Mitologia Nórdica
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Re: Mitologia Nórdica
Ah então não era de estocada e sim de arremesso! Mas há uma outra lança usada para estocada do dorso de um cavalo de preferência. A arma chega a ter uma cruzeta que para o avanço da ponteira na carne do bicho, para não ficar presa e você poder golpear de novo. Mas legal saber a diferença. PELA ARMA então ele estaria mais próximo de um Apolo, Helio (gregos) ou do Lug (celta).
Ser ou Não Ser- Mensagens : 337
Re: Mitologia Nórdica
O nome do martelo de Thor, Mjolnir, vem de um radical que significa "moer" ou "esmagar", cognado do inglês mill. Além do uso como arma, conota o trabalho agrícola de moer o grão para fazer farinha.
Dom Diniz- Mensagens : 377
Re: Mitologia Nórdica
Aí com esse jeitão de pilão lembra mais mesmo um falo.
Ser ou Não Ser- Mensagens : 337
Re: Mitologia Nórdica
Também a Xangô, que porta um machado de pedra duplo, análogo ao martelo de Thor:
Segundo o mito, Iansã roubou parte do poder de Xangô, por esperteza ou por acaso:
Conta uma lenda que Xangô enviou-a em missão ao país dos Baribas, a fim de trazer-lhe um preparado que, uma vez ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oyá, desobedecendo as instruções do esposo, experimentou esse preparo no caminho de volta a Oyó, tornando-se também capaz de cuspir fogo, o que provocou grande desgosto em Xangô que desejava guardar, só para si, esta terrível faculdade.
Engraçado, este é um dos poucos mitos que conheço no qual a curiosidade é premiada...
Segundo o mito, Iansã roubou parte do poder de Xangô, por esperteza ou por acaso:
Conta uma lenda que Xangô enviou-a em missão ao país dos Baribas, a fim de trazer-lhe um preparado que, uma vez ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oyá, desobedecendo as instruções do esposo, experimentou esse preparo no caminho de volta a Oyó, tornando-se também capaz de cuspir fogo, o que provocou grande desgosto em Xangô que desejava guardar, só para si, esta terrível faculdade.
Engraçado, este é um dos poucos mitos que conheço no qual a curiosidade é premiada...
Dom Diniz- Mensagens : 377
Re: Mitologia Nórdica
Voltando a falar da etimologia dos meses e da semana:
Uma vez li que os nomes dos meses em muitos idiomas deriva dos deuses romanos ou de suas festas religiosas, exceto SETEmbro a DEZembro que significariam apenas sétimo mês, oitavo mês e assim por diante até décimo mês.
1) Por que tais meses finais não eram consagrados?
2) O ano romano então começava em Março para que outubro fosse o oitavo mês?
3) Por que o ano bissexto é assim chamado?
4) Esses 4 meses finais não chegaram a ser rebatizados para nomes que homenageavam imperadores (Nero e outros)?
5) Vimos que em muitos idiomas os nomes de semanas se baseiam em deuses greco-romanos ou germanos. No caso específico do inglês, podemos concluir que os germanos idolatravam também a Lua (segunda feira), o Sol (domingo) e Saturno (sábado)? Estes eram deuses apagadões no panteão original deles?
Uma vez li que os nomes dos meses em muitos idiomas deriva dos deuses romanos ou de suas festas religiosas, exceto SETEmbro a DEZembro que significariam apenas sétimo mês, oitavo mês e assim por diante até décimo mês.
1) Por que tais meses finais não eram consagrados?
2) O ano romano então começava em Março para que outubro fosse o oitavo mês?
3) Por que o ano bissexto é assim chamado?
4) Esses 4 meses finais não chegaram a ser rebatizados para nomes que homenageavam imperadores (Nero e outros)?
5) Vimos que em muitos idiomas os nomes de semanas se baseiam em deuses greco-romanos ou germanos. No caso específico do inglês, podemos concluir que os germanos idolatravam também a Lua (segunda feira), o Sol (domingo) e Saturno (sábado)? Estes eram deuses apagadões no panteão original deles?
