Mulheres mais poderosas da História

Essas mulheres que se destacaram da multidão em suas épocas tiveram motivações diferentes entre si... Leonor foi educada como nobre e tinha um tremendo senso de autoridade. Já Joana foi levada pela fé... São situações completamente diferentes e, para a época em que viveram, foram fora de série... Realmente...
Agora, quanto à situação da mulher, durante o Medievo, não era assim tão diferente da situação que a mulher teve até metade do século XX, pois para trabalhar fora, a mulher casada tinha que ter permissão por escrito do marido... Mudou muito????

Um bom enredo, assim como uma biografia instigante, sempre envolve Fortuna, Poder e Sexo.

Principalmente no que diz respeito à Leonor de Aquitânia... Tem um filme muito bom com a Katharine Hepburn que se chama O Leão no Inverno. Tenho o DVD dele e recomendo!

Alquimista escreveu:
Essas mulheres que se destacaram da multidão em suas épocas tiveram motivações diferentes entre si... Leonor foi educada como nobre e tinha um tremendo senso de autoridade. Já Joana foi levada pela fé... São situações completamente diferentes e, para a época em que viveram, foram fora de série... Realmente...
Agora, quanto à situação da mulher, durante o Medievo, não era assim tão diferente da situação que a mulher teve até metade do século XX, pois para trabalhar fora, a mulher casada tinha que ter permissão por escrito do marido... Mudou muito????

A situação da mulher era bem pior na primeira metade do século XX do que no Medievo, pois não existia tais restrições, pelo que diz respeito às camadas populares. Na verdade, a situação piorou muito no final do século XVIII e século XIX, principalmente na Era Napoleônica e Vitoriana, o próprio século XIX foi a época do ''moralismo''. Além disso, filósofos canalhas do Iluminismo ajudaram bastante.

Agora Joana D'Arc pode ter tido outro motivo para entrar na guerra. Sua Aldeia, onde morava, foi saqueada e chacinada pelos inimigos.

Mesmo sendo a situação da mulher na Idade Média quase semelhante a dos homens (o tratamento para homens e mulheres do povo era praticamente o mesmo... Tinham que trabalhar), não acredito que Joana pegou em armas porque sua aldeia ficou no meio da briga... Ela deve ter tido outra motivação... Não era comum mulheres entrarem para os exércitos. Mesmo porque ela era camponesa e nem homens camponeses eram lá muito aceitos como soldados. Acho que a função dos camponeses não era lutar... A guerra era muito esquematizada. Cavaleiros contra cavaleiros, arqueiros usando somente arcos e pequenos punhais para defesa... Era quase que uma encenação.. Cada um no seu lugar.

A guerra medieval foi ficando de ritualizada a pragmática, conforme o poder de arrecadar dos Estados foi crescendo. Joana pode ter tido motivos pessoais fáceis de entender para iniciar sua cruzada inglesa mesmo. Poderia ter sido uma maluca ou ser apenas embalada pelo fervor místico da época (místicos e loucos trafegam no mesmo mar, só que loucos se afogam e místicos navegam com perícia). Mas de toda forma foi utilizada pelo herdeiro Capetigio encurralado e realmente mais legítimo para ser rei da França.

Alquimista escreveu:
Mesmo sendo a situação da mulher na Idade Média quase semelhante a dos homens (o tratamento para homens e mulheres do povo era praticamente o mesmo... Tinham que trabalhar), não acredito que Joana pegou em armas porque sua aldeia ficou no meio da briga... Ela deve ter tido outra motivação... Não era comum mulheres entrarem para os exércitos. Mesmo porque ela era camponesa e nem homens camponeses eram lá muito aceitos como soldados. Acho que a função dos camponeses não era lutar... A guerra era muito esquematizada. Cavaleiros contra cavaleiros, arqueiros usando somente arcos e pequenos punhais para defesa... Era quase que uma encenação.. Cada um no seu lugar.

A erudita italiana Cristina de Pisano (1364 - 1430), a primeira feminista da história, não só falou de plenas igualdades e bombardeou filósofos machistas como também celebrou o aparecimento de uma chefe militar mulher, a francesa Joana D'Arc. As notícias se espalhavam rápido, ela vivia na França.

Pessoal, lembrando que já temos um tópico aqui para falarmos sobre a Donzela de Orléans:

https://mestredoconhecimento.forumeiros.com/t160-joana-d-arc

Como Eleanor de Aquitânia se tornou Rainha da Inglaterra?

De volta à corte do marido na França, Eleanor se envolve com o Conde de Anjou, Geoffrey. Durante seu envolvimento com Geoffrey, Eleanor conhece o seu grande amor, Henrique Angevino.

Eleanor decide pedir ao papa Eugênio III a anulação de seu casamento. No começo, o rei Luís não concordou, mas como os boatos do relacionamento de Eleanor com Geoffrey estavam cada vez mais evidente, o piedoso rei francês concordou com a anulação.

Dois meses depois da anulação de seu casamento com Luís, Eleanor se casa com Henrique Angevino, filho de seu amante, Geoffrey de Anjou. Geoffrey morre seis meses depois.

Dois anos depois, Henrique herda de seu primo Stephen normando o trono da Inglaterra, Eleanor agora é rainha da Inglaterra, duquesa da Aquitânia, da Normandia e ao lado do marido detém os maiores domínios do Ocidente.

