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Mensagem por Professor Black 17/1/2020, 13:11


A argumentação de Lia é de fazer qualquer um se sentir de fato um grande bobo, tivesse Casaubom dado ouvidos a ela e teria se livrado de um grande pesadelo. Minha preferida.
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Mensagem por Zardoz, o Mágico 17/1/2020, 20:54

Imhotep escreveu:
A Misteriosa Chama da Rainha Loana também é um romance bom pra iniciar, embora não seja, na minha opinião, tão vislumbrante quanto O Nome da Rosa.
Eu ficaria com as histórias de William de Baskerville e o jovem Adso.

Em minha opinião, A Misteriosa Chama da Rainha Loana tem um texto de leitura mais palatável, fluente, apegado mais à filosofia do que em densidade.
Comparando com seu 1º romance, O Nome da Rosa, que é denso, quase erudito e exige mais atenção na leitura, tornando-se até hermético por vezes, devido a termos obscuros e técnicos que apenas iniciados compreendem. Em O Pêndulo de Foucault ele já ameniza isso.
Acho que isso se deve mais à sua maturação como romancista, pois ele começou essa atividade relativamente tarde na vida. Ele já havia escrito vários livros, mas se tratava de livros técnicos e ensaios principalmente.
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Mensagem por Zardoz, o Mágico 17/1/2020, 20:56


Sinopse da Rainha Loana:

Um homem de meia idade, muito culto, que trabalha com livros e tem uma relação de intimidade com eles desde a infância, sofre um acidente grave e perde a memória; a história conta os problemas que advém para ele, sua família, amigos e colegas de trabalho em virtude dessa amnésia e seus progressos na recuperação de suas lembranças. O livro é intercalado com ilustrações que dizem respeito às memórias que ainda restam ao personagem.
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Mensagem por Zardoz, o Mágico 18/1/2020, 00:53


No próximo post trechos do "Apocalípticos e Integrados", um outro livro de Eco, um momento no livro em que Eco expõe quais seriam as opiniões dos chamados críticos "Apocalípticos", e não as dele, sobre o fenômeno da cultura de massa e dos meios de comunicação de massa.
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Mensagem por Zardoz, o Mágico 18/1/2020, 01:00


a) Os mass media (cultura de massa) dirigem-se a um público heterogêneo, e especificam-se segundo ''médias de gosto'', evitando as soluções originais

b) Nesse sentido, difundindo por todo o globo uma ''cultura'' de tipo ''homogêneo'', destroem as características culturais próprias de cada grupo étnico

c) Os mass media dirigem-se a um público incônscio de si mesmo como grupo social caracterizado; o público, portanto, não pode manifestar exigências face à cultura de massa, mas deve sofrer-lhe as propostas sem saber que as sofre

d) Os mass media tendem a secundar o gosto existente, sem promover renovações da sensibilidade. Ainda quando parecem romper com tradições estilísticas, na verdade se adequam à difusão, agora homologável, de estilemas e formas já de há muito difundidos ao nível de cultura superior e transferidos para nível inferior. Homologando o que já foi assimilado desenvolvem funções meramente conservadoras

e) Os mass media (mídia de massa) tendem a provocar emoções intensas e não mediatas: em outros termos, ao invés de simbolizarem uma emoção, de representá-la, provocam-na; ao invés de a sugerirem, entregam-na já confeccionada. Típico, nesse sentido, é o papel da imagem em relação ao conceito; ou então da música, como estímulo de sensações mais do que como forma contemplável

f) Os mass media, colocados dentro de um circuito comercial, estão sujeitos à ''lei da oferta e procura''. Dão ao público, portanto, somente o que ele quer, ou, o que é pior, seguindo as leis de uma economia baseada no consumo e sustentada pela ação persuasiva da publicidade, sugerem ao público o que este deve desejar