Ser ou Não Ser- Mensagens : 337
Re: Mitologia Nórdica
1) Aparentemente esses meses não tinham festas ou cerimônias tão importantes.
2) Sim. Na verdade, o ano continuou a começar em março (com o equinócio da primavera) até a instauração do calendário gregoriano, em 1582,
3) Porque o número de dias é 366 (dois seis seguidos)
4) Houve tentativas, mas não "pegaram". Caligula renomeou setembro como Germanicus;
Nero rebatizou abril como Neroneus, maio como Claudius e junho como Germanicus;
Domiciano rebatizou setembro como Germanicus e outubro como Domitianus.
Cômodo tentou mudar o nome de todos os meses: seriam Amazonius (janeiro), Invictus, Felix, Pius, Lucius, Aelius, Aurelius, Commodus, Augustus, Herculeus, Romanus, and Exsuperatorius (dezembro).
Em outros períodos, setembro foi também renomeado Antoninus ou Tacitus, e novembro, Faustina ou Romanus.
5) Não. Na verdade, a semana foi inventada no contexto da religião astral da Mesopotâmia e originalmente os nomes de seus dias eram os dos deuses assírio-babilônicos dos planetas: Sin (lua), Shamash (sol), Marduk (Júpiter), Ishtar (Vênus), Ninib (Saturno), Nabu (Mercúrio) e Nergal (Marte).
Quando a moda da astrologia se difundiu pelo Império Romano, os romanos "traduziram" os nomes para os dos seus deuses que julgavam ser o mesmo que os deuses mesopotâmicos. Outros povos fizeram o mesmo; os antigos julgavam que seus deuses eram universais e que os deuses de outros povos eram (salvo exceções) seus próprios deuses com outros nomes.
Para os germanos e anglo-saxões, Thor-Donar era o mesmo que Júpiter, pois ambos eram deuses do trovão, Odin-Wotan era o mesmo que Mercúrio, pois é um deus da sabedoria etc. "Sol" e "Lua", naturalmente, foram traduzidos pelos nomes dos astros propriamente ditos. Para Saturno, os germanos aparentemente não encontraram um equivalente satisfatório e mantiveram o nome romano (que, por sua vez, já era um equivalente insatisfatório do grego Kronos ou do mesopotâmico Ninib).
2) Sim. Na verdade, o ano continuou a começar em março (com o equinócio da primavera) até a instauração do calendário gregoriano, em 1582,
3) Porque o número de dias é 366 (dois seis seguidos)
4) Houve tentativas, mas não "pegaram". Caligula renomeou setembro como Germanicus;
Nero rebatizou abril como Neroneus, maio como Claudius e junho como Germanicus;
Domiciano rebatizou setembro como Germanicus e outubro como Domitianus.
Cômodo tentou mudar o nome de todos os meses: seriam Amazonius (janeiro), Invictus, Felix, Pius, Lucius, Aelius, Aurelius, Commodus, Augustus, Herculeus, Romanus, and Exsuperatorius (dezembro).
Em outros períodos, setembro foi também renomeado Antoninus ou Tacitus, e novembro, Faustina ou Romanus.
5) Não. Na verdade, a semana foi inventada no contexto da religião astral da Mesopotâmia e originalmente os nomes de seus dias eram os dos deuses assírio-babilônicos dos planetas: Sin (lua), Shamash (sol), Marduk (Júpiter), Ishtar (Vênus), Ninib (Saturno), Nabu (Mercúrio) e Nergal (Marte).
Quando a moda da astrologia se difundiu pelo Império Romano, os romanos "traduziram" os nomes para os dos seus deuses que julgavam ser o mesmo que os deuses mesopotâmicos. Outros povos fizeram o mesmo; os antigos julgavam que seus deuses eram universais e que os deuses de outros povos eram (salvo exceções) seus próprios deuses com outros nomes.