A Loba da França

Rainha consorte da Inglaterra, princesa da França, filha do rei Felipe IV, o mais belo e cruel rei da Idade Média.
Isabela Capeto herdou do pai a beleza e a crueldade. Se casou com o rei da Inglaterra, Eduardo II.

Sofreu inúmeras humilhações na mão de seu marido e dos seus amantes, Piers Gaveston e Hugo Despenser.

A rainha teve como amante Roger Mortimer e partiu para a França com a desculpa de visitar seu irmão Carlos IV.

Levou consigo o seu amado filho, príncipe Eduardo de Gales, de lá a rainha armou um exército e voltou para a Inglaterra.

Depois seu marido, Eduardo II, ordenou o enforcamento e estripamento do amante Hugo Despenser.

Governou a Inglaterra com o amante Roger Mortimer em nome do filho, coroado como rei Eduardo III.

Manteve o marido preso passando fome e frio nas mãos de seus aliados e por fim ordenou a pior forma de execução da cristandade.

O ex-rei Eduardo II Plantageneta foi amarrado, suas pernas abertas e uma mesa foi jogada em cima dele, então os carrascos enfiaram um ferro quente dentro do reto do infeliz, seus gritos ecoaram por todo castelo de Windsor.

Realmente, Izabel de França se vingou de tantas afrontas que sofreu do rei. E foi por ordem dela mesmo que o marido foi morto dessa forma horrenda. No entanto, seu filho, que também não era lá muito bonzinho, mandou enforcar Mortimer por ele ter, em primeiro lugar, ajudado a mãe a matar o seu pai e, em segundo, porque ele se tornou seu amante... Este tópico demonstra bem como eram cruéis naqueles tempos...

O último Capeto (herdeiro do trono francês) foi o filho de Maria Antonieta. Aquele que alegaram que ela fazia sexo com ele... Credo!!! Alguém aqui já leu o processo contra Maria Antonieta? Eu tinha um livro com ele. Vou ver se ainda tenho...

"Capeto?!" Bem sugestivo... rsrsss

Consta que Capeto veio do diminutivo latino de capa, em alusão à capa curta usada pelo conde Hugo, o primeiro desse nome, que a preferia de menores dimensões, para não atrapalhar quando montava o cavalo.

Mas para o nosso idioma ainda continua bem sugestivo, rsrsss... ainda mais se considerarmos as ações da nobre rainhaaaaa! De qualquer maneira, muito instrutiva sua informação.

Aliás, o personagem que em nosso idioma é conhecido assim também o é por causa da capa de pequenas dimensões que usa. E que se encontra presente também na iconografia da umbanda e quimbanda, nos exus.

Essa explicação não é lá muito correta... Capa seria, NO NOSSO IDIOMA, aquele pano que se coloca nos ombros como agasalho. Mas, em francês, capa é manteaux... A origem do nome Capeto é desconhecida, mas o primeiro a usar o cognome foi Hugo Capeto.

Sobre a palavra capeta, também existe a versão de que seria a corruptela de capa-preta, que é um outro jeito de chamar o coisa ruim...

Mas tem a ver sim, esse Hugo foi apelidado de Capeto por usar uma capa curta porque era abade secular, veja:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_capetiana

Não confio muito na wiki. De vez em quando, por ser aberto a todos para postarem e corrigirem as postagens, tem coisas erradas. Vou conferir melhor, mas capa em francês, a língua falada pelos Capetos, era realmente manteaux...

Realmente, a palavra Capet, em francês, veio da palavra Chape, que tem vários significados. Pode ser a tal capa de abade, pode ser chapéu, pode ser capitel de coluna... Mas Hugh 1er realmente usava essa capa de abade, que foi incorporada ao tradicional manto de coroação dos reis de França.

http://www.herodote.net/histoire/evenement.php?jour=9870701

A LOBA DE FRANÇA (La Louve de France) - Romance histórico de Maurice Druon - Editions Del Duca, 1965 Paris - Volume V da série LES ROIS MAUDITS - Publicado no Brasil por DIFEL Difusão Editorial S.A., São Paulo.


CAPETO - Dictionaire Étymologique des Nomes et Prénoms de France - References LAROUSSE, 1989 Paris:

- CAPET - (Midi), "a petite tête", "têtu": sobriquet ; matronyme Capette.
En Gascogne, peut représenter aussi "chapeau" - Pour Hugues Capet,


Origine des Noms de Familles - Emmanuelle HUBERT, Éditions de Crémille, 1989 Genève:

- CAPET (Midi) = petit tête en dialecte mérid. Désigne un individu présentant cette particularité, au propre ou au figuré.


Nossos cumprimentos.

Uma cabeça pequena... Essa palavra parece ter muitos significados...

Alquimista escreveu:
Essa explicação não é lá muito correta... Capa seria, NO NOSSO IDIOMA, aquele pano que se coloca nos ombros como agasalho. Mas, em francês, capa  é manteaux... A origem do nome Capeto é desconhecida, mas o primeiro a usar o cognome foi Hugo Capeto.

No momento em que o Hugo Capeto usou essa vestimenta, o latim ainda era vigente!

Mas "capa", no sentido de vestimenta, em Latim não seria Operiet?
Acabei de procurar em um dicionário.