticar o adultério, de cometer abuso de confiança, ou de recysar um depósito quando convocados a quitá-lo; depois disso tem sido o costume deles se dispersarem para se reunirem depois para se alimentarem de uma forma simples e inofensiva.
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Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
cont.
Mas mesmo esta prática, contudo, eles abandonaram depois da publicação de meu édito, pelo qual, de acordo com vossas ordens, eu tive proibido todas as associações políticas. Julguei assim tão mais necessário para extrair a verdade, com a colaboração da tortura, de duas mulheres escravas, que eram denominadas diáconas: mas não pude descobrir nada além de uma superstição depravada e excessiva.
Eu, por conseguinte, adiei os processos, e submeto-me de uma vez por todas ao vosso conselho. Quanto ao assunto, me pareceu bem apropriado consultar-vos, especialmente cnsiderando-se os números envolvidos. Pessoas de todas as classes e idades, de ambos os sexos estão, e estarão, envolvidas nesses processos. Visto que esta contagiosa superstição não está confinada apenas às cidads, mas tem se espalhado através das vilas e distritos rurais, parece possível, contudo, contê-la e curá-la. Estai certo ao menos que nossos templos, os quais têm estado quase desertos, começam agora a ser frequentados novamente; e que os festivais sagrados, depois de uma longa intermitência, estão novamente revividos; enquanto há uma demanda geral por animais de sacrifício, os quais, nos últimos tempos, não encontraram senão alguns poucos compradores. Por consequência, á fácil imaginar as multidões que podem se regenerar deste erro, se uma porta for deixada aberta ao arrependimento."
Mas mesmo esta prática, contudo, eles abandonaram depois da publicação de meu édito, pelo qual, de acordo com vossas ordens, eu tive proibido todas as associações políticas. Julguei assim tão mais necessário para extrair a verdade, com a colaboração da tortura, de duas mulheres escravas, que eram denominadas diáconas: mas não pude descobrir nada além de uma superstição depravada e excessiva.
Eu, por conseguinte, adiei os processos, e submeto-me de uma vez por todas ao vosso conselho. Quanto ao assunto, me pareceu bem apropriado consultar-vos, especialmente cnsiderando-se os números envolvidos. Pessoas de todas as classes e idades, de ambos os sexos estão, e estarão, envolvidas nesses processos. Visto que esta contagiosa superstição não está confinada apenas às cidads, mas tem se espalhado através das vilas e distritos rurais, parece possível, contudo, contê-la e curá-la. Estai certo ao menos que nossos templos, os quais têm estado quase desertos, começam agora a ser frequentados novamente; e que os festivais sagrados, depois de uma longa intermitência, estão novamente revividos; enquanto há uma demanda geral por animais de sacrifício, os quais, nos últimos tempos, não encontraram senão alguns poucos compradores. Por consequência, á fácil imaginar as multidões que podem se regenerar deste erro, se uma porta for deixada aberta ao arrependimento."
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Desculpe-me a demora, mas foi difícil encontrá-la. Sabia que tinha, mas não me lembrava onde andava.
Parece que houve uma resposta de Trajano, mas não tenho certeza...
Parece que houve uma resposta de Trajano, mas não tenho certeza...
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Incrível como Trajano tinha esse senso de que deduração é prejudicial. Mas, ao mesmo tempo, os "culpados" de seguirem culto que não fosse a ele mesmo, deveriam ser condenados e executados. De um lado, a razão, do outro, a soberba...
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Portanto, menos de cem anos depois de Cristo, a crença cristã já era perseguida e punida pelo governo romano. Certo que cem anos é tempo suficiente para que uma religião se instale e se firme. Porém, será que o Cristianismo seria tão forte e os cristãos tão numerosos, tão pouco tempo após a vida de Cristo, se este não fosse um personagem real?
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
E, pela carta de Plínio, havia também um motivo econômico. Os animais que eram sacrificados não estavam mais sendo vendidos. Deve ter havido reclamação dos comerciantes desses animais.
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
Obrigado por ter postado a carta de Plínio, o moço.
Já algum tempo estava procurando essa obra em detalhes.
Já algum tempo estava procurando essa obra em detalhes.
Velha Ordem Mundial- Mensagens : 196
Re: Jesus foi um mito?
Outra coisa a debater no assunto é até que ponto podemos confiar nos evangelhos como uma fonte histórica sobre Jesus de Nazaré.
O Evangelho de Lucas, principalmente, parece conter algum valor histórico inestimável, uma vez que no capítulo 3 do evangelho aparece uma introdução confiável.
O Evangelho de Lucas, principalmente, parece conter algum valor histórico inestimável, uma vez que no capítulo 3 do evangelho aparece uma introdução confiável.
Velha Ordem Mundial- Mensagens : 196
Re: Jesus foi um mito?
Jesus existiu historicamente?
Também gostaria de saber se fora a bíblia, Jesus aparece em outros livros.
Também gostaria de saber se fora a bíblia, Jesus aparece em outros livros.
Seu Belzebu, o Chulapeta- Mensagens : 49
Re: Jesus foi um mito?