Para os germanos e anglo-saxões, Thor-Donar era o mesmo que Júpiter, pois ambos eram deuses do trovão, Odin-Wotan era o mesmo que Mercúrio, pois é um deus da sabedoria etc. "Sol" e "Lua", naturalmente, foram traduzidos pelos nomes dos astros propriamente ditos. Para Saturno, os germanos aparentemente não encontraram um equivalente satisfatório e mantiveram o nome romano (que, por sua vez, já era um equivalente insatisfatório do grego Kronos ou do mesopotâmico Ninib).
Dom Diniz- Mensagens : 377
Re: Mitologia Nórdica
Para completar: Freiya (Friday) é uma deusa do amor e da beleza como Vênus e Tyr ou Tiw (Tuesday) é um deus da guerra como Marte.
Dom Diniz- Mensagens : 377
Re: Mitologia Nórdica
Quanto ao bissexto
O Júlio César reformou o calendário, que já não previa direito as estações do ano e bagunçava as colheitas, tinha meses divididos em terços relacionados às fases da lua.
As pessoas, ao citar os dias, se baseavam no quanto faltava para o próximo terço. O Júlio César então acrescentou um dia extra no dia "seis para próxima fase lunar", no último terço de fevereiro (na época, fevereiro era fim de ano). Como em latim repeteco é "bis", ficou algo como "bis-sexto antediem Luna" (ou Idos ou Calendas, agora não lembro qual terço era o último).
Deu para entender?
O Júlio César reformou o calendário, que já não previa direito as estações do ano e bagunçava as colheitas, tinha meses divididos em terços relacionados às fases da lua.
As pessoas, ao citar os dias, se baseavam no quanto faltava para o próximo terço. O Júlio César então acrescentou um dia extra no dia "seis para próxima fase lunar", no último terço de fevereiro (na época, fevereiro era fim de ano). Como em latim repeteco é "bis", ficou algo como "bis-sexto antediem Luna" (ou Idos ou Calendas, agora não lembro qual terço era o último).
Deu para entender?
Ser ou Não Ser- Mensagens : 337
Re: Mitologia Nórdica
A origem do ano bissexto é a seguinte.
Os romanos contavam os dias do mês não de 1 a 30/31, como nós, mas de uma maneira bastante mais complexa: havia 3 pontos de referência ao longo do mês, e os dias eram contados de trás para a frente em relação a esses pontos. Por exemplo, o 1º dia de cada mês eram as calendas desse mês. Por isso, um romano diria que 24 de Novembro, é o dia 8º antes das calendas de Dezembro: faltam 8 dias para o 1º dia de Dezembro. Parece confuso, mas nós ainda usamos um sistema parecido quando dizemos "de hoje a 8 dias", ou "de hoje a 15 dias".
O que se passava nos anos bissextos era que se repetia o 6º (sexto) dia antes das calendas de Março, isto é, o dia 24 de Fevereiro, de modo a que o mês de Fevereiro tivesse 29 dias. Dai o nome: "bisextus", "que tem dois sextos [dias antes das calendas de Março]"
O sistema de contagem dos dias é relativamente complexo, pois os "marcos" não caem todos no mesmo dia, excepto as calendas. Eu normalmente prefiro olhar para um conversor.
Os romanos contavam os dias do mês não de 1 a 30/31, como nós, mas de uma maneira bastante mais complexa: havia 3 pontos de referência ao longo do mês, e os dias eram contados de trás para a frente em relação a esses pontos. Por exemplo, o 1º dia de cada mês eram as calendas desse mês. Por isso, um romano diria que 24 de Novembro, é o dia 8º antes das calendas de Dezembro: faltam 8 dias para o 1º dia de Dezembro. Parece confuso, mas nós ainda usamos um sistema parecido quando dizemos "de hoje a 8 dias", ou "de hoje a 15 dias".
O que se passava nos anos bissextos era que se repetia o 6º (sexto) dia antes das calendas de Março, isto é, o dia 24 de Fevereiro, de modo a que o mês de Fevereiro tivesse 29 dias. Dai o nome: "bisextus", "que tem dois sextos [dias antes das calendas de Março]"
O sistema de contagem dos dias é relativamente complexo, pois os "marcos" não caem todos no mesmo dia, excepto as calendas. Eu normalmente prefiro olhar para um conversor.
Dom Diniz- Mensagens : 377
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