g) Mesmo quando difundem os produtos da cultura superior, difundem-nos nivelados e ''condensados'' a fim de não provocarem nenhum esforço por parte do fruidor; o pensamento é resumido em ''fórmulas''; os produtos da arte são antologizados e comunicados em pequenas doses

h) Em todo o caso, também os produtos da cultura superior são propostos numa situação de completo nivelamento com outros produtos de entretenimento; num semanário ilustrado, a reportagem sobre um museu de arte vem equiparada ao mexerico sobre o casamento da estrela

i) Por isso, os mass media encorajam uma visão passiva e acrítica do mundo. Desencoraja-se o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência

j) Os mass media encorajam uma imensa informação sobre o presente, e assim entorpecem toda consciência histórica

k) Feitos para o entretenimento e o lazer, são estudados para empenharem unicamente o nível superficial da nossa atenção. De saída, viciam a nossa atitude, e por isso, mesmo numa sinfonia, ouvida através de um disco ou do rádio, será fruída do modo mais epidérmico, com indicação de um motivo assobiável, e não como um organismo estético a ser penetrado em profundidade

l) Os mass media tendem a impor símbolos e mitos de fácil universalidade, criando ''tipos'' prontamente reconhecíveis e por isso reduzem ao mínimo a individualidade e o caráter concreto não só de nossas experiências como de nossas imagens, através das quais deveríamos realizar experiências

m) Para tanto, trabalham sobre opiniões comuns, sobre ''endoxa'', e assim funcionam como uma contínua reafirmação do que já pensamos

n) Por isso se desenvolvem, ainda, quando aparentam ausência de preconceitos, sob o signo do mais absoluto conformismo no campo dos costumes, dos valores culturais, dos princípios sociais e religiosos, das tendências políticas. Favorecem projeções orientadas para modelos ''oficiais''
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Mensagem por Imhotep 18/1/2020, 01:42


Por que Umberto Eco não foi premiado com o Nobel?

Acho que Eco seria merecedor. Por mais que alguns falem que é mero título decorativo, acredito que teria sido de importância para o criador de O Nome da Rosa. O que vocês acham?
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Mensagem por Gárgula 18/1/2020, 02:01


Não quero criar uma polêmica aqui, mas o Nobel é política demais, e talvez Eco não se "enquadrava" nos "critérios" das mais diversas modalidades às quais ele poderia ter concorrido...
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Mensagem por Professor Black 18/1/2020, 02:15


Concordo. O Nobel raramente premia a qualidade. Veja-se o caso do Saramago, que, apesar de ser um bom escritor, não era, nem de perto nem de longe, o melhor autor português no ano em que ganhou, e muito menos o melhor de língua portuguesa. Mas era o que vendia mais.
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Mensagem por Imhotep 18/1/2020, 02:56


Acredito que, obviamente, toda escolha desse tipo, visando premiar apenas um autor, será sempre injusta. É muito dificil, principalmente em literatura, dizer se esse é melhor ou pior do que aquele, principalmente se analisarmos os diversos notáveis que temos hoje e durante os tempos de eleições do Nobel. Quero apenas dizer que o Nobel, por mais injusto que seja, seria interessante como coroação de um grande artista. O próprio Eco falou do Nobel, se não me engano no 2° Diário Mínimo, quando na ocasião nos revelou o "mal-entendido" do título de O nome da rosa.

Enfim, a discussão não é a legitimidade do título, e sim a coroação de um artista que, pelo que parece, não teria visto mal algum se tivesse recebido o prêmio.
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Mensagem por Giordano Bruno 18/1/2020, 03:10


Seria uma grata surpresa se tivesse sido premiado, mas creio que se trata de uma honraria dispensável em virtude de todos os motivos já enumerados pelos colegas acima.
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Mensagem por Giordano Bruno 18/1/2020, 03:12


Prof. Black, agora tem que falar. Quem tu consideras melhor que o Saramago na literatura portuguesa na época em que ele ganhou o Nobel? Já faço a listinha para pegar na biblioteca...
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Mensagem por Imhotep 18/1/2020, 03:33


Tô com o Giordano. Quero saber.