Aparece. Exceto em Flávio Josefo, onde a parte em que ele fala de Jesus tem uma corzinha diferente de todo o resto da obra, ele não aparece como o Cristo salvador dos homens. Então, como o nome Jesus não era um nome raro na Judéia do século I, é difícil dizer se são a mesma pessoa.
Eremita- Mensagens : 419
Re: Jesus foi um mito?
E temos um problemão. Flavius Josefus foi traduzido por um monte de gente que fez o que queria com o texto original. Tem um monte de traduções diferentes entre si...
Galego- Mensagens : 459
Re: Jesus foi um mito?
A citação de Josefo tem tudo para ser uma interpolação: não tem nada a ver com o trecho onde ela está inserida; chama Jesus de "Messias", o que é bastante improvável em se tratando de um escritor judeu; e se deve considerar que, antes da invenção da imprensa, os textos eram copiados a mão por monges cristãos, que poderiam colocar alterações, enfeites e retoques ao seu bel-prazer.
Refael Balinha- Mensagens : 287
Re: Jesus foi um mito?
Isto é óbvio.
Quem diz o oposto, ou comporta-se de má fé, ou não perscruta nos lugares corretos.
Quem diz o oposto, ou comporta-se de má fé, ou não perscruta nos lugares corretos.
Ave de Rapina- Mensagens : 335
Re: Jesus foi um mito?
A questão não é "corzinha" diferente, gente! Não existem os originais de Flávio Josefo, mas apenas cópias de cópias de cópias feitas na Idade Média. O manuscrito mais antigo que temos de Josephus é do século IX ou XI d.C., não teria sentido analisar tintas...
O problema é que a alusão a Jesus na obra de Flávio Josefo tal como a conhecemos hoje é obviamente fake. Josefo morreu como judeu ortodoxo (ainda que não "fundamentalista" a ponto de rejeitar o Império Romano) e jamais poderia ter-se referido a Jesus como "o Messias", "o Cristo". Isso foi, com certeza, a interpolação de um copista cristão.
O problema é que a alusão a Jesus na obra de Flávio Josefo tal como a conhecemos hoje é obviamente fake. Josefo morreu como judeu ortodoxo (ainda que não "fundamentalista" a ponto de rejeitar o Império Romano) e jamais poderia ter-se referido a Jesus como "o Messias", "o Cristo". Isso foi, com certeza, a interpolação de um copista cristão.
Marco Polo- Mensagens : 398
Re: Jesus foi um mito?
Mas é provável que a obra original de Josefo tenha de fato mencionado Jesus - só que de forma tão casual, ou mesmo desdenhosa, que os cristãos acharam necessário "corrigi-lo" - com isso, ironicamente, tirando a maior parte do valor histórico de seu testemunho, cuja importância era justamente ser o primeiro de um não-cristão.
Orígines já citava Flávio Josefo como prova da historicidade de Jesus e Tiago por volta de 240 e sua obra dificilmente teria sido adulterada tão cedo - os cristãos ainda não detinham o poder e a maior parte dos eruditos ainda eram pagãos.
Observe-se porém, que Josefo escreveu bem depois dos fatos: quando nasceu, Jesus já teria sido crucificado e, quando era adulto, a comunidade cristã já era notória. Testemunhos como o dele e de Tácito provam a existência do cristianismo no século I, mas não da pessoa de Jesus.
Pessoalmente, não vejo dificuldade nenhuma em pensar que um pregador e milagreiro messiânico chamado Jesus viveu, causou certa impressão e foi crucificado por volta de 33 d.C. Ressurreição, Reis Magos e outros enfeites míticos à parte, o cerne da história é crível, não tem nada de absurdo ou anacrônico. Parece-me mais fácil acreditar que haja esse núcleo de verdade que tentar imaginar como Paulo e um punhado de apóstolos pudesse ter criado a história do nada - e ainda sair pregando na Palestina, onde as pessoas saberiam se havia sido ou não crucificado um tal Jesus.
Orígines já citava Flávio Josefo como prova da historicidade de Jesus e Tiago por volta de 240 e sua obra dificilmente teria sido adulterada tão cedo - os cristãos ainda não detinham o poder e a maior parte dos eruditos ainda eram pagãos.
Observe-se porém, que Josefo escreveu bem depois dos fatos: quando nasceu, Jesus já teria sido crucificado e, quando era adulto, a comunidade cristã já era notória. Testemunhos como o dele e de Tácito provam a existência do cristianismo no século I, mas não da pessoa de Jesus.
Pessoalmente, não vejo dificuldade nenhuma em pensar que um pregador e milagreiro messiânico chamado Jesus viveu, causou certa impressão e foi crucificado por volta de 33 d.C. Ressurreição, Reis Magos e outros enfeites míticos à parte, o cerne da história é crível, não tem nada de absurdo ou anacrônico. Parece-me mais fácil acreditar que haja esse núcleo de verdade que tentar imaginar como Paulo e um punhado de apóstolos pudesse ter criado a história do nada - e ainda sair pregando na Palestina, onde as pessoas saberiam se havia sido ou não crucificado um tal Jesus.
Dom Diniz- Mensagens : 377
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