Mitologia vs Hermes

Realmente não conheço nenhum mito ou algum episódio que mostre Apolo conduzindo o Carro do Sol. Por favor, se você souber, me informe. O deus Apolo tem inúmeros mitos, ao contrário de Hélios.

Se Apolo realmente fosse o Condutor do Sol, ele seria um deus noctívago, e seus mitos se passariam somente durante a noite, já que ele nem teria tempo por estar conduzindo o Carro do Sol pelo menos por 12 horas seguidas.

Explicação: Apolo era tido com deus da LUZ. O que é a luz? A luz elétrica? O sol? Não, é a luz no sentido de "inspiração" (como deus dos músicos, da poesia, das artes), a "luz do entendimento", a "luz da razão".

Assim como dizem que Apolo era deus solar, Ártemis teoricamente seria deusa lunar. Alguém sabe de algum mito em que apresente Ártemis conduzindo o Carro da Lua? Ártemis foi confundida com Hécate, Sélene e Febe. Nem ela nem Apolo conduziam os carros da Lua e do Sol.


HIPERÍON - a divinização do SOL.
HÉLIOS - o condutor do Carro do Sol, sendo a personificação do mesmo.
APOLO - deus da inspiração, da harmonia e da Medicina, passando por ser o causador das mortes naturais masculinas.

Helios Hyperion (O Sol Altíssimo) é o deus Sol de Homero. Hesíodo cita Helio como o filho de Hyperion e Theia, ambos titãs. O deus olímpico associado ao Sol é Apolo. Acho que vemos aqui várias camadas de deuses, no qual a função básica é transferida do deus mais antigo para o mais novo.
Eu gosto de pensar em Helio como a personificação do deus Sol, sendo ele quem leva o disco solar em sua carruagem através dos céus todos os dias. Apolo eu vejo associado à luz como metáfora da razão, pois Apolo é o deus que esclarece as coisas, que coloca as regras. Ele é o deus das ciências, poesia, profecia, música, dança, razão, isto é, do homem colocando uma certa ordem na natureza.

HIPÉRION era o deus titã-velho da luz, pai de três deuses dos céus: Eos (a luz da aurora), Hélio (a luz do sol) e Selene (a luz da lua). Ele foi aprisionado no Tártaros com seus irmãos Ceos, Crios, Iápeto e Cronos depois que os titãs foram derrotados pelso olimpianos na Titanomaquia.
HÉLIO era o deus titã-jovem do sol e do dom da visão. Sua carruagem tinha quatro cavalos alados que cuspiam fogo. Ele foi identificado com vários deuses, incluindo o deus do fogo Hefesto e o deus da consciência Apolo.
APOLO era o deus olimpiano dos oráculos, da música, da poesia, da cura, da arqueria, da caça, do gato, das entradas, das embarcações e dos estrangeiros.
Assim como Urano foi deposto por Cronos que foi deposto por Zeus, os deuses responsáveis por (e associados a) cada evento natural também mudaram. Logo, o CULTO a Hélio e Selene foi substituído pelo dos gêmeos Apolo e Ártemis, representando respectivamente o sol e a lua. Se bem que Ártemis seja relacionada apenas à lua crescente, enquanto Selene tenha ficado com a lua cheia, e Hécate com a lua nova.

Seria como na mitologia egípcia, onde Rá, o deus sol, deixou de ser o maior dos deuses em favor de Osíris e Rá é considerado o próprio Sol.

Quem foi Príapo?

Até onde eu sei, Príapo, Deus da fertilidade, era filho de Afrodite e Baco (Dionísio), tinha genitais enormes, e foi amaldiçoado por Hera a ficar com ereção perene! Inclusive, tem-se no acervo da medicina contemporânea uma doença chamada Priapismo, que faz com que o homem que sofre dessa enfermidade tenha ereções de mais de 12 horas seguidas!

E são ereções não eróticas, dolorosas e que podem tornar o portador permanentemente impotente. Xô, priapismo! Há uma entidade com discreta similaridade entre egípcios, o deus Min. O atributo principal do deus seria a fertilidade mesmo.

Falo, o órgão genital masculino, era a imagem obscena do deus.

Era filho de Dionisos e Afrodite. Héra, enciumada por essa relação ardorosa, fê-lo nascer com uma deformidade extraordinária. Foi abandonado nos campos e criado por pastores. Era uma espécie de Sileno, da raça dos Sêmones, e passou a pertencer ao cortejo de seu pai. Tornou-se guarda dos vinhedos, dos vergéis, dos jardins e dos pomares. Seu papel consistia em guardar os legumes e fazê-los crescer.

PRÍAPOS, Priápos em grego, também era chamado de: LAMPSÁCIO, deus de Lâmpsacos, onde nasceu; HELESPÔNTICO, pois Lâmpsacos ficava na região da Míssia, sobre o Helesponto; ORNÉATE, da cidade de Órnea, na Argólida, onde era particularmente venerado; ORNEUS, entre os habitantes de Corinto.

Foi identificado ao PRIPEGAL dos eslavos.

PRÍAPAS - festas em sua honra, em Roma, onde as mulheres vestiam-se de Bacantes.

Minha contribuição:

PRÍAPO

Divindade da cidade asiática de Lâmpsaco, pertencia ao cortejo de Dioniso. Passava por filho deste último e de Afrodite. Conta-se que Hera, ciumenta dos amores de Afrodite, fizera nascer Príapo tão disforme, que a própria mãe o abandonou nos campos, onde foi encontrado e criado por pastores.

Representavam-no sob forma fálica, e seu simulacro era posto como guarda dos vinhedos, dos jardins e dos pomares. Seu atributo essencial consistia em expulsar o mau olhado e tornar vãos os malefícios dos invejosos. Tornou-se em breve um símbolo da fecundidade.

À semelhança de Sileno, era representado em companhia de um burro, o que se explica pela seguinte lenda: Príapo se apaixonou pela ninfa Lótis e, durante a noite, procurou surpreendê-la. Quando estava quase conseguindo os seus fins, pôs-se a zurrar o asno de Sileno, então todas as Bacantes despertaram. Lótis escapou, enquanto Príapo, confuso, tinha que aguentar as gargalhadas dos que riam de sua desventura. Mais tarde a ninfa se metamorfoseou em um arbusto de flores vermelhas, o lótus.