Caderneta na mão.
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Mensagem por Professor Black 18/1/2020, 05:01


Eu não leio muito literatura portuguesa, portanto tenho medo de passar por cima de alguns bons autores, mas aqui vai.

Na época em que o Saramago ganhou o Nobel já o António Lobo Antunes era o mais original (e difícil) autor português, e sempre falado como potencial Nobel. Havia o então recém-falecido Virgílio Ferreira (embora não seja dos meus preferidos), também ele sempre apontado como possível Nobel.

Hoje, além do Lobo Antunes, que se mantém ao seu nível e vai até melhorando (como ele próprio, com a imodéstia que o caracteriza, afirma), temos o extraordinário Gonçalo M. Tavares, que vai ser, não tenho quaisquer dúvidas um dos grandes nomes da literatura portuguesa, e com menos de 40 anos já estava traduzido em várias línguas. Dele o próprio Saramago disse que "escreve tão bem que dá vontade de lhe bater".

Na poesia, gênero que conheço mal, havia a Sophia de Mello Breyner Andresen, falecida em 2004, e eterna candidata ao Nobel, o Miguel Torga, também já falecido, e também muitas vezes apontado como eventual Nobel.
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Mensagem por Professor Black 18/1/2020, 05:07


Destes todos aquele que me pareceria mais merecedor é o desconcertante Lobo Antunes, que teve até um lóbi nos EUA para ganhar o Nobel. Mas acho também que é o que tem menos possibilidades, porque o Nobel não costuma premiar autores difíceis, porque é um homem controverso e provocador, e porque me parece ter uma literatura intraduzível, que joga com os sons e os ritmos da língua.

A propósito, o próprio Lobo Antunes ironizou o Prêmio Nobel quando disse: ''Quero que o Nobel se f*da''.
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Mensagem por Imhotep 18/1/2020, 05:15


Anotado...

A respeito de Gonçalo M. Tavares, lembro ter ouvido uma frase de Saramago sobre o brilhante escritor: "Ele não tem o direito de escrever tão bem sendo tão jovem."

Estou até meio assim pra ler, depois dessa.
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Mensagem por Professor Black 18/1/2020, 05:33


O Gonçalo surge neste debate como exemplo de autor - de agora - merecedor de leitura, já fora do debate sobre o Saramago. Parece-me indiscutível (e em Portugal, pelo menos, é relativamente unânime) que o Lobo Antunes é bastante superior ao Saramago, na qualidade e complexidade da sua obra, como já era em 1998. Mas não me interpretes mal, eu também já li o Saramago completo, gosto bastante, embora com o conhecimento de outros autores a minha admiração tenha vindo a diminuir.
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Mensagem por Professor Black 18/1/2020, 05:35


Esqueci-me de dizer que isto é tudo, obviamente, uma questão de gosto. Eu li o Saramago todo, e o Memorial é um dos livros da minha vida. Não gosto tanto do Lobo Antunes; no entanto parece-me incontestável que é mais interessante, estimulante e original do que o Saramago. Gostar ou não gostar não tem, necessariamente, de implicar juízos de valor absolutos. Também acho que o Memorial é, enquanto obra literária, globalmente superior a Jerusalém. No entanto, o Gonçalo é mais estimulante do que o Saramago, e Jerusalém é mais interessante do que o Memorial. Tendo em conta as idades em que ambas as obras foram escritas, eu fico com uma enorme expectativa em saber como escreverá o Gonçalo quando tiver a idade em que o Saramago escreveu o Memorial.
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Mensagem por Professor Black 18/1/2020, 05:38


Enfim... O Lobo Antunes é realmente inigualável, goste-se ou não (eu não gosto), e vai ficar na História da literatura portuguesa com um destaque bastante maior do que o Saramago, não tenho dúvidas sobre isso. E eu se tiver de escolher entre ler um livro de um ou do outro, escolho um do Saramago...
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Mensagem por Gárgula 18/1/2020, 11:36


Soube, por ouvir dizer, que havia uma querela das mais intensas entre Saramago e Lobo Antunes. Alguém confirma? Ou trata-se de um exagero de certos veículos de informação? Se foi mesmo verdade, como começou? O problema estaria resumido àquela palavrinha de 5 letras que separava o primeiro do segundo?
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Mensagem por Gárgula 18/1/2020, 11:44

Zardoz, o Mágico escreveu:
No próximo post trechos do "Apocalípticos e Integrados", um outro livro de Eco, um momento no livro em que Eco expõe quais seriam as opiniões dos chamados críticos "Apocalípticos", e não as dele, sobre o fenômeno da cultura de massa e dos meios de comunicação de massa.

Sobre o Apocalípticos & Integrados do Umberto Eco, no capítulo "A estrutura do mau gosto" ele afirma categoricamente que Ray Bradbury é kitsch. O problema, ao meu ver, é que Eco não prova de fato que Bradbury é kitsch. Ele pegou um conto particular que Bradbury escreveu para playboy (provavelmente só para ganhar uma grana) e o analisou como se este representasse a qualidade de toda a obra do escritor. Como um único conto pode medir todo o trabalho de um escritor? Na prática Eco diz: "escreveu para playboy? Então só pode ser kitsch". O que vocês acham?
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Mensagem por Zardoz, o Mágico 18/1/2020, 12:15


Eu acho que Eco estava simplesmente tentando definir Kitsch, tendo em vista demonstrações mais avançadas. Você, provavelmente, está muito mais apegado a este exemplo particular que ele usou do que ele próprio estaria. Como se a gente falasse de maçãs pra exemplificar uma equação, você esquecesse matemática e começasse a discutir salada de fruta. É isso que eu acho, pelo menos. Que essa discussão não faz sentido.
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Mensagem por Norman, o herege 18/1/2020, 12:55


Umberto Eco não via limites

Acabo de ler "Como se faz Uma Tese" e a única sensação que me vem é a de VENERAÇÃO.

PUTA QUE O PARIU! Até em livro técnico o bom-velhinho conseguia ser universal e lírico.

"Fazer uma tese significa divertir-se, e a tese é como um porco: nada se desperdiça."

E é tão universal que, mesmo o livro se aprofundando na "ABNT italiana", é sucesso editorial em todo o mundo.

Não há limites para o talento de Umberto Eco!
Norman, o herege
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Mensagem por Norman, o herege 18/1/2020, 12:58


Q - O caçador de hereges riso 1

Bom, esse livro foi escrito por um pseudônimo de multiuso: Luther Blissett (muitas pessoas usam esse pseudônimo)...
Existe o boato de que foi Umberto Eco...

Alguém sabe mais sobre o assunto?
Norman, o herege
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Mensagem por Zardoz, o Mágico 18/1/2020, 13:31


Na verdade já foi confirmado que não se trata de Umberto Eco e sim um coletivo de autores que buscam uma resistência pelo viés literário ao pensamento único. Faz um tempo, se não me engano o mesmo grupo publicou um outro livro com o pseudônimo de Wu Ming. O próprio Eco desmentiu essa hipótese de que ele teria sido o autor de "Q".
Agora o livro Q, o Caçador de hereges é fantástico, uma obra muito interessante.
Vale a pena discutir o trabalho.
Um abraço.
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Mensagem por Imhotep 18/1/2020, 13:40


Também li Q - O Caçador de Hereges. Encontrei-o casualmente em uma livraria e só mais tarde vim a saber que Luther Blissett era um pseudônimo. Em algum lugar li que os autores seriam quatro italianos, mas a informação era muito vaga.

Alguém saberia dizer se de fato aconteceram movimentos anarquistas heréticos da natureza descrita no livro, inclusive com a ocupação de cidades importantes, na primeira metade do século XVI?